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Faculdade SOGIPA Curso de Graduação em Nutrição Disciplina: Nutrição Esportiva BIOENERGÉTICA - revisão - Profª. Dda. Gabriela Martini INTRODUÇÃO BIOENERGÉTICA Definição e aspectos gerais Substratos energéticos para síntese de ATP Fosfatos de alta energia VIAS DE GERAÇÃO DE ENERGIA Sistema ATP-CP Sistema Glicolítico Sistema Oxidativo 1 BIOENERGÉTICA DEFINIÇÃO E ASPECTOS GERAIS 2 BIOENERGÉTICA DEFINIÇÃO E ASPECTOS GERAIS 3 BIOENERGÉTICA - estudo dos processos metabólicos que resultam em produção ou consumo de energia necessária para a manutenção da vida Nutrientes dos alimentos (carboidratos, gorduras ou proteínas) = substratos energéticos Cada célula contem vias químicas que convertem esses substratos → energia Como toda a energia se degrada e gera calor, a quantidade de energia liberada em uma reação biológica pode ser calculada com base no calor produzido → combustíveis básicos que podem ser fracionados para a liberação da energia armazenada Nos sistemas biológicos a energia é medida em quilocalorias (Kcal) BIOENERGÉTICA DEFINIÇÃO E ASPECTOS GERAIS 4 A energia é liberada quando as ligações químicas são rompidas no interior da célula e armazenado na forma de ATP = ligações que unem os elementos que formam as moléculas (C, H, O e nas proteínas N) Por que? Tais ligações relativamente fracas → fornecem ↓energia ao serem rompidas Por isso, os alimentos não são utilizados de forma direta. A energia dessas ligações é quimicamente liberada no interior da célula e, em seguida, armazenada na forma de ATP Fornece energia para os processos celulares BIOENERGÉTICA SUBSTRATOS PARA A SÍNTESE DE ATP 5 BIOENERGÉTICA SUBSTRATOS PARA A SÍNTESE DE ATP 6 Utilização dos macronutrientes no metabolismo energético 3 amplos estágios (E) → liberação e conservação de energia a ser utilizada realização do trabalho biológico E 1 E2 E3 BIOENERGÉTICA SUBSTRATOS PARA A SÍNTESE DE ATP 7 E 1 Envolve a digestão, a absorção e a assimilação de macromoléculas alimentares grandes transformando-as em subunidades para serem utilizadas no metabolismo celular. Utilização dos macronutrientes no metabolismo energético 3 amplos estágios (E) → liberação e conservação de energia a ser utilizada realização do trabalho biológico BIOENERGÉTICA SUBSTRATOS PARA A SÍNTESE DE ATP 8 E2 Degrada Aminoácido Glicose Ácido graxo e glicerol Acetil coenzima A processo c/ produção LIMITADA de ATP e NADH no citosol na mitocônria Utilização dos macronutrientes no metabolismo energético 3 amplos estágios (E) → liberação e conservação de energia a ser utilizada realização do trabalho biológico BIOENERGÉTICA SUBSTRATOS PARA A SÍNTESE DE ATP 9 E3 Na mitocôndria, a acetil-coenzima A é degradada em CO2 e H2O com considerável produção de ATP Utilização dos macronutrientes no metabolismo energético 3 amplos estágios (E) → liberação e conservação de energia a ser utilizada realização do trabalho biológico BIOENERGÉTICA SUBSTRATOS PARA A SÍNTESE DE ATP 10 Fontes de energia que suprem substratos para a geração do ATP BIOENERGÉTICA SUBSTRATOS PARA A SÍNTESE DE ATP 11 Fontes de energia que suprem substratos para a geração do ATP As fontes intracelulares de energia consistem: Fosfatos de alta energia ATP e PCr Triacilgliceróis Glicogênio Aminoácidos BIOENERGÉTICA SUBSTRATOS PARA A SÍNTESE DE ATP 12 “ Qual é a do ? ” BIOENERGÉTICA FOSFATOS DE ALTA ENERGIA 13 BIOENERGÉTICA FOSFATOS DE ALTA ENERGIA 14 A energia contida nos alimentos não é transferida diretamente às células para a realização de um trabalho. A energia proveniente da oxidação dos macronutrientes é recolhida e conduzida através do composto rico em energia trifosfato de adenosina (ATP) ele retém em suas ligações fosfato uma grande parte da energia potencial da molécula original do alimento agente ideal para a transferência de energia A célula contém outros compostos de alta energia (fosfoenolpiruvato; 1,3-difosfoglicerato; fosfocreatina), mas o ATP é o mais importante BIOENERGÉTICA FOSFATOS DE ALTA ENERGIA 15 Estrutura do ATP: adenosina trifosfato BIOENERGÉTICA FOSFATOS DE ALTA ENERGIA 16 Estrutura do ATP: adenosina trifosfato Ligações de alta energia, liberadas com a hidrólise* Utilizada para trabalho biológico BIOENERGÉTICA FOSFATOS DE ALTA ENERGIA 17 Estrutura do ATP: adenosina trifosfato Ligações de alta energia, liberadas com a hidrólise* Utilizada para trabalho biológico *Reação de hidrólise catalisada pela adenosinatrifosfatase = energia livre BIOENERGÉTICA VIAS DE GERAÇÃO DE ENERGIA 18 BIOENERGÉTICA VIAS DE GERAÇÃO DE ENERGIA 19 Em repouso o corpo armazena ~ 80 a 100 g de ATP → armazena energia intramuscular suficiente para acionar vários segundos de atividade física de alto impacto. O ATP isoladamente não representa uma reserva significativa de energia Quais são as formas de produzir ATP? A atividade física impõe a maior demanda em termos de transferência de energia. Para superar sua limitação de armazenamento, a ressíntese de ATP prossegue ininterrupta e continuamente BIOENERGÉTICA VIAS DE GERAÇÃO DE ENERGIA 20 Existem várias formas de produzir ATP O corpo mantém um aporte contínuo de ATP por intermédio de vias metabólicas diferentes*: algumas estão localizadas no citosol da célula enquanto outras ocorrem na mitocôndria *Capacidade diferente de produção de ATP IMEDIATO – ATP CP CURTO PRAZO – Glicolítico (formação de lactato) LONGO PRAZO – Aeróbico (participação de O2) BIOENERGÉTICA VIAS DE GERAÇÃO DE ENERGIA 21 A via da CREATINA-FOSFATO (ATP-CP) A creatina-fosfato é uma “reserva” de fosfatos de alta energia do músculo que são convertidos em ATP de forma rápida para a contração muscular. ATP e PCr proporcionam fontes anaeróbicas da energia das ligações fosfato. A energia liberada pela hidrólise de PCr reúne ADP e Pi para formar ATP Essa via é predominante em esportes de curtíssima duração (~10s): levantamento de peso, salto em altura ou com vara e corrida de 100 metros rasos. BIOENERGÉTICA VIAS DE GERAÇÃO DE ENERGIA 22 VIA GLICOLÍTICA ANAERÓBIA Usa glicose e glicogênio muscular para fornecimento de energia em exercícios de duração de até ~ 3 minutos. Essa via é predominante em esportes como lutas (judô, jiu-jítsu e boxe), nado sincronizado e ginásticas rítmica ou olímpica. Ocorre o fracionamento da glicose/glicogênio a ácido pirúvico lactato representa uma produção rápida, porém limitada, de ATP BIOENERGÉTICA VIAS DE GERAÇÃO DE ENERGIA 23 VIA AERÓBIA Sustenta o exercício após ~2 a 3min em esportes de longa duração, como maratona, triátlon, ciclismo, travessias de longa distância etc. Os substratos energéticos são glicogênio; triacilgliceróis e percentual menor de AA Forma ATP no CK e na cadeia transportadora de elétrons Ocorre na mitocôndria Dependente de O2 É um processo relativamente lento → ↑↑↑ formação de ATP BIOENERGÉTICA VIAS DE GERAÇÃO DE ENERGIA 24 A contribuição relativa dos diferentes sistemas de transferência de energia difere acentuadamente na dependência da intensidade e da duração da atividade física, assim como do estado atual de aptidão do atleta. Durante uma corrida de maratona menos intensa, porém contínua, a demanda de energia ↑ 20 vezes (ou +) vs. níveis de repouso. A capacidade de nadar, correr e esquiar por longas distâncias depende da capacidade de fornecer energia continuamente para o músculo. Na corrida e na natação de alto impacto (sprint) a produção de energia pelos músculos ativos ↑120 vezes (ou +) vs. valor de repouso. Ainda, no levantamento de pesos, nos saltos e no futebol → exigem uma produção de potência máxima e “explosiva” por curtos períodos Faculdade SOGIPA Curso de Graduação em Nutrição Disciplina: Nutrição Esportiva Profª. Dda. Gabriela Martini OBRIGADA! g.martini@faculdadesogipa.edu.br
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