Buscar

Relatório de Estágio em EJA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

19
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA 
FRANCISCA NADJA LOPES DE OLVEIRA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
ANGICOS-RN
2021
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
FRANCISCA NADJA LOPES DE OLIVEIRA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Relatório de Estágio apresentado à disciplina– Ensino Fundamental, Estágio Supervisionado II da Faculdade do Maciço de Baturité, como requisito parcial obrigatório para a conclusão da disciplina de Estágio do Curso de Pedagogia.
Supervisor Acadêmico: Profª Especilista Ana Tálita de Macêdo Silva
ANGICOS –RN
2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	5
2.1 O QUE É EJA?	5
2.2 A HISTÓRIA DA EJA NO BRASIL	5
2.3 A EJA DEPOIS DA LDB	6
3 CONHECENDO O CAMPO DE ESTÁGIO	8
3.1 ASPECTOS MATERIAIS, FÍSICOS E SOCIOECONÔMICOS DA ESCOLA	8
3.2 CORPO DISCENTE: EXPECTATIVAS E POSSIBILIDADES DE APRENDIZAGEM	8
3.3 CORPO DOCENTE: FORMAÇÃO, PLANEJAMENTO, AVALIAÇÃO E CONCEPÇÕES	8
3.4 DIREÇÃO E EQUIPE TÉCNICA: ORGANIZAÇÃO DAS AÇÕES E SEU PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO	9
4 EXPERIÊNCIAS DOCENTES	10
4.1 OBSERVAÇÕES	10
4.2 REGÊNCIAS	11
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS	13
REFERÊNCIAS	4
ANEXO A – FICHA DE CONTROLE DE FREQUÊNCIA	5
ANEXO B – DECLARAÇÃO DE ACEITAÇÃO	6
1 INTRODUÇÃO
O estágio é o período mais importante, pois constitui a ocasião em que o graduando realiza a prática docente em língua portuguesa em escolas de ensino médio. É o momento em que os conhecimentos teóricos obtidos no decorrer do curso devem ser articulados à prática em sala de aula real. Ao visitar a Direção e a Supervisão da escola, você negociará com esses setores a turma em que irá estagiar.
Segundo Agostinho (2016) é no estágio que os estudantes defrontam-se pela primeira vez com a necessidade de tradução das teorias estudadas ao longo do curso ao exercitarem-se em ensaios na prática pedagógica, num esforço de articulação entre teoria e prática, sem com isso negar as suas especificidades, considerando que a realidade educacional é sempre mais rica e complexa que as teorias que temos acerca dela.
O estágio é planejado para a preparação dos/as estagiários/as para a vida futura de professor/a e amplia a formação acadêmica, pois favorece o diálogo entre os diferentes saberes que norteiam a ação docente (PIMENTA, 2009).
Conforme Filho (2010) afirma que o estágio supervisionado vai muito além de um simples cumprimento de exigências acadêmicas. Ele é uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional. Além de ser um importante instrumento de integração entre universidade, escola e comunidade.
 (
10
)
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 O QUE É EJA?
Nesta perspectiva, podemos considerar que a Educação de Jovens e Adultos (EJA) atende esta dívida com quem não teve acesso a este bem social, tendo uma função reparadora e de reconhecimento da igualdade ontológica (BRASIL, 2000).
Contudo, apenas no segundo mandato do ex-presidente Lula, a EJA foi incorporada “nas políticas estruturantes do sistema de educação básica, que passaram a ser organizadas em torno ao Plano de Desenvolvimento da Educação” (DI PIERRO; HADDAD, 2015) – mesmo assim, sem ser prioridade.
A Educação de Jovens e Adultos no Brasil, surgiu como alternativa à qualificação de mão de obra, com vistas ao atendimento da demanda industrial, onde sua principal função era a de formar indivíduos que agissem como “máquinas”, sem nenhum senso crítico. Nesse período a única proposta de educação que formasse cidadãos críticos foi desenvolvida pelo educador Paulo Freire, que foi dilacerada pelo regime militar. Inúmeros programas de EJA educação de jovens e adultos, após a experiência freireana foram desenvolvidos, mas não eram valorizados por parte dos governantes, pois a esses importava a formação de mão de obra e não o conhecimento adquirido.
Segundo Gadotti (2003) o conceito de educação de jovens e adultos vai se movendo na direção ao de educação popular na medida em que a realidade começa a fazer exigência à sensibilidade e a competência científica dos educadores e educadoras. Uma dessas exigências tem a ver com a compreensão crítica dos educadores de que vem ocorrendo na cotidianidade do meio popular
2.2 A HISTÓRIA DA EJA NO BRASIL
O histórico da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no país a partir da década de 1940, elaborado por meio de uma vasta literatura3 que trata sobre este tema, registra um longo percurso de ausências de políticas públicas e de fracasso na promoção da escolarização da população.
Segundo Beisegel (1974) essa Campanha percebia a educação como processo destinado a proporcionar a cada indivíduo, segundo suas capacidades, os instrumentos indispensáveis ao domínio da cultura de seu tempo, as técnicas que facilitassem o acesso a essa cultura e com os quais cada homem pudesse desenvolver-se e procurar melhor ajustamento social.
O Serviço de Educação de Adultos (SEA) do Ministério da Educação e Saúde elaborou várias publicações endereçadas aos respectivos SEAs dos estados e aos professores das classes de ensino supletivo. Analisando esse material produzido ao final dos anos de 1940 e durante a década de 1950, deparamo-nos com frases e afirmações que revelam as concepções que deram suporte à organização da campanha.
A terceira ação do Regime foi o ensino supletivo, regulamentado pela Lei nº 5.692/71. Somente na Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 5.692/1971 se estabeleceu, pela primeira vez na história, um capítulo específico para educação de jovens e adultos: o capítulo IV que versava sobre ensino supletivo. Esta lei apesar de reconhecer a educação de jovens e adultos como um direito à cidadania, limitou o dever do Estado à faixa etária de 7 a 14 anos (HADDAD, 2006).
2.3 A EJA DEPOIS DA LDB
A história da EJA no Brasil se deu de forma invariável, não havia ação do governo quanto ao desenvolvimento de políticas educacionais que viessem atender esse público. A primeira constituição Brasileira foi outorgada após a proclamação da independência, no seu artigo 179 diz que a “instrução primária era gratuita para todos os cidadãos”, mesmo assim nem todos tinham acesso, principalmente a classe pobre, no decorrer do século houve muitas reformas
Soares (2004) cita que no Brasil, o discurso em favor da Educação popular é antigo: precedeu mesmo a proclamação da República. Já em 1882, Rui Barbosa, baseado em exaustivo diagnóstico da realidade brasileira da época, denunciava a vergonhosa precariedade do ensino para o povo no Brasil e apresentava propostas de multiplicação de escolas e de melhoria qualitativa de Ensino.
A discussão de políticas públicas voltadas a EJA, em nosso país, sempre esteve atrelada com a questão da alfabetização e ocorreu no transcorrer do século XX, acompanhada conforme Di Pierro et.al (2008) apontam por uma constituição tardia do sistema público de ensino. Entretanto, Haddad e Di Pierro (2000) sinalizam que a ação educativa junto a adolescentes e adultos no Brasil não é nova, partindo do pressuposto que desde o período colonial os jesuítas exercitavam o ensino com um caráter missionário para grande parte dos adultos. Portanto, é neste cenário político que Educação de Jovens e Adultos é convidada de acordo com Di Pierro et. Al (2001) a reavaliar sua identidade e tradição reelaborando os objetivos de formação política para a cidadania democrática que seus currículos sempre souberam explicitar e que na atual conjuntura os valores éticos, morais e sociais não podem ficar secundarizados.
3 CONHECENDO O CAMPO DE ESTÁGIO
3.1 ASPECTOS MATERIAIS, FÍSICOS E SOCIOECONÔMICOS DA ESCOLA 
		Na EMFAL a qual dispõe de ensino infantil, fundamental I e II e Educação de Jovens e Adultos (EJA). A estrutura da escola é composta por: 4 (quatro) salas em funcionamento para aulas, 2 (duas) salas estão inativas, pois uma funciona a sala de informática na qual está desativada, a segunda encontra-se inativa, como suporte de livros didáticos. 1 (uma) sala de Diretoria, e 1 (uma) sala de Secretaria,1 (uma) sala dos professores, 1 (uma) sala de leitura, 1 (uma) cozinha e 4 (quatro) banheiros, sendo 2 (dois) masculinos e 2 (dois) femininos. 1 (um) pátio coberto para as atividades recreativas. 
		A escola abrange 62 (sessenta e dois) alunos da comunidade Rio Velho e das comunidades, assentamentos e fazendas das proximidades. O horário de funcionamento da escola é: 07h da manhã até ás 11:00hrs no turno matutino, e às 17:30 hrs da tarde, até às 21hrs da noite. A escola possui Caixa Escolar, e recebe todos os anos o dinheiro do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).
3.2 CORPO DISCENTE: EXPECTATIVAS E POSSIBILIDADES DE APRENDIZAGEM
As crianças que compõem o ensino infantil da turma nível I e II moram nas redondezas da comunidade Rio Velho, incluindo a o sítio da Volta, Passagem, e o Assentamento P.A do Bonfim. 
As crianças que frequentam a escola apresentam um perfil socioeconômico baixo, de uma renda familiar mínima. A maioria dos pais das crianças tem como renda bruta o lucro da agropecuária, onde os mesmos tem plantações de milho, feijão, e atividade leiteira. 
As crianças carregam consigo antes de chegar na creche uma experiência de mundo muito mínima, onde a escola se encarrega de quase todos os ensinamentos, tantos educativos como sociais.
3.3 CORPO DOCENTE: FORMAÇÃO, PLANEJAMENTO, AVALIAÇÃO E CONCEPÇÕES
O corpo docente da EMFAL é formado por 09 (nove) professores, e 01 (um) auxiliar de professor na educação infantil. Os mesmos professores compõem o ensino infantil, ensino fundamental e EJA. Os professores possuem formação de magistério, pedagogia, história, matemática, letras português e letras língua inglesa. Os planejamentos do corpo docente da modalidade de ensino infantil ocorrem no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), na cidade de Angicos. E o planejamento dos demais professores ocorrem de 15 (quinze) em 15 (quinze) dias.
3.4 DIREÇÃO E EQUIPE TÉCNICA: ORGANIZAÇÃO DAS AÇÕES E SEU PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A gestão da escola é composta pela diretora Simária do Socorro Cruz, a vice-diretora Suerda Jaqueline da Silva Moraes. Tem também uma coordenadora devidamente graduada em Pedagogia com especialização em Supervisão Escolar. E uma secretária com Magistério. 
O projeto político pedagógico (PPP) da EMFAL se encontra em construção, no entanto, pelo que pude vivenciar em meu período de estágio supervisionado, a escola consegue se articular bem com a comunidade, e oferece uma educação de qualidade para os educandos. 
Também estão presentes na equipe escolar 3 (três) Auxiliares em Serviços Gerais (ASGs). E também, na cozinha 2 (duas) cozinheiras.
4 EXPERIÊNCIAS DOCENTES
4.1 OBSERVAÇÕES
Iniciei as observações, na Escola Municipal Francisco Alexandre Lopes, no dia 07 de junho de 2021. Assim, até o dia 11 de junho de 2021, na mesma semana, identifiquei como os alunos são participativos ao longo das atividades.
Sabemos que o momento que estamos enfrentando não é satisfatório para os alunos e suas famílias, mas que os professores e a coordenação da escola vem fazendo com que esse resultado não venha a cair. A escola investe na formação de seus profissionais, principalmente, na educação do campo.
Para tanto, é visto que os professores tem um bom planejamento, na qual colocam em prática e são acompanhados pela coordenadora pedagógica. Além disso, a escola é adepta a realidade desses alunos, o que favorece com que os seus projetos pedagógicos sejam aceitos pelos seus estudantes.
No dia 07 de junho, sentamos com a professora Simone, na qual discutimos sobre as principais necessidades que a EJA, do 6° ano, enfrenta, principalmente, no período da pandemia. Fizemos algumas leituras de portarias, onde dar respaldo para os alunos que tem algum tipo de deficiência, uma vez que nesta sala há um aluno diagnosticado com autismo em grau severo.
No dia 08 de junho, por sua vez, observei como é realizado o planejamento semanal que a professora faz, pois tem a preocupação de atender a todos os alunos de forma igualitária. O planejamento satisfatório faz com que as atividades sejam desenvolvidas com êxito.
No dia 09 de junho, pude averiguar como a sua aula é ministrada, uma vez que sua carga horária abrange Inglês, Arte e Ciências no referido ano. Os alunos são participativos, mas é uma minoria que acompanha as aulas virtuais, mais da metade realiza as impressas que são entregues a cada quinze dias.
No dia 10 de junho, observei mais uma aula, especificamente, as de Inglês e Ciências. Nessas disciplinas os alunos conseguem se desenvolver bem, porém têm muitas dificuldades e timidez quanto a Língua Estrangeira.
No último dia, 11 de junho, pude observar como as avaliações online estão acontecendo e que de fato acontecem. A professora disponibilizou o link do questionário, por meio do Google Forms, na qual os seis alunos presentes realizaram a avaliação de Ciências. No término, com duração máxima de 1h30min a avaliação foi entregue e corrigida, oralmente, no momento da aula pela professora.
As observações foram significativas, pois pude averiguar como é o processo de ensino-aprendizagem da modalidade da EJA dentro da zona rural, levando em consideração as dificuldades tecnológicas que os alunos enfrentam, neste período remoto.
Enfim, as observações realizadas mostram o papel e o trabalho que a escola do campo está realizando com o seu alunado da EJA.
4.2 REGÊNCIAS
O estágio obrigatório da modalidade da EJA - Educação de Jovens e Adultos deu-se por meio de atividades impressas, uma vez que os alunos da Zona Rural, da Escola Municipal Francisco Alexandre Lopes, não tem acesso à internet com frequência, o que de certo modo interfere na interação virtual com os professores.
A turma na qual eu fiquei foi a EJA - II segmento, especificamente, em uma turma de 6° ano. Pude averiguar que eles vem do I segmento com uma base significativa e suas devolutivas são dadas em uma porcentagem de 100%. Numa totalidade de 10 alunos, a coordenadora e a professora, Simone, na qual me recebeu muito bem enalteceu a importância da Campanha contra o novo Coronavírus. 
Este projeto fez com que eu trouxesse para os alunos atividades envolvendo a realidade deles, como gráficos dos casos presentes na comunidade do Rio Velho, onde a escola está localizada.
A regência de 20h fez com que eu me sentisse parte de uma instituição de ensino, a qual não está inserida na zona urbana e que não temos um conhecimento. Porém, que obtive-o ao longo deste estágio tão pertinente.
Comecei a regência no dia 14 de junho de 2021. Assim, iniciei com uma palestra, visto que convidei a Enfermeira da UBS da comunidade, justamente, para tirar as dúvidas entre os alunos. Nos demais dias, fomos propondo atividades que faziam com que os estudantes fizessem reflexões sobre as suas respectivas ações diante do momento atípico vivenciado.
No término da regência, 19 de junho de 2021, realizamos uma culminância sobre as atividades desenvolvidas nesta turna, tendo em vista que tivemos um êxito satisfatório.
No dia 14 de junho, iniciei a regência. Começamos por uma palestra, cujo objetivo era informar aos alunos, durante a aula de Ciências, sobre o estado crítico que o nosso município, vinha sofrendo em consequência deste novo Coronavírus, bem como da falta de conscientização da população. Trabalhar essa proposta fez com que os alunos despertassem o olhar minucioso para os cuidados de higiene.
No dia seguinte, demos continuidade a esta sequência sobre a conscientização a respeito do novo Coronavírus, uma vez que a escola estava trabalhando o Projeto: Vidas importam, sim. Neste dia, solicitei que eles fizessem uma pesquisa sobre os dados de casos positivos na sua comunidade, do Rio Velho, e que, após isso, gravassem um vídeo conscientizando os demais membros daquela localidade.
No dia 16 de junho, realizamos uma gincana com base na palestra, realizada pela Enfermeira da UBS, e na pesquisa que eles fizeram no dia anterior. Ao terminar a gincana solicitei para que eles respondessem em uma palavra o que importa para eles. Assim, pude identificara necessidade e a inquietação que os alunos apresentavam em consequência deste vírus.
No dia 17 de junho, trouxe uma proposta para que, na aula de Arte, eles fizessem a releitura de uma obra, na qual trazia pessoas na era tecnológica, bem como indaguei-os sobre o que é viver na era tecnológica, quais os benefícios e malefícios. As tecnologias vem contribuindo para a abolição do Covid-19? Assim, ao terminar esta atividade fizemos uma exposição das releituras, por meio de imagens. Desse modo, percebi que os alunos tiveram uma maior interação com os colegas e a atividade.
No dia 18 de junho, realizei uma atividade. Visto que solicitei que os estudantes falassem, por meio de uma produção textual, como é viver em tempos de pandemia. Após isso, eles apresentaram e culminamos de ótimos argumentos.
No dia 19 de junho, último dia da regência, participamos de um sábado letivo, onde culminamos junto com as demais escolas todas as atividades realizadas durante esta semana. Os alunos apresentaram suas produções textuais e deram depoimentos sobre a aprendizagem que ficou, após a palestra da segunda-feira.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio possibilitou uma reflexão diária, sobre a educação, a prática pedagógica e sobre a formação docente, sobre a educação no sentido de que esta deva promover o pleno desenvolvimento do educando, levando em consideração toda sua totalidade e especificidade acolhendo este aluno com equidade.
Na prática pedagógica no âmbito do que está sendo ofertado aos educandos, se realmente a educação abrange de forma equânime os educandos nos seus conhecimentos prévios, respeitando o que cada aluno trás para sala de aula. Destaca-se, portanto, a relevância do estágio, por proporcionar aprendizagens do fazer docente e desencadear a reflexão sobre as próprias ações, enquanto essas acontecem ou posteriormente à sua efetivação.
Logo, desenvolver um trabalho no estágio requer interesse, comprometimento e colaboração, pois nesse percurso tivemos o ensejo de conhecer as múltiplas relações presentes no âmbito educacional, os alunos na sua especificidade, os dilemas existentes no ambiente da sala de aula, e fora dela, oportunizando refletir na e sobre nossas ações.
A vivência no estágio proporcionou reconhecer sua importância para o ingresso na carreira docente. A partir dele percebeu-se a sala de aula como um local prazeroso, mas muito desafiador, visto a necessidade de se ter ações a decorrerem na ampliação do conhecimento pelos alunos.
REFERÊNCIAS
AGOSTINHO, K. A. O estágio na educação infantil no curso de pedagogia: nova configuração, novos desafios e outros nem tão novos assim. Revista Zero a Seis. v. 18, n. 33 p. 50-64, Florianópolis, jan-jun 2016, p. 50-64.
BEISEGEL, C. R. Estado e educação popular: um estudo sobre a educação de adultos. São Paulo: Pioneira, 1974.
BRASIL. Parecer 11 do Conselho Nacional de Educação. 2000.
DI PIERRO, M.C; HADDAD, S. Transformações nas políticas de Educação de Jovens e Adultos no Brasil no Início do Terceiro Milênio. In: Caderno Cedes. Campinas, v. 35, n. 96, p. 197-217, maio/agosto. 2015.
DI PIERRO, M. C.; VÓVIO, C. L.; ANDRADE, E. R. (Coord.). Alfabetização de
jovens e adultos no Brasil: lições da prática. Brasília: UNESCO, 2008.
FILHO, A. P. O estágio supervisionado e a sua importância na formação docente. Revista P@ rtes.2010.
HADDAD, S. Relatório preliminar de pesquisa: a situação da educação de jovens e adultos no Brasil. São Paulo: Mimeo, 2006.
PIMENTA, S. G. Estágio e Docência: questões e propostas. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
SOARES, L.J.G. O surgimento dos Fóruns de EJA no Brasil: articular, socializar e intervir. In: RAAAB, alfabetização e Cidadania – políticas Públicas e EJA. Revista de EJA, n.17, maio de 2004.
ANEXO A – FICHA DE CONTROLE DE FREQUÊNCIA
ANEXO B – DECLARAÇÃO DE ACEITAÇÃO

Continue navegando

Outros materiais