Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Porfiria Congênita Erro no metabolismo da porfirina, precursor da hemoglobina= coloração vermelha- acastanhada Hepatite Neonatal Deficiência no metabolismo da bilirrubina= amarela-esverdeada Amelogênese imperfeita Alteração na formação das estruturas de esmalte= Desde a coloração amarela até marrom Hipoplasia de esmalte Formação de um esmalte com deficiências na matriz ou no processo de mineralização= normalmente esbranquiçadas, em grau grave podem apresentar-se amarelados. Dentinogênese imperfeita Alteração na formação da dentina= Azulada a marrom, dependendo da gravidade. Tetraciclina no período de formação dentária A molécula de tetraciclina liga-se às moléculas de cálcio, formando outra molécula, a de ortofosfato de tetraciclina, que altera a cor da estrutura dental= acinzentada, característica de dentes com manchamento por tetraciclina. Fluorose Ingestão excessiva e frequente de flúor durante a formação dental = manchas esbranquiçadas em graus leves até amarronzadas em graus graves. Hemorragia Pulpar - O extravasamento de sangue na câmara pulpar pode ocorrer por lesões como traumatismos. Envelhecimento dental - Ao longo da vida, os dentes sofrem deposição contínua de dentina secundária, levando a uma redução da câmara pulpar. Além disso, a dentina se modifica com redução do diâmetro dos túbulos dentinários e aumento da mineralização do substrato. Sua cor se torna mais saturada, o que se torna evidente com o desgaste progressivo do esmalte, que passa a transparecer a cor cromatizada da dentina e os dentes tendem a se tornar amarelo-escuros e avermelhados com a idade Reabsorção dentinária interna e externa. Tratamento endodôntico e clareamento interno Clareamento DentárioClareamento Dentário 1884 Primeiro relado do Peróxido de Hidrogênio 1960 Introdução de técnicas de clareamento mais simples e seguras iniciou-se com um ortodontista chamado Bill Klusmier O profissional recomendou a aplicação de gly-oxide, um antisséptico contendo peróxido de carbamida 10% no posicionador ortodôntico durante à noite para facilitar a reparação gengival. Ele observou, além da melhoria da saúde gengival, que os dentes ficaram mais claros. 1989 Considerado o grande marco inicial do clareamento de dentes vitais. Publicação da técnica de clareamento dental caseira por Haywood e Heymann com Carbamina 10% História Existem dois tipos de alterações da cor, as de origem extrínseca e intrínseca Dieta Tabaco Sais metálicos Medicamentos Elementos externos, que se depositam sobre a superfície do dente ou entre o dente e a película adquirida. A nicotina já foi obs na dentina. Origem Extrínseca Característica aniônica, elas podem se ligar aos cátions adsorvidos na superfície dental Origem Intrínseca Pré-Eruptiva Pós-Eruptiva Formação ou aumento na concentração de determinada substância no organismo, em função de um problema sistêmico ou do tratamento de alguma enfermidade, que se deposita na estrutura dental em formação. Acometem os dentes já irrompidos Pré-Eruptiva Pós-Eruptiva Clareamento caseiro - At-home Agentes clareadores de baixa concentração Clareamento de consultório - In-Office O clareamento é feito em consultório odontológico pelo próprio dentista, com agentes clareadores em altas concentrações. Mesmos passos do caseiro + proteção dos tecidos moles com barreiras gengivais Mistura dos frascos, um com PH (concentração aproximada de 50%) em meio ácido, e outro contém um espessante em meio alcalino. Ao serem misturados, conferem um produto alcalino com concentração e viscosidade ideal para aplicação. Essa mistura deve ser aplicada e trocada na metade do tempo total do agente. A presença de bolhas no gel: gases de oxigênio produzidos pela decomposição do peróxido de hidrogênio. Após o período de permanência do gel, ele pode ser aspirado com sulgador endodontico e a barreira pode ser removida. Após os passos iniciais em comum nos métodos já citados, ealizar radiografia periapical para identificar ausência de patologias apicais e tratamento endodôntico bem realizado IsoA e remoção da restauração provisória e desobstrução da entrada dos canais radiculares com o auxílio de brocas de desobturação e instrumentos aquecidos, 2 a 3 mm do material obturador do conduto radicular e ser removido na direção apical, além do limite amelocementário Tamponamento Cervical= resina composta de baixa viscosidade ou CIV modificado por resina, de 2 a 3 mm além do limite amelocementário do conduto radicular, previamente desobturada e Aplicação ácido fosfórico 15seg para abrir os túbulos dentinários, aumentado a permeabilidade do tecido, para o agente clareador, pois no procedimento de abertura coronária e desobturação é formada uma smear layer. Seleção do material clareador, perborato de sódio pó + com peróxido de hidrogênio 20% ou peróxido de carbamida 30 a 40%, deixar agir por câmara pulpar por um período entre 3 e 7 dias; e após algumas trocas, o efeito clareador pode ser observado Selamento material temporário, VIC ou Resina. Aguardar, no mínimo, 7 dias para restauração definitiva. Avaliar necessidade de inserção de um pino intrarradicular. Clareamento associado - Jump-start ou power bleaching Geralmente, a técnica de consultório é realizada em uma primeira sessão, seguido da técnica caseira até atingir o resultado desejado. Técnica sem supervisão (over-the-counter) Não é praticada legalmente no Brasil, mas comum nos EUA. Walking bleach O agente clareador é colocado no interior da câmara pulpar do dente escurecido, mantido por alguns dias, e o produto é trocado regularmente em consultório odontológico até alcançar a cor desejada. Diagnóstico: escurecimentos fisiológico, manchamento, grau leve de tetracicilina e dentes muito cromáticos Profilaxia Registro inicial da cor com escala, dentes hidratados, incisivos e caninos Moldagem da arcada com alginato e confecção da moldeira individual em EVA no termoplastificador a vácuo e recortar: No nível da MG ou 1 mm além do bordo. Esse recorte pode acompanhar a margem gengival ou ser recortada de forma reta acima do bordo gengival. No segundo tipo de recorte, há melhor estabilidade da moldeira, apesar de aumentar o risco de irritação gengival. Escolha do agente clareador e instrução do paciente Reavaliação semanal Téc. para dentes Vitalizados Téc. para dentes Desvitalizados O “efeito clareador” imediatamente após a sessão de clareamento de consultório é resultado de: Assim, o resultado real somente poderá ser visualizado após alguns dias, quando o dente terá sido remineralizado e hidratado pela saliva. desidratação dental + desmineralização do esmalte + efeito clareador real Deixa agir por 40min 2mm Tampão cervical manchas por fluorose manchas brancas hipocalcificadas manchas brancas de lesões de cárie inativas manchas advindas de traumatismo dental e outros defeitos estruturais do esmalte que podem se pigmentar. Inside/outside Assemelha-se à técnica de clareamento caseiro de dentes vitalizados. O produto clareador é inserido no interior da câmara pulpar e na superfície vestibular do dente acometido e mantido em posição com o uso de uma moldeira para clareamento. Esse procedimento é repetido diariamente pelo paciente na porção vestibular e no conduto até alcançar a cor desejada. Todos as etapas iniciais da téc. anterior são realizadas, mas o preparo ficar sem selamento. Técnica de consultório (power bleaching) Assemelha-se à técnica de clareamento de consultório de dentes vitalizados. O agente clareador é aplicado tanto na superfície vestibular como dentro da câmara pulpar. Através de erosão e abrasão com produtos ácidos e abrasivos. Indicação: Manchas superficiais do esmalte Materiais específicos a base de ácido clorídrico e partículas abrasivas, pode ser substituído por mistura de ácido fosfórico 37% com pedra-pomes. IsoA e aplica-se uma camada do produto sobre a mancha Abrasão com método manual, menos empregado, ou mecânico empregam-se taças de borrachaespecíficas ou comuns por 10 a 20 seg Remoção do gel e visualização do tamanho da mancha. O processo pode ser repetido conforme a necessidade Polimento da superfície do esmalte após microabrasão com os mesmos produtos usados para o polimento de resinas compostas podem ser utilizados nesse protocolo. A aplicação de flúor após tratamento microabrasivo também é recomendada para aumentar a microdureza superficial do esmalte, que é reduzida pela aplicação do ácido do produto microabrasivo.Moldeira de acetato modificada para clareamento caseiro. São feitas aberturas nos dentes adjacentes para evitar o clareamento caseiro dos dentes vizinhos. Microabrasão Dental Quanto mais opaca e densa a lesão menor é a probabilidade de ser removida por técnicas de microabrasão. Anotações: O colágeno é incolor em sua estrutura original, mas oxidado, ele se torna mais branco e mais opaco. Esse mecanismo de oxidação do colágeno também ocorre nos dentes desvitalizados. Nesses dentes, o mecanismo de ação se baseia na oxidação dos pigmentos presentes na dentina pela decomposição dos remanescentes teciduais e seus subprodutos. Perborato de Sódio Em contato com a água, sofre hidrólise e produz peróxido de hidrogênio e borato. Perborato é presente em produtos para clareamento de dentes desvitalizados na técnica de walking bleach. Na presença de ácido, ar quente ou água, quebra-se formando metaborato de sódio, peróxido de hidrogênio e oxigênio A rápida passagem do peróxido de hidrogênio no espaço extrarradicular está relacionada à reabsorção cervical externa, o uso do perborato de sódio associado a água destilada é mais seguro É um sal de sódio do ácido perbórico. O ânion perborato é um agente oxidante, como o peróxido de hidrogênio. Comercializado na forma de pó e líquido. O pó é composto de perborato de sódio, e o líquido pode ser uma solução de água deionizada ou de peróxido de hidrogênio com concentrações de 10 a 20%. O pó é dissolvido no líquido até formar uma pasta, que é então colocada dentro da câmara pulpar. A pasta é mantida por períodos variáveis, que vão de 1 a 7 dias, e trocada regularmente até alcançar a cor desejada. Independentemente da substância ativa, o agente oxidante final é sempre o peróxido de hidrogênio. Ele pode ser empregado como agente ativo ou resultar da decomposição do peróxido de carbamida ou do perborato de sódio. O peróxido de hidrogênio atua ativamente sobre os pigmentos, a ureia ainda se dissocia em amônia e gás carbônico. A amônia eleva o pH da solução ou do gel, favorecendo a dissociação do peróxido de hidrogênio em radicais oxidativos. Atualmente, existem no mercado três ingredientes ativos empregados em produtos comerciais para clareamento de dentes vitalizados e desvitalizados: Peróxido de Carbamida Em contato com umidade, rapidamente se dissocia em peróxido de hidrogênio e ureia 10 a 22% indicado para o clareamento caseiro (1 a 8 h) 30 a 45% Caseiro por tempos reduzidos, clareamento de consultório e técnica walking bleach para clareamento de dentes desvitalizados. Ingredientes: agente ativo, espessantes, essências, agentes ativos remineralizantes e dessensibilizantes, além de estabilizadores. Peróxido de Hidrogênio Conhecido popularmente por água oxigenada H2O2 Baixas concentrações, de 4 a 10%, é indicado para o clareamento caseiro por períodos de 30 minutos até 4 horas diárias Altas concentrações 20 a 40%, âmbito profissional, por períodos de 30 a 50 minutos peróxido de hidrogênio, ao entrar em contato com o dente, cliva e produz radicais livres como hidroxila, peridroxil e ânions superóxidos. Esses radicais livres oxidam as moléculas insaturadas (pigmentos), tornando-as saturadas. Essas moléculas saturadas dispersam mais a luz pela modificação do índice de refração da dentina, que passa a ficar mais branca e opaca. Em dentes vitalizados, o PH clareia pela oxidação do conteúdo orgânico da dentina, que em grande parte se deve ao colágeno. A reabsorção radicular externa (cervical)= é uma resposta inflamatória que produz uma atividade osteoclástica em áreas radiculares expostas, em geral na região cervical, após traumatismo, e que pode também estar relacionada com o clareamento de dentes desvitalizados. os agentes clareadores, ao alcançarem o tecido periodontal via túbulos dentinários, a partir do interior da câmara pulpar, desencadeiam uma resposta inflamatória na região. A dentina radicular passa a ser oxidada pelo peróxido de hidrogênio que, a partir de então, torna-se um tecido imunologicamente alterado e não mais reconhecido como próprio ao organismo, sendo reabsorvido (como ocorre com um corpo estranho). Sempre deve-se aguardar o tempo de presa do cimento endodôntico para indicar o clareamento. O tempo inicialmente proposto de 8 horas à noite foi gradualmente substituído por tempos reduzidos de uso da moldeira, tornando o tratamento mais confortável para o paciente. Atualmente, com mais conhecimento a respeito da cinética de degradação dos géis clareadores, reduziu-se o tempo recomendado de uso, de 30 minutos a 4 horas diárias, a depender do tipo do agente ativo e de sua concentração; sendo geralmente indicado menor para o peróxido de hidrogênio. Degradação e tempo de uso Ao empregar géis mais concentrados, há um grau de clareamento ligeiramente maior na primeira semana. Porém essa diferença rapidamente se equaliza a partir da segunda semana de uso, de tal forma que o grau de clareamento final, obtido em 2 ou 3 semanas, é igual em produtos mais concentrados e menos concentrados Concentração Os géis de peróxido de hidrogênio devem ficar menos tempo em contato com as superfícies dentais que os géis de peróxido de carbamida e podem ser uma opção para pacientes que não dispõem de muito tempo para ficar com a moldeira de clareamento. Nitrato de potássio = Dessensibilizante Fluoreto de sódio - Remineralizantes Hidróxido de sódio e potássio - Neutralizante Propilenoglicol - Espessante e Umectante Carbopol - Espessantes Incorporado ou aplicado previamente Consistência Efeitos Adversos Queimaduras que resultam no desenvolvimento de lesões e erosões gengivais= Contato direto do agente clareador nos tecidos moles. Neutralizante deve estar sempre a disposição na bancada, uso de barreira gengival com topdam e afastador. Irritação gengival= trauma mecânico devido a uma falta de adaptação da moldeira e efeito agressivo do gel em contato com a mucosa, em especial quando são usados géis em altas concentrações. Recortar a moldeira no nível gengival, excluindo as papilas e sem a presença de reservatórios (espaçamento criado entre o dente e a moldeira para aumentar a quantidade de gel) Verificar sua adaptação aos dentes do paciente, removendo áreas que eventualmente possam fazer alguma compressão dos tecidos mole Testar no paciente e eventuais desadaptações devem ser corrigidas. As principais alterações observadas no tecido dental são: alterações da morfologia superficial (Figura 11.11), aumento da porosidade do esmalte, exposição dos prismas do esmalte, redução do conteúdo orgânico e redução da dureza. Todas essas alterações dependem do tipo de gel clareador, do pH e do tempo de aplicação. Sensibilidade Dental= pode ser resultado de uma pulpite reversível decorrente da agressão sofrida pela polpa devido ao contato com o peróxido de hidrogênio. Embora estudos in vitro não tenham detectado diferenças na viabilidade de células pulpares quando o peróxido de hidrogênio 35% foi associado a fontes de luz, uma maior liberação de substâncias vasodilatadoras e de mediadores na área inflamada foi observada, indiretamente relacionada com o estímulo de receptores neurais da dor, por induzir o processo inflamatório na área afetada. Dessencibilizante por 10min antes= Nitrato de potássio e gluraldeído. É provável que o glutaraldeído cause a redução da sensibilidade dental pelo fato de consumir parte do peróxido de hidrogênio e deixando menosradicais livres para chegar na polpa dental.
Compartilhar