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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR
UNIVERSIDADE PAULISTA
Larissa Galvão Terron
 524323
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM X
UBS VILA EMA
 
São Paulo
2021
UNIVERSIDADE PAULISTA
LARISSA GALVÃO TERRON
524323
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM X
UBS VILA EMA
Projeto integrado multidisciplinar X para obtenção do título de Tecnólogo em Gestão Hospitalar, apresentado à Universidade Paulista – UNIP.
São Paulo
2021
RESUMO
O presente Projeto Integrado Multidisciplinar IX, discorre sobre teorias estudadas neste bimestre no curso de Gestão Hospitalar. Para apresentar o confronto de informações com as teorias estudadas, deve-se levar como base a matéria: a Gestão da Qualidade e Acreditação Hospitalar utilizando ainda os conceitos das competências: Legislação Hospitalar e Gestão Hospitalar Interdisciplinar. Como alvo da pesquisa de campo, a empresa do ramo hospitalar UBS Vila Ema foi estudada, demonstrando através de pesquisas de forma clara e em linguagem de fácil alcance o funcionamento da empresa. Alcançando o objetivo de evidenciar como os estudos abordados nas disciplinas aqui citadas podem melhorar o funcionamento da empresa, identificando e se aprofundando nos conceitos do SUS, na história da saúde pública no Brasil e como todo sistema funciona. Além de verificarmos a legislação, relação médico x paciente e verificar quais ISSO regem o sistema hospitalar. Visando além de tudo a humanização que é uma importante ferramenta de socialização, integração e comunicação direta dos serviços de saúde pública com a sociedade. 
Palavras-chave: humanização, SUS, ISO, legislação
ABSTRACT
This Integrated Multidisciplinary Project IX, discusses theories studied in this bimester in the Hospital Management course. In order to present the comparison of information with the studied theories, the subject: Quality Management and Hospital Accreditation should be taken as a basis, also using the concepts of competences: Hospital Legislation and Interdisciplinary Hospital Management. As the target of the field research, the company in the hospital branch UBS Vila Ema was studied, demonstrating through surveys clearly and in easy-to-reach language how the company works. Achieving the objective of showing how the studies covered in the disciplines mentioned here can improve the company's operation, identifying and deepening the concepts of SUS, the history of public health in Brazil and how the entire system works. In addition to verifying the legislation, doctor x patient relationship and verifying which ISO governs the hospital system. Aiming, above all, humanization, which is an important tool for socialization, integration and direct communication between public health services and society.
Keywords: humanization, SUS, ISO
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	8
1.1	Descrição Organizacional Geral	8
1.2	UBS Vila Ema	9
1.3	Dados Relevantes da Organização e seus Fundamentos	10
1.4	Serviço Fornecido	10
2	GESTÃO DA QUALIDADE E ACREDITAÇÃO HOSPITALAR	12
2.1	Objetivos da acreditação hospitalar	12
2.1.1	Melhorar a administração	12
2.1.2	Aprimorar procedimentos	13
2.2	Modelos de acreditação	13
2.3	Organização Nacional de Acreditação (ONA)	13
2.4	Vantagens e desafios resultantes da acreditação hospitalar	14
2.5	Certificação Hospitalar: principais programas	15
2.5.1	Certificação OHSAS 18001	15
2.5.2	Certificação ISO 9000	16
2.6	Ferramentas da Qualidade: Definições de Qualidade	16
2.6.1	Qualidade nos negócios	16
2.6.2	Qualidade externa	17
2.6.3	Qualidade interna	17
2.7	Resumo sobre a história da saúde pública no Brasil	18
2.8	Princípios doutrinários	19
2.9	Princípios organizativos	20
2.10	Estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS)	20
2.10.1	Ministério da Saúde	20
2.10.2	Secretaria Estadual de Saúde (SES)	20
2.10.3	Secretaria Municipal de Saúde (SMS)	21
2.10.4	Conselhos de Saúde	21
2.10.5	Comissão Inter gestores Tripartite (CIT)	21
2.10.6	Comissão Inter gestores Bipartite (CIB)	21
2.10.7	Conselho Nacional de Secretário da Saúde (Conass)	21
2.10.8	Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems)	21
2.10.9	Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems)	22
2.11	Responsabilidades dos entes que compõem o SUS	22
2.11.1	União	22
2.11.2	Estados e Distrito Federal	22
2.11.3	Municípios	22
2.12	Saúde Suplementar	23
2.13	Órgãos reguladores	23
3	LEGISLAÇÃO HOSPITALAR	24
3.1	O que é Legislação?	24
3.2	Diagnóstico inicial da segurança no ambiente hospitalar	25
3.3	Atitudes profissionais para o gerenciamento da segurança	27
3.4	O SESMT, a CIPA e a segurança	27
3.4.1	São responsabilidades inerentes à CIPA e SESMT:	27
3.5	A saúde na Constituição Federal de 1988	28
3.6	Bioética	28
3.7	Ética Médica	29
4	GESTÃO HOSPITALAR INTERDISCIPLINAR	30
5	CONCLUSÃO	31
6	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	32
1 INTRODUÇÃO
O Projeto Integrado Multidisciplinar tem como principal característica estruturar o desenvolvimento das matérias estudadas no bimestre a partir de um projeto. O PIM busca inserir o aluno nas práticas gerenciais fundamentadas nos conhecimentos adquiridos em apostilas e aulas on-line, com caráter de complementar o processo de ensino e aprendizagem. O presente trabalho busca validar pontos específicos da estrutura da unidade estudada, para uma análise e compreensão das matérias aplicadas.
A Unidade Básica de Saúde Vila Ema –UBS tem sua especialidade em atendimento ao público, utilizando recursos de tecnologia que viabilizem os processos internos e externos para proporcionar uma experiência diferenciada e que consequentemente traga satisfação ao paciente e funcionários.
Descrição Organizacional Geral
Unidades Básicas de Saúde ou UBS é a designação adotada desde 2007 no Brasil por meio do Programa de Aceleração do Crescimento sendo que tais unidades desempenham as mesmas funções dos antigos Postos de Saúde sendo tal denominação gradativamente substituída por Unidade Básica de Saúde.
Cada UBS contém pelo menos um médico, um enfermeiro, um técnico de enfermagem (ou auxiliar) e um agente comunitário de saúde, sendo que esse grupo de profissionais recebe o nome de Equipe de Saúde da Família, cujas atribuições e definições são ditadas no âmbito do Programa Saúde da Família.
As UBS também podem possuir dentistas e pediatras
Promover e proteger a saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos determinantes e condicionantes de saúde das coletividades.
A Unidade Básica de Saúde (UBS) é o contato preferencial dos usuários, a principal porta de entrada e centro de comunicação com toda a Rede de Atenção à Saúde. É instalada perto de onde as pessoas moram, trabalham, estudam e vivem e, com isso, desempenha um papel central na garantia de acesso à população a uma atenção à saúde de qualidade.
Na UBS, é possível receber atendimentos básicos e gratuitos em Pediatria, Ginecologia, Clínica Geral, Enfermagem e Odontologia. Os principais serviços oferecidos são consultas médicas, inalações, injeções, curativos, vacinas, coleta de exames laboratoriais, tratamento odontológico, encaminhamentos para especialidades e fornecimento de medicação básica.
A atenção primária é constituída pelas unidades básicas de saúde (UBS) e Equipes de Atenção Básica, enquanto o nível intermediário de atenção fica a encargo do SAMU 192 (Serviço de Atendimento Móvel as Urgência), das Unidades de Pronto Atendimento (UPA), e o atendimento de média e alta complexidade é feito nos hospitais.
 UBS Vila Ema
	Imagem I - Faixada da UBS
Fonte:https://www.google.com/maps/uv?hl=ptBR&pb=!1s0x94ce5d4018fff049%3A0x3f22df841a1bb0e5!3m1!7e115!4shttps%3A%2F%2Flh5.googleusercontent.com%2Fp%2FAF1QipPlHrroJeJp0gWFS31Mj1qnT0RVATuw3LKqdR0d%3Dw374-h128
Imagem II – Entrada da UBS Vila Ema
Fonte:https://www.google.com/maps/uv?hl=ptBR&pb=!1s0x94ce5d4018fff049%3A0x3f22df841a1bb0e5!3m1!7e115!4shttps%3A%2F%2Flh5.googleusercontent.com%2Fp%2FAF1QipPlHrroJeJp0gWFS31Mj1qnT0RVATuw3LKqdR0d%3Dw374-h128-kA Unidade Básica de Saúde recém-inaugurada no dia 28/11/2018 por Bruno Covas e o secretário municipal da saúde Edson Aparecido, presta serviço no endereço: R. Gustavo Stach, 140 - Vila Ema, São Paulo - SP, 03278-030. 
Dados Relevantes da Organização e seus Fundamentos
O papel do administrador nesta organização, como em todas, é de tomar decisões sobre a definição de objetivos e a atualização dos recursos organizacionais. 
O administrador tem as seguintes etapas:
1. Planejamento;
2. Organização: determinar responsabilidades;
3. Direção: aptidão, treinamentos, liderança, disciplina e orientação;
4. Controle: comparação de desempenho, análise, ações corretivas e determinação de padrões.
Na UBS o líder busca constantemente uma mudança para melhor qualidade do trabalho fornecido
A unidade conta com 6 equipes de Estratégia Saúde da Família e 3 de Saúde Bucal. Atualmente o quadro de funcionários conta com 100 profissionais: seis médicos generalistas; 30 ACS; assistente administrativo; 12 auxiliares de Enfermagem de ESF e dois do PAI; três cirurgiões dentistas; técnico de Saúde Bucal; três auxiliares de Saúde Bucal; seis enfermeiros ESF; 12 escriturários administrativos; farmacêutico; dois técnicos de Farmácia; gerente, coordenador, médico, enfermeiro e 10 acompanhantes de idosos do serviço do PAI, além de equipe NASF formada por assistente social, fisioterapeuta, psicólogo, educador físico, nutricionista, médico ginecologista e administrador.
Serviço Fornecido
A UBS é administrada em parceria com a Organização Social de Saúde (OSS) SPDM-PAIS e tem capacidade para realizar, mensalmente, 2.490 consultas médicas, 6.000 visitas domiciliares de agentes de saúde, 780 consultas de enfermagem e 640 consultas odontológicas. Seu atendimento é oferecido de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.
O prédio de dois andares conta com elevador, salas de espera, sete consultórios, sala de medicação, farmácia, salas de vacina, de curativo e de agente comunitário de saúde (ACS). Há dependências para almoxarifado e administração, dois banheiros para pacientes, quatro banheiros acessíveis, dois vestiários, expurgo/esterilização e sala de acolhimento/avaliação de risco. A UBS Vila Ema tem ainda sala de odontologia com quatro cadeiras, salas de emergência/observação, DML, vigilância em saúde, eletrocardiograma (ECG), Núcleo Apoio Saúde da Família (NASF) e Programa Acompanhante de Idoso (PAI).
GESTÃO DA QUALIDADE E ACREDITAÇÃO HOSPITALAR
Acreditação hospitalar se trata de um procedimento de avaliação do nível de qualidade de uma instituição de saúde. Esta metodologia é uma espécie de certificação, assim como a ISO 9001—normas técnicas que estabelecem um modelo de gestão —, mas específica para o campo da medicina.
Utilizando um método criado por iniciativa das instituições brasileiras, a acreditação hospitalar, segundo a Organização Nacional de Acreditação (ONA), tem como base três princípios fundamentais:
· É voluntária, feito por escolha da organização de saúde;
· É periódica, com avaliação das organizações para certificação e durante o período de validade do certificado;
· É reservada, ou seja, as informações coletadas em cada organização de saúde no processo de avaliação não são divulgadas.
Estes recursos buscam melhorar o gerenciamento da instituição e garantir uma assistência de qualidade, com segurança e eficiência. Por precisar cumprir várias exigências para ser “acreditada”, ao conquistar esse selo, consequentemente a entidade torna-se mais reconhecida no setor da saúde.
Objetivos da acreditação hospitalar
Seu objetivo central é proporcionar uma gestão mais organizada, com procedimentos estratégicos e competentes. Além disso, foca em:
Melhorar a administração
Todo o processo de acreditação estimula a organização de saúde a manter-se atualizada e, como consequência, mais preparada para alcançar resultados satisfatórios.
Segundo o manual da ONA (Organização Nacional de Acreditação), é necessário organizar uma metodologia didática com os funcionários de todos os cargos da instituição. Dessa forma, as metas e objetivos que a entidade deseja alcançar tornam-se mais claros para que facilmente consigam a certificação.
 Aprimorar procedimentos
O sistema de acreditação também auxilia a desenvolver uma logística das informações geradas ao longo dos processos internos da unidade. Assim, posteriormente, há uma análise crítica do que foi documentado, com todas as evidências de melhorias geradas por meio da acreditação.
Entre os principais programas, destacam-se:
· Organização Nacional de Acreditação (ONA);
· Joint Commission International;
· Acreditação Nacional Integrada para Organizações de Saúde (NIAHO);
· Healthcare Information and Management Systems Society (HIMSS);
· Accreditation Canada.
Modelos de acreditação
Independente do tipo da acreditação, ela não avaliará um serviço ou departamento isolado, mas a instituição inteira, já que o objetivo é comprovar que as estruturas e os processos do hospital são interligados e que juntos interferem diretamente nos resultados. Apesar de haver maneiras diferentes de conseguir a acreditação hospitalar, a principal emissora do Brasil é a ONA, buscada por 37,3% das instituições do país. 
Organização Nacional de Acreditação (ONA)
Para ser elegível neste processo, é necessário que a instituição cumpra alguns pré-requisitos, como por exemplo:
1. enquadrar-se na definição de organização prestadora de serviços de saúde;
2. estar legalmente constituída há pelo menos um ano;
3. possuir alvará de funcionamento;
4. apresentar licença sanitária;
5. dispor de todas as licenças pertinentes à natureza da atividade.
Ao cumprir os requisitos, a instituição torna-se apta a participar da avaliação, caso não consiga a certificação ela poderá tentar novamente depois de um ano.
Dentro do processo de acreditação existem três níveis de avaliação. São eles:
Nível 1: acreditado
Neste primeiro estágio, o foco é na segurança do paciente, sendo imprescindível que a estrutura física esteja adequada para a execução das tarefas. Também deverá ser garantida a manutenção dos processos mediante a política interna da instituição, além de contar com funcionários habilitados para as funções que exercem.
Nível 2: acreditado pleno
Analisa-se minuciosamente, neste nível, se o processo de assistência médica garante um bom desempenho por meio do foco na gestão integrada. Este ponto engloba treinamento, auditoria interna e estratégias para tomada de decisão.
Nível 3: acreditado com excelência
Inclui a avaliação do entendimento do uso das informações obtidas nos dois primeiros níveis. É exigência dessa categoria que haja provas do uso da tecnologia da informação em prol da segurança do paciente.
Vantagens e desafios resultantes da acreditação hospitalar
Existem diversas vantagens provenientes da acreditação, sendo uma das principais a melhoria da gestão e da assistência ao paciente.
Pela acreditação hospitalar, a instituição consegue realizar um diagnóstico claro a respeito do desempenho de seus processos. Isso inclui atividades administrativas e cuidado com o usuário.
A certificação também melhora a reputação e a confiança nas instituições, fazendo com que seja possível identificar as áreas que ainda precisam de melhorias. É importante ressaltar que os desafios ligados à implantação e manutenção da acreditação são facilmente solucionados com um bom treinamento da equipe.
Certificação Hospitalar: principais programas
Dentre os principais programas de Certificação Hospitalar destacamos:
· OHSAS 18001
· ISO 9000
 Certificação OHSAS 18001
OHSAS 18001OHSAS é acrônimo para Occupational Health and Safety Management Certification, que em português significa Programa de Certificação para a Saúde e Segurança Ocupacional.
A OHSAS 18001 faz parte da OHSAS 18000 e é uma norma internacional que fornece uma estrutura para identificar, controlar e diminuir os riscos associados à saúde e à segurança no local de trabalho.
Dentre os benefícios da Implementação de um Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacionalestão:
· Melhor gerenciamento dos riscos de saúde e segurança;
· Criação de uma cultura corporativa;
· Torna a equipe mais ciente de suas funções e responsabilidades individuais (com isso, a equipe diminui as chances de riscos potenciais, como acidentes de trabalho e riscos de doença);
· Melhora no atendimento aos pacientes;
· Aumenta a produtividade.
A OHSAS 18001 é compatível com outras normas e especificações dos sistemas de gestão, como ISO 9001 e ISO 14001.
Certificação ISO 9000
A ISO (International Organization for Standardization ou Organização Internacional para Padronização) é atualmente o mais importante instituto de padronização, presente em mais de 185 países. No Brasil, a ISO é representada pela ABNT.
Ao falarmos de ISO, estamos nos referindo a um padrão de gestão de qualidade globalmente utilizado para padronizar e melhorar o atendimento ao cliente. Sendo assim, a conquista da ISO é perseguida por estabelecimentos dos mais variados setores. No caso da área da saúde, a norma conquistada atesta que o hospital otimiza processos internos focando os resultados na satisfação de seus pacientes, além de indicar credibilidade e excelência nos procedimentos adotados pela instituição.
Ferramentas da Qualidade: Definições de Qualidade
Qualidade nos negócios
Todas as empresas trabalham em torno da qualidade. Seja para a venda de produtos ou serviços, a qualidade é onipresente. Nos negócios, a noção de qualidade vem do taylorismo, um movimento que defende a “melhor maneira de produzir”. As empresas querem produzir um produto ou serviço de qualidade e atende a demanda e necessidades dos consumidores. Em uma empresa, a gestão da qualidade diz respeito tanto à organização quanto à produção.
Dentro de uma empresa, o gerenciamento de qualidade tem vários componentes:
· Abordagem de Qualidade 
· Sistema de Qualidade 
· Auditoria de Qualidade 
· Controle de Qualidade 
· Garantia de Qualidade 
· Carta de Qualidade 
Qualidade externa
A chamada qualidade externa é a resposta às expectativas do cliente. É medido pela satisfação de clientes que consumiram o produto ou serviço vendido pela empresa.
Garantir a qualidade externa é vital para uma empresa. Isso permite:
· construir fidelidade do cliente,
· ser competitivo face à concorrência,
· dominar o mercado em que opera.
Para melhorar a qualidade externa, vários métodos estão disponíveis para a empresa, a saber:
· pesquisas,
· o controle de qualidade 
· a auditoria de qualidade 
Qualidade interna
Qualidade interna diz respeito à organização da empresa. Combina métodos para melhorar a produção, condições de trabalho e gestão de uma empresa.
Entre essas técnicas de qualidade, encontramos:
· 5S 
· Kaizen 
· Círculo de Deming 
· FMEA
· Qualidade total 
· Seis Sigma
Resumo sobre a história da saúde pública no Brasil 
Como se sabe, antes da chegada de europeus em território brasileiro, os povos indígenas já o habitavam há centenas de anos, estes já tinham enfermidades, mas com a colonização portuguesa tudo piorou, principalmente pelas “doenças de branco” que acarretou dezenas de mortes indígenas, pois eles não tinham imunidade para estas doenças. Durante os 389 anos seguintes que marcaram a duração da Colônia e do Império, pouco ou nada foi feito com relação à saúde. 
Após a chegada da Família Real portuguesa ao Brasil, em 1808, e a sua vontade em desenvolver o Brasil para que se aproximasse da realidade vivida em Portugal, uma das primeiras medidas foi a fundação de cursos universitários para Medicina, cirurgia e química. 
No século XVIII as Santas Casas de Misericórdia começaram a ser fundadas, estas eram entidades que se destinaram a prestar assistência médica às pessoas. As santas casas foram, durante décadas, a única opção de acolhimento e tratamento de saúde para quem não tinha dinheiro.
Em 1822, D. Pedro II declara a independência brasileira com relação a Portugal e além de transformar escolas em faculdades, D. Pedro II criou órgãos para vistoriar a higiene pública principalmente na nova capital brasileira, o Rio de Janeiro. A cidade, além de sofrer diversas mudanças urbanas, como calçamento de ruas e iluminação pública, também visava a higienizar o centro urbano. 
Com a declaração do fim da escravidão em 1888, o país ficou dependente de mão de obra imigrante para continuar no cultivo de insumos. Entre 1900 e 1920, o Brasil ainda era refém dos problemas sanitários e das epidemias. Portanto, para a recepção dos imigrantes europeus, houve diversas reformas urbanas e sanitárias nas grandes cidades. Os sanitaristas comandaram esse período com campanhas de saúde, sendo um dos destaques o médico Oswaldo Cruz, que enfrentou revoltas populares na defesa da vacina obrigatória contra a varíola. 
A Constituição de 1934, promulgada durante o governo Vargas, concedia novos direitos aos trabalhadores, dentre eles, os benefícios à saúde.
Em 1953, foi criado o Ministério da Saúde. Foi a primeira vez em que houve um ministério dedicado exclusivamente à criação de políticas de saúde, com foco principalmente no atendimento em zonas rurais, já que nas cidades a saúde era privilégio de quem tinha carteira assinada.
As Conferências Nacionais de Saúde tiveram um papel muito importante na consolidação do entendimento da importância da saúde pública no Brasil. A 3ª Conferência Nacional de Saúde ocorreu no final de 1963 e apresentou diversos estudos sobre a criação de um sistema de saúde. 
O movimento sanitarista foi de importância ímpar ao entendimento de saúde pública, do conceito de saúde e da evolução do direito à saúde no Brasil. A reforma sanitária se refere às ideias de uma série de mudanças e transformações necessárias à saúde. Ao fim da década de 1970, o movimento adquiriu certa maturidade em função de uma série de estudos acadêmicos e práticos realizados, principalmente, nas faculdades de Medicina. 
Ao fim da ditadura, as propostas da Reforma Sanitária foram reunidas num documento chamado Saúde e Democracia, enviado para aprovação do Legislativo. Uma das conquistas foi a realização da 8ª Conferência Nacional da Saúde em 1986. Pela primeira vez na história, foi possível a participação da sociedade civil organizada no processo de construção do que seria o novo modelo de saúde pública brasileiro. Colaborando com o surgimento do Sistema Único de Saúde (SUS). A conferência ampliou os conceitos de saúde pública no Brasil, propôs mudanças baseados no direito universal à saúde com melhores condições de vida, além de fazer menção à saúde preventiva, à descentralização dos serviços e à participação da população nas decisões. O relatório da conferência teve suas principais resoluções incorporadas à Constituição Federal de 1988.
O Sistema Único de Saúde foi regulado posteriormente pela lei 8.080 de 1990, em que estão distribuídas todas as suas atribuições e funções como um sistema público. 
Ambientes hospitalares, mais do que qualquer outro, requerem conforto e qualidade, por estarem diretamente ligados à saúde do homem. Os espaços precisam:
•	Acomodar equipamentos, constantemente modificados devido ao avanço das tecnologias medicinais; 
•	 Dar satisfação aos pacientes, permitindo tranquilidade, bem-estar, confiança e uma boa recuperação; 
•	Promover a satisfação da equipe de profissionais, com locais de trabalho que propiciem um atendimento de melhor qualidade, um maior rendimento, mais produtividade, segurança; 
Princípios doutrinários
· Universalidade: Todo cidadão tem direito à saúde e acesso a todos os serviços públicos de saúde. Além disso, o governo tem o dever de prover assistência à saúde igualitária para todos.
· Integralidade: Todas as pessoas devem ser atendidas desde as necessidades básicas, de forma integral. A integralidade trabalha em todo o ciclo vital do ser humano, do nascimento até a morte. Esse princípio foca na prevenção e reabilitação da saúde. É preciso ter ações preventivas antes de o ser humano adoecer e precisar de cuidados médicos.
· Equidade: Toda pessoa é igual perante o SUS. Contudo, esse princípio não significa prover os mesmos serviços de saúdepara todos, pois o atendimento deve ser realizado de acordo com a necessidade de cada um.
Princípios organizativos
· Regionalização e hierarquização: A regionalização é a organização dos serviços que fazem parte do SUS com o objetivo de fazer o sistema funcionar da melhor forma possível. Já a hierarquização é a organização dos recursos e serviços oferecidos pelo SUS de acordo com as necessidades de cada caso atendido.
· Descentralização e comando único: Esse princípio também é ligado à organização e ao bom funcionamento do sistema. Descentralização significa que cada esfera do governo (federal, estadual e municipal) tem as suas responsabilidades na prestação dos serviços de saúde. Cada um desses governos tem autonomia para tomar decisões, desde que sejam respeitados os princípios do sistema.
· Participação popular: A diretriz da participação popular prevê que sejam formados conselhos e reuniões com a participação dos cidadãos para que eles possam dar suas opiniões e sugestões sobre o funcionamento e sobre possíveis melhoras no SUS.
Estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS)
O Sistema Único de Saúde (SUS) é composto pelo Ministério da Saúde, Estados e Municípios, conforme determina a Constituição Federal. Cada ente tem suas corresponsabilidades.
Ministério da Saúde
Gestor nacional do SUS, formula, normatiza, fiscaliza, monitora e avalia políticas e ações, em articulação com o Conselho Nacional de Saúde. Atua no âmbito da Comissão Inter gestores Tripartite (CIT) para pactuar o Plano Nacional de Saúde. Integram sua estrutura: Fiocruz, Funasa, Anvisa, ANS, Hemobrás, Inca, Into e oito hospitais federais.
Secretaria Estadual de Saúde (SES)
Participa da formulação das políticas e ações de saúde, presta apoio aos municípios em articulação com o conselho estadual e participa da Comissão Inter gestores Bipartite (CIB) para aprovar e implementar o plano estadual de saúde.
Secretaria Municipal de Saúde (SMS)
Planeja, organiza, controla, avalia e executa as ações e serviços de saúde em articulação com o conselho municipal e a esfera estadual para aprovar e implantar o plano municipal de saúde.
Conselhos de Saúde
O Conselho de Saúde, no âmbito de atuação (Nacional, Estadual ou Municipal), em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.
Comissão Inter gestores Tripartite (CIT)
Foro de negociação e pactuação entre gestores federal, estadual e municipal, quanto aos aspectos operacionais do SUS
Comissão Inter gestores Bipartite (CIB)
Foro de negociação e pactuação entre gestores estadual e municipais, quanto aos aspectos operacionais do SUS
Conselho Nacional de Secretário da Saúde (Conass)
Entidade representativa dos entes estaduais e do Distrito Federal na CIT para tratar de matérias referentes à saúde
Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems)
Entidade representativa dos entes municipais na CIT para tratar de matérias referentes à saúde
Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems)
São reconhecidos como entidades que representam os entes municipais, no âmbito estadual, para tratar de matérias referentes à saúde, desde que vinculados institucionalmente ao Conasems, na forma que dispuserem seus estatutos.
Responsabilidades dos entes que compõem o SUS
União
A gestão federal da saúde é realizada por meio do Ministério da Saúde. O governo federal é o principal financiador da rede pública de saúde. Historicamente, o Ministério da Saúde aplica metade de todos os recursos gastos no país em saúde pública em todo o Brasil, e estados e municípios, em geral, contribuem com a outra metade dos recursos. O Ministério da Saúde formula políticas nacionais de saúde, mas não realiza as ações. Para a realização dos projetos, depende de seus parceiros (estados, municípios, ONGs, fundações, empresas etc.). Também tem a função de planejar, elaborar normas, avaliar e utilizar instrumentos para o controle do SUS.
Estados e Distrito Federal
Os estados possuem secretarias específicas para a gestão de saúde. O gestor estadual deve aplicar recursos próprios, inclusive nos municípios, e os repassados pela União. Além de ser um dos parceiros para a aplicação de políticas nacionais de saúde, o estado formula suas próprias políticas de saúde. Ele coordena e planeja o SUS em nível estadual, respeitando a normatização federal. Os gestores estaduais são responsáveis pela organização do atendimento à saúde em seu território.
Municípios
São responsáveis pela execução das ações e serviços de saúde no âmbito do seu território. O gestor municipal deve aplicar recursos próprios e os repassados pela União e pelo estado. O município formula suas próprias políticas de saúde e também é um dos parceiros para a aplicação de políticas nacionais e estaduais de saúde. Ele coordena e planeja o SUS em nível municipal, respeitando a normatização federal. Pode estabelecer parcerias com outros municípios para garantir o atendimento pleno de sua população, para procedimentos de complexidade que estejam acima daqueles que pode oferecer.
Saúde Suplementar
A Saúde Suplementar é a atividade que envolve a operação de planos ou seguros de saúde. Essa operação é regulada pelo poder público, representado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e as operadoras compreendem seguradoras especializadas em saúde, medicinas de grupo, cooperativas, instituições filantrópicas e autogestões.
No Brasil, a Saúde Suplementar surgiu na da década de 1960, influenciado pelo crescimento econômico do Brasil e pelo avanço do trabalho formal, momento em que as empresas começaram a oferecer planos de assistência médica aos colaboradores.
Estima-se que no Brasil mais de 50 milhões de beneficiários têm planos de saúde médico-hospitalares e mais de 20 milhões são clientes de planos odontológicos.
É importante esclarecer que os planos de saúde fornecem assistência à saúde de forma suplementar, de modo que o cidadão não perde o direito de ser atendido pelo SUS ao contar com a cobertura do plano privado. Com relação ao funcionamento, a indústria de insumos de saúde e seus distribuidores fornecem medicamentos, materiais, equipamentos e gases medicinais, entre outros produtos, aos prestadores de serviços de assistência à saúde. Estes, por sua vez, utilizam os insumos comprados para ofertar serviços aos beneficiários de planos de saúde, que pagam pelos serviços usufruídos por meio da mensalidade do plano contratado.
Órgãos reguladores 
· Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS): cabe regular o fluxo financeiro e de serviços entre operadoras, beneficiários e prestadores;
· Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA): é responsável pela regulação sanitária e econômica do mercado de compra e venda de insumos hospitalares;
· Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC): deve garantir a competitividade no setor.
LEGISLAÇÃO HOSPITALAR
O que é Legislação?
Nos regimes democráticos, três poderes apresentam-se bem definidos e atuantes: o Poder Executivo, o Poder Legislativo e o Poder Judiciário.
Ao Poder Executivo compete exercer o comando da nação, conforme aos limites estabelecidos pela Constituição ou Carta Magna do país.
O Poder Judiciário tem a incumbência de aplicar a lei em casos concretos, para assegurar a justiça e a realização dos direitos individuais e coletivos no processo das relações sociais, além de velar pelo respeito e cumprimento do ordenamento constitucional.
Quanto ao Poder Legislativo, a ele compete produzir e manter o sistema normativo, ou seja, o conjunto de leis que asseguram a soberania da justiça para todos - cidadãos, instituições públicas e empresas privadas.
A legislação de um estado democrático de direito é originária de processo legislativo que constrói, a partir deuma sucessão de atos, fatos e decisões políticas, econômicas e sociais, um conjunto de leis com valor jurídico, nos planos nacional e internacional, para assegurar estabilidade governamental e segurança jurídica às relações sociais entre cidadãos, instituições e empresas.
O Mercosul não pretende transpor, para o âmbito da integração, sistema análogo ao vigente nos espaços públicos nacionais. Porém, a partir de suas fontes jurídicas, construídas em pouco mais de uma década, vem criando, pelo consenso entre seus Estados Partes, um conjunto de decisões, resoluções, diretrizes, indicações e instrumentos norteadores, nos campos econômico-financeiro, político e social, que conformam a estrutura jurídica necessária para prover segurança ao processo de inter-relacionamento contratual entre governos, cidadãos e empresas.
O Conselho Nacional de Saúde (CNS), por meio da Resolução no 287, de 8 de outubro de 1998, relaciona 14 categorias profissionais de saúde de nível superior: 
· Assistentes sociais 
· Biomédicos 
· Enfermeiros 
· Farmacêuticos 
· Fisioterapeutas
· Profissionais de Educação Física
· Fisioterapeutas
· Fonoaudiólogos
· Médicos
· Médicos Veterinários
· Nutricionistas
· Odontólogos
· Psicólogos
· Terapeutas ocupacionais
Diagnóstico inicial da segurança no ambiente hospitalar
O principal objetivo de um hospital é a prestação de serviços na área da saúde, com qualidade, eficiência e eficácia. Uma breve introdução ao assunto é dada a seguir:
Qualidade: Aplicação apropriada do conhecimento disponível, bem como da tecnologia, no cuidado da saúde. Denota um grande espectro de características desejáveis de cuidados, incluindo eficácia, eficiência, efetividade, equidade, aceitabilidade, acessibilidade, adequação e qualidade técnico-científica.
Eficácia: A habilidade do cuidado, no seu máximo, para incrementar saúde.
Eficiência: A habilidade de obter o máximo de saúde com um mínimo custo.
Efetividade: O grau no qual a atenção à saúde é realizado.
Isto não pode ser alcançado sem a administração efetiva de um programa de prevenção de acidentes que proporcione condições ambientais seguras para o paciente e para os profissionais que aí desenvolvem suas atividades de trabalho.
O Hospital deve desenvolver continuamente essa política, assegurando que gerentes e funcionários estejam cientes de suas responsabilidades na redução de riscos e acidentes. Devem promover e reforçar práticas seguras de trabalho e proporcionar ambientes livres de riscos, em acordo com as obrigatoriedades das legislações municipais, estaduais e federais.
A complexidade dos temas que envolvem à segurança no ambiente hospitalar, exige um tratamento multiprofissional, tanto para a tomada de decisões técnicas, como para as administrativas, econômicas e operacionais. Os diversos profissionais, em especial os gerentes e diretores, visando avaliar suas posturas frente aos temas de segurança no ambiente de trabalho, devem analisar os seguintes aspectos:
· As obrigações legais referentes a segurança do trabalho estão sendo cumpridas? Estão resultando em níveis de segurança aceitáveis?
· Os profissionais da área clínica estão utilizando equipamentos tecnologicamente compatíveis com a demanda? Sabem operá-los adequadamente?
· Existem no hospital, programas de treinamento e reciclagem adequados para uso da tecnologia médica?
· O hospital possui equipe de manutenção? Essa equipe possui os recursos necessários para a manutenção de equipamentos médicos e de infraestrutura? É realizada a manutenção preventiva dos equipamentos vitais?
· Possui Brigada Contra Incêndio (BCI)? Possui sistemas automáticos para extinção de incêndio? São eficientes e suficientes?
· Possui sistema de geração de energia elétrica de emergência?
· Os custos gerados com acidentes envolvendo funcionários e pacientes no ambiente hospitalar estão compatíveis com os investimentos feitos nas áreas de aquisição, treinamento e uso de tecnologias?
· Os funcionários usam os equipamentos de segurança? São suficientes? Os riscos ambientais estão identificados e corrigidos?
· Os funcionários utilizam adequadamente suas ferramentas de trabalho? São suficientes para garantir o funcionamento seguro dos equipamentos e sistemas?
· Os pacientes e visitantes recebem algum tipo de orientação sobre como agir em caso de incêndio?
· Existem no hospital, profissionais com dedicação exclusiva na área de segurança?
· Existem em seu hospital todos os projetos de arquitetura e engenharia atualizados que possibilitem a tomada de decisões com maior precisão e segurança?
· O hospital possui planos de emergência para enfrentar situações críticas como falta de energia elétrica, água, incêndio e inundações?
· Existe no hospital uma lista de empresas prestadoras de serviços, que estejam aptas a prestar serviços aos equipamentos e instalações de acordo com as normas de segurança aplicáveis?
· Existe no hospital a ficha cadastral dos equipamentos existentes que indique a periodicidade dos testes de segurança e de desempenho dos mesmos?
· São feitas, frequentemente, pelo menos mensalmente, reuniões com a comunidade de saúde, para discutir problemas de segurança existentes em sua unidade de saúde?
 Atitudes profissionais para o gerenciamento da segurança
Todos os níveis de gerenciamento devem, constantemente, reforçar as regras e regulamentos de segurança, estar alerta e identificar as práticas e condições inseguras, tomando, imediatamente, atitudes apropriadas para corrigir irregularidades.
Os gerentes e supervisores têm a responsabilidade de zelar para que ambos, ambiente e funcionário, apresentem-se em condições adequadas de segurança e devem considerar a prevenção de acidentes como uma parte normal de suas atividades rotineiras.
A responsabilidade pelas questões de segurança está necessariamente atrelada aos funcionários. Cada um deles deve seguir as práticas de segurança no trabalho, através do uso de regras e regulamentos anunciados pelo programa de segurança do hospital.
É preciso estar constantemente alerta para os riscos de acidentes em qualquer local do hospital, comunicando à sua supervisão qualquer eventualidade, prática ou condição insegura.
O SESMT, a CIPA e a segurança
São obrigadas a manter os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do trabalho (SESMT) e as Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA) as empresas privadas e públicas (incluindo os hospitais) que possuem empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
São responsabilidades inerentes à CIPA e SESMT:
· zelar pela saúde e integridade física do trabalhador;
· revisar todos os acidentes envolvendo visitantes, pacientes e funcionários, bem como manter relatórios e estatísticas de todos os danos;
· investigar e analisar acidentes, recomendando medidas preventivas e corretivas para evitá-los;
· apoiar a área gerencial como consultor na área de segurança do trabalho e atividades afins;
· coordenar e treinar a equipe de Brigada Contra Incêndio, bem como a população envolvida em situações de incêndio.
A saúde na Constituição Federal de 1988
O direito à saúde foi inserido na Constituição Federal de 1988 no título destinado à ordem social, que tem como objetivo o bem-estar e a justiça social. Nessa perspectiva, a Constituição Federal de 1988, no seu Art. 6º, estabelece como direitos sociais fundamentais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância.
Bioética
A Bioética é uma área de estudo interdisciplinar que envolve a Ética e a Biologia, fundamentando os princípios éticos que regem a vida quando essa é colocada em risco pela Medicina ou pelas ciências. A palavra Bioética é uma junção dos radicais “bio”, que advém do grego bios e significa vida no sentido animal e fisiológico do termo (ou seja, bio é a vida pulsante dos animais, aquela que nos mantém vivos enquanto corpos), e ethos, que diz respeito à conduta moral.
Trata-se de um ramo de estudo interdisciplinar que utiliza o conceito de vida da Biologia, o Direito e os camposda investigação ética para problematizar questões relacionadas à conduta dos seres humanos em relação a outros seres humanos e a outras formas de vida.
Em Princípios de Ética Biomédica, Beauchamps e Childress estabelecem quatro princípios básicos que devem nortear o trabalho bioético tanto para as ciências que utilizam cobaias quanto para as técnicas biomédicas e médicas que lidam diretamente com a vida. Esses princípios estão ligados a teorias éticas conhecidas e ganham um novo contorno em suas formulações voltadas para a vida animal.
Princípio da não maleficência: consiste na proibição, por princípio, de causar qualquer dano intencional ao paciente (ou à cobaia de testes científicos). A sua mais antiga formulação pode ser encontrada no Juramento de Hipócrates, e, no século XX, ele foi estabelecido como princípio bioético pelos estudiosos Dan Clouser e Bernanrd Gert.
Princípio da beneficência: pode ter seu gérmen encontrado no juramento hipocrático, em que se é afirmado que o médico deve visar ao benefício do paciente. Beauchamp e Childress vão além, estabelecendo que tanto médicos quanto cientistas que utilizem cobaias devem basear-se no princípio da utilidade (o utilitarismo de Mill e Bentham), visando a provocar o maior benefício para o maior número possível de pessoas.
Princípio da autonomia: tem suas raízes na filosofia de Immanuel Kant e busca romper a relação paternal entre médico e paciente e impedir qualquer tipo de obrigação de cobaias para com a ciência. Trata-se do respeito à autonomia do indivíduo, pois esse é o responsável por si, e é ele que decide se quer ser tratado ou se quer participar de um estudo científico.
Princípio da justiça: baseado na teoria da justiça, de John Rawls, esse princípio visa a criar um mecanismo regulador da relação entre paciente e médico, a qual não deve ficar submetida mais apenas à autoridade médica. Tal autoridade, que é conferida ao profissional devido ao seu conhecimento e pelo juramento de conduta ética e profissional, deve submeter-se à justiça, que agirá em caso de conflito de interesses ou de dano ao paciente.
Ética Médica 
Ética médica é a disciplina que avalia os méritos, riscos e preocupações sociais das atividades no campo da Medicina, levando em consideração a moral vigente em determinado tempo e local. É um ramo da ética aplicada. No Brasil, as normas que determinam a ética profissional estão no Código de Ética Médica determinado pelo Conselho Federal de Medicina.
A ética profissional é constituída por princípios da conduta humana que define diretrizes para o exercício de uma profissão. Toda profissão é controlada pelo estado, exigindo que todos atuem submetidos a algum controle moral, que normalmente é baseado em um código de ética, sujeito a um mecanismo de fiscalização. Nesse código, encontram-se normas e regras de conduta, mostrando direitos e deveres que os profissionais são obrigados a respeitar.
Na medicina, os deveres no desempenho e a responsabilidade são ainda maiores, pois trabalham com o corpo, saúde e a vida dos pacientes. Sendo assim, qualquer erro acarreta graves problemas para os pacientes, a comunidade médica e os hospitais.
GESTÃO HOSPITALAR INTERDISCIPLINAR
Gestão Hospitalar é o curso que prepara profissionais aptos para administrar hospitais, clínicas médicas e laboratórios. Pode atuar ainda em spas ou casas de repouso. Por meio do seu trabalho, a infraestrutura do espaço físico desses ambientes se mantém em dia.
Para isso ele determina como o local deve ser utilizado, aplica a sinalização adequada em corredores e salas e define a quantidade de médicos, enfermeiros e demais profissionais que poderão atender. Também é de sua responsabilidade planejar e garantir que a manutenção preventiva dos equipamentos médicos esteja em dia, assim como o controle de estoques de vários tipos de materiais.
Além disso, esse profissional também pode trabalhar com venda de planos de saúde ou de seguros hospitalares.
A má Gestão Hospitalar tem sido um problema para a nossa sociedade. Formar profissionais nessa área, garante que eles tenham uma boa administração, melhorando o atendimento e oferecendo saúde com mais qualidade e eficiência.
Para que isso possa ocorrer é importante ter dentro do hospital profissionais que seja, de fato, capacitado para lidar com os problemas que ocorrem nesse ambiente.
É importante que esse profissional tenha uma visão macro de todas as áreas do hospital, tenha visão estratégica e capacidade de tomada de decisão. É importante ainda saber liderar uma equipe, composta não só pelo setor administrativo, como também por médicos de diversas especialidades. Para isso é fundamental que o aluno se dedique a todo o conteúdo aplicado na faculdade.
Ou seja, abrange todas as disciplinas descritas anteriormente.
CONCLUSÃO
Através das análises realizadas ao longo do desenvolvimento e vivenciando de perto uma pandemia, pude ver a importância da capacitação dos funcionários, da comunicação externa e interna e da prioridade no atendimento que a unidade deve ter com os pacientes. 
Conforme dito, a unidade estudada é uma instituição totalmente pública, não oferece serviços particulares e/ou coligados aos planos de saúde. Por mais que muitas vezes todos julguemos o sistema único de saúde como falho, fraco, mal organizado e com diversos outros tipos de problemas, não podemos deixar de lado algo não importante. Precisamos olhar com mais cautela e comparar a situação com outros países, quantos países oferecem um sistema de saúde gratuito? Por mais que tenhamos um sistema um tanto quanto franco, ainda sim temos algo.
O Ministério tem um planejamento de serviços a serem realizados ao longo do ano, sendo um destes, a auditoria. No entanto, não conseguimos acompanhar como é realizado este processo de vistoria e de cada etapa planejada, para sabermos se tudo ocorre de acordo com o previsto. Pude verifica que a UBS Vila Ema se mostra bem estruturada e capacitada no que se diz respeito a uma boa estrutura e disponibilização ao paciente. O ambiente é bem identificado, limpo, os funcionários utilizam os EPI’s, extintores no prazo de validade e agora com a pandemia, não pude deixar de observar diversos alcool’s espalhados pela unidade, além de máscaras nos balcões de atendimento. 
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