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DECOLAGEM. DECOLAGEM. • Decolagem. É uma das fases operacionais, onde o piloto tem como objetivo levantar voo com o avião que ele comanda. Qual a decolagem ideal? Toda aquela que é realizada dentro dos padrões de segurança, limites operacionais e regras de tráfego aéreo vigente. Fatores que influenciam a decolagem de um avião: Elevação do campo – Altitude do aeródromo. Pressão do ar atmosférico. Temperatura do ar atmosférico. Densidade do ar atmosférico. Umidade do ar atmosférico. Vento. Piso da pista de decolagem. DECOLAGEM. • Elevação do Campo - Altitude do Aeródromo: Elevação do Campo é a distância compreendida entre o nível médio do mar e a pista de decolagem do aeroporto, a qual representa a altitude do aeródromo. A uma altitude qualquer, onde a densidade do ar atmosférico é menor do que ao nível médio do mar, o avião deve voar mais rápido, para conseguir a mesma sustentação. A medida que a elevação do campo é maior, haverá variações de temperatura, pressão e densidade do ar atmosférico. Exs: Aeroporto de Brasília, situado a aproximadamente 3560 pés em relação ao nível médio do mar, representa a altitude do aeródromo. Aeroporto de Bogotá, situado a aproximadamente 8530 pés em relação ao nível médio do mar, representa a altitude do aeródromo. DECOLAGEM. • Pressão do Ar Atmosférico em um Aeródromo: A pressão atmosférica interfere na decolagem, pois pode nos auxiliar na compreensão do efeito da densidade do ar atmosférico. Aeródromos com informação de pressão do ar atmosférico alta, significa que há maior densidade do ar atmosférico, contribuindo com a decolagem do avião. • Temperatura do Ar Atmosférico em um Aeródromo: Um aeródromo com elevada temperatura do ar atmosférico, significa que o ar está menos denso. O ar menos denso fará o avião percorrer maior distância de decolagem. DECOLAGEM. • Densidade do Ar Atmosférico em um Aeródromo: A densidade é a quantidade de matéria contida em um volume. A medida que aumenta a densidade, o volume diminui. Um aeródromo sob ação de fatores como temperatura, pressão e umidade, pode modificar a densidade do ar atmosférico. A velocidade aerodinâmica varia inversamente com a raiz quadrada da densidade do ar atmosférico. Umidade do Ar Atmosférico em um Aeródromo: Umidade do Ar Atmosférico é a quantidade de vapor de água contido em um volume. O ar seco é mais pesado que o ar úmido? Sim. Por qual motivo? O ar seco é mais denso que o ar úmido. DECOLAGEM. • Nos dias úmidos a densidade do ar é menor do que nos dias secos. Em dias quentes e com alto índice de umidade, as velocidades de decolagem são maiores, para o mesmo peso do avião, elevação do aeródromo e pressão barométrica. A velocidade indicada não varia, mas somente a velocidade aerodinâmica. Vento. O vento é produto da diferença de pressão atmosférica entre duas regiões. O vento tem a sua formação e deslocamento de uma região de alta pressão para uma região de baixa pressão. Toda decolagem deve ser executada de frente para o vento – vento de proa -, diminuindo a distância da corrida de decolagem e o aumento do ângulo de subida, o qual facilita o sobrevoo de obstáculos. DECOLAGEM. • O avião ao decolar com vento de proa recebe a influência do vento. • O avião decola de “A” e após determinado tempo estará na posição “B”, neste caso o avião subiu “CB”, enquanto voou “”AB”. • Com vento de proa, o avião será levado para a posição “D”, significa que aumentou o ângulo de subida. • Com vento de cauda, o avião será levado para a posição “E”, significa que diminui o ângulo de subida. DECOLAGEM. • Ao executar decolagem com “vento de través”, deve-se seguir técnica de pilotagem que permita manter o eixo da pista durante a: Corrida de decolagem. Subida. A decolagem com vento de cauda é permitida, mas requer do piloto análise e autorização do controle de tráfego do aeródromo, evitando interferir no tráfego aéreo geral. Piso da pista de decolagem: O piso sólido de um local de pouso pode varia, depende da região e se o local é um aeródromo privado ou público. As pista de pouso podem apresentar piso de: Terra. Cascalho. Grama. Asfalto / Concreto. DECOLAGEM. • Uma pista de pouso com superfície sólida homologada, tem dimensionamentos aprovados pela autoridade aeronáutica do país. • O pouso de avião anfíbio pode ocorrer em superfícies sólidas e líquidas. • O pouso de hidroaviões somente ocorre em superfícies líquidas. • A potência de decolagem de um avião monomotor sempre é máxima. • Durante a corrida de decolagem o número de RPM é elevado e a velocidade baixa. DECOLAGEM. A decolagem de um avião monomotor sobre uma superfície sólida ocorre em três fases: Primeira Fase: É relativamente curta, o avião inicia a corrida de decolagem sobre a pista e progressivamente levanta a cauda, quando o trem de pouso é convencional. Durante a primeira fase, o piloto com o avião alinhado com o eixo da pista e autorizado a decolar deve: Manter freios aplicados. Acelerar o motor para potência máxima . Manter o manche centrado e levemente à frente. Checar os instrumentos rapidamente. Iniciar a corrida de decolagem. DECOLAGEM. • O avião com trem de pouso convencional deve levantar a cauda, pois na posição inicial o ângulo de ataque é quase o de stall, ao levantar a cauda diminuirá o ângulo de ataque. • Ao diminuir o ângulo de ataque, garante que não decolará próximo ou na velocidade de stall. • Decolar na velocidade de stall é extremamente perigoso. • Avião com trem de pouso convencional: DECOLAGEM. • Primeira Fase da Decolagem: - Ângulo de ataque reduzido. DECOLAGEM. • Segunda Fase: É um período mais longo, a cauda do avião já está levantada e com pequeno ângulo de ataque. O avião aumenta continuamente a velocidade. Os pneus vão diminuindo o atrito com o solo a medida que o avião aumenta a velocidade. • Terceira Fase: O avião atinge a velocidade de decolagem, o piloto puxa o manche e “roda” no eixo transversal / lateral, ganhando altitude e velocidade devido ao aumento do ângulo de ataque. DECOLAGEM. • Durante a decolagem é utilizado dispositivos hipersustentadores. • O piloto ao utilizar os dispositivos hipersutentadores altera a performance de decolagem. • Um avião pode decolar com posição de flap variada, o que pode implicar em utilização maior ou menor da distância de uma pista de decolagem. • O emprego de flap durante a decolagem é comum em aviões. Ex: Um avião decolando com 5° de flap, significa que percorrerá maior distância do que para uma seleção de 15°, para um mesmo peso de decolagem, vento, temperatura, pressão barométrica, elevação do campo e condições meteorológicas. DECOLAGEM. • Durante a corrida de decolagem de um avião, o piloto monitora os parâmetros do(s) motor(es). • Quando o piloto identifica uma pane durante a corrida de decolagem, deve seguir exatamente os procedimentos operacionais para o qual foi treinado. • Nenhum piloto deve pilotar um avião sem conhecer os itens de emergência de memória, assim como a sequencia lógica das ações a serem tomadas. • Durante a corrida de decolagem podem ocorrer panes, tais como: Fogo no motor. Perda do motor. Estouro de pneu. Perda de um sistema. Falha estrutural. DECOLAGEM. • Arremetida: Arremetida é considerada uma decolagem, independente do trem de pouso ter tocado no solo ou não. A arremetida pode ser executada por decisão do piloto ou por solicitação do controle do aeródromo. A potência de arremetida é máxima com objetivo de aumentar a velocidade do avião o mais rápido possível e aumentar a R/S. A arremetida deve ser parte do briefing do piloto referente ao procedimento de “aproximação perdida” que tenha que executar, seja este visual ou instrumento. O piloto que executa o procedimento de arremetida visual, deve ter conhecimento prévio da área do aeródromo, assim como as características do tráfego aéreo e restrições.
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