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METODOLOGIA DO BASQUETEBOL Mariluce Ferreira Romão Fundamentos: recepção de bola, drible, passe, arremesso, finta, giro, mudança de direção Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Identificar os fundamentos do basquete e seus elementos constitutivos. � Reconhecer a importância dos fundamentos básicos do basquete, não somente para o jogo, mas, também, para a integração social, cultural e esportiva. � Desenvolver aspectos psicomotores concomitantemente ao apren- dizado dos fundamentos do basquete. Introdução O basquete é caraterizado por variações entre elementos técnicos e táticos, além de diversas associações morfológicas, funcionais e motoras, em consequência das relações entre habilidades e estratégias mentais. Não obstante, correlaciona, ainda, fatores referentes à alimentação, tem- peratura, diversificação de ambientes e a condições socioeconômicas. Trata-se de uma modalidade com exigências capazes de ocasionar adaptações com influência direta no desenvolvimento multifacetado das pessoas, em diferentes dimensões e níveis. Assim, ela permite o desenvolvimento integral do indivíduo (WEINECK, 2000; BALBINO, 2001; OLIVEIRA, 2007). Neste capítulo, você identificará os fundamentos do basquete e seus elementos constitutivos, sua importância para integração social, cultural e esportiva, bem como desenvolverá aspectos psicomotores, concomi- tantemente a esse aprendizado. Fundamentos do basquete e seus elementos constitutivos O basquete é constituído por duas equipes, com 5 jogadores em cada uma. O objetivo do jogo é arremessar a bola dentro da cesta da equipe oponente e não permitir que os adversários detenham a posse e o controle de bola ou marquem pontos. A cesta que sofre o ataque de uma equipe é a do adversário, bem como a defendida por uma equipe é a própria cesta. A bola pode ser ar- remessada, passada “tapeada”, rolada ou driblada em qualquer direção, desde que as regras sejam respeitadas. Em relação à pontuação, vence a equipe que marcar mais pontos ao final do quarto período do jogo, ou ao final do tempo extra, se houver (MELHEM, 2004). Os fundamentos básicos do basquete incluem (FERREIRA; DE ROSE JUNIOR, 2010): � controle de corpo; � manejo de bola; � drible; � passe; � arremesso; � posição básica de defesa; � deslocamento — rebote e exercícios sincronizados. A Figura 1 ilustra esses fundamentos, que também são discorridos a seguir. O controle de corpo representa o domínio da execução de gestos específicos no basquete. Trata-se de corridas para frente, para trás e em sentido lateral; corridas com mudanças de direção; ações que requerem técnicas específicas nas suas execuções, como fintas (tentativa de enganar o defensor), giros (mo- vimento feito com as pernas, para ficar livre do defensor), paradas bruscas (interrompe o deslocamento do atacante, dificultando a defesa); saídas rápidas e saltos com impulso de uma ou ambas as pernas. O manejo de bola está relacionado com todos os fundamentos que exigem o seu manuseio. Trata-se de melhorar a habilidade do aluno/jogador com a bola, nas várias situações do jogo, tanto na forma de segurar quanto de recepção. O drible representa um fundamento de ataque com a bola e a maneira de deslocamento do aluno/jogador com a posse de bola, sem cometer infrações. Trata-se de movimentos coordenados entre membros superiores, inferiores e tronco, com o olhar mantido para frente, e não na bola. Fundamentos: recepção de bola, drible, passe, arremesso, finta, giro, mudança de direção2 Figura 1. Fundamentos do basquete: A) recepção de bola; B) drible; C) passe; D) arremesso; E) finta; F) giro; G) mudança de direção. Fonte: vladmark/Shutterstock.com. E F G C A D B O passe é um fundamento de ataque com a bola, configurando em formas de deslocá-la de um lado para o outro da quadra, sem cometer infrações. Trata-se de lançamentos entre os alunos/jogadores da mesma equipe, com vistas a um melhor posicionamento na quadra, facilitando a cesta. Os passes podem ser executados com uma mão (picado, à altura do ombro, por baixo e tipo gancho) e com ambas as mãos (à altura do tórax, picado, acima da cabeça e por baixo). O arremesso é um fundamento de ataque com a bola, com objetivo de fazer a cesta. Depende da posição do aluno/jogador na quadra, oponente mais próximo e da sua velocidade no deslocamento. Os arremessos mais utilizados são: a bandeja (arremesso próximo à cesta, com ou sem posse de bola), o arremesso com uma das mãos (arremesso é finalizado com forte impulsão da bola com o punho, de cima para baixo e para o lado), jump (difere do arremesso com uma das mãos, porque, ao final, a impulsão da bola acontece com as duas 3Fundamentos: recepção de bola, drible, passe, arremesso, finta, giro, mudança de direção mãos, no ponto mais alto do salto) e o gancho (arremesso com a mão direita acima e atrás da cabeça). A posição básica de defesa é aquela na qual o aluno/jogador estará pre- parado para deslocamentos rápidos em várias direções, dificultando o drible, o passe ou arremesso, como também posicionado para o rebote. Essa posição muda de acordo, por exemplo, com posição defensiva em função do atacante driblando ou em posição de arremesso. O deslocamento da posição básica de defesa pode ser realizado em sentido lateral, para frente e para trás. O rebote é o ato de recuperação da posse de bola, após o arremesso não convertido. Os exercícios sincronizados reúnem fundamentos individuais de defesa e ataque, em situações reais de jogo. O Quadro 1, a seguir, traz exemplos de exercícios para desenvolver cada um dos fundamentos anteriormente caracterizados. Fundamentos Exercícios Controle de corpo � Os alunos são dispostos livremente pela quadra, correndo à vontade e procurando desviar um do outro. Ao sinal do professor, eles devem tocar, com as mãos, o máximo de linhas possíveis dentro da quadra. A um novo sinal, voltam a correr normalmente. Manejo de bola � Os alunos devem segurar a bola, sentindo seu peso e tamanho; rolar, quicar e lançá-la em diversas direções e alturas; tocá-la constantemente sem deixar que ela fuja do seu controle. Drible � Grupos de 4 a 5 alunos são dispostos à vontade pela quadra, com uma ou duas bolas para cada. Parados, os alunos devem driblar de modo que a bola não ultrapasse a linha da cintura e trocar ao sinal do professor. Passe � De acordo com o número de bolas, são formados pequenos grupos, cada um com uma bola. Eles devem executar os passes entre os companheiros do grupo, procurando corrigir posicionamento de braços e pernas. Os tipos de passes são variados. Quadro 1. Exercícios propostos para os fundamentos do basquete (Continua) Fundamentos: recepção de bola, drible, passe, arremesso, finta, giro, mudança de direção4 Fonte: Adaptado de Ferreira e De Rose Junior (2010). Quadro 1. Exercícios propostos para os fundamentos do basquete Fundamentos Exercícios Arremesso � Duplas de alunos são dispostas frente a frente, cada uma com uma bola. Um deles segura a bola na posição de arremesso, colocando a mão de apoio atrás do corpo, e realiza o movimento do arremesso, lançando a bola para o outro. Repete-se esse procedimento. Posição básica de defesa � Os alunos são dispostos à vontade pela quadra, devem tomar a posição defensiva, procurando analisá-la e corrigir possíveis erros. Posição básica de defesa com Deslocamento � Os alunos dispostos correndo à vontade pela quadra e, ao sinal, devem tomar a posição defensiva sem se desequilibrar. Rebote � Duplas de alunos são colocadas frente a frente, a uma distância aproximada de 3 metros, cada uma com uma bola. O aluno com bola deve lançá-la para seu companheiro a uma altura aproximada de 3 ou 4 metros. O aluno que recebe salta para recuperá-la no ponto mais alto, sem deixar que ela toque o solo. Exercícios sincronizados � São colocados uma coluna com bola em uma das laterais da quadra, umaluno de frente para a cesta e um aluno na lateral oposta da coluna. 1 passa a 2, seguindo para esta posição; 2 passa a 3; segundo para esta posição; 3 arremessa (qualquer tipo de arremesso), pega o rebote, e vai para a coluna 1. (Continuação) Saiba mais sobre os fundamentos, seus subtipos e suas descrições técnicas, na obra Basquetebol: técnicas e táticas: uma abordagem didático-pedagógica, de Aluisio E. X. Fer- reira e Dante R. Junior, que teve a segunda edição publicada em 2010 pela editora EPU. 5Fundamentos: recepção de bola, drible, passe, arremesso, finta, giro, mudança de direção Basquete como integração social, cultural e esportiva Tendo em vista o progresso das teorias que envolvem discussões sobre o pro- cesso de ensino-aprendizagem esportiva com crianças, não obstante a outras faixas etárias, a pedagogia deve ir além da abordagem de fundamentos técnicos e sistemas táticos. Ensinar de forma “mecanizada”, com ênfase somente em gestos técnicos do basquete, por exemplo, significa simplesmente repetir o que já foi feito. A atualidade pressupõe novas formas de “pedagogizar” o esporte, impulsionando os avanços da Educação Física, como área de conhecimento. Pedagogizar significa o “efeito prático de emprestar um caráter de ensino a determi- nada ciência, ato ou conceito, no sentido de torná-lo uma ferramenta passível de uso transformador, de uma dada realidade". Fonte: Pedagogizar (2012, documento on-line). A iniciação no basquete, em uma perspectiva mais ampla, deve considerar uma proposta pedagógica que destaque, como aspectos essenciais para sua base: 1. a diversidade; 2. a inclusão; 3. a cooperação; 4. a autonomia. Quanto à diversidade, há controvérsias e críticas quando o assunto direciona à especialização precoce, à qual, no Brasil, muitas crianças são submetidas — segundo relatos — por técnicos, pais e dirigentes esportivos. O foco, nesse contexto, está, sobretudo, nas competições exacerbadas. Em contrapartida, a proposta que envolve a pluralidade de gestos na iniciação do basquete oferece benefícios, tanto na aquisição de habilidades motoras quanto na ampliação da percepção e elaboração das respostas aos problemas expostos. Assim, o aluno/jogador passa a encontrar, na modalidade, um facilitador no processo de crescimento e desenvolvimento, enfim, no processo educativo. Fundamentos: recepção de bola, drible, passe, arremesso, finta, giro, mudança de direção6 Quanto à inclusão, trata-se de uma consideração essencial e primordial em qualquer modalidade. Oferecer acesso ao basquete de forma excludente seria um retrocesso. Portanto, é necessário adaptar as aulas e/ou treinamentos, para que visem a intervir individualmente, destacando a competência profissional do professor/técnico. Isso significa promover alterações que favoreçam a inte- gração social e que não considerem estereótipos — como, para jogar basquete é preciso ser “alto”, limitando a prática da modalidade pelo tipo físico. Quanto à cooperação, o basquete se constitui de um ambiente propício que permite compreender o significado de cooperar. Partindo desse pressuposto, considera-se um princípio essencial no processo educativo. Quanto à autonomia, é preciso que professor/técnico tenha consciência de que sua responsabilidade não está restrita somente ao treinamento esportivo. Trata-se de ir além de identificar o atleta e tornar possível desde a iniciação à autonomia nas ações, tendo em vista a aprendizagem e a forma de convívio com a modalidade. Vale ressaltar que a pedagogia sugerida é centrada em quem aprende, e não, necessariamente, nos gestos específicos da modalidade. Dessa forma, os fundamentos do basquete podem facilitar o desenvolvimento integral de quem aprende. Integração dos cinco aspectos da prática pedagógica Partindo desse pressuposto, criou-se um modelo considerando os cinco as- pectos dessa prática pedagógica, na faixa etária até 12 anos, demonstrados na Figura 2, a seguir. Figura 2. Os cinco aspectos da prática pedagógica. Fonte: De Rose Junior e Tricoli (2005, p. 20). 7Fundamentos: recepção de bola, drible, passe, arremesso, finta, giro, mudança de direção O movimento humano considera tanto as capacidades físicas quanto as habilidades motoras básicas e específicas. Portanto, em relação às capaci- dades físicas, bem como o ambiente e a faixa etária dos alunos até 12 anos, por exemplo, diversas vivências motoras, como coordenação, resistência, velocidade, força e flexibilidade, devem ser sugeridas, ainda que não sejam o principal objetivo. Quanto às habilidades, considera-se situações básicas e específicas. Na área básica, é preciso conhecer, fundamentalmente, o que é esperado na aquisição de habilidades motoras — andar, correr, saltar e lançar são consideradas ações essenciais. Especificamente, os fundamentos do basquete devem compor o processo de aprendizagem como um aspecto indiscutivelmente intrínseco (DE ROSE JUNIOR; TRICOLI, 2005). As inteligências múltiplas fazem referência à valorização do indivíduo em suas diversas dimensões, tendo em vista seus potenciais e suas habilidades na resolução de problemas. Trata-se de estimular várias formas de estabelecer relações entre o indivíduo e o ambiente na prática do basquete. Dessa forma, pluraliza-se a abordagem das habilidades, envolvendo competências, em especial as que constam na cultura do basquete, desde o próprio jogo até as inter-relações externas com os pais, técnicos, professores, companheiros, e dirigentes, que, por sua vez, também interagem com os jogadores (BALBINO, 2001). Em geral, nesse contexto, são consideradas, de forma destacada no basquete, as teorias (DE ROSE JUNIOR; TRICOLI, 2005): � corporal–cinestésica (controle do corpo); � verbal–linguística (uso de linguagem como meio de comunicação); � lógico–matemática (capacidade de analisar problemas com pensamento lógico); � espacial (capacidade de orientação em qualquer espaço); � musical (apreciação de padrões musicais); � intrapessoal (capacidade de autoconhecimento); � interpessoal (capacidade de entender outras pessoas); � naturalista (conhecimento do mundo vivo). O Quadro 2, a seguir, mostra exemplos dessas teorias relacionadas às inteligências múltiplas aplicadas ao jogo de basquete. Fundamentos: recepção de bola, drible, passe, arremesso, finta, giro, mudança de direção8 Fonte: Adaptado de De Rose Junior e Tricoli (2005). Exemplos das teorias relacionadas às inteligências múltiplas Corporal-cinestésica Executar movimentos no jogo e resolver problemas, por meio de habilidades específicas, como arremessos, passes, dribles ou combinação desses movimentos em várias situações de jogo. Verbal-linguística Interpretar de forma correta as instruções do professor/técnico com eficiência, comunicando-se de forma satisfatória com os companheiros, sobretudo quando transmite informações, bem como usar a linguagem para explicar as próprias ações, como em movimentos táticos. Lógico-matemática Ter noções familiares de tempo de jogo, conforme as regras da modalidade, tendo em vista todas as situações que requerem a cronometragem. Espacial Dominar situações de sistemas táticos e suas possibilidades de variação, envolvendo orientação técnica e estratégias treinadas. Musical Ter cadência variada na execução dos fundamentos, como no drible ou em “condução do ritmo de jogo por determinado jogador”. Intrapessoal Saber lidar com frustrações e vitórias, com controle emocional, inclusive sob pressão psicológica, como em um lance livre, e motivação pessoal. Interpessoal Ter boa relação com os companheiros de equipe, exercendo uma liderança positiva. Naturalista Ter conhecimento e interesse sobre o efeito do exercício no corpo, bem como as demandas funcional e energética. Quadro 2. Teorias de inteligência múltipla aplicadas ao basquete 9Fundamentos: recepção de bola, drible, passe, arremesso, finta, giro, mudança de direção Os aspectos psicológicos envolvem a autoestima e a liderança. Considera-seprimordial promover o conhecimento da identidade própria e sua percepção, com vistas ao estímulo do desenvolvimento interno dos indivíduos. Dessa forma, torna-se relevante destacar as características ambientais das equipes, que, por sua vez, nutrem a autoestima do aprendiz no jogo, como também o desenvolvimento da essência de liderança, com enfoque nos bons resultados da equipe e respeito e reconhecimento das qualidades individuais de cada componente do grupo. A aprendizagem do esporte em ambiente afetivo e acolhedor, com atitudes democráticas e prioridade à dignidade humana, pos- sibilita promover a diversidade cultural, de maneira que os indivíduos sejam bem-vindos e aceitos: Particularmente, a autoestima é importante, porque os indivíduos passam a crer no seu próprio potencial. As características apontam para o reconhecimento de que todos podem aprender do propósito comum de tornar a aprendizagem do basquetebol positiva, importante e significativa. Dessa maneira, os indivíduos formam grupos indiscriminadamente, e existe a transferência para o aspecto social do que se aprende, ao valorizar a atuação do cidadão, e não somente do futuro atleta. Para isso, a atuação do agente pedagógico deve ser regida, pela valorização do ser humano em todo momento, validando os acertos, e dando novos significados aos resultados indesejados (DE ROSE JUNIOR; TRICOLI, 2005, p. 23). Na visão pedagógico-psicológica, os seguintes procedimentos são destacados (DE ROSE JUNIOR; TRICOLI, 2005). � Reportar-se aos alunos, reconhecendo o esforço de cada um na realização da prática. � Estimular a participação ativa e autônoma do aprendiz na elaboração das práticas e a formação do ambiente físico de aprendizagem. � Valorizar o empenho dos indivíduos em realizar as tarefas propostas. � Ressignificar as falhas no desempenho esportivo, destacando a importância de saber lidar com as frustrações na formação esportiva, e, portanto, aprender com os erros sem somatizar. � Validar a participação do aprendiz particularmente, com elogios verdadeiros e coerentes com as atividades executadas. Fundamentos: recepção de bola, drible, passe, arremesso, finta, giro, mudança de direção10 Os princípios filosóficos atuais sugerem uma prática esportiva — por exemplo, no basquete — centrada na natureza educacional, tanto no âmbito do próprio ensino ou externo a ele. Assim, na mesma proporção que a técnica é ensinada, bem como ações em grupo com foco nos sistemas táticos do jogo, o ambiente do processo de ensino-aprendizagem deve possibilitar transforma- ções nos alunos. Desse modo, são agregados princípios de participação (jogar para aprender), cooperação (jogar “com”, e não “contra”), coeducação (aluno e professor jogam juntos) e convivência (jogar respeitando as diferenças). A aprendizagem social no basquete envolve tanto o desenvolvimento das inteligências e capacidades físicas como, também, os aspectos psicológicos e filosóficos. Trata-se de um ponto fundamental na associação desses aspectos, promovendo novas relações interpessoais e reforço das já existentes (DE ROSE JUNIOR; TRICOLI, 2005). Aspectos psicomotores desenvolvidos no basquete A psicomotricidade corresponde a aspectos neurofisiológicos associados às concepções psicológicas e sociais capazes de intervir na integração, elaboração e realização do movimento humano. De acordo com Machado Filho (2014), trata-se de um exercício motor considerado no âmbito da atividade psíquica, que, por sua vez, se manifesta na execução motora. Em relação aos aspectos formativos emocionais, tanto o ambiente quanto a educação favorecem a maturidade cognitiva. Entretanto, na escola, quando, por exemplo, um aluno chega com fome, sono ou desnutrido por situações pessoais, é comprometido, de forma severa, o desenvolvimento de novas habilidades (MEUR; STAES, 1991; MANNING, 2000). Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) da Educação Física (BRASIL, 1997), a psicomotricidade sinaliza o movimento mais ar- ticulado, que surgiu na década de 70. Assim, a Educação Física se envolve com o desenvolvimento do indivíduo, entremeada aos processos cognitivos, afetivos e psicomotores. Isso significa buscar uma formação integral do aluno. Portanto, uma aula de Educação Física deve favorecer, além da aprendizagem do movimento propriamente dito, outras aprendizagens de ordem afetiva, social e cognitiva, por meio da prática de habilidades motoras. 11Fundamentos: recepção de bola, drible, passe, arremesso, finta, giro, mudança de direção A educação psicomotora tem o seu foco na formação do educando, pelo seu próprio corpo em movimento, considerado em sua totalidade. Sobretudo, quando o aluno/jogador executa quaisquer atividades, considera-se a utilização “no todo”. Assim, a Educação física e a psicomotricidade complementam-se (MOLINARI; SENS, 2002). A idade que coincide com a iniciação esportiva das crianças está relacionada às modificações corporais, nas quais se concentra a preocupação das repercussões impostas pelo esforço físico ocasionado. Em geral, na primeira fase da formação esportiva, são trabalhados movimentos básicos e essenciais, comuns a vários esportes, e logo progride para a segunda fase de especialização esportiva, com atividades específicas e enfoque técnico e tático (TEIXEIRA, 2011). A primeira fase, em geral, engloba crianças entre 2 a 12 anos, com inúmeras variações, conforme o grau de desenvolvimento. Trata-se de um período no qual ocorre crescimento destacado no peso e na altura e nítida evolução na psicomotricidade, favorecendo a participação e progressão rápida em atividades como andar, correr e saltar. Assim, já é possível realizar alguns esportes que envolvem corridas, jogos motores de equipes, como gincanas, entre outros. O objetivo é sempre mantido na aprendizagem esportiva, tendo em vista fundamentos das várias modalidades, associando eficiência funcional do organismo, prazer e atividades que envolvam contato com a natureza, com o intuito de manter o equilíbrio orgânico e psíquico. É importante, ainda, destacar que nem sempre a dificuldade da criança na realização de determinada ação indica que a atividade esteja acima do seu nível de desenvolvimento motor, e, sim, que pode haver problemas em relação à motivação na aprendizagem do esporte. Isso está, principalmente, associado à maneira que professor/técnico atua e na sua forma de estímulo à participação nas atividades propostas. Enfim, com um estímulo adequado, o esporte pode contribuir de forma significativa com o desenvolvimento tanto orgânico e funcional, quanto favorecer o desenvolvimento psicológico e intelectual da criança, promovendo melhores assimilações mentais e comunicativas. Nessa fase, devem ser propostos pequenos jogos motores, evitando competições esportivas (TEIXEIRA, 2011). Na motricidade infantil, o objetivo está em apoiar de forma natural os fins da educação, como referenciais hierárquicos definidos, ou seja, desenvolver um indivíduo criativo, autônomo, livre e apto ao convívio social. Trata-se de uma oferta que propõe o desenvolvimento da criança, considerando os seguintes valores (MELHEM, 2004): Fundamentos: recepção de bola, drible, passe, arremesso, finta, giro, mudança de direção12 � a realização pessoal e social pelo movimento; � criação de referências essenciais sobre seu próprio corpo; � responsabilidade sobre o desenvolvimento motor próprio; � promoção de bem-estar físico e mental. Entre os objetivos específicos da motricidade infantil, destacam-se os seguintes (MELHEM, 2004). � Fisiologicamente, a solicitação do aparelho cardiorrespiratório, osteomio- articular e o sistema neural, envolve atitudes posturais e psicomotoras. � O domínio do corpo durante o movimento requer conhecer o esquema corporal, a simetria e a lateralização; as percepções; as coordenações gerais e específicas; o equilíbrio; a estrutura espacial; e a cadência rítmica. � A integração com a equipe ocasiona situações formaise cooperação. � A linguagem corporal e a criatividade relacionam tanto a linguagem escrita quanto a fala, a matemática e as expressões plásticas. � As atividades de exploração, conservação e conquista da natureza incluem a consciência e o domínio corporal, inclusive em deslocamentos envolvendo manipulação de objetos, e exploração das alternativas de comunicação com o outro. O Quadro 3, a seguir, traz exemplos práticos no basquete do desenvolvi- mento dos aspectos psicomotores. Fundamentos Aspectos psicomotores desenvolvidos no basquete Controle de corpo � Deslocamentos laterais, para frente e para trás. � Mudanças de direção. � Paradas bruscas, fintas e giros. � Variações de velocidades e saltos. � Aprimoramento do domínio corporal. � Reforço dos gestos técnicos: drible, lançamento, recepção e passe. Quadro 3. Aspectos psicomotores desenvolvidos no basquete (Continua) 13Fundamentos: recepção de bola, drible, passe, arremesso, finta, giro, mudança de direção Fonte: Adaptado de Oliveira (2002) e Coutinho (2007). Quadro 3. Aspectos psicomotores desenvolvidos no basquete Fundamentos Aspectos psicomotores desenvolvidos no basquete Manejo de bola � Movimentar a bola em relação aos planos do corpo: rolar, tocar, driblar, segurar, lançar e trocar de mãos. � Dominar a bola, facilitando os demais fundamentos básicos. � Aprender a segurar a bola com as duas mãos, com o objetivo de passar, driblar ou arremessar à cesta. Drible � Realizar o drible com as duas mãos, devido à necessidade em situações de jogo. Passe � Coordenar passes mais longos. � Executar passes rápidos e precisos. � Fintar os passes. � Utilizar a visão periférica. � Deslocar-se após um passe. � Evitar passes cruzados. Arremesso � Exigência do maior grau de precisão no jogo. (Continuação) No basquete, os movimentos podem ser agrupados como estabilizantes, de locomoção e de manipulação (GALLAHUE; OZMUM, 2005). Os movimentos estabilizantes envolvem equilíbrio, como nos giros, posi- cionamentos de rebotes, saltos, aterrissagens, fintas, isto é, o controle corporal em geral, que representa uma habilidade motora, tanto no ataque quanto na defesa, bem como sinaliza que, em qualquer esporte, é essencial ter domínio corporal em jogo. Os movimentos referentes à locomoção envolvem mudanças na posição corporal, considerando um ponto fixo, como ocorre nos deslocamentos de ataque e defesa e, em geral, em diversas movimentações na quadra, com ou sem a bola. Já os movimentos manipulativos podem ser tanto rudimentares quanto refinados, como em recepções, passes, dribles, manejo da bola e alguns ar- remessos, como nos lances-livres, etc. Ao passar pelo período inicial de formação no esporte, considera-se que a criança já esteja preparada para avançar à segunda fase: de especialização Fundamentos: recepção de bola, drible, passe, arremesso, finta, giro, mudança de direção14 esportiva. Esse período de especialização inicia-se em torno de 12 a 14 anos, podendo ocorrer até antes, em casos de maior aptidão demonstrada na vivência esportiva e níveis de maturação biológica e psicológica compatíveis com a progressão (TEIXEIRA, 2011). Na fase de especialização, ocorre aumento rápido do crescimento e da altura, acompanhados de mudança na força muscular e, ainda, de alterações nos padrões psicológicos, com aparecimento de conflitos emocionais que passam a exigir uma atenção especial na intervenção profissional. É preciso priorizar treinamentos que envolvam situações de autoconfiança, cooperação e sociabilidade, transformando o ambiente mais prazeroso e menos tenso. Vale ressaltar, ainda, que a criança com desenvolvimento orgânico adequado já detém capacidades motoras suficientes para a realização de vários gestos técnicos eficientes, como o arremesso tipo jump no basquete e a passagem de bastão no atletismo, entre outros. Portanto, executar o gesto técnico melhor ou pior dependerá do nível de especialização e da intensidade da carga de treinamento proposta à criança, que pode gerar danos no seu desenvolvimento geral (TEIXEIRA, 2011). O treinamento esportivo proposto de forma precoce e intensa pode ocasionar per- turbações no aparelho locomotor, devido à desproporção do crescimento ósseo e hipertrofia muscular, por exemplo. Podem surgir intercorrências psicossomáticas, dificultando a aprendizagem, bem como falhas na memorização, resultando em desinteresse geral por parte do aluno/jogador. Ainda pode ocasionar a conhecida "síndrome da saturação esportiva", descrita com manifestação de apatia, indiferença, aversão pela prática esportiva, ou, até mesmo, pelos fatos a ela relacionados exatamente no momento em que deveriam ser intensamente praticadas (TEIXEIRA, 2011). Fases de aprendizagem motora adaptadas ao basquete O basquete é um esporte que solicita dos seus adeptos um considerável nível de capacidades motoras, por exigir vários movimentos específicos da mo- dalidade. Assim, são indicadas as seguintes fases de aprendizagem motora inerentes ao basquete, também apresentadas, respectivamente, nos Quadros 4, 5 e 6 (COUTINHO, 2007). 15Fundamentos: recepção de bola, drible, passe, arremesso, finta, giro, mudança de direção � Fase de iniciação esportiva — coordenação rústica dos movimentos. � Fase de aperfeiçoamento — coordenação fina dos movimentos. � Fase de treinamento — estabilização dos movimentos. Fonte: Adaptado de Coutinho (2007). Características � Fase caracterizada pela execução de movimentos rústicos e grosseiros, que exigem grande demanda de energia, ocasiona prejuízo de qualidade por não haver, ainda, estabilidade entre excitação e inibição do córtex cerebral. � Nesse momento, os movimentos costumam ser pouco práticos, imprecisos, muito rápidos e com relaxamentos curtos, o que causa ações iniciais descoordenadas. Observações � O professor/técnico de basquete deve oportunizar aos alunos/jogadores vivências que lhes permitam perceber o nível de dificuldade do esporte. � Na sequência, o professor/técnico deve esclarecer sobre as características e exigências da modalidade, destacando que ele será mais bem praticado se dividido em partes, para, então, retornar ao jogo propriamente dito. Quadro 4. Fase de iniciação esportiva Características � Fase caracterizada pelo desenvolvimento da forma grosseira já adquirida para a forma fina, depois de diversos treinamentos. Nesse momento, os movimentos se tornam mais harmoniosos, de maneira que as ações dispensáveis vão sendo substituídas de forma racional. � No cérebro, ocorrem processos de excitação e inibição, de forma relativamente autônoma, ocasionando movimentos mais coordenados e precisos. Entretanto, o tempo para esse avanço é indeterminado e, depende, ainda, da forma de correção do professor/técnico, do nível de qualidades básicas do aprendiz e de qualquer fator externo. Quadro 5. Fase de aperfeiçoamento (Continua) Fundamentos: recepção de bola, drible, passe, arremesso, finta, giro, mudança de direção16 Fonte: Adaptado de Coutinho (2007). Quadro 5. Fase de aperfeiçoamento Observações � No basquete, o professor/técnico deve polir os fundamentos básicos, iniciando os seus alunos/jogadores nos sistemas táticos e ofensivos da modalidade. � Trata-se de uma fase indispensável e decisiva, tendo em vista a evolução técnica dos alunos. (Continuação) Fonte: Adaptado de Coutinho (2007). Características � Nesta fase, as excitações/inibições do encéfalo já se concentram em locais específicos. � O melhoramento qualitativo das ações evolui para uma coordenação “finíssima”. � A ênfase está em destacar a fixação dos movimentos com estabilização, por meio da repetição. � Os movimentos automatizam e passam a ser realizados com perfeição, caracterizados por rapidez, segurança, precisão, “facilidade” e menor esforço, acompanhados de alegria pelo domínio nas ações. Observações No basquete, é nesta fase que os alunos/jogadores passam a ter condições de executar um trabalhomais específico, que também requer maior condicionamento físico. Também representa atuação mais competitiva por noções avançadas de esquemas táticos. Quadro 6. Fase de treinamento Levando-se em consideração os diversos aspectos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem no basquete, organizado por idade, são apresentadas as seguintes características (GALATTI; PAES, 2007; GALATTI et al., 2012). � De 7 a 9 anos: período favorável aos estímulos visuais e auditivos, de ritmo e flexibilidade. A concentração em atividades específicas, nesta fase, é considerada baixa, sendo indicadas atividades lúdicas, 17Fundamentos: recepção de bola, drible, passe, arremesso, finta, giro, mudança de direção como facilitadores na manutenção da atenção, e níveis motivacionais. A prioridade está no trabalho global, em detrimento do específico. � De 10 a 12 anos: o estímulo deve ser extremo, com diversificação de atividades e problemas motores, sinalizando o período ideal, tanto para a aprendizagem motora quanto para o desenvolvimento de coordenação, noção espacial, equilíbrio e velocidade. Trata-se de um bom momento para exploração das inteligências múltiplas (BALBINO, 2001; GARD- NER, 2001) bem como de diversificar a oferta de estímulos sensoriais, cognitivos e psíquicos. � De 13 a 15 anos: início da atividade específica no basquete, associando o desenvolvimento motor à demanda tática da modalidade. O desenvolvimento das habilidades motoras no basquete apresenta, diante do exposto, diferentes fases, capazes de estimular a aprendizagem de diversas variáveis técnicas do jogo. Trata-se de um desafio para o professor/técnico deter o conhecimento, a fim de consiga atingir os objetivos em cada etapa, desenvolvendo as competências e habilidades necessárias para liderar esse processo. A aprendizagem motora pode gerar grandes benefícios para o aluno/jogador que pratica o basquete, tendo em vista os níveis motor, cognitivo e afetivo. Em cada nível, são identificados capacidades e aspectos a serem explorados e aprimorados em prol do desenvolvimento favorável ao aprendiz. No nível motor, o aluno/jogado pode desenvolver velocidade, agilidade, força, equilíbrio, coordenação, flexibilidade e, ainda, a capacidade cardiorrespiratória (aeróbia e anaeróbia). No nível cognitivo, desenvolve-se a percepção espaço-temporal, a atenção, o raciocínio, além de aumentar os níveis de atenção e concentração. No nível afetivo, observa-se o favorecimento para a sociabilização, o espírito de luta, o controle da ansiedade e a autoestima (COUTINHO, 2007). Das atividades incluídas no processo de ensino-aprendizagem do basquete, destaca-se o domínio do corpo em movimento, porque o aluno/jogador faz associações sobre o esquema corporal, a simetria e a lateralização, bem como refina a percepção, a coordenação geral e manual, o equilíbrio, a estruturação espacial e o sentido rítmico. Nesse contexto, é necessário propor situações interativas (em grupo), nas quais todos os participantes tenham a mesma forma de finalização, com objetivo único, evitando vitoriosos e derrotados, e assim seja possível estimular o trabalho em equipe (MELHEM, 2004). Fundamentos: recepção de bola, drible, passe, arremesso, finta, giro, mudança de direção18 BALBINO, H. F. Jogos desportivos coletivos e os estímulos das inteligências múltiplas: bases para uma proposta em pedagogia do esporte. Orientador: Roberto Rodrigues Paes. 2001. 164 f. Dissertação (Mestrado em Ciência do Esporte) — Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2001. Disponível em: http:// repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/275462. Acesso em: 18 maio 2019. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros cur- riculares nacionais: educação física. Brasília: MEC/SEF, 1997. 96 p. Disponível em: http:// portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro07.pdf. 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