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Seleção naturalartificial, adaptação, espécies e taxonomia

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Questão 1: 
Faça um paralelo, passo a passo, entre os processos de seleção natural e seleção artificial. Comente 
ainda sobre as raças (de cães ou outras) e as adaptações. 
 
 
Resposta: A seleção natural é uma seleção feita pela natureza, e a seleção artificial é uma seleção 
feita pelo homem. A principal diferença entre elas é que a seleção natural produz uma grande 
diversidade biológica e acontece naturalmente, enquanto a seleção artificial produz variedades 
como colheitas melhoradas. A seleção artificial é usada principalmente em populações domésticas. É 
usada para manter artificialmente características consideradas úteis e agradáveis, escolhidas a dedo, 
durante toda uma geração. No entanto, a seleção natural apenas permite que as características 
favoráveis ao ambiente sejam herdadas por gerações sucessivas. 
O cão foi o primeiro animal a ser domesticado. Durante o período neolítico, os cães passaram a ser 
reconhecidos como ‘’braço direito do homem’’, devido a suas habilidades delatando ladrões e 
protegendo ovelhas. Ao longo do tempo, os cães foram minuciosamente selecionados de acordo 
com seu perfil morfológico. Diante de suas características, era-se escolhido seu papel: pastoreio, 
caça, segurança pessoal...Seus corpos se adaptaram ao tipo de trabalho necessário. Muitas 
adaptações que os cães sofreram serviu para torná-los excelentes caçadores. Por se alimentarem de 
carne, eles precisavam caçar. O olfato desenvolvido, seus olhos sensíveis a movimentos, e sua ótima 
audição os tornaram excelentes caçadores. 
 
Questão 2: 
Por que adaptação é um processo e não um fim? Por que não existem espécies perfeitamente 
adaptadas? 
 
Resposta: A adaptação é um processo, e não um fim. Isso se deve ao fato de que nem sempre o 
meio continuará igual. Se a geração futura de uma espécie vai para um meio diferente (ou o mesmo 
é modificado), essa espécie certamente precisará de adaptações diferentes das dos seus 
antecessores para se adaptarem ao meio. Em conclusão: os animais sempre terão de se adaptar ao 
meio em que vivem, sendo um processo contínuo. 
Não existem espécies perfeitamente adaptadas na natureza por vários motivos. Por exemplo: a 
seleção natural pode ser um processo lento; A evolução da espécie só se dá com gene prévio. Não 
há como um animal ter o gene da ‘’rapidez’’, por exemplo, se em sua linha genética não houver esse 
gene disponível; São muitos anos de evolução contidos na genética de uma espécie, e o gene antigo 
escolhido é aleatório. Nada garante que será um gene que vai tornar aquela espécie adaptada em 
seu meio, é pura sorte; Algumas populações naturais podem agora estar imperfeitamente adaptadas 
porque acidentes da história apontaram seus ancestrais para o que mais tarde se tornaria a direção 
errada. 
 
Questão 3: 
 
O que é uma espécie? O que a espécie tem de especial nas categorias taxonômicas? 
Resposta: Se dois indivíduos conseguem reproduzir descendentes, eles são da mesma espécie, caso 
contrário são de espécies diferentes. Dada esta fala, dois indivíduos são da mesma espécie se 
tiverem as mesmas características morfológicas, e de espécies diferentes se diferirem. Essa é a 
definição mais aceita. Parece simples, mas há milhões de espécies povoando o mundo, com certeza 
há alguma exceção. 
Dentre as categorias taxonômicas, a espécie é o centro. Ela é a categoria mais básica e importante 
para classificar os seres vivos. 
 
 
Questão 4: 
Um taxonomista de esponjas está no campo e avistou um indivíduo que ele acha que é uma espécie 
nova para a ciência. O que ele deve fazer para garantir que está lidando realmente com uma nova 
espécie? E se for uma nova espécie, o que ele deve fazer? 
Resposta: Para garantir que está lidando com uma nova espécie, o taxonomista deve identificar uma 
população, começando por ter um holótipo, um ótimo meio para identificação de espécies. O 
taxonomista também deve mostrar quais características do indivíduo são consideradas novas e 
únicas, e como elas se distinguem das dos parentes. Ele deve observar a morfologia, genética, e 
mais. 
Se for constatado o fato de que uma nova espécie foi descoberta, o taxonomista deve publicar um 
trabalho com informações detalhadas da nova espécie, seguir um padrão para nomear o novo 
indivíduo (geralmente com nomes em latim) e classificá-lo corretamente de acordo com as 
categorias taxonômicas. 
 
Referências: 
RIDLEY, Mark. Evolução. Rio Grande do Sul: Artmed, 2006. 
DUMAS, Leandro Lourenço. COMO SABER SE ESTAMOS DIANTE DE UMA NOVA ESPÉCIE DE 
MARIPOSA?. Disponível em: < https://cienciahoje.org.br/artigo/como-saber-se-estamos-diante-de-
uma-nova-especie-de-
mariposa/#:~:text=No%20caso%20espec%C3%ADfico%20de%20mariposas,pelo%20sangue%20dos%
20insetos%20e>. Acesso em 18 mar. 2022. 
https://cienciahoje.org.br/artigo/como-saber-se-estamos-diante-de-uma-nova-especie-de-mariposa/#:~:text=No%20caso%20espec%C3%ADfico%20de%20mariposas,pelo%20sangue%20dos%20insetos%20e
https://cienciahoje.org.br/artigo/como-saber-se-estamos-diante-de-uma-nova-especie-de-mariposa/#:~:text=No%20caso%20espec%C3%ADfico%20de%20mariposas,pelo%20sangue%20dos%20insetos%20e
https://cienciahoje.org.br/artigo/como-saber-se-estamos-diante-de-uma-nova-especie-de-mariposa/#:~:text=No%20caso%20espec%C3%ADfico%20de%20mariposas,pelo%20sangue%20dos%20insetos%20e
https://cienciahoje.org.br/artigo/como-saber-se-estamos-diante-de-uma-nova-especie-de-mariposa/#:~:text=No%20caso%20espec%C3%ADfico%20de%20mariposas,pelo%20sangue%20dos%20insetos%20e