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BRONQUIECTASIA + EAP GD 5: Luma Dias BRONQUIECTASIA Dilatação e destruição de brônquios de grosso calibre causada pela infecção e inflamação crônicas causadas por agressão frequente. O que é? Causas comuns são: fibrose cística, defeitos imunes e infecções recorrentes Sintomas : tosse crônica e expectoração purulenta, mas alguns pacientes podem apresentar também febre e dispneia É o "ponto final" comum de várias doenças que causam inflamação crônica das vias respiratórias BRONQUIECTASIA Agressões frequentes O que é? VVAA tornam-se edemaciadas e ricas em células inflamatórias, principalmente neutrófilos e linfócitos T. obstrução por secreção purulenta. inflamação e obstrução por um longo prazo : lesa o tecido brônquico e pode ocasionar a substituição de um tecido com bom tônus e maleabilidade em tecido fibrótico acelular. tecido fibrótico “endurecido” = distorção da arquitetura alveolar e dilatação permanente, característica da bronquiectasia. BRONQUIECTASIA O que é? RELEMBRANDO... O ar entre pelo nariz e boca - seguindo pela faringe e laringe - e a epiglote direciona o ar. O caminho para os pulmões seguirá então pela traqueia, onde haverá a carina que dividirá em grandes brônquios, o direito e o esquerdo. Para que ocorra uma oxigenação efetiva, os brônquios se ramificam em áreas cada vez mais estreiras e passam a ser chamados de bronquíolos. NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011 PONTOS IMPORTANTES Difusa: afetando muitas áreas dos pulmões Focal: aparecendo em apenas 1 ou 2 áreas pulmonares Lobo Ltda. Idiopática Congênita Adquirida (secundária á alguma patologia prévia) Em países mais desenvolvidos, a causa mais comum é atribuída a doenças sistêmicas. Em países em desenvolvimento, como o Brasil,as bronquiectasias pós-infecciosas continuam sendo mais comuns.. NET, Medicina. 2010. - CONGESTÃO VENOSA PULMONAR -LINHAS B DE KERLEY ( são linhas horizontais na periferia do pulmão que se estendem até a superfície pleural.) -EDEMA INTERSTICIAL -DERRAME PLEURAL Achados radiológicos Achados na ausculta No exame físico podemos encontrar crepitações, roncos ou sibilos, devido ao estreitamento da passagem de ar, seja pelo muco, seja pela fibrose. Diagnóstico História e exame físico Radiografia de tórax TC torácica de alta resolução Testes de função pulmonar para avaliação basal e monitoramento da progressão da doença Cultura de escarro para bactérias e micobactérias a fim de determinar os microrganismos colonizadores Exames específicos para causas suspeitadas Diagnóstico Testes de função pulmonar para avaliação basal e monitoramento da progressão da doença Os testes da função pulmonar podem ser úteis para documentar a função basal e para monitorar a progressão da doença. Nos casos mais avançados, de fibrose progressiva pode resultar em diminuição da capacidade vital forçada (CVF), evidência de um defeito restritivo nas medições do volume pulmonar e diminuição da capacidade de difusão do monóxido de carbono (DLCO). https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/exames-de-fun%C3%A7%C3%A3o-pulmonar/vis%C3%A3o-geral-dos-testes-de-fun%C3%A7%C3%A3o-pulmonar Inflamação crônica e a hipoxemia causam neovascularização (formação de novos vasos) das artérias brônquicas. As paredes das artérias brônquicas se rompem facilmente, levando à hemoptise, que pode ser maciça e potencialmente fatal. Outras complicações vasculares incluem a hipertensão pulmonar decorrente da vasoconstrição, artrite e, às vezes, derivação dos vasos brônquicos aos vasos pulmonares. Possíveis complicações https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/hipertens%C3%A3o-pulmonar/hipertens%C3%A3o-pulmonar "Para o tratamento deveremos avaliar o quadro clínico – volume de expectoração, frequência de exacerbações e função pulmonar – que serão os marcadores de atividade da doença. A partir disso, optaremos por medidas que objetivem limitar o dano adicional ao parênquima pela doença adjacente, reduzir as exacerbações e melhorar a qualidade de vida. Dentre as medidas existentes, a higiene brônquica é primordial." KASPER, Verônica. Bronquiectasias pulmonares: fisiopatologia, diagnóstico, tratamentos Março, 2021. Tratamento geral BELÉM, Ana Lúcia; MEJIA, Dayana; Fisioterapia Respiratória em paciente com bronquiectasia: Revisão de literatura. 2015. EAP: EDEMA AGUDO DE PULMÃO O que é? Resultado de um quadro mais amplo atualmente denominado insuficiência cardíaca aguda ( ICA ). Caracterizando-se por insuficiência respiratória aguda (dispneia importante e taquipneia) e hipoxemia (geralmente com saturação de oxigênio menor que 90 %). Pode ocorrer devido a sobrecarga de volume e/ou pressão, alteração primária do relaxamento miocárdico e redução do tempo de enchimento diastólico, SOBRECARREGANDO os pulmões. EAP: EDEMA AGUDO DE PULMÃO O que é? Resumindo: Ele ocorre com mais frequência quando o coração encontra dificuldade para bombear o sangue, aumentando a pressão do sangue no interior dos pequenos vasos sanguíneos dos pulmões. Para aliviar essa pressão crescente, os vasos liberam líquido para dentro dos pulmões. Esse líquido interrompe o fluxo normal de oxigênio, resultando em falta de ar. Definição " O edema agudo de pulmão (EAP) é uma emergência médica, de início súbito, causada pelo excesso de líquido proveniente dos vasos sanguíneos, que se deposita nos pulmões. Em geral, afeta pessoas com histórico anterior de distúrbios cardiovasculares." Mayo Clinic – Diseases ans conditions/Edema pulmonar Dados disponíveis no DATASUS permitem analisar que o edema agudo de pulmão em 2002 teve 21.553 internações, com taxa de óbito de 17,30; Em 2007, foram 20.405 casos com aumento da taxa de óbito para 19,2. Houve uma incidência de choque cardiogênico em adultos, no ano de 2002, de 3.780 internações e taxa de óbito de 56,6; já em 2007, foram 4.545 casos, com taxa de óbito de 63,34. PONTOS IMPORTANTES Cardiogênico: costumam ter história de cardiopatia ou hipertensão Não cardiogênico: podem apresentar condições preexistentes que aumentam o risco de infecção. O raio-X de tórax pode ser útil no diagnóstico diferencial, mas isoladamente não distingue origem cardiogênica de não-cardiogênica do EAP Representa uma importante causa de insuficiência respiratória aguda Resulta em hipoxemia, aumento no esforço respiratório, redução da complacência pulmonar e redução da relação V\Q DANESI, Giuliano et. al. Edema agudo de pulmão. 2018. Rio de Janeiro. Tratamento e Manejo do paciente Desde 1936, tem-se a descrição do uso da VNI no EAP com o intuito de melhorar o conforto do paciente e de reduzir as taxas de entubação traqueal e de mortalidade. Atualmente, essa técnica é categorizada comnível de evidência A pelo Guidelines on the Diagnosis and Treatment of Acute Heart Failure. A fisioterapia entra para reduzir o tempo de internação hospitalar e garantir melhor desempenho do paciente, através do uso da ventilação não invasiva, e se necessário da ventilação mecânica invasiva. "A fisioterapia respiratória é bastante efetiva no tratamento, por reduzir e ou acabar com sinais e sintomas que são bastante críticos, como a dispnéia que pode ser bastante intensa, o escarro rosáceo, as dores torácicas e a própria ansiedade que se desenvolve devido ao quadro da doença. " ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA NO EDEMA AGUDO DE PULMÃO. CONBRAFISIO. Congresso Brasileiro Online de Fisioterapia, 1ª edição, de 30/08/2021 a 01/09/2021 ISBN dos Anais: 978-65-89908-80-7 ABRAMEDE, 2018 REFERÊNCIAS Polverino E, Gemine PC, McDonnell MJ, et al: European Respiratory Society guidelines for the management of adult bronchiectasis. Eur Respir J 50: 1700629, 2017. doi: 10.1183/13993003.00629-2017 2. Nicholson CH, Holland AE, Lee AL: The Bronchiectasis Toolbox - A Comprehensive Website for the Managementof People with Bronchiectasis. Med Sci (Basel) 5, 13, 2017. 3. Hill AT, Sullivan AL, Chalmers JD, et al: British Thoracic Society Guideline for bronchiectasis in adults. Thorax 74(Suppl 1):1–69, 2019. doi: 10.1136/thoraxjnl-2018-212463 4. Wong C, Jayaram L, Kraals N, et al: Azithromycin for the prevention of exacerbations in non-cystic fibrosis bronchiectasis (EMBRACE): A randomised, double blind, placebo controlled trial. Lancet 380: 660–667, 2012. 5. Altenburg J, de Graaf CS, Stienetra Y, et al: Effect of azithromycin maintenance treatment on infectious exacerbations among patients with non-cystic fibrosis bronchiectasis: The BAT randomized controlled trial. JAMA 309: 1251–1259, 2013. MacIver DH, Clark AL. The vital role of the right ventricle in the pathogenesis of acute pulmonary edema. Am J Cardiol. 2015 Apr 1;115(7):992–1000. 2. Ware LB, Matthay MA. Clinical practice. Acute pulmonary edema. N Engl J Med. 2005 Dec 29;353(26):2788–96. 3. Marcus GM, Gerber IL, McKeown BH, et al. Association between phonocardiographic third and fourth heart sounds and objective measures of left ventricular function. 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