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CIRURGIA GINECOLÓGICA

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CIRURGIA GINECOLÓGICA 
SUFIXOS 
→ ECTOMIA: retirada ou extirpação ex: mastectomia, histerectomia 
→ OSCOPIA: observação em espéculo ex: endoscopia, laparoscopia 
→ OTOMIA ou OSTOMIA: abertura ex: episiotomia, traqueostomia 
→ ORRAFIA: sutura ex: episiorrafia, períneorrafia 
 
CIRURGIA GINECOLÓGICA 
INTERVENÇÃO CIRÚRGICA 
 
IMPLICAÇÕES EMOCIONAIS 
→ Medo da morte, da mutilação e da dor 
→ Incerteza quanto ao futuro 
→ Sensação de impotência e de isolamento 
→ Presença de assistentes relativamente impessoais e insensíveis 
→ Violação da intimidade → o corpo 
 
CIRURGIA ELETIVA 
→ Indicada á partir de um estudo clínico da paciente; 
→ Levam em consideração as vantagens e desvantagens da cirurgia; 
→ O seu preparo é completo para que a paciente compreenda a necessidade do ato cirúrgico, o que 
evita muitos problemas no pós operatório; 
→ A fisioterapia atua tanto no pré como no pós-operatório 
 
CIRURGIA DE URGÊNCIA 
→ Não se pode perder tempo, porque poderá influenciar decisivamente no desfecho do caso da 
paciente; 
→ Ex: hemorragias abundantes, rotura de cisto ovariano, etc.. 
→ A fisioterapia atua somente no pós-operatório. 
 
VIAS DE ACESSO 
→ É definida pelo tipo de intervenção que será realizada. 
→ Três vias: 
⤷ Vaginal ou baixa 
⤷ Abdominal ou alta 
⤷ Combinada 
 
→ VIA VAGINAL ou BAIXA 
⤷ A taxa de complicação é menor quando comparada com a via abdominal; 
⤷ A recuperação pós-operatória é mais rápida, mesmo em pacientes idosas; 
⤷ Incide sobre o períneo, vulva e órgãos genitais internos baixos; 
⤷ A cirurgia que mais se realiza por via vaginal é a correção da IUE 
 
→ VIA ABDOMINAL OU ALTA 
⤷ Visam corrigir defeitos ou atuar sobre patologias que incidem nos órgãos genitais altos, ou seja, útero, 
ovários, tubas,, etc.. 
⤷ Tem escolha principalmente no campo da oncologia ginecológica. 
⤷ É mais utilizada na histerectomia. 
⤷ Tipos de incisões: 
− Incisão mediana 
− Incisão transversa segundo Pfannenstiel 
− Incisão transversa segundo Cherney 
− Incisão transversa interilíaca 
− Incisão obliqua lateral 
− Incisão pararretal 
− Minilaparotomia 
Incisão umbilical 
Incisão suprapúbica vertical 
Incisão suprapúbica transversa 
Incisão central transversa 
 
 
 
VIA COMBINADA 
⤷ Fica reservada principalmente para o manejo da Incontinência Urinária de Esforço, e na correção da 
cistorretocele, sendo que as pacientes mais propensas a este tipo de acesso, são as obesas com 
antecedentes de doenças inflamatória pélvica ou cirurgias abdominais prévias. 
⤷ Associam-se as vantagens das duas vias de acesso anteriores. 
 
CIRURGIA GINECOLÓGICA 
“O resultado bem-sucedido da cirurgia ginecológica baseia-se em avaliação completa, preparo pré-
operatório e tratamento pós-operatório cuidadoso da paciente.” Berek(1.999) 
→ ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA NO PRÉ-OPERARÓRIO 
⤷ Pacientes que podem ser classificados de “alto risco”: 
Local da incisão; 
Problemas respiratórios pré-existentes; 
Obesidade; 
Idade; 
Tabagismo; 
Motivação do paciente; 
Mobilidade reduzida e doença intercorrente; 
Dependência de drogas ou álcool. 
 
⤷ AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA: 
A avaliação é dirigida no sentido de estabelecer o estado físico atual da paciente: 
Análise do prontuário 
Anamnese 
Exame físico – avaliação postural, ADM, força muscular, avaliação respiratória 
 
⤷ INSTRUÇÃO E PREPARO 
Aparelho respiratório 
Aparelho circulatório 
Movimentação no leito e independência 
Contrações de assoalho pélvico 
Posicionamento no leito 
Gases 
 
→ OBJETIVOS GERAIS DO TRATAMENTO NO PÓS-OPERATÓRIO 
⤷ Proporcionar controle adequado do alívio da dor; 
⤷ Desobstruir vias aéreas e manter sua completa ventilação; 
⤷ Prevenir distúrbios circulatórios; 
⤷ Manter mobilidade articular e potência muscular; 
⤷ Corrigir postura e promover deambulação precoce; 
⤷ Melhorar funcionamento vesical e intestinal; 
⤷ Evitar escara de decúbito; 
⤷ Dar orientações quanto as AVDs. 
 
→ TÉCNICAS FISIOTERÁPICAS QUE AJUDAM A ALCANÇAR ESSES OBJETIVOS 
⤷ Eletroterapia (TENS), massoterapia, acupuntura, como alternativas à medicação no alívio da dor; 
⤷ Exercícios de expansão torácica, e desobstrução das vias aéreas se necessário, orientação quanto a 
tosse; 
⤷ Incentivar a deambulação precoce, exercícios calistênicos; 
⤷ Mobilização precoce de MMSS e MMII; 
⤷ Orientação postural; 
⤷ Exercícios de Kegel, Massagem de Credê, orientar a flexão anterior de tronco; 
⤷ Mobilização e posicionamento no leito. 
 
→ COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS 
⤷ Dor perioperatória; 
⤷ Complicações respiratórias; 
⤷ Complicações cardiovasculares; 
⤷ Complicações urinárias e gastrointestinais; 
⤷ Infecção pós-operatória; 
⤷ Hemorragia; 
⤷ Úlcera de decúbito; 
⤷ Dispareunia. 
 
HISTERECTOMIA 
→ Idade mais comum, entre 42 e 45 anos. 
→ Indicações: miomatose uterina, hemorragia uterina disfuncional, endometriose, adenomiose e neoplasia 
maligna. 
→ Complicações pós operatórias: lesões de bexiga, ureteres, intestinos, fístulas, embolia pulmonar e 
septicemia. 
→ TIPOS: 
⤷ Histerectomia total: corpo e o colo são removidos. 
⤷ Histerectomia subtotal: o corpo é removido. 
⤷ Histerectomia com anexectomia uni ou bilateral: salpingectomia, ooforectomia, 
salpingooforectomia. 
⤷ Histerectomia radical: há dissecção dos nódulos linfáticos, remoção dos paramétrios e tecido da 
parede vaginal, e biópsia com ou sem remoção dos tecidos. 
⤷ Histerectomia do útero gravídico. (Halbe,2000)

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