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RADIOLOGIA APLICADA A IMPLANTODONTIA Esta tecnologia contribui para todas as fases do tratamento, desde a avaliação pré-cirúrgica local, a avaliação pós-operatória da osseointegração e a avaliação periódica a longo prazo do estado do implante. Objetivos na Implantodontia: Visualização Orientação Avaliação do status da fisiologia dos tecidos Avaliação pós-operatória Documentação Fornecem a topografia da região anatômica estudada, tais como: Dimensões iniciais e contornos ósseos; Presença de reabsorções ósseas; • Lesões de furca; Localização das estruturas críticas (canal mandibular e suas ramificações, seio maxilar, fossa nasal, canal incisivo RADIOGRAFIA PERIAPICAL Dobro do poder de resolução comparado a radiografia extraoral ( scanners e/ou radiografias digitais possuem maior resolução) Imagem plana de alta resolução de uma região limitada dos maxilares Seio maxilar Canal mandibular Reabsorção óssea e a evidenciação de patologias Dentes inclusos Fragmentos radiculares residuais Corpos estranhos. 1. 2. 3. 4. 5. 6. Apenas para a visualização da adaptação dos componentes protéticos, durante a confecção da prótese e acompanhamento a longo prazo das condições dos tecidos duros peri-implantares. Não fornece informação confiável para sua utilização na medição de altura de rebordo remanescente ou relativa à dimensão vestíbulo- lingual do processo alveolar para identificação precisa nos casos de reabsorção de tábua óssea. Verificar a desadaptação do transferente de moldagem Adaptação dos componentes protéticos infraósseos Acompanhamento a longo prazo periapicais e/ou panorâmico RADIOGRAFIA INTERPROXIMAL Pouco aplicada na implantodontia, a salvo pelo importante papel na Periodontia, no que tange o diagnóstico das reabsorções do osso alveolar, pois permite ao cirurgião-dentista a visualização de estruturas dentárias e ósseas com a mínima distorção. RADIOGRAFIA PANORÂMICA Comparação entre os lados direito e esquerdo Visualização das estruturas críticas, tais como rebordo ósseo, canal mandibular, seios maxilares, fossa nasal, Ausências dentais Reabsorções ósseas Possíveis patologias estabelecidas Método mais utilizado na fase de planejamento inicial, pois, como o próprio nome diz, com uma única tomada fornece um panorama geral das regiões de interesse. 1. 2. 3. 4. 5. POR @amandacostaPOR @amandacosta Distorções intrínsecas inerentes aos princípios físicos nos quais esta técnica de obtenção de imagem está baseada. Sofre uma ampliação variável em torno de 10 a 30%, dependendo da localização anatômica, da posição do paciente e da distância entre o objeto em foco e a localização relativa do centro de rotação do sistema radiográfico. Apesar de não ser a técnica mais indicada para evidenciar as estruturas anatômicas críticas, ainda é muito utilizada pelos cirurgiões-dentistas. A mensuração da altura do rebordo alveolar e da espessura do técido ósseo (dimensão VL ) não deve ser confiável na imagem panorâmica, pois a angulação oblíqua do feixe de raio X através do processo alveolar pode resultar em uma sobreposição de imagens, gerando uma altura imprecisa do rebordo e é uma imagem 2D. Portanto, as radiografias panorâmica e periapical, mesmo nos modernos aparelhos digitais, não fornecem a morfologia dos maxilares nas três dimensões (altura, largura e espessura), faltando-lhes a profundidade ou a espessura óssea, pois são imagens bidimensionais. TOMOGRAFIA Radiografias em planos, ou seja, as imagens radiográficas são feitas em pequenos cortes ou áreas seccionadas, sem superposição das estruturas localizadas acima ou abaixo do corte. Tomografia Convencional Propiciou, pela primeira vez na odontologia, a visualização das estruturas em três dimensões (3D) altura, largura e espessura. Método aceitável na avaliação de sítios para a instalação de implantes isolados ou múltiplos, apesar do índice de 20% de falhas na precisão. Tomografia Computorizada (TC) Lugar de destaque no planejamento dos implantes dentários, e diversos trabalhos científicos têm sido publicados demonstrando a aplicabilidade clínica no que se refere às avaliações qualitativas e quantitativas, medindo a acurácia e a precisão de medidas lineares relativas à maxila e à mandíbula Tomografia Computorizada de Feixe Cônico (TCFC) Introduziu um novo conceito de TC na região bucomaxilofacial, que por meio da rápida aquisição volumétrica produz imagens com altíssimo grau de definição e fidelidade, além da redução na dose total de radiação emitida ao paciente OBS: requer um equipamento especial e é um exame de custo elevado para o paciente. Contudo, atualmente, em relação ao planejamento cirúrgico/protético em implantodontia, a TCFC deve ser o método diagnóstico de escolha Maior precisão dos planejamentos cirúrgicos Permite a obtenção de imagens com 100% de fidelidade Possível a sua visualização em modelo tridimensional e materialização na escala de 1:1 Tomografia Computorizada Cone Bean (TCC)B Planejamento digital e instalação virtual dos implantes através do software Dental Slice. Essa tecnologia, associada aos conhecimentos de bioinformática, proporcionou a realização de cirurgias virtuais guiadas, que basicamente consistem na obtenção da anatomia do paciente por meio da realização de uma TCCB, da conversão destas imagens e do planejamento cirúrgico (posicionamento e angulação dos implantes) por meio de softwares específicos.
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