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1 UNIVERSIDADE PAULISTA CUSRSO DE ENFERMAGEM GEICE NARADIANE FERREIRA BERNARDO RA: B72BJA-0 DISCIPLINA: PRÁTICA CLINICA ADULTO TEMA: HAS + DM CAMPINAS 2022 2 GEICE NARADIANE FERREIRA BERNARDO DISCIPLINA: PRÁTICA CLINICA ADULTO TEMA: HAS + DM Trabalho de APS apresentado como requisito de aprovação, para a disciplina APS, do 5° semestre da faculdade de enfermagem, no ano De 2022 na Universidade Paulista Unip. CAMPINAS 2022 3 SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO................................................................................................................4 2. HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTEMICA.........................................................................................................................5 2.1 FISIOLOGIA HAS..........................................................................................................6 2.2 FATORES CONTRIBUINTES........................................................................................7 2.3 COMO PREVINE HAS..................................................................................................9 2.4 TRATAMENTO HAS.....................................................................................................10 3. DIABETES MELLITUS....................................................................................................11 3.1. COMO SE DESENVOLVEM.........................................................................................13 3.2 SINTOMAS.....................................................................................................................13 3.3 DIAGNÒSTICO...............................................................................................................13 3.4 FATORES DE RISCO ....................................................................................................13 3.5 TRATAMENTO................................................................................................................14 3.6 COMO SE PREVINE........................................................................................................15 4. CONCLUSÃO......................................................................................................................16 5. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS....................................................................................17 4 1. INTRODUÇÃO A HAS e o DM são condições inicialmente assintomáticas, altamente prevalentes, de alto custo social e de grande impacto no perfil de morbimortalidade da população brasileira, trazendo um desafio para o sistema público de saúde, sendo que a cronicidade dessas condições torna este desafio ainda maior. Pensando nisto, em 2002 foi desenvolvido, pelo Ministério da Saúde (MS), em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS) e outras instituições relacionadas à Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e ao Diabetes Mellitus (DM), o Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus (CASTRO et al, 2010). O Plano é uma estratégia que visa aumentar a prevenção, diagnóstico, tratamento e controle da hipertensão arterial e do diabetes mellitus através da reorganização da Rede Básica dos Serviços de Saúde/SUS, dando-lhes resolutividade e qualidade no atendimento e tem como objetivo reduzir o número de internações, a procura por pronto atendimento e os gastos com tratamento de complicações, aposentadorias precoces e a mortalidade cardiovascular, com a consequente melhoria da qualidade de vida da população. Já que a identificação precoce e oferta de assistência e acompanhamento adequados aos portadores de HAS e DM e o estabelecimento do vínculo com as unidades básicas de saúde, em especial com as unidades de Saúde da Família, são elementos indispensáveis para o sucesso do controle desses agravos, além de reduzir o custo social e o custo que incorre ao SUS associado às doenças crônicas (CASTRO et al, 2010). Dentro das iniciativas do Plano, o Ministério da Saúde elaborou o HIPERDIA, que é um sistema de informação que permite cadastrar e acompanhar os hipertensos e diabéticos em todas as unidades ambulatoriais do Sistema Único de Saúde (SUS) e que garante o recebimento dos medicamentos prescritos. Tem como principais objetivos permitir o monitoramento dos pacientes cadastrados no Plano Nacional de Reorganização da Atenção à HAS e DM e gerar informações de forma regular e sistemática a todos os pacientes cadastrados. Além disso, é uma ferramenta útil que gera informações para os gestores de saúde e Ministério da Saúde a respeito do perfil epidemiológico da população, a fim de propor estratégias, visando à melhoria da qualidade de vida dessas pessoas (CASTRO et al, 2010). Diante do que é proposto pelo HIPERDIA pretende-se identificar a cobertura e observar o que preconizam as portarias que o regem. A relevância desse estudo implica em subsidiar o planejamento de ações da atenção básica voltadas ao controle da hipertensão arterial e do diabetes mellitus, visto que a prevalência dessas doenças tem se mostrado crescente no Brasil (CASTRO et al, 2010). A implantação deste plano de intervenção busca garantir maior eficiência e eficácia do Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus, pontuando e reavaliando as deficiências do sistema HIPERDIA, viabilizando e incorporando intervenções que atendam a comunidade assistida, quer seja em termos de necessidade individual quer seja coletiva, asseguradas nas determinações do SUS. Uma vez que vários estudos demonstram que a maior parte dos pacientes com 5 diagnóstico de hipertensão apresenta uma baixa adesão ao tratamento, indicando uma baixa efetividade das ações de controle dessa doença no país (CASTRO et al, 2010). 2. Hipertensão Arterial Sistêmica Segundo CANTONI (2004), a hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica que apresenta elevados níveis da PA (DC x RVP) onde o esforço para que o sangue circule internamente nos vasos sanguíneos se torna maior que o normal. A OMS (2013) diz que a HAS contribui para 9,4 milhões de mortes anuais por doenças cardiovasculares no mundo, além de aumentar os riscos para insuficiência renal, cegueira e Acidente Vascular Cerebral (AVC). No Brasil 15% a 20% da população adulta pode ser considerada hipertensa (Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial, 1999). A HAS está frequentemente associada às alterações funcionais e/ou das estruturas dos órgãos alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e alterações metabólicas (Diretrizes Brasileiras de Hipertensão VI, 2010). Segundo um estudo de EWALD e HALDEMAN (2016), esses acometimentos podem ser observados em crianças e adolescentes, pois a HAS primaria está associada ao nível reduzido de atividade física, ao sobrepeso, à ingestão inadequada de frutas e vegetais e ao consumo em demasiado de sódio, de álcool e de gordura. Assim como em adultos, as crianças e adolescentes com HAS podem evoluir para lesão de órgãos-alvo, até mesmo hipertrofia ventricular esquerda (SILVA, M. A. M. et al., 2007). Segundo dados de um estudo de ROSA e RIBEIRO (1999), a prevalência de HAS em crianças e adolescentes está em torno de 2 a 3%, dados baseados em sintetizações de estudos nacionais e internacionais em diferentes regiões do globo. Já em um estudo um pouco mais recente, de LEITE et. al. (2007), diz que apesar de a HAS estar mais presente na idade adulta, a sua prevalência nas fazes da infância e da adolescência pode variar de 2% a 13%em diferentes regiões do mundo. ROSA e RIBEIRO (1999), dizem que apesar de apresentar-se mais em adultos e idosos, necessita-se voltar atenção em um público mais jovem, pois os fatores sedentarismo e a obesidade nas populações escolares é preocupante. MOURA, A. A. et al. (2004), fala sobre a obesidade que se mostra um fator de risco em vários estudos, onde a prevalência de pressão arterial elevada em estudantes com sobrepeso e com risco de sobrepeso foi 9,4 maior que os com HAS ausente. Hábitos inadequados como alimentação rica em açucares e gordura, contribuem para o aumento de peso e risco cardíaco, bem como a diminuição do nível de atividade física potencializa o risco para desenvolvimento de HAS ainda na infância e na adolescência (Diretrizes Brasileiras de Hipertensão VI, 2010). Por esse motivo, é importante a ação preventiva para esse público para que evite que evolução para a condição hipertensos crônicos, doenças cardiovasculares e acidente vascular encefálico (LOURENÇO, R. A., MOTTA, L. B., 1999). Apesar da HAS ter uma incidência maior na vida adulta, torna-se importante estudar e conhecer os comportamentos que encaminham crianças e adolescentes para o acometimento no sistema cardiovascular mencionado acima. Dessa forma, profissionais da área de saúde poderão atuar de forma preventiva, como por exemplo os professores 6 de educação física que, em ambiente escolar, prescreverão coerentemente o ensino da prática regular de exercício físico voltado para a saúde, para que eles possam utilizar o aprendizado para o resto da vida. 2.1 Fisiologia HAS A Pressão arterial é, segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH, 2016), a força com que o sangue advindo do miocárdio exerce sobre as paredes dos vasos sanguíneos. Quando resistência sobre a passagem do sangue nas artérias se eleva dar- se o nome de hipertensão. A HAS, que é comumente chamada de pressão alta, é a situação onde a pressão arterial, sistematicamente, se encontra igual ou maior que 14 por 9.Já crianças e adolescentes de até 12 anos com pressão arterial maior ou igual à 120/80 devem ser considerados préhipertensos, segundo THELMA (2008). A pressão elevada tem várias causas, como a ingestão demasiada de sódio, gorduras e açucares. Além de uma vida com práticas sedentárias, que pode se iniciar já na infância. No Brasil, LEITE et al. (2008), aponta que a prevalência da HAS em crianças e adolescentes tem aumentado, seu valor varia de 2 a 13%. Nesse mesmo estudo, identificaram 44,7% dos indivíduos com pressão arterial elevada. Porém no estudo de OLIVEIRA et al. (1999) é encontrado 16,2% de prevalência de HAS, e SILVA et al. (2005) encontram 7,7% em uma população de crianças e adolescentes. A hipertensão arterial, segundo Neder e Borges (2006), é uma das principais causas determinantes de morbidade e mortalidade cardiovasculares, além disso, tem sido observado um crescente interesse para esse problema em crianças e adolescentes. No mesmo estudo, diz que entre as doenças crônicas não transmissíveis, a HAS é a de maior incidência. Segundo OLIVEIRA et al. (1999), há grandes indícios de que a hipertensão arterial sistêmica que é encontrada no adulto é uma doença que, em grande parte dos casos, iniciase na infância. Crianças com níveis de PA considerados elevados, mesmo que dentro dos níveis considerados normais, tem uma grande propensão de evoluir ao longo da vida, tornando-se uma criança com mais chances de se tornar um adulto hipertenso. Na adolescência, RAMANATHAN et al. (2016) discursa que o risco se mantém, se não identificada a HAS na infância, ela pode evoluir e se estabelecer com mais prejuízos no adolescente. Com o indivíduo mais próximo da fase adulta, fica cada vez mais difícil mudar o quadro de risco, vendo que a doença se estabelece por conta de práticas tanto alimentícias quanto da vida sedentária. Assim como na fase adulta, a HAS é considerada fator de risco para desenvolvimento de outras complicações, e ainda estar associada à elas. Segundo SALGADO e CARVALHAES (2003), a aterosclerose, que é geralmente tida no adulto, também pode iniciar-se na infância. Outra consequência seria a hipertrofia ventricular esquerda (HVE), pois existe uma relação direta entre a PA e o tamanho do ventrículo esquerdo em crianças, ou seja, o tamanho aumenta em relação com o aumento da PA (SOROF, 2002). Portanto, torna-se importante a identificação e o tratamento da HAS em crianças e adolescentes, pois ela, em grande parte dos casos, não se inicia já na fase adulta, mas antes, de forma silenciosa e evolui ao longo da vida (OLIVEIRA et al., 1999). 7 2.2 Fatores Contribuintes A) Obesidade Um dos maiores indicadores de mudanças metabólicas no organismo humano, em todas as fases, segundo EWALD e HALDEMAN (2016), seria a glicemia, onde maiores níveis de insulina são secretados nas correntes sanguíneas, o que acarreta na resistência à insulina (RI), comumente chamada hoje de Síndrome Metabólica (SM). Essa RI pode evoluir e acarretar a uma diabetes tipo 2, que isolada, ou combinada com a HAS, gera grandes prejuízos à saúde (ARAUJO, BRITO e CRUZ, 2000). A obesidade, segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (2016), é caracterizada pelo grande acumulo de gordura corporal em um indivíduo, para seu diagnóstico é usado, entre outros métodos, o índice de massa corporal (IMC). O IMC é definido pela coleta de alguns dados e cálculos em cima deles, os dados de referência são: <18.5 está abaixo do peso, 18.5-24.9 está normal, 25.0-29.9 está com excesso de peso e acima disso vem a obesidade leve (30-34.9), severa (35-39.9) e mórbida (>40). Em crianças os dados são diferentes, onde a idade determina de uma forma mais especifica cada faixa de classificação. Em um levantamento do IBGE (2014) a porcentagem de pessoas obesas no brasil beira os 60%, de acordo com o estudo o excesso de peso aumenta com o decorrer da idade. Segundo a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO, 2009), entre crianças e adolescentes, esse número estaria em 15% no último levantamento feito pelo IBGE. As causas para a evolução da obesidade são várias, entre elas a genética familiar, a disfunções endócrinas, e na maioria dos casos, está relacionada aos hábitos alimentares inadequados (ROSA e RIBEIRO, 1999). A ingestão de açucares e gorduras em geral está diretamente associada a obesidade, ou seja, diminuir a ingestão por meio de uma dieta mais balanceada seria uma grande forma de diminuir os riscos da obesidade, que é um fator de risco para a HAS (PAKZKOWSKA et al., 2016). Segundo ARAÚJO et al (2007), a chance de um indivíduo obeso ser portador de HAS é de 7,53 vezes maior que a chance de um indivíduo com sobrepeso, e comparando um indivíduo com peso ideal com outro com sobrepeso, o risco aumenta em 180%. Ou seja, quanto maior for o nível de sobrepeso ou obesidade de um indivíduo, maior o risco do desenvolvimento da HAS. Segundo SUPLICY (2000), a associação entre obesidade e HAS está bem estabelecida, e é uma unanimidade. No mesmo estudo ele discursa sobre as evidencias da diminuição da pressão arterial com o emagrecimento, e que pequenas reduções de peso têm diminuído significativamente os níveis pressóricos, ou seja, não é necessário atingir o peso ideal para se obter uma redução importante ou mesmo a normalização da pressão arterial. 8 A obesidade é uma das maiores causadoras da aterosclerose, que ocorre quando a gordura, colesterol e outras substancias levam ao endurecimento e estreitamento das artérias, levando a um aumento dos níveis pressóricos e pode ocorrer em qualquer parte do corpo. Segundo GOTTLIEB et al (2005), ela está diretamente relacionada como um prejuízo mecânico para o aumento dos níveis da HAS. SILVEIRA et al(1999) escreve que níveis de insulina elevados estão associados a elevação da HAS, pela alta absorção de sódio e/ou secreção de catecolaminas. Acredita-se que se forem reduzidos os níveis de insulina com a atividade física, o processo poderia ser revertido. b) Psicológicos Fatores psicológicos, segundo WIDEMAN et al. (2016), são riscos para o desenvolvimento de doenças físicas também, entre elas se encontra a HAS. A depressão pode gerar transtornos alimentícios e estilo de vida sedentária, gerando assim uma porta de entrada para o desenvolvimento da HAS em crianças e adolescentes (LUPPINO et al., 2010). c) Sedentarismo Segundo RAMANATHAN et al. (2016), o sedentarismo é um grande contribuinte para a evolução da HAS em crianças e adolescentes. Em sua conclusão, ele diz que esse estilo de vida inativo, faz com que as crianças se tornem mais propensas a ficarem acima do peso recomendado, o que colabora muito para a evolução da HAS. Além disso, mudar esses hábitos pode ser difícil, pois esse comportamento perdurou desde a infância (LEITE et. al., 2007). O sedentarismo, nada mais é que a falta de atividade física, ou mesmo ela em uma quantidade não suficiente. Segundo a OMS (2014), a quantidade de tempo de atividade física recomendada para crianças e adolescentes é de 60 minutos diários em uma intensidade moderada à intensa. Segundo uma pesquisa do IBGE (2013), 45,9% dos brasileiros são sedentários, dessa porcentagem 32,7% são crianças e adolescentes. Desse total de entrevistados, apenas 16,9% não tem consciência da importância da atividade física. As justificativas para não praticar vão desde não ter tempo, não ter condições financeiras ou até mesmo não gostam. O metabolismo basal é a quantidade mínima necessária (em calorias), para manter as funções vitais do organismo em repouso. Essa taxa pode varias de acordo com sexo, peso, altura, idade, e principalmente nível de atividade física. O indivíduo inativo tem essa taxa diminuída, deixando assim mais propicio ao acumulo de gordura visceral MCARDLE (2011). A inatividade, prejudica o retorno venoso, pela inatividade muscular, 9 principalmente nos membros inferiores (os músculos da perna contribuem muito para o retorno venoso quando se contraem) 2.3 Como Previne Hábitos saudáveis são responsáveis para a prevenção e controle da doença. Confira oito dicas de como algumas atitudes simples do dia a dia podem te ajudar: Exercite-se! Além de todos os benefícios que a prática de exercícios físicos traz ao corpo, ela ainda ajuda a controlar a pressão arterial e reduzir o peso corporal - outro agente que contribui para a hipertensão. As atividades aeróbicas são as mais indicadas. Comece devagar, dedicando de 30 a 45 minutos por dia, de três a cinco vezes por semana. A musculação é um ótimo agente preventivo da hipertensão arterial, pois contribui para melhora da circulação periférica e da saúde cardiovascular. O risco de pessoas sedentárias apresentarem pressão alta pode variar de 20 a 50%. Reduza o consumo de sal O impacto do consumo excessivo de sal na pressão arterial não é novidade. Mas não é só na adição de sal nas preparações de alimentos que devemos ter cuidado. Evite produtos em conserva, embutidos, salgadinhos, biscoitos recheados, alimentos processados, refrigerantes, queijos amarelos, temperos prontos e procure não adicionar mais sal ao seu prato, buscando sempre substituir por temperos naturais. Além disso, opte por uma alimentação sempre saudável, composta por frutas, legumes, verduras, cereais integrais e carnes magras. Cuidado com a gordura na cintura O acúmulo de gordura na região abdominal tem ligação direta com a hipertensão, infarto e diabetes. Conforme preconizado pela Organização Mundial de Saúde, a medida limite para os homens é 94 cm, enquanto para as mulheres até 80 cm. Para isso, não tem mistério: é a combinação de uma alimentação saudável com a prática de atividades físicas. Reduza a ingestão de álcool O consumo de bebidas alcoólicas pode ser danoso a sua saúde, por este motivo, reduza ou elimine o seu consumo. Não fume A nicotina é um dos elementos responsáveis pela pressão alta, além de todos os outros malefícios da substância. Pelo bem da sua saúde, largue o cigarro de vez! Elimine o estresse O estresse excessivo é um dos responsáveis por desencadear diversas doenças, dentre elas a hipertensão. Respeite seus limites, durma bem, descanse, pratique atividades físicas e reserve um tempo para o lazer. Lembre-se sempre de que a sua saúde emocional está diretamente ligada à sua saúde física. Vitamina D 10 Sintetizada principalmente pela exposição à luz solar, a vitamina D ajuda no equilíbrio circulatório. Sua carência pode ocasionar não só o aumento na pressão, como também tontura e transpiração em excesso. 2.4 Tratamento HAS Em primeiro lugar, é necessário atuar sobre os fatores de risco: • Pare de fumar; • Exercício moderado – os médicos recomendam 30/60 minutos por dia – 4 dias por semana, mas muitas vezes não é suficiente. Recomendamos caminhar uma hora por dia, 30 minutos na manhã e 30 minutos à noite. • Perda de peso; • Dieta rica em frutas e vegetais; • Reduza o sódio, menos de 6g de sal de cozimento por dia; • Evite o álcool; Medicamentos para hipertensão arterial – diretrizes O tratamento é adaptado às características pessoais e outras doenças de que o paciente sofre. 1. Diuréticos: (geralmente a primeira escolha). Eles atuam sobre a excreção (secreção externa) de sódio. No início, reduzem o volume de sangue circulante e o débito cardíaco, em seguida, reduzem a sensibilidade das arteriolas aos estímulos vasoconstritores. O médico pode recomendar as tiazidas e a furosemida. 2. Inibidores da angiotensina: ACE (Angiotensin Converting Enzyme); 3. Os bloqueadores beta-adrenérgicos ou betabloqueadores exercem várias ações: o No coração, reduzem o débito cardíaco, o Nas terminações nervosas simpáticas, bloqueiam a liberação de noradrenalina que tem um efeito vasoconstritor, o No aparelho iuxtaglomerular (uma estrutura do rim), reduzem a produção de renina (enzima com efeito vasoconstritor), o São contra-indicados em pacientes com asma brônquica ou broncopneumopatia obstrutiva porque bloqueiam os receptores β-2 no músculo liso brônquico. Desta forma, evitam a dilatação brônquica, mas existem alguns tipos de drogas com efeito principalmente cardíaco, ou seja, com ação sobre os receptores β-1. 4. Vasodilatadores: medicamentos bloqueadores dos canais de cálcio (antagonistas do cálcio) neutralizam a vasoconstrição, mas também inibem a agregação plaquetária, atuando sobre a aterosclerose e a progressão da insuficiência renal crônica; 5. Drogas ativas no sistema nervoso central: atuam reduzindo o tom do sistema simpático (α-metildopa) ou fortalecendo os barorreflexos (clonidina). 11 3. Diabetes Mellitus Doença provocada pela deficiência de produção e/ou de ação da insulina, que leva a sintomas agudos e a complicações crônicas características.O distúrbio envolve o metabolismo da glicose, das gorduras e das proteínas e tem graves consequências tanto quando surge rapidamente como quando se instala lentamente. Nos dias atuais se constitui em problema de saúde pública pelo número de pessoas que apresentam a doença, principalmente no Brasil. TIPOS DE DIABETES Diabetes Mellitus tipo I Ocasionado pela destruição da célula beta do pâncreas, em geral por decorrência de doença auto-imune, levando a deficiência absoluta de insulina. Diabetes Mellitus tipo II Provocado predominantemente por um estado de resistência à ação da insulina associado a uma relativa deficiência de sua secreção. Outras formas de Diabetes Mellitus: quadro associado a desordens genéticas, infecções, doenças pancreáticas,uso de medicamentos, drogas ou outras doenças endócrinas. Diabetes Gestacional Circunstância na qual a doença é diagnosticada durante a gestação, em paciente sem aumento prévio da glicose. 3.1 COMO SE DESENVOLVEM Conforme pode ser observado no item acima (formas clínicas), são várias as causas do DM. No DM tipo I, a causa básica é uma doença auto-imune que lesa irreversivelmente as células pancreáticas produtoras de insulina (células beta). Assim sendo, nos primeiros meses após o início da doença, são detectados no sangue dos pacientes, diversos anticorpos sendo os mais importantes o anticorpo anti-ilhota pancreática, o anticorpo contra enzimas das células beta (anticorpos antidescarboxilase do ácido glutâmico -antiGAD, por exemplo) e anticorpos anti-insulina. No DM tipo II, ocorrem diversos mecanismos de resistência a ação da insulina, sendo o principal deles a obesidade, que está presente na maioria dos pacientes. Nos pacientes com outras formas de DM, o que ocorre em geral é uma lesão anatômica do pâncreas, decorrente de diversas agressões tóxicas seja por álcool, drogas, medicamentos ou infecções, entre outras. 3.2 SINTOMAS Os sintomas do DM são decorrentes do aumento da glicemia e das complicações crônicas que se desenvolvem a longo prazo. Os sintomas do aumento da glicemia são: sede excessiva aumento do volume da urina, aumento do número de micções surgimento do 12 hábito de urinar à noite fadiga, fraqueza, tonturas visão borrada aumento de apetite perda de peso. Estes sintomas tendem a se agravar progressivamente e podem levar a complicações severas que são a cetoacidose diabética (no DM tipo I) e o coma hiperosmolar (no DM tipo II) Os sintomas das complicações envolvem queixas visuais, cardíacas, circulatórias, digestivas, renais, urinárias, neurológicas, dermatológicas e ortopédicas, entre outras. Sintomas visuais O paciente com DM descompensado apresenta visão borrada e dificuldade de refração. As complicações a longo prazo envolvem diminuição da acuidade visual e visão turva que podem estar associadas a catarata ou a alterações retinianas denominadas retinopatia diabética. A retinopatia diabética pode levar ao envolvimento importante da retina causando inclusive descolamento de retina, hemorragia vítrea e cegueira. Sintomas cardíacos Pacientes diabéticos apresentam uma maior prevalência de hipertensão arterial, obesidade e alterações de gorduras. Por estes motivos e, principalmente se houver tabagismo associado, pode ocorrer doença cardíaca. A doença cardíaca pode envolver as coronárias, o músculo cardíaco e o sistema de condução dos estímulos elétricos do coração. Como o paciente apresenta em geral também algum grau de alteração dos nervos do coração, as alterações cardíacas podem não provocar nenhum sintoma, sendo descobertas apenas na presença de sintomas mais graves como o infarto do miocárdio, a insuficiência cardíaca e as arritmias. Sintomas circulatórios Os mesmos fatores que se associam a outras complicações tornam mais frequentes as alterações circulatórias que se manifestam por arteriosclerose de diversos vasos sanguíneos. São frequentes as complicações que obstruem vasos importantes como as carótidas, a aorta, as artérias ilíacas, e diversas outras de extremidades. Essas alterações são particularmente importantes nos membros inferiores (pernas e pés), levando a um conjunto de alterações que compõem o "pé diabético". O "pé diabético" envolve, além das alterações circulatórias, os nervos periféricos (neuropatia periférica), infecções fúngicas e bacterianas e úlceras de pressão. Estas alterações podem levar a amputação de membros inferiores, com grave comprometimento da qualidade de vida. Sintomas digestivos Pacientes diabéticos podem apresentar comprometimento da inervação do tubo digestivo, com diminuição de sua movimentação, principalmente em nível de estômago e intestino grosso. Estas alterações podem provocar sintomas de distensão abdominal e vômitos com resíduos alimentares e diarreia. A diarreia é caracteristicamente noturna, e ocorre sem dor abdominal significativa, frequentemente associado com incapacidade para reter as fezes (incontinência fecal). Sintomas renais 13 O envolvimento dos rins no paciente diabético evolui lentamente e sem provocar sintomas. Os sintomas quando ocorrem em geral já significam uma perda defunção renal significativa. Esses sintomas são: inchaço nos pés (edema de membros inferiores), aumento da pressão arterial, anemia e perda de proteínas pela urina (proteinúria). Sintomas urinários Pacientes diabéticos podem apresentar dificuldade para esvaziamento da bexiga decorrência da perda de sua inervação (bexiga neurogênica). Essa alteração pode provocar perda de função renal e funcionar como fator de manutenção de infecção urinária. No homem, essa alteração pode se associar com dificuldades de ereção e impotência sexual, além de piorar sintomas relacionados com aumento de volume da próstata. Sintomas neurológicos O envolvimento de nervos no paciente diabético pode provocar neurites agudas (paralisias agudas) nos nervos da face, dos olhos e das extremidades. Podem ocorrer também neurites crônicas que afetam os nervos dos membros superiores e inferiores, causando perda progressiva da sensibilidade vibratória, dolorosa, ao calor e ao toque. Essas alterações são o principal fator para o surgimento de modificações na posição articular e de pele que surgem na planta dos pés, podendo levar a formação de úlceras ("mal perfurante plantar"). Os sinais mais característicos da presença de neuropatia são a perda de sensibilidade em bota e luva, o surgimento de deformidades como a perda do arco plantar e as "mãos em prece" e as queixas de formigamentos e alternância de resfriamento e calorões nos pés e pernas, principalmente à noite. Sintomas dermatológicos Pacientes diabéticos apresentam uma sensibilidade maior para infecções fúngicas de pele (tinha corporais, intertrigo) e de unhas (onicomicose). Nas regiões afetadas por neuropatia, ocorrem formações de placas de pele engrossada denominadas hiperceratoses, que podem ser a manifestação inicial do mal perfurante plantar. 3.3 DIAGNÒSTICO O diagnóstico pode ser presumido em pacientes que apresentam os sintomas e sinaisclássicos da doença, que são: sede excessiva, aumento do volume e do número demicções (incluindo o surgimento do hábito de acordar a noite para urinar), fomeexcessiva e emagrecimento. Na medida em que um grande número de pessoas nãochega a apresentar esses sintomas, durante um longo período de tempo, e jáapresentam a doença, recomenda-se um diagnóstico precoce .O diagnóstico laboratorial do Diabetes Mellitus é estabelecido pela medida daglicemia no soro ou plasma, após um jejum de 8 a 12 horas. Em decorrência do fatode que uma grande percentagem de pacientes com DM tipo II descobre sua doençamuito tardiamente, já com graves complicações crônicas, tem se recomendado odiagnóstico precoce e o rastreamento da doença em várias situações. O rastreamentode toda a população é porém discutível. 3.4 FATORES DE RISCO Existem situações nas quais estão presentes fatores de risco para o Diabetes Mellitus, conforme apresentado a seguir:Idade maior ou igual a 45 anosSedentarismoHDL-c baixo ou triglicerídeos elevados Hipertensão arterial Doença coronarianaDM gestacional prévio Filhos com peso maior 14 do que 4 kg, abortos de repetição ou morte de filhos nos primeiros dias de vidaUso de medicamentos que aumentam a glicose ( cortisonas, diuréticos tiazídicos e beta- bloqueadores)Objetivos do TratamentoOs objetivos do tratamento do DM são dirigidos para se obter uma glicemia normaltanto em jejum quanto no período pós-prandial, e controlar as alterações metabólicasassociadas. 3.5 TRATAMENTO O tratamentodo paciente com DM envolve sempre pelos menos 4 aspectos importantes: Plano alimentar: É o ponto fundamental do tratamento de qualquer tipo de paciente diabético. O objetivo geral é o de auxiliar o indivíduo a fazer mudanças em seus hábitos alimentares, permitindo um controle metabólico adequado. Além disso, o tratamento nutricional deve contribuir para a normalização da glicemia, diminuir os fatores de risco cardiovascular, fornecer as calorias suficientes para manutenção de um peso saudável, prevenir as complicações agudas e crônicas e promover a saúde geral do paciente. Para atender esses objetivos a dieta deveria ser equilibrada como qualquer dieta de uma pessoa saudável normal, sendo individualizada de acordo com as particularidades de cada paciente incluindo idade, sexo, situação funcional, atividade física, doenças associadas e situação sócio econômico-cultural. Composição do plano alimentar A composição da dieta deve incluir 50 a 60% de carboidratos,30% de gorduras e 10 a 15% de proteínas. Os carboidratos devem ser preferencialmente complexos e ingeridos em 5 a 6 porções por dia. As gorduras devem incluir no máximo 10% de gorduras saturadas, o que significa que devem ser evitadas carnes gordas, embutidos, frituras, laticínios integrais, molhos e cremes ricos em gorduras e alimentos refogados ou temperados com excesso de óleo. As proteínas devem corresponder a 0,8 a 1,0 g/kg de peso ideal por dia, o que corresponde em geral a 2 porções de carne ao dia. Além disso, a alimentação deve ser rica em fibras, vitaminas e sais minerais, o que é obtido pelo consumo de 2 a 4 porções de frutas, 3 a 5 porções de hortaliças, e dando preferência a alimentos integrais. O uso habitual de bebidas alcoólicas não é recomendável, principalmente em pacientes obesos, com aumento de triglicerídeos e com mau controle metabólico. Em geral podem ser consumidos uma a duas vezes por semana, dois copos de vinho, uma lata de cerveja ou 40 ml de uísque, acompanhados de algum alimento, uma vez que o álcool pode induzir a queda de açúcar (hipoglicemia) Atividade física: Todos os pacientes devem ser incentivados à pratica regular de atividade física, que pode ser uma caminhada de 30 a 40 minuto sou exercícios equivalentes. A orientação para o início de atividade física deve incluir uma avaliação médica adequada no sentido de avaliar a presença de neuropatias ou de alterações cardiocirculatórias que possam contraindicar a atividade física ou provocar riscos adicionais ao paciente. Medicamentos, orais: Hipoglicemiantes São medicamentos úteis para o controle de pacientes com DM tipo II, estando contraindicados nos pacientes com DM tipo I. Em pacientes obesos e hiperglicêmicos, em geral a medicação inicial pode ser a metformina, as sultoniluréias ou as tiazolidinedionas. A insulina é a medicação primordial para pacientes com DM tipo 15 I Sendo também muito importante para os pacientes com DM tipo IIque não responderam ao tratamento com hipoglicemiantes orais. Rastreamento: O rastreamento, a detecção e o tratamento das complicações crônicas do DM deve ser sempre realizados conforme diversas recomendações. Essa abordagem está indicada após 5 anos do diagnóstico de DM tipo I, no momento do diagnóstico do DM tipo II, e a seguir anualmente. Esta investigação inclui o exame de fundo de olho com pupila dilatada, a microalbuminúria de 24horas ou em amostra, a creatinina sérica e o teste de esforço. Uma adequada análise do perfil lipídico, a pesquisa da sensibilidade profunda dos pés deve ser realizada com mofilamento ou diapasão, e um exame completo dos pulsos periféricos dever ser realizada em cada consulta do paciente. Uma vez detectadas as complicações existem tratamentos específicos. 3.6 COMO SE PREVINE A prevenção do DM só pode ser realizada no tipo II e nas formas associadas a outras alterações pancreáticas. No DM tipo I, na medida em que o mesmo se desenvolve a partir de alterações auto-imunes, essas podem ser até mesmo identificadas antes doestado de aumento do açúcar no sangue. Esse diagnóstico precoce não pode ser confundido, porém com prevenção, que ainda não é disponível. No DM tipo II, na medida em que uma série de fatores de risco são bem conhecidos, pacientes que sejam portadores dessas alterações podem ser rastreados periodicamente e orientados a adotarem comportamentos e medidas que os retire do grupo de risco. Assim é que pacientes com história familiar de DM, devem ser orientados a: manter peso normal praticar atividade física regular não fumar controlar a pressão arterial evitar medicamentos que potencialmente possam agredir o pâncreas (cortisona,diuréticos tiazídicos) Essas medidas, sendo adotadas precocemente, podem resultar no não aparecimento do DM em pessoa geneticamente predisposta, ou levar a um retardo importante no seu aparecimento e na severidade de suas complicações. 16 4. CONCLUSÃO Hipertensão e diabetes são duas das doenças crônicas que mais preocupam os profissionais da saúde em todo o mundo. Ambas são consideradas “assassinas silenciosas”, por não apresentarem maiores sintomas até o momento em que colocam em risco a vida do portador. Segundo dados do Ministério da Saúde, um em cada quatro brasileiros vive sob este risco por causa da pressão alta. No caso do diabetes, são 14 milhões de pessoas que precisam conviver com as limitações impostas pela doença. Os riscos à saúde aumentam ainda mais quando a pessoa apresenta as duas enfermidades: é diabético e tem pressão alta. E como ambas as doenças se desenvolvem a partir de condições semelhantes, ligadas à falta de atividade física e à má alimentação, é cada vez mais comum encontrar casos assim. 17 5. Referências Bibliográficas ARAÚJO, L. M. B.; BRITTO, M. M. dos S.; CRUZ, T. R. P. da. Tratamento do Diabetes Mellitns do Tipo 2: Novas Opções. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 44, n. 6, p. 509 – 518, 2000. ARAÚJO, T. L. de et al. Análise de indicadores de risco para hipertensão arterial em crianças e adolescentes. Revista Escola Enfermagem USP, v. 42, p. 2 –, 2007. ARAUJO, T. L. de et al. Pressão arterial de crianças e adolescentes de uma escola pública de Fortaleza - Ceará. Acta Paul Enferm, p. 2 – 3, 2007. BRANDÃO, A. A. et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão VI. [S.l.], 2010. CARVALHO, A. C. de C.; MAIA FILHO, R.; BASTOS, V. P. 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METABÓLICA, A. B. para o Estudo da Obesidade e da S. Quase 60% dos brasileiros estão acima do peso, revela IBGE. 2015. Disponível em: . Acesso em: 08/11/1016 18 American Diabetes Association - "Diagnosis and Classification of Diabetes Mellitus", Diabetes Care, Volume 37. World Health Organization - "Definition andDiagnosis of Diabetes Mellitus and Intermediate Hyperglycaemia", 2006. Norma nº 002/2011 de 14 de Janeiro - "Diagnóstico e Classificação da Diabetes Mellitus". Direcção Geral.
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