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Luanna Borges – Med 104 PATOLOGIA E ANATOMIA PATOLÓGICA – AULA 1 ➔ Patologia estuda as doenças. ➔ Patologista é um medico que trabalha no hospital, dando apoio a clínica. ➔ A Patologia como especialidade médica é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina, pela Associação Médica Brasileira e também a Sociedade Brasileira de Patologia e a Sociedade Brasileira de Citopatologia. ➔ A patologia como especialidade é dividida em anatomopatologia (estuda a morfologia do tecido. Utiliza a histopatologia que é o estudo dos tecidos. Tem-se o diagnóstico através de tecidos ou de líquidos ou esfregaços – tecidos incluem a necrópsia, peça cirúrgica e biópsias) e em Citopatologia (inclui os esfregaços, aplicado em diagnóstico de prevenção de câncer, principalmente. Ajuda também na complementação do diagnóstico de tecido) e líquidos orgânicos (sangue, exame de urina, liquido ascético, derrame pleural). ➔ Outra especialidade de patologia, é a patologia clínica que se dedica a área de analises clinicas, de laboratório clínico. É o médico que faz a parte de bioquímica, microbiologia, a parte de cultura, principalmente, imunologia, hematologia, é diferente do anatopatologista que trabalha mais com tecido. ➔ Precisa ter um domínio da microscopia. Deve-se correlacionar a macro com a microscopia. MÉTODOS DIAGNÓSTICOS EM PATOLOGIA ➔ Ao examinar um material, deve-se fazer um relatório do que estamos vendo. Uma descrição minuciosa do material. Depois faz uma correlação com a clínica, a microscopia com a macroscopia para a formulação de um diagnóstico. MATERIAL A SER EXAMINADO: 1. Necrópsia: examina diversos órgãos, vísceras 2. Peça cirúrgica: um órgão ou parte grande de um órgão. 3. Biópsias: pequeno fragmento de tecido 4. Esfregaços 5. Líquidos orgânicos ➔ Morfologia: estuda a forma do material, a forma da célula, como ela se relaciona dentro do tecido. Quando não é possível ter uma conclusão apenas com a morfologia, recorre-se a outros métodos de laboratório para se chegar a um diagnóstico. 1. NECROPSIA ➔ É uma das áreas da patologia ➔ Necrópsia no Código do Processo Penal é denominado Autópsia. ➔ É o exame do cadáver. ➔ Tem duas vertentes: Pode ser clinica ou necropsia médico legal: • NECRRÓPSIA CLÍNICA: A necrópsia clinica é feita em hospitais ou serviços de verificação de óbito. No Estado do Rio não há esse serviço, quando há necessidade, é encaminhado a São Paulo. Isso é definido por região. Escolhe-se uma região que atenda a uma área. Sempre tem que ter a autorização da família, a não ser em casos de pandemia. Por ex. a necrópsia em casos suspeitos de covid pode ser feita sem a revelia (sem conhecimento) da família. Normalmente, quando não existe morte violenta ou morte suspeita, para fazer a necropsia deve-se ter a autorização da família ou responsável direto. Sempre com duas testemunhas. O paciente internado que morreu, vai fazer necropsia, deve-se fazer um formulário de autorização. Nunca tenha documento sem testemunha. Se a família não quiser que faça, não pode fazer, seria violação de cadáver. • NECRÓPSIA MÉDICO LEGAL (JUDICIÁRIA): Necropsia médico legal, diferente da clínica, tem objetivo de atender a justiça. É de domínio do estado. É o caso de morte suspeita ou morte violenta. Morte violenta é qualquer morte que tenha causado uma violência física no indivíduo. Isso não precisa ser no momento. Ex. Luanna Borges – Med 104 pessoa leva um tiro, fica internado no hospital e vem a falecer depois de 3 meses internado por uma consequência do tiro. Se ele teve uma violência prévia e tiver conexão com a morte tem que ser feita a necrópsia. Quando não tem a ver com o evento, não precisa fazer necropsia, mas é sempre bom fazer a necrópsia, independente se morreu de outra coisa para ver se existe um nexo causal, pois existe a causa da morte e existe uma causa secundária que pode ter levado a morte. Acidente, tentativa de homicídio, é bom fazer a necropsia. O hospital, quando recebe vítima de morte violenta ou sofreu violência e chegou vivo, o hospital tem que avisar a delegacia policial. Ele chegou morto, o médico não da declaração de óbito. O hospital aciona a delegacia, a delegacia vai encaminhar o corpo ao IML. O médico tem que avisar a delegacia, é a primeira coisa que se faz. A família não pode impedir uma necrópsia judicial. O hospital não encaminha o corpo ao IML, quem encaminha é a delegacia. O hospital aciona a Delegacia Policial. Morte violenta o médico não mexe no corpo. Ele aciona a delegacia. Se não for morte violenta e a família autorizar a necropsia, o médico faz um documento de autorização e a família assina, aí pode, sem necessidade de IML. 1) TIPOS: clínica e médico legal. 2) TÉCNICAS: A técnica é a mesma para ambas as necrópsias. A necropsia clínica procura fazer diagnóstico da morbidade (doença) ou da mortalidade (determinando causa morte). A causa morte não pode ser abstrata. Causa indeterminada não existe. Não se deve colocar numa causa morte “parada cardíaca” ou “parada respiratório”, pois isso não é diagnóstico de causa morte. Se tiver escrito isso, é porque não se sabe a causa morte. Deve-se ter o diagnóstico correto da morbidade. O paciente pode morrer de IAM. Mas esse IAM, normalmente é dado por obstrução da coronária, por lesões no coração. Isso acontece muito e para um país é muito ruim porque o serviço de estatística funciona para fazer planejamento de saúde pública, por isso há necessidade de ser correta. ➔ Tudo o que o médico fizer, o relatório, laudo tem que ser bem detalhado. Escrever de forma LEGÍVEL. 2. PEÇA CIRÚRGICA ➔ EXAME DE CONGELAÇÃO PER-OPERATÓRIO: é feito durante a cirurgia. O patologista fica no centro cirúrgico ou ao lado do centro cirúrgico. À medida que o cirurgião vai operando ele tira fragmento do tecido e o encaminha ao patologista. O patologista faz o exame de congelação e faz o diagnóstico. Muito usado em cirurgias de câncer mamas. O médico retira um nódulo da mama, o patologista examina e dá diagnóstico. O patologista vai analisar a margem de segurança. O cirurgião fica aguardando o diagnostico com o paciente aberto. Demora uns 10 a 15 minutos, é rápido. Caso não dê tempo, o cirurgião suspende a cirurgia e encaminha o exame para o de parafina. O exame de parafina demora cerca de 24 h, aí fecha o paciente e espera o diagnóstico. ➔ EXAME DE PARAFINA: exame comum, de lâminas de histologia. Pela coloração faz-se o diagnóstico. Prepara o material numa lâmina, faz a coloração. Com isso, faz-se o diagnostico morfológico da microscopia. ➔ ANÁLISE DO MATERIAL (MACROSCOPIA E MICROSCOPIA): o exame macroscópico é a peça cirúrgica e o microscópico é a lâmina que tirou da peça. Micrótomo manual de parafina. Hoje existem micrótomos automáticos. O bloco de parafina sofre um processamento. O material tem que ser fixado em formol, o formol é o fixador universal. Depois de 12 a 24h de fixado, o material é desidratado em álcool. Depois ele é diafanizado pela transparência com Xilol. Depois é incluído em parafina e a parafina forma o bloco. Esse bloco é identificado com o numero de identificação do paciente. É retirado uma fita com o material. O técnico vai pegar a fita com o material, vai colocar em banho maria. O produto final do corte é o tecido na lâmina. Após isso, é feita a coloração, depois bota uma lamínula e identifica o material. Depois essa lâmina será estudada em microscópio. Micrótomo de congelação de CO2. Manual. Usa CO2. → →Micrótomo de congelação elétrico. É mais moderno. Não precisa de CO2. Usado em hospital. Luanna Borges – Med 104 3. BIÓPSIAS São pequenos fragmentos retirados de uma lesão. Com finalidade de diagnóstico ou curativa. ➔ CIRÚRGICA INCISIONAL: quando se faz a incisão da lesão sem retirá-la toda. É só para fazer o diagnóstico daquela lesão. Por ex. um tumor de pele, o médico faz uma biópsia incisional, pega apenasum fragmento para fazer diagnóstico. Outro ex. paciente tem câncer de intestino que sofreu metástase (se espalhou), apareceu um nódulo no fígado, mas não se sabe se esse nódulo no fígado foi proveniente do câncer de intestino, então retira-se um pequeno fragmento do fígado para fazer um diagnóstico. Retira um fragmento da lesão. Finalidade diagnóstica. ➔ CIRÚRGICA EXCISIONAL: retira completamente a lesão. Finalidade curativa. ➔ POR AGULHA FINA (PAAF – PUNÇÃO ASPIRATIVA POR AGULHA FINA): finalidade diagnostica. Usada quando punciona cistos. Cisto é uma coleção liquida dentro de um tecido. Cerca de 2 horas ou menos, 40 minutos/ 1 hora. Quando é liquido é rápido. Pode ser tecido também. Usado para cistos ou em derrames das cavidades (derrame pericárdico, pulmonar, liquido pulmonar ou peritoneal). ➔ POR AGULHA GROSSA (PAAG – PUNÇÃO ASPIRATIVA POR AGULHA GROSSA – CORE BIOPSY): finalidade diagnostica. Mais praticada em tecidos superficiais, principalmente na mama. Antes de fazer cirurgia, pode-se fazer a PAAG. Aplicado em nódulos mais superficiais. Tempo mais ou menos de um histopatológico. Cerca de 1 a 2 dias para o diagnóstico. Costuma ser tecido. Se torna o histopatológico (biópsia com tecido). Calibre de 1 a 2 mm. Os esfregaços de lesão profunda são feitos normalmente por agulha fina. Quando se faz a punção por agulha grossa, puxa tecido. Ex: lesões de mama: normalmente as lesões são sólidas, mas podem ter áreas císticas no tumor. Quando o mastologista punciona, ele pode tirar uma parte de tecido sólido e uma parte do cisto. Do sólido, faz-se o histopatológico. Do liquido, centrifuga e faz o esfregaço. Biópsias da próstata são melhores feitas com agulha grossa, mas pode ser feito por agulha fina, só que fica mais reduzido, mas tem gente que prefere agulha fina. 4. ESFREGAÇOS ➔ Tem finalidade de diagnóstico. ➔ Cerca de 2h/3h. ➔ Temos esfregaço de qualquer natureza: 1. SUPERFÍCIE: utilização de escova ou espátula. Epitelial. Por ex. pode-se fazer um esfregaço cutâneo, de uma lesão de pele para identificar um parasita, por ex. em suspeita de leishmaniose cutânea, pode-se fazer o esfregaço com uma escova própria que colhe material de câncer ou espátula. Onde tiver superfície como boca, língua, mucosa brônquica, colhe-se o material, faz o esfregaço. Em cerca de 2/3 horas sai o diagnóstico. Espátula de ayre, pega essa espátula e faz o esfregaço em cima da lâmina. Esse esfregaço com espátula ou escora é mais utilizado em prevenção de câncer de colo uterino. Citopatologia. 2. LESÕES PROFUNDAS: utilização de agulha. Punção no pulmão, fígado. Além da biópsia, pode-se também fazer o esfregaço em lâmina para fazer uma coloração e dar um diagnostico mais rápido. 3. “IMPRINT”: técnica mais usada em exames de linfonodo, nódulos linfoides. Os tecidos são sustentados por um estroma, o interstício, que tem colágeno, pode ter fibras elásticas e reticulares. o que dá arcabouço para a lesão é fibra reticular. Os linfonodos não tem fibra colágena (sustentação), só tem fibra reticular. As vezes não há como fazer um corte para congelação de um linfonodo porque não há fibra colágena, então ele se fragmenta já que só tem fibra reticular e pode ter fibra elástica. Por isso usa essa técnica. Corta o linfonodo no meio. Utilizações precisas, normalmente feita em linfonodo. 5. TÉCNICAS LABORATORIAS ➔ HISTOQUÍMICA: diagnóstico morfológico. Essas técnicas tem finalidade diagnostico. Feita no tecido 1) HEMATOXILINA-EOSINA: A padrão é feita por hematoxilina-eosina, é a mais usada. Toda patologia começa por essa técnica. Hematoxilina é corante básico e tem afinidade com o núcleo, eosina é corante ácido e tem afinidade com o citoplasma. Diagnostico morfológico, através da forma do núcleo, da célula. Luanna Borges – Med 104 2) PAS – ácido periódico de schiff: feita para identificar o muco. locais que produzem muco, glândulas por exemplo. 3) ZIHELL NEELSEN: usada para identificar bacilos álcool-ácidos resistentes. Bacilo da tuberculose, da hanseníase. Existe a fucsina básica, que é um corante, em que ela tem avidez por gordura. Essas bactérias álcool-ácido resistentes têm na capsula componente lipoproteico, geralmente mais lipídico. Então elas retêm essas fucsinas. Depois que coloca a fucsina, coloca-se ácido e álcool e as bactérias ficam resistentes, ou seja, não se descoram. Se não for bactérias álcool ácido resistentes, elas se descoram. 4) GOMORY GROCOTT: feita na base de sais de prata. Identifica fungos e algumas bactérias. 5) TRICRÔMIO DE GOMORY: identifica tecido conjuntivo. Quando se deseja ver se há tecido conjuntivo dominante na patologia. 6) TRICRÔMIO DE MASSON: também utilizado para identificar tecido conjuntivo. Além disso, também identifica complexos imunes, antígeno, anticorpo e complemento. 7) VERHOEFF: identifica e cora fibras elásticas. Se tiver suspeita de patologia envolvendo fibra elástica, usa-se essa técnica, pois vai corar só fibra elástica. 8) SUDAM (SÃO DE DOIS TIPOS: SUDAM BLACK E SUDAM ESCARLATE): feita para corar gordura. Ou a gordura se cora em preto ou em vermelho (escarlate). Problema: nessa técnica não se pode fazer processamento com xilol no tecido porque o xilol dissolve gordura. A técnica de sudam tem que fazer com o tecido ainda só fixado, sem tecido processado. 9) GIEMSA: identifica protozoários e bactérias. 10) PERL´S: identifica pigmento férrico, cora ferro. Usada por ex. na suspeita de hemocromatose, em que o ferro se deposita no fígado. ➔ CITOQUÍMICA: feita na célula. 1) PAPANICOLAOU: Preventivo de câncer, mais frequente usada. Técnica mais comum. 2) HEMATOXILINA-EOSINA: 3) PAS: 4) GOMORY-GROCOTT: ➔ FIXADORES: ➔ Para fazer as técnicas laboratoriais, o tecido tem que estar fixado, geralmente. 1) FORMOL A 10% (TAMPONADO OU NÃO): é o fixador mais usado. Fixador Universal. Usado Para tecido, biópsias. A razão é 9 de água para 1 de formol. O formol pode estar tamponado ou não. O formol é o ácido fórmico, tem pH baixo. As vezes, o formol puro, sem estar tamponado, pode, depois de um certo tempo, alterar a célula. Então, normalmente nas biópsias usa-se o formol tamponado. No formol é adicionado sal até alcançar um pH neutro para ser formol tamponado. O formol tamponado tem um pH neutro, e não o pH ácido do ácido fórmico. 2) ÁLCOOL ETÍLICO A 96% OU ABSOLUTO: Absoluto é 100%. Usado em Esfregaço. Para citologia. 3) LÍQUIDO DE BOUIN: Utilizado em tecido que tem células que estão sempre em mitose. Ele preserva a mitose da célula. Ex. Biopsia de medula óssea, pois a medula tem muita mitose, biópsia de testículo que as espermatogônias estão sempre em mitose. 4) GLICEROLDEÍDO: Não é utilizado na rotina da patologia, é utilizado em microscopia eletrônica em pesquisa. ➔ IMUNOHISTOQUÍMICA: • Proteínas são expressões genéticas, proteínas produzidas por alguns genes. Algumas células que produzem determinadas proteínas, determinados genes. Com a imunohistoquimica é possível fazer o diagnóstico. Luanna Borges – Med 104 • UTILIZAÇÃO: 1) DIAGNÓSTICO DA HISOGÊNESE DAS NEOPLASIAS: ex. tumor de perna, que ao examinar na técnica normal, hematoxilina-eosina, deu para ver que era um tumor, porém não foi possível definir a origem daquela célula, era uma célula de origem mesenquimal, não se sabia se era um fibroblasto, não se conseguiu definir o tipo de tumor. Então foi feita a imunohistoquimica para saber que tipo de célula era, qual tecido que ela esta se originando. A imunohistoquimica te da essa resposta. 2) DETERMINAÇÃO DA ORIGEM DOS CARCINOMAS METASTÁTICOS: Quando tem um câncer que dá metástase. As vezes aparece um linfonodo supraclavicular, faz-se a biópsia ou faz a retirada excisional do linfonodo e manda para a patologia. Faz todo o processamento e ao observar na microscopia, o diagnóstico é de câncer epitelial = carcinoma, mas qual a origem desse câncer? ele veio do estomago, do intestino,do pulmão? Essa técnica ajuda a determina origem dos tumores. 3) SUB CLASSIFICAÇÃO DAS NEOPLASIAS (LINFOMAS): principalmente as neoplasias do tecido linfoide, que são os linfomas. Da para classificar que tipo de linfócito, se é linfócito B ou T. 4) IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÇAO DOS PRODUTOS DAS CÉLULAS NEOPLÁSICAS (EXPRESSÃO CELULAR): Ex. Câncer de mama, tem alguns genes responsáveis pela proliferação celular, são chamados proto-oncogenes. Se existir alguma alteração naquele gene de proliferação celular que ele fica induzindo a célula a proliferar indefinidamente, ele se transforma em um oncogene. Esse oncogene produz algumas proteínas que se forem identificadas na superfície celular, da para ver se esse tumor tem muita ou pouca proliferação. O que ajuda no prognostico da lesão. Vai determinar se é um tumor mais ou menos agressivo. 5) DIFERENCIAÇÃO ENTRE AS NEOPLASIAS BENIGNAS E MALIGNAS: tumores benignos ou malignos 6) DETERMINAÇÃO DO PROGNÓSTICO DAS NEOPLASIAS: determina se é um tumor mais ou menos agressivo. 7) IDENTIFICAÇÃO DE AGENTES INFECCIOSOS: as vezes um agente provocou uma inflamação tão grande que não há como identificar. 80% a 90% dos diagnósticos são feitos por essa técnica. O núcleo é corado em roxo básico da hematoxilina e o citoplasma mais claro corado pela eosina. PERL´S. É um fígado com hemocromatose. Deposito de pigmento férrico no fígado, nos hepatócitos Tricrômio de Masson. Corte de fígado. Em casos de hepatite ou de alcoolismo, os hepatócitos vão morrer. O tecido do fígado vai sendo substituído por tecido conjuntivo. O que está em azul é tecido conjuntivo expandido. Luanna Borges – Med 104 Essa técnica é pouco utilizada. Utilizada em grandes hospitais. Usada para diagnostico de glomerulopatias/glomerulonefrites. Tudo que for imunocomplexo vai corar. Coloração em glomérulo renal pela prata. O que está mais escuro são imunocomplexos depositados na membrana basal. Diagnostico: glomerulonefrite. Imunohistoquimica: tudo o que está marrom é PSA (antígeno prostático especifico). PSA está aumentado em casos de cancer de próstata. Técnica vermelho congo. Identifica-se o amiloide que é uma proteína que se deposita entra as células (se deposita fora da célula, no interstício), quase sempre de fundo imunológico, vai comprimindo as células do tecido. O tecido vai perdendo a função. Utilizada em patologia gástrica, para identificar a Bactéria H. pylori, principal responsável pela gastrite. Prata para corar fungos. Tem uma reação inflamatória extensa. Tecido todo necrosado. Tecido conjuntivo envolvendo tecido hepático.
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