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História social da criança Mesmo na história do Brasil de como ele foi fundado, já existia diversos entendimento a respeitos da infância. Era comum que as crianças de elite eram levadas a ama de leite e permaneciam até os cuidados das mães até os 7 anos de idade, depois, principalmente os meninos, iam para a escolas geralmente internatos para terminarem seus estudos e voltarem com seus diplomas em doutor em direito, enfim eram crianças paparicadas, crianças que realmente recebiam todo esse investimento no mercado de afeto. De fato, eram vistas como as crianças quem iam construir om futuro do país. Diferentemente disso, as crianças escravas até chegar mais ou menos os seis anos de idade tinham alguma liberdade na casa grande, porém a partir dessa idade começavam a desempenhar alguma atividade, tidas como leves naquele período e partir dos 14 já realizavam atividades dos escravos adultos, os escravos com menos de 10 anos de idade correspondiam a um terço dos falecidos, dois terços morriam antes mesmo de um ano de idade e 85 % das crianças negras morriam ate os 5 anos. As crianças indígenas por outra lado eram vistas de maneiras ambíguas pelos jesuítas, porque eles viam de certa forma que elas eram selvagem e viviam em pecado, porem ao mesmo tempo acreditavam que deveriam ser educados, civilizados para que pudessem se dobrar ao trabalho, outra características de infância representeadas eram as crianças de origem brancas rejeitadas, ou seja, de famílias pobres que não tinham condições de tornaram eles em doutores em direito, muito vezes frutos de relações extraconjugais. Também haviam uma taxa de mortalidade muito grande entre eles, nas maiorias das vezes acabavam internados, abandonadas nas casas de misericórdia, eram crianças que posteriormente passariam a ser vistas como pequenos infratores e eram submetidas a regimes de internação, regidas pelo medo, rotinas rígidas de alguma forma que elas pudessem ser disciplinadas e colocadas no regime de trabalho.
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