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EQUILÍBRIO ÁCIDO BÁSICO E ELETRÓLITOS FERRO E CÁLCIO

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
BIOQUÍMICA CLÍNICA – GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA
Prof.ª Anna Carolina Policarpo
EQUILÍBRIO ÁCIDO BÁSICO E ELETRÓLITOS: FERRO E CÁLCIO
DISCENTES
Hizana Ricci Gontijo Hadad
Leandro Augusto Pinheiro
Samantha Nicole Moraes
HEMOGLOBINA
MIOGLOBINA
CITOCROMOS
COFATOR DE ENZIMAS
TRANSPORTE DE OXIGÊNIO
METABOLISMO ENERGÉTICO
SÍNTESE DE DNA
FERRO
ÍON INORGÂNICO
Possui estados de oxidação
Facilidade na troca de elétrons
FUNÇÕES PARTICIPA DA SÍNTESE
FERRO
ÍON FERROSO
Fe2+
Solúvel
Excelente biodisponibilidade
ÍON FÉRRICO
Fe3+
Insolúvel
Alta toxicidade
METABOLISMO DO FERRO
DIETA
FERRO HEME
Fe2+
Carnes (hemoglobina e 
mioglobina)
FERRO NÃO-HEME
Fe3+
Carnes e Vegetais
METABOLISMO DO FERRO
RECICLAGEM DAS HEMÁCIAS
MEIA VIDA 
120 DIAS
FAGOCITOSE PELO 
MACRÓFAGO
DEGRADAÇÃO DA 
HEMOGLOBINA
NADPH-
citocromo C 
redutase
BILIRRUBINA
Fe2+
FERRITINA
OU
EXPORTAÇÃO
Oxidação –
Ceruloplasmina
(FÍGADO)
TRANSFERRINA
Fe3+
GLICOPROTEÍNA 
PRODUZIDA NO 
FÍGADO
INTERAÇÃO
TRANSFERRINA-
TfR-HFE
ENDOCITOSE
Vesícula faz
com que a
bomba de 
prótons, 
reduza o pH
VAI PARA O 
CITOSOL PELA 
DMT-1
FERRIREDUTASE
O FERRO É INCORPORADO NO 
ANEL DE PROTOPORFIRINA, 
FORMANDO O HEME, QUE UNIDO A 
CADEIAS GLOBÍNICAS FORMA A 
HEMOGLOBINA
METABOLISMO DO FERRO
MARCADORES LABORATORIAIS
FERRO SÉRICO
O ferro é transportado no plasma pela transferrina. Para determinar a
concentração do ferro circulante, este deve ser dissociado da proteína
transportadora pela adição de um ácido que vai precipitar a proteína. O ferro
liberado será então quantificado pela adição de um cromógeno, resultando numa
reação de cor. A amostra utilizada para determinação do ferro é soro ou plasma.
MÉTODO
COLORIMÉTRICO
REFERÊNCIAS
RECÉM-NASCIDO
< 1 ANO
1 A 12 ANOS
HOMEM
MULHER
100 a 250 mcg/dL
40 a 100 mcg/dL
50 a 120 mcg/dL
65 a 175 mcg/dL
50 a 170 mcg/dL
O ferro sérico encontra-se elevado na
hemossiderose, nas anemias hemolíticas e
anemias sideroblásticas, na deficiência de
vitamina B6, hepatites, hemocromatose, em
politransfundidos, na intoxicação por
chumbo e nefrites.
MARCADORES LABORATORIAIS
FERRO SÉRICO
ELEVAÇÃO REDUÇÃO
Está reduzido nas dietas insuficientes em
ferro, em casos de sangramento crônico,
em infecções agudas e crônicas e no
hipotireoidismo não tratado.
MARCADORES LABORATORIAIS
TRANFERRINA SÉRICA
É a principal proteína de transporte de ferro no organismo, sua síntese é
inversamente proporcional a quantidade de ferro no organismo.
MÉTODO
TURBIDIMETRIA
REFERÊNCIA
200 a 360 mg/dL
Níveis elevados são encontrados em
anemias ferropriva e hemorragias
agudas.
MARCADORES LABORATORIAIS
TRANSFERRINA SÉRICA
ELEVAÇÃO REDUÇÃO
Valores reduzidos são encontrados em
neoplasias, hemocromatose e
atransferrinemia congênita.
A transferrina é uma β-1-globulina – apresenta polimorfismo genético
importante, sendo um marcador negativo de fase aguda, reduz em processos
inflamatórios e infecciosos agudos. A hipoproteinemia também pode causar níveis
baixos de transferrina.
O Índice de Saturação de Transferrina (IST) é obtido dividindo-se o ferro sérico pela CTCF.
Na deficiência de ferro, o IST geralmente encontra-se abaixo de 18%. Estará elevado na
hemocromatose, talassemia, deficiência de vitamina B6 e anemia aplástica. Reduzido nas
anemias hipocrômicas, câncer de estômago e intestino delgado.
MARCADORES LABORATORIAIS
TRANSFERRINA SÉRICA
MARCADORES LABORATORIAIS
TIBC
A capacidade de ligação do ferro a transferrina (TIBC) é determinada pela adição
de Fe+3 para saturar os sítios de ligação na transferrina. A TIBC é uma medida
de concentração máxima de ferro que as proteínas séricas, principalmente a
transferrina, podem ligar quando seus sítios ligantes de ferro já estão
completamente saturados.
MÉTODO
COLORIMÉTRICO
REFERÊNCIA
250 a 425 mcg/dL
Está frequentemente aumentada na
deficiência de ferro.
MARCADORES LABORATORIAIS
TIBC
ELEVAÇÃO REDUÇÃO
Se apresenta diminuída nas doenças
inflamatórias crônicas, e em casos de
sobrecarga de ferro.
MARCADORES LABORATORIAIS
FERRITINA SÉRICA
A ferritina é a principal proteína de armazenamento intracelular de ferro,
mantendo-o em uma forma solúvel e não-tóxica. É uma macromolécula com
peso molecular de 450kD. A Ferritina é o melhor indicador do estoque de ferro no
corpo e preditor de anemia ferropriva, mas é também um reagente de fase
aguda.
MÉTODO
QUIMIOLUMINESCÊNCIA
REFERÊNCIAS
RECÉM-NASCIDO
1 MÊS
2 A 5 MESES
6 A 15 ANOS
HOMEM
MULHER
25 a 200 ng/mL
200 a 600 ng/mL
50 a 200 ng/mL
7 a 140 ng/mL
22 a 322 ng/mL
10 a 291 ng/mL
A dosagem de ferritina reflete o nível de estoque celular de ferro. Pode estar aumentada
em etilistas ativos e em indivíduos com outras doenças hepáticas como hepatite
autoimune e hepatite C. Encontra-se aumentada em desordens infecciosas e inflamatórias.
MARCADORES LABORATORIAIS
FERRITINA SÉRICA
MARCADORES LABORATORIAIS
TESTE AVALIAÇÃO VANTAGENS LIMITAÇÕES
FERRO SÉRICO Funcional Baixo Custo Baixa especificidade
TRANFERRINA 
SÉRICA
Transporte Precisão, rapidez
Não esta totalmente 
padronizado
TIBC Transporte Baixo Custo
Baixa especificidade,
alterado na presença de 
processos infecciosos e 
inflamatórios
FERRITINA SÉRICA Estoque Bem padronizado
Sofre alterações nos 
processos infecciosos,
inflamatórios e 
neoplásicos
CÁLCIO
É um mineral essencial para
o funcionamento do nosso
organismo.
99%
01%
OSSOS E DENTES
SANGUE, MÚSCULOS E OUTROS TECIDOS
Formação óssea
Contração muscular
Coagulação sanguínea
Transmissão do impulso sináptico
Suporte estrutural do esqueleto
CÁLCIO
CÁLCIO
Estudos têm demonstrado que o consumo de cálcio previne doenças como a 
osteoporose, hipertensão arterial, obesidade e câncer de cólon.
A regulação do cálcio no organismo humano é realizada pelo paratormônio (PTH), 
rins, massa óssea, vitamina D e seus metabolitos.
Controle dos 
níveis séricos 
PTH
1,25(OH)2 D 
Rim
Tecido ósseo
Trato 
gastrointestinal
A causa mais frequente é o hiperparatireoidismo – secreção excessiva de hormônios
paratireoides pelas glândulas paratireoides.
CÁLCIO
HIPERCALCEMIA
Caracterizada pelo aumento de cálcio no sangue.
Nível de PTH [ ] sérica de cálcio 
FORMAÇÃO DE 
CÁLCULOS RENAIS
CÁLCIO
HIPERCALCEMIA
Ingestão de muito cálcio
Sobredose de vitamina D
Destruição ou reabsorção óssea
Desidratação
FATORES
É a mais comum desordem metabólica associada ao câncer, ocorrendo de 10% a
20% dos pacientes com câncer.
CÁLCIO
SINTOMAS DA HIPERCALCEMIA
Frequentemente é assintomática, contudo, pode apresentar sinais graves. 
NÍVEL RENAL
Sensação de sede, aumento no número de 
micções, formação de cálculos renais, 
insuficiência renal. 
NÍVEL DIGESTIVO
Desconforto gástrico, náuseas, vómitos e 
obstipação.
NÍVEL CEREBRAL
Confusão, letargia, fadiga, coma.
NÍVEL CARDÍACO
Arritmias.
Os ossos tendem a ser mais fracos, causando dores e fraqueza muscular, fraturas,
deformação da curvatura da coluna vertebral e redução da altura.
CÁLCIO
HIPOCALCEMIA
Caracterizada pela redução de cálcio no sangue.
PTH-DEPENDENTES
• Cirurgia
• Irradiação
• Doença autoimune
PTH-INDEPENDENTES
• Deficiência de vitamina D
• Nutricional
• Síndrome da má 
absorção 
• Insuficiência renal
• Insuficiência hepática
PODE SER 
DESENCADEADA 
POR DIVERSOS
FATORES
CÁLCIO
SINTOMAS DA HIPOCALCEMIA
Pode se apresentar de forma assintomática. 
Os sintomas variam de acordo com a concentração sérica de cálcio:
Tetania
Convulsões
Catarata
MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS
Caso haja diminuição da função renal, ocorrem outras alterações como: anemia, hipertensão
arterial, doenças cardiovasculares e alterações neurológicas, por exemplo.
MARCADORES LABORATORIAIS
CÁLCIO TOTAL DOSAGEM SÉRICA DE CÁLCIO 
CÁLCIO METABOLOGICAMENTE 
ATIVO 
DOSAGEM DE CÁLCIO 
IONIZADO
A dosagem de fósforo, PTH, magnésio e vitamina D também são 
importantes para o diagnóstico.AMOSTRAS
• Soro
• Plasma (heparinizado)
• Urina – 24h
A determinação 
quantitativa é realizada 
por meio de testes 
colorimétricos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARIOLI, Edison L.; CORRÊA, Pedro Henrique S. Hipocalcemia. Arq Bras Endocrinol Metabo, v.43, n. 6, p. 467- 471, 1999.
BURTIS, C.A.; ASHWOOD, E.R.; BRUNS, D.E. Tietz: Fundamentos de Química Clínica. 6ª ed. Rio de Janeiro. Elsevier. 2008.
CÁLCIO. Cálcio. Disponível em: <https://labtestsonline.org.br/tests/calcio>. Acesso em: 11 nov. 2019.
CAMPOS, Frederico Schulz; PINHATI, Fernanda Romanholi. O controle de cálcio e a hipocalcemia. Cadernos UniFOA, n. 23, p. 77-85, 2013.
GROTTO, H.Z.W. Metabolismo do ferro: uma revisão sobre os principais mecanismos envolvidos em sua homeostase. Revista Brasileira de
Hematologia e Hemoterapia. São Paulo, v. 30, nº5, p. 390-397. 2008.
GOMME, P.T.; MCCANN, K.B. Transferrin: structure, function and potential therapeutic actions. Drug Discovery Today. Elsevier. Austrália, v.10,
nº 4, p. 267- 273. 2005.
HERMES PARDINI. Help Exames. Disponível em:
<http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE>. Acesso em: 11 nov. 2019.
HIPERCALCEMIA. Hipercalcemia. Disponível em: <https://www.saudecuf.pt/mais-saude/doencas-a-z/hipercalcemia>. Acesso em: 10 nov.
2019.
KNOVICH, M.A., et al. Ferritin for the clinican. Blood Reviews. Elsevier. USA, v.23, p. 95-104. 2009. Acesso em: 11 nov. 2019.
MANUAL DE EXAMES. Laboratório FLEURY. São Paulo, 1999.
MANUAL DE EXAMES. Manual de Exames para profissionais da saúde. Disponível em:
<https://www3.hermespardini.com.br/repositorio/media/site/profissionais_da_saude/manual_exames.pdf>. Acesso em : 11 nov. 2019.
WATT, R.K.; HILTON, R.J.; GRAFF, D.M. Oxido-reduction is not the only mechanism allowing ions to traverse the ferritin protein shell.
Biochimica et Biophysica Acta. Elsevier. USA, v.1800, p. 745-759. 2010.
AGRADECEMOS A ATENÇÃO!