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DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY AULA 10.1- O ASPIRADO E A BIÓPSIA DE MEDULA ÓSSEA Imagem de como é feito o aspirado de mo, paciente em posição fetal, exame é feito na crista ilíaca posterior ou anterior. Aspirado também pode ser feito no esterno, sendo só o aspirado. Na primeira infância, pode também ser feito na crista da tíbia, inclusive, a agulha para punção intraóssea, nada mais é que uma agulha de aspirado de medula. CITOLOGIA/ MORFOLOGIA CELULAR Uma vez colhido o material medular, podemos olhar as células no microscópio, que é a morfologia ou citologia celular. IMUNOFENOTIPAGEM/ MARCADORES DE SUPERFÍCIE Cada linhagem celular tem seus marcadores de superfície próprios, e quando pegamos material de medula, tenho reagentes no laboratório que conseguem me dizer quais os marcadores de superfície de cada célula. Isso auxiliou muito o tratamento hematológico, já que me diz com certeza absoluta qual a identidade daquela célula. Quando se trata de peça de tecido, o nome não é imunofenotipagem, e sim, imuno-histoquímica. Exemplo: CD34 é um marcador de célula imatura, seja ela mieloide ou linfoide. CARIÓTIPO/ FISH Com esse cariótipo, conseguimos saber que falta um pedaço do braço longo do cromossomo 5, “Sindrome 5 q-“, sendo um dos tipos de síndrome mielodisplásica. Isso vai ajudando a fechar os diagnósticos hematológicos. BIOLOGIA MOLECULAR O que temos é “PML-RARalfa”, a translocação veremos pelo cariótipo. Uma translocação entre 15 e 17 gerou o proto-oncogene, um gene híbrido com capacidade de proliferação celular, e isso vai originar, por exemplo, uma leucemia que veremos na segunda parte da aula de hoje, que é a leucemia promielocítica. Isso seria o aspirado de medula óssea em si. DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY BIÓPSIA DE MEDULA ÓSSEA Além do aspirado, vou retirar um pedacinho de osso, o patologista vai cortar, colocar no bloco de parafina, e, vai ter lá no bloco de parafina, na lâmina, e parecido com a foto da esquerda, temos o histopatológico de medula óssea. Esse material tanto vai ser visto na microscopia pelo patologista, quanto pode ser enviado para o estudo imunohistoquímico. É a mesma coisa da imunofenotipagem, mas quando se trata de peça de tecido, e não de líquido biológico, o nome passa a ser imuno-histoquímica.
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