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Avaliação Final Objetiva - Literatura Infantojuvenil

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Avaliação Final (Objetiva) - Literatura Infantojuvenil
Peso da Avaliação3,00
Qtd. de Questões12
Acertos/Erros12/0
Nota10,00
1Foster (1974) expõe uma classificação das personagens com relação a sua caracterização e, desse modo, sugere personagens planas e personagens esféricas. Com relação ao conceito de personagem redonda (esférica), analise as sentenças a seguir:
I- O caráter dessa personagem apresenta-se complexo.
II - É uma personagem que representa funções de trabalho ou estados sociais.
III- Essa personagem muda suas ações no decorrer da narrativa, ou seja, é imprevisível.
IV- As suas ações são reveladoras do comportamento e do caráter humano.
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: FOSTER, G. M. Anthropology and Sociology of Medicine. Medical Anthropology Newsletter, v. 6, n. 1, nov. 1974.
A
As sentenças I, III e IV estão corretas.
B
As sentenças II e III estão corretas.
C
As sentenças II e IV estão corretas.
D
As sentenças I, II e III estão corretas.
2O haicai é uma forma de poema fixo, assim como a balada, a canção, a elegia, a ode e o soneto. Estas formas são amplamente abordadas pela literatura infantojuvenil. Sobre o haicai, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) O haicai é uma forma lírica japonesa de apenas dezessete sílabas poéticas.
(    ) Entre outros elementos, o haicai se caracteriza pelo exagero de palavras.
(    ) O haicai apresenta três versos e geralmente capta um momento da natureza.
(    ) A composição dos haicais estaria de acordo com as fases da vida humana.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A
F - F - V - F.
B
F - V - V - V.
C
V - V - F - F.
D
V - F - V - V.
3Grande parte das obras infantojuvenis apresenta ilustrações em suas páginas. Isso acontece por vários motivos, sendo um deles o fato de que a imagem chama a atenção do jovem leitor. Com base nesse pressuposto, assinale a alternativa CORRETA:
A
A linguagem imagética é dispensável, pois por meio dela não é possível antecipar hipóteses ou fazer inferências.
B
A imagem estimula a percepção de detalhes, sendo a primeira entrada para a interpretação.
C
O texto ilustrado desempenha um papel irrelevante no processo de leitura e de interpretação.
D
Os livros com linguagem não verbal são incapazes de instigar a imaginação e a percepção.
4Desde o ideal da "república platônica", as formas mais elevadas de reflexão deveriam levar aos ditames da consciência racional. Desse modo, a abordagem mítica poderia servir de etapa transitória entre o pensamento lúdico da criança e o racional do adulto. Sobre o exposto, assinale a alternativa CORRETA:
A
O pensamento mítico, baseado em ideias explicativas, passa a ser encarado como uma fonte de verdade.
B
Em geral, observa-se que o conhecimento mítico da realidade é característico do imaginário adulto.
C
A narração de mitos, que acessa o real por meio do lúdico e da fantasia, contribui para um jogo de significações.
D
O mito contém um modo de consciência definitiva, porém prescinde da elaboração do próprio real.
5O texto não literário é caracterizado pela linguagem denotativa, pela necessidade da informação objetiva, de maneira a evitar mais de uma interpretação, ou seja, é isento de traços ligados à subjetividade. Nesse sentido, o que o texto não literário prioriza?
A
Um contexto de comunicação não específico.
B
Indicadores muito maleáveis e livres no contexto da comunicação.
C
Uma linguagem carregada de significados.
D
A informação, cuja função é convencer, explicar, responder e ordenar.
6Um autor importante da literatura infantil brasileira é Monteiro Lobato, o criador do Sítio do Pica-pau Amarelo e seus personagens, como Emília, Narizinho, Pedrinho, Dona Benta e Visconde de Sabugosa. Sobre o contexto do Sítio do Pica-pau Amarelo, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Os personagens revelam um espírito desafiador e heroico. Demonstram inteligência, autonomia e emancipação.
(    ) As crianças do sítio enfrentam variados problemas, embrenham-se nas mais variadas peripécias.
(    ) A personagem Dona Benta, que dirige o sítio, é dependente dos empregados por falta de instrução.
(    ) O comportamento da boneca Emília, que por vezes ignora certos limites, confere autenticidade à personagem.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A
F - V - F - V.
B
V - V - F - V.
C
F - F - V - F.
D
V - F - F - V.
7Em uma narrativa existe o tempo vivido pelos personagens. Para exemplificar, observe esta passagem do conto Missa do Galo, de Machado de Assis, em que o narrador-personagem espera a meia-noite da véspera de Natal:  "Os minutos voavam, ao contrário do que costumam fazer, quando são de espera; ouvi bater onze horas, mas quase sem dar por elas, um acaso". Com relação ao excerto apresentado, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: http://www.biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://www.biblio.com.br/conteudo/MachadodeAssis/missadogalo.htm. Acesso em: 25 nov. 2020.
A
Dizemos que se trata do tempo psicológico por ser o tempo exterior, vinculado aos movimentos de rotação e translação da Terra.
B
Dizemos que se trata do tempo psicológico por ser o tempo cronológico ou convencional que é representado em horas, dias, meses e anos.
C
Dizemos que se trata do tempo psicológico por ser o tempo interior que se alarga ou se encurta conforme o estado de espírito da personagem.
D
Dizemos que se trata do tempo psicológico por ser o tempo das narrativas de ação, cujas histórias fazem referência a fatos reais.
8A leitura de obras infantojuvenis para a criança é muito importante para a formação integral dela. Além de proporcionar deleite, faz com que ela se torne crítica e reflexiva. A leitura deve ser introduzida na vida da criança a partir de que fase?
A
Desde bebê a criança deve ser estimulada, através da contação de histórias realizada pelos pais.
B
Somente na segunda fase do Ensino Fundamental. A partir de dez anos a criança está pronta para ouvir e compreender as histórias.
C
Somente a partir do momento em que a criança entra na educação infantil. Antes desta fase, a criança não compreende o que é lido.
D
A partir da inserção da criança no primeiro ano, pois isso facilitará a alfabetização.
9Os estudos acerca da literatura infantil ressaltam uma relação assimétrica entre a criança e o adulto, ou seja, as atitudes dos pequenos são orientadas pelo paradigma racional da maturidade. Com base nessa concepção, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Tem por objetivo transmitir normas e comportamentos, visando a transformar a criança em um adulto pacificado.
(    ) O objetivo é se fazer um sujeito ideal, membro de uma sociedade que se espera construir um dia, graças à transmissão de padrões vigentes.
(    ) São pontos de vista particulares, movidos pela admiração e pela fantasia, os quais lidam, nomeiam e inventam a realidade.
(    ) Predominam os valores e pontos de vista que desconsideram o lúdico e a fantasia.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A
F - F - V - V.
B
V - V - F - V.
C
F - V - F - F.
D
V - F - V - V.
10O conceito de dialogismo foi proposto pelo estudioso Mikhail Bakhtin, cuja teoria é inerente à enunciação, em que se instaura um processo de recepção e percepção. O dialogismo é bastante enfocado nos estudos de literatura, tendo em vista a polifonia. Desse modo, sobre a linguagem dialógica, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
I- A linguagem dialógica pressupõe o outro para que o enunciado se efetive.
PORQUE
II- Ocorre somente em situações de fala.
Assinale a alternativa CORRETA:
A
As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
B
As duas asserções são proposições falsas.
C
As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
D
A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda é uma proposição falsa.
11(ENADE, 2008) A literariedade, conceito relacionado à linguagem literária, é discutidapor teóricos e críticos, conforme se verifica nos textos a seguir.
Texto 1
A literariedade, como toda definição de literatura, compromete-se, na realidade, com uma preferência extraliterária. Uma avaliação (um valor, uma norma) está inevitavelmente incluída em toda definição de literatura e, consequentemente, em todo estudo literário. Os formalistas russos preferiam, evidentemente, os textos aos quais melhor se adequava sua noção de literariedade, pois essa noção resultava de um raciocínio indutivo: eles estavam ligados à vanguarda da poesia futurista. Uma definição de literatura é sempre uma preferência (um preconceito) erigida em universal (COMPAGNON, 2003, p. 44).
Texto 2
Literariedade: termo do formalismo russo (1915-1930), que significa observar em uma obra literária o que ela tem de especificamente literário: estruturas narrativas, rítmicas, estilísticas, sonoras etc. Foi a tentativa de especificar o ser da literatura, propondo um procedimento próprio diante do material literário. Os formalistas trabalharam, portanto, um novo conceito de história literária, e foram, digamos assim, a base para o comportamento estruturalista surgido na França (CHALUB, 1998, p. 84).
A partir da interpretação dos textos, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: COMPAGNON, Antoine. O demônio da teoria: literatura e senso comum. Belo Horizonte: UFMG, 2003.
CHALUB, Samira. A metalinguagem. 4. ed. São Paulo: Ática, 1998.
A
Segundo os dois autores, na literariedade aparece a essência da literatura, que a diferencia da linguagem cotidiana.
B
Ao discutir o conceito de literariedade, Chalub enfatiza seu alcance e seus possíveis limites.
C
Para os dois autores, o conceito de literariedade é marcado pelo momento em que foi formulado, ou seja, é histórico.
D
Segundo Compagnon, para os formalistas russos, há uma especificidade universal na linguagem literária, que permite um raciocínio dedutivo.
12(ENADE, 2011) "Brasileiro não gosta de ler?
Sempre fui de muito ler, não por virtude, mas porque, em nossa casa, livro era um objeto cotidiano, como o pão e o leite. Lembro de minhas avós de livro na mão quando não estavam lidando na casa. Minha cama de menina e mocinha era embutida em prateleiras. Criança insone, meu conforto nas noites intermináveis era acender o abajur, estender a mão, e ali estavam os meus amigos. Algumas vezes acordei minha mãe esquecendo a hora e dando risadas com a boneca Emília, de Monteiro Lobato, meu ídolo em criança: fazia mil artes e todo mundo achava graça. Como ler é um hábito raro entre nós, e a meninada chega ao colégio achando livro uma coisa quase esquisita, e leitura uma chatice, talvez ela precise ser seduzida: percebendo que ler pode ser divertido, interessante, pode entusiasmar, distrair, dar prazer. Eu sugiro crônicas, pois temos grandes cronistas no Brasil, a começar por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, além dos vivos como Veríssimo e outros tantos. Além disso, cada um deve descobrir o que gosta de ler, e vai gostar, talvez, pela vida afora. Não é preciso que todos amem os clássicos nem apreciem romance ou poesia. Há quem goste de ler sobre esportes, explorações, viagens, astronáutica ou astronomia, história, artes, computação, seja o que for" (LUFT, 2009).
Nesse texto, Lya Luft questiona a ideia preconcebida de que brasileiro não gosta de ler e suscita práticas de leitura capazes de seduzir a "meninada". Entre as propostas que seguem, qual atende o que é sugerido pela autora?
FONTE: LUFT, L. Brasileiro não gosta de ler? Veja. São Paulo: Abril, 2009.
A
Ampliar o repertório cultural de professores, com vistas a disseminar no universo escolar comportamentos leitores. Nesse caso, o gênero ideal são os clássicos literários, com ênfase na crônica, cuja estrutura é apropriada para leitores mirins.
B
Desenvolver o contato com outras linguagens, em paralelo à leitura de escritos literários, a fim de construir histórias de leitura literária para os alunos que não tiveram oportunidade de estabelecer relações com livros.
C
Ensinar estudantes a gostarem de literatura, com ênfase nos clássicos, especificando elementos determinantes para formar leitores proficientes, tais como: quem, como, o que, por que, para que, quando e onde se lê.
D
Ter acesso a formas e técnicas que promovam a leitura como um ato aprazível, capaz de contribuir para o desenvolvimento de comportamentos leitores e para a formação de leitores iniciantes.

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