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RAFAELLA BONFIM TXXIX 
Questões Norteadoras 
ANEMIA 
1. Diagnósticos diferenciais de anemia normocítica, normocrômica 
• Anemia de doença crônica/inflamatória; anemia associada a neoplasias (desencadeiam inflamação crônica) e 
síndrome mielodisplásica (neoplasia hematológica frequente em idosos) 
 
2. Diagnósticos diferenciais de anemia microcítica e hipocrômica: 
• Anemia ferropriva (ferritina sérica baixa; diminuição do ferro; aumento da capacidade total de ligação ao ferro), 
anemia de doença crônica (ferritina sérica normal/alta), talassemia e anemia sideroblástica (decorrente de tratamento 
com isoniazida por ex; ferritina sérica alta) 
3. Diagnósticos diferenciais de anemia macrocítica, normocrômica, reticulócitos baixos 
• Anemias megaloblásticas – deficiência de B12 e folato; doença hepática, mielodisplasia, drogas 
4. Características da anemia megaloblástica 
• VCM > 100 (anemia macrocítica) + sintomas neurológicos (deficiência de vitamina B12) + presença de anticorpos 
anticélulas parietais (marcadores de anemia perniciosa, maior causa de deficiência de vitamina b12) 
 
 
 
RAFAELLA BONFIM TXXIX 
5. Características da anemia hemolítica 
• Reticulocitose (indicativo de produção compensatória de hemácias pela medula; os reticulócitos são jogados para 
fora da medula mesmo sem estarem maduros devido a alta destruição de hemácias) + DHL elevado 
6. Quando deve ser realizado a avaliação medular? 
• A avaliação medular deve ser realizado quando há plaquetopenia, leucopenia → deve-se solicitar a dosagem de 
vitamina B12 e ácido fólico (porque a anemia megaloblástica altera todas as células da MO) → se excluir deficiência 
de B12 e folato → biópsia da medula 
7. Características da hipótese diagnóstica de anemia ferropênica 
• Classificação morfológica: anemia microcítica hipocrômica com reticulopenia 
• Classificação fisiológica: anemia hipoproliferativa 
• Diagnósticos etiológicos: perda de sangue; má absorção (cirurgias bariátricas, gastrite atrófica – H.pilory, doenças 
celíacas); gravidez; dieta (vegetarianos) 
• Exame físico: descoramento, queilite angular, icterícia, língua careca, coiloníquia 
• Exames laboratoriais: ferritina + saturação de transferrina + ferro sérico + reticulócitos (é baixo na anemia 
ferropênica) 
• Exame confirmatório da etiologia: endoscopia digestiva alta 
• Tratamento: suplementação de ferro oral na dose de 120-180 mg de ferro elementar; se caso for confirmado a 
intolerância ao ferro oral (sintomas gastrointestinais) ou necessidade de reposição rápida ou mulheres com 
metrorragia → ferro endovenoso (não pode dar sem necessidade porque pode ter risco de choque anafilático; limite 
de 2 ampolas 2x por semana 
 
RAFAELLA BONFIM TXXIX 
 
8. Como calcular a quantidade de ampolas para suplementação endovenosa? 
• (HB desejável – HB do paciente) x 200 + 500 = quantidade por mg que precisa; 
• 1 ampola = 100 mg 
9. Características da hipótese diagnóstica de anemia megaloblástica 
• Classificação morfológica: anemia macrocítica 
• Classificação fisiológica: anemia hiper proliferativa 
• Diagnósticos etiológicos: deficiência de vitamina b12 (vegetarianos; bariátrica), deficiência de ácido fólico (folato), 
drogas (álcool/ biguanida/inibidores da bomba de prótons), síndrome mielodisplásica (não tem quadro neurológico) 
• Manifestações clínicas: deficiência de b12 (ausência de expressão, demência, depressão, palpitações, dispneia 
• Exame físico: queilite angular, icterícia amarelo-esverdeado, língua careca, descoramento, alterações neurológicas 
(hiporreflexia) 
• Exames laboratoriais: reticulócitos, DHL, haptoglobina, vitamina b12 e folato 
• Exame confirmatório da etiologia: dosagem sérica de vitamina b12 e folato e endoscopia digestiva alta com biópsia 
para gastrite atrófica (já que a ela reduz células parietais que liberam fator intrínseco) 
• Tratamento: deficiência de b12 – vitamina b12 1000mcg/semana durante 4 semanas (não adianta dar oral para 
pacientes que possuem problema de absorção; evitar folato pq pode agravar o quadro neurológico) ou via oral 
metilcobalamina, porém é muito caro; deficiência de folato – ácido fólico via oral 
10. Características da hipótese diagnóstica de anemia hemolítica 
• Classificação morfológica: depende, mas na maioria das vezes é anemia macrocítica + reticulocitose + policromasia 
• Classificação fisiológica: anemia hiper proliferativa 
• Diagnósticos etiológicos: intravascular (estenose aórtica; prótese valvar; incompatibilidade do sistema HbO; malária; 
cobra); extravascular (hemoglobinopatias; defeitos na membrana; doença hepática; malária; dapsona; cobra; 
autoimune) 
• Manifestações clínicas: taquicardia; hipotensão; hemoglobinúria (intravascular); 
• Exame físico: esplenomegalia; deformidades ósseas (hiperplasia da medula óssea) 
• Exame inespecíficos confirmatório da etiologia: DHL elevado; bilirrubina total e indireta elevada; haptohemoglobina 
diminuída; reticulócitos elevados OBS: intravascular vai ter esquizócitos e extravascular esferócitos 
• Exames específico confirmatório da etiologia: teste de coombs direto positivo confirmando a presença de anticorpos 
dirigidos contra a hemácia do próprio indivíduo 
RAFAELLA BONFIM TXXIX 
 
11. O que é anemia púrpura trombocitopênica trombótica? 
• É uma anemia que faz com que haja um defeito na agregação plaquetária, com isso, há micro agregados plaquetários 
que entopem o vaso e com isso as hemácias são lesionadas → anemia hemolítica intravascular 
• Presença de esquizócitos 
• Clínica laboratorial: plaquetopenia + esquizócitos + DHL elevado + reticulocitose 
• Tratamento: plasmaferese 
Alimentação vegana → anemia megaloblástica por deficiência de B12 
Tuberculose em tratamento com isoniazida + rifampicina → anemia sideroblástica 
Bariátrica → anemia perniciosa devido a deficiência de fator intrínseco 
RAFAELLA BONFIM TXXIX 
 
MONOARTRITE 
1. Quais as principais características da monoartrite? 
• Monoartrite = inflamação acomete apenas 1 articulação; pode ser aguda ou crônica – MAIS COMUM EM HOMENS 
• Dor + calor + rubor + aumento de volume e dificuldade de movimentação 
• Menos que 6 semanas: monoartrite aguda 
→ Causas: infecciosa (sífilis, gonorreia), inflamatória ou traumática 
2. Qual a principal conduta da monoartrite aguda? 
• Punção articular com pesquisa de cristais e bactérias no líquido sinovial, é realizado para redução dos sintomas e 
análise do líquido sinovial 
 Líquido claro/turvo: processo inflamatório → continuar retirando o líquido e dar medicamento 
 Líquido purulento: internar paciente e administrar AB 
3. Quais os principais diagnósticos etiológicos de monoartrite? 
➢ GOTA: mais comum em homens, paciente acorda com uma dor muito intensa 
 
→ Manifestações clínicas: dor + edema + eritema + tofos (acúmulos de cristais potencialmente destrutivos) + urolitíase + 
hiperuricemia (+ comum) 
RAFAELLA BONFIM TXXIX 
→ Diagnóstico: clínico (história de crises + presença de tofos) + exames – artrocentese (diagnóstico diferencial; alívio da 
dor; pesquisa de cristais) + hemograma + ácido úrico sérico 
→ Tratamento crise aguda: terapia para diminuir ac úrico - AINES, colchicina e corticoide (se tiver certeza que a etiologia 
não é infecciosa) + retorno entre 1 e 3 meses até ácido úrico estiver ideal + retorno a cada 6-12 meses + abolir o 
álcool (obrigatório) + diminuir carnes e leguminosas em geral + colchicina como profilaxia 
→ Tratamento crise crônica: benzobromarona para hipoexcretores (aumenta a excreção de ácido úrico) e alopurinol para 
hiperprodutores (inibe a síntese de ácido úrico) referencia ac úrico: 3,4 – 6,99 pra homens 
➢ Infecção: gonorreia, sífilis 
➢ Trauma: melhora com repouso e piora com atividade; não tem muito sinal inflamatório 
➢ Osteoartrite: monoartrite crônica; é mais comum em idosos → diminuição do espaço articular por perda cartilaginosa e 
formação de osteócitos; 
 
 
 
 
 
 
 
4. Quais são os locaisde osteoartrite? 
➢ Mãos 
• Rizartrose: localizada na base do polegar; pode aparecer em conjunto com os nódulos de Heberden 
 
• Artrose nodal: presença de nódulos de heberden (diagnóstico diferencial); localizada nas interfalangianas distais 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Coluna 
• Bico de papagaio → pode causar lombalgia e compressão de raiz nervosa 
➢ Articulações do pé 
• Joanete → desvio do eixo + proliferação óssea 
RAFAELLA BONFIM TXXIX 
5. Quais são as manifestações clínicas e físicas da osteoartrite? 
• Quadro clínico: dor mecânica que piora com movimento + rigidez fugaz (dificuldade ao iniciar o movimento) 
• Exame físico: crepitação + deformidade/instabilidade avançada + nódulos de heberden e bouchard 
6. Como é feito o diagnóstico da osteoartrite? 
 Clínico + exame físico + exame de imagem 
 Exame de imagem: diminuição do espaço articular + osteófitos + cistos subcondrais + esclerose óssea 
 
7. Quais são os fatores de risco para osteoartrite? 
 Idade > 45 anos; sexo feminino; estresse mecânico; predisposição genética; obesidade; traumas articulares 
 
 
 
 
 
 
 
 
RAFAELLA BONFIM TXXIX 
8. Quais as principais causas de hiperuricemia? 
 
POLIARTRITE 
1. Qual a definição de artrite reumatoide? 
 Doença inflamatória crônica sistêmica de etiologia desconhecida e caráter autoimune caracterizado por artrite de 
grandes e pequenas articulações com evolução frequente para deformidade e incapacidade funcional se não for 
tratada 
2. Quais são as manifestações clínicas? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RAFAELLA BONFIM TXXIX 
3. Como é feito o diagnóstico de artrite reumatoide? 
 Exames laboratoriais + exames de imagem + exame físico d 
 Exames laboratoriais para diagnóstico: fator reumatoide positivo (quanto mais elevado maior a gravidade); anticcp 
(depois de ser estabelecido o diagnóstico, não devem ser solicitados) 
 Exames laboratoriais inespecíficos: VHS, PCR (úteis para acompanhar resposta ao tratamento) hemograma com anemia 
normocítica/normocrômica ou microcítica e hipocrômica, AST, ALT, creatinina 
 Exame de imagem: erosões/porose 
 Exame físico: se é artrite reumatoide é obrigatório ter poliartrite no exame físico 
 
4. Como é feito o tratamento para artrite reumatoide? 
 Hidroxicloroquina e/ou metotrexato acompanhados ou não por AINH ou corticoide em dose baixa 
5. Quais são as deformidades reumatoides clássicas? 
 
 
 
 
 
 
DEDO EM BOTONEIRA DEDO EM MARTELO DEDO EM PESCOÇO DE CISNE 
RAFAELLA BONFIM TXXIX 
6. Qual é o critério de classificação da artrite reumatoide? 
 
 
LOMBALGIA 
1. Quais são as características da lombalgia? Quais as diferenças da dor de origem mecânica e inflamatória? 
 A maioria da dor da lombar são de origem mecânica (torção ou estiramento) 
 Dor de origem mecânica: qualquer idade (mais comum em idosos); início agudo (<4 semanas); rigidez matinal dura 
menos que 30 minutos; não há dor noturna; exercício aumenta a dor; não há dor na sacroilíacas; mobilidade da coluna 
com flexão anormal; possível déficit neurológico → TORÇÃO, ESTIRAMENTO, DEGENERAÇÃO, HÉRNIA, FRATURA 
 Dor de origem inflamatória: atinge mais adultos; início insidioso; os sintomas duram mais que 3 meses; a rigidez 
matinal geralmente dura mais que 30 min; dor noturna é comum; geralmente melhora com exercício e não é comum 
ter déficit neurológico 
 
2. Quais características um paciente com lombalgia deve ter para ser considerado de alto risco? 
 
RAFAELLA BONFIM TXXIX 
3. Cite sintomas/sinais da história ou exame físico que indicam compressão da raiz nervosa 
 Dor com irradiação ao calcanhar e 5º dedo do pé 
 Lasegue positivo 
 Hiporreflexia de aquileu 
 Hipostesia no membro inferior no território da raiz nervosa 
4. Quais são as principais hipóteses diagnósticas para lombalgia? 
 Lombalgia postural (não específica): estilo de vida sedentário + profissão fisicamente exigente + postura não 
ergonômica + excesso de peso/obesidade 
 Radiculopatia: dor irradiada para membro inferior + dor no membro mais intensa que lombar + sintomas em 
dermátomo + manobra de valsava positiva + lasegue positivo 
 Sacroiliíte: dor a palpação de sacro-ilíaca + sem dor axial + lasegue negativo 
 Fratura patológica: >65 anos + corticoterapia crônica + osteoporose 
 Neoplasia da coluna: > 50 anos + dor noturna + antecedentes de neoplasia 
 Espondilodiscite/abcesso: febre + dor noturna + história recente de procedimento invasivo 
 Síndrome da Cauda Equina: pé pendente + déficit neurológico objetivado → URGÊNCIA CIRÚRGICA 
5. Como é a conduta de tratamento para lombalgia? 
 Tratamento individualizado 
 Terapia não farmacológica: perda de peso, atividade física, fisioterapia, acupuntura 
 Terapia medicamentosa: triciclos podem ser usados no tratamento da lombalgia crônica inespecífica 
 AINE + relaxantes e analgesia; cascata corticoide; infiltração e FISIOTERAPIA SEMPRE 
 
 
 
 
 
 
 
 
RAFAELLA BONFIM TXXIX 
FIBROMIALGIA 
1. Qual a definição de fibromialgia e quais os achados clínicos? 
• Síndrome dolorosa crônica não inflamatória caracterizada por uma dor difusa (hipersensibilidade musculoesquelética) 
• Quadro clínico: dor crônica e difusa; sono não reparador e fadiga –(principais) mudanças de humor, depressão, cefaleia, 
Alodínia (dor provocada por estímulos onde não teria dor), hiperalgesia (resposta aumentada a dor) 
• Obs: exames laboratoriais + exame físico geralmente vem normal 
• Acomete todas as idades, inclusive criança, mas é mais comum em mulheres adultas jovens 
2. Qual a etiologia da fibromialgia? 
• A etiologia não é completamente conhecida, mas estudos indicam relação entre fatores genéticos e ambientais (como 
estresse, infecção, traumas) 
3. Qual o principal mecanismo de fisiopatologia envolvido na fibromialgia? 
• O principal mecanismo fisiopatológico da fibromialgia é a amplificação da sensibilidade dolorosa pelo SNC, há um 
aumento de neurotransmissores facilitadores da transmissão dolorosa (glutamato e substância P) e diminuição da 
concentração de neurotransmissores que inibe/modulam a dor (serotonina, noradrenalina e dopamina) 
4. Cite pelo menos 4 diagnósticos diferenciais de fibromialgia 
• Síndrome miofascial; hipotireoidismo; artrite reumatoide; lúpus eritematoso sistêmico; esclerose múltipla 
5. Como é feito o diagnóstico de fibromialgia? 
➢ Critérios de 1990: dor difusa por mais de 3 meses + 9 dos 18 tender points positivos 
➢ Critérios de 2010: deve-se descartar qualquer outra possibilidade de doença que pode estar causando a dor + 
sintomas por pelo menos 3 meses + IDC (índice de dor generalizada) > 7 + escala de severidade da dor > 5 ou IDC 3 a 
6 + escala de severidade da dor >9 
6. Como é o tratamento da fibromialgia? 
➢ Atividade física 
➢ Neuromoduladores: Gabapentina e pregabalina - com o objetivo de diminuir a concentração de neurotransmissores 
da via dolorosa (substância P e glutamato) 
➢ Relaxante muscular de ação central: ciclobenzaprina – atua aumentando a concentração de neurotransmissores 
inibitórios/modulam a dor (serotonina; noradrenalina e dopamina) – melhora a fadiga e o sono 
➢ Antidepressivo tricícliclos: amitriptilina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RAFAELLA BONFIM TXXIX 
TOSSE 
1. Qual a classificação da tosse? 
➢ Aguda: até 3 semanas 
➢ Subaguda: de 3 - 8 semanas 
➢ Crônica: > 8 semanas 
2. Quais são as características da tosse? 
• Localização; seca ou produtiva; tempo (aguda/subaguda/crônica) e intensidade da tosse; fatores desencadeantes, 
fatores de melhora ou piora, sintomas associados (febre, perda de peso, dispneia) 
3. Quais são as principais etiologias da tosse aguda? 
• Infecções de vias aéreas superior – resfriado, sinusite bactéria aguda, DPOC, rinite, pneumonia 
➢ Viral: geralmente dura <10 dias Bacteriana: geralmente dura > 10dias 
➢ Resfriado comum: tosse, coriza, espirros, odinofagia (dor ao engolir) e febre 
➢ Rinossinusite aguda: tosse, obstrução nasal, anosmia (perda do olfato), coriza amarelada e dor facial 
➢ Rinite alérgica: obstrução nasal, espirros em salva, prurido nasal/ocular, coriza hialina (nariz escorrendo) 
➢ Pneumonia: tosse purulenta, dor ventilatório dependente, dispneia, mal-estar, febre alta 
4. Quais são as principais etiologias da tosse crônica? 
➢ Gotejamento pós-nasal: coriza persistente + sensação de secreção na garganta + tosse que piora ao deitar-se 
➢ Asma: tosse (desencadeada por algum fator: poeira, mofo, cheiro forte) + dispneia + chiado 
➢ Doença do refluxo gastresofágico: pirose/regurgitação + tosse que piora ao deitar-se → tratamento: inib. Bomba de p. 
➢ IECA: tosse começa +- 1 semana após o início da medicação e melhora após a retirada do medicamento (aumento da 
bradicinina → fibras aferentes tipo C) 
➢ Tuberculose: tosse com hemoptise + febre + perda ponderal de peso 
➢ Bronquiectasia: inflamação grave e persistente dos brônquios 
➢ Bronquite crônica: história pessoal de tabagismo 
➢ Câncer de pulmão: tosse com hemoptise + tabagismo + perda ponderal de peso 
➢ IC 
➢ Síndrome de Loffler: tosse seca + dispneia + sibilos + febre baixa 
5. Quais são as principais características da Síndrome de Loffer? 
• Pneumonia eosinofilica causada por parasitas intestinais (com ciclo pulmonar obrigatório) 
• Presença de infiltrado pulmonar migratório no RX e eosinofilia no hemograma 
• Necator americanos, ancylostoma duodenale, strongyloides stercoralis e áscaris lumbricoides 
6. Como é feito o diagnóstico? 
• RX de tórax em todos os pacientes d 
• Obs: exames adicionais não devem ser solicitados para tabagistas e pacientes em uso de IECA até descontinuidade por 
4 semanas 
• Rx de seios paranasais, esofagografia com bário, broncoprovocação com metacolina, pH esofágico e broncoscopia 
7. Como é o tratamento da tosse? 
• Educação + exercícios respiratórios + técnicas de supressão da tose + aconselhamento 
➢ Antitussígenos, mucolíticos, descongestionantes e expectores: baixa eficácia em infecções do trato superior 
➢ RGE: dar inibidor da bomba de prótons 
➢ Antitussígenos à base de codeína: diminui a tosse em cerca de 40% 
➢ Adultos com tosse refratária crônica: Gabapentina 
RAFAELLA BONFIM TXXIX 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RAFAELLA BONFIM TXXIX 
HEMOPTISE 
1. Qual o conceito de hemoptise? 
• Hemoptise é o sangramento proveniente do parênquima pulmonar ou das vias aéreas 
2. Como deve ser feita a avaliação da hemoptise? 
• Deve-se perguntar: quando começou o sangramento; se é acompanhado de náuseas/vômitos; a quantidade de sangue 
que é expectorado (copo de café ou 200ml); os sintomas associados (febre/ perda ponderal/ dispneia) e os 
antecedentes pessoais – hábitos e vícios (tabagismo) 
3. Qual a diferença de hemoptise e hematêmese? 
➢ Hemoptise: sangramento das vias aéreas inferiores; sangue é vivo e pode vir acompanhado de muco; eliminado com a 
tosse; ph alcalino 
➢ Hematêmese: sangramento do trato gastrointestinal (geralmente alto); precedido de náuseas e vômitos; sangue é mais 
escuro e pode vir acompanhado de restos alimentares; pH ácido 
4. Qual a forma de classificar a hemoptise? 
➢ Discreta: raios de sangue → acompanhamento pode ser ambulatorial; associado a infecções 
respiratórias/bronquiectasias 
➢ Maciça: pelo menos 600 ml entre 24 e 48 horas 
5. Quais são as principais etiologias da hemoptise? 
➢ Inflamatórias: bronquite (principal causa de hemoptise não maciça); bronquiectasias 
➢ Infecciosas: tuberculose, pneumonia, micoses (aspergiloma); abcesso pulmonar 
➢ Neoplásicas: adenocarcinoma brônquico; metástase 
➢ Autoimune: vasculites (Wegner, LES); síndrome de Goodpasture 
➢ Cardiológicas: estenose mitral; aneurisma da artéria brônquica; fístulas; TEP 
6. Como é feito o diagnóstico de hemoptise? 
• História (quantidade de sangue, quando começou, sintomas associados, frequência, hábitos e vícios) + exame de 
imagem + exame físico 
 
7. Quais exames são solicitados no quadro de hemoptise? 
• Os exame solicitados são: hemograma, coagulograma completo, urina tipo 1, ECG, rx de tórax PA e perfil, broncoscopia 
8. Qual a função da broncoscopia na hemoptise? 
• Na maioria das vezes ela localiza o sangramento, seus resultados são melhores nas primeiras 24 horas 
• Não está indicada na bronquite crônica e nem na traqueobronquite 
9. Qual o tratamento da hemoptise? 
• Tratar a causa e abordagem broncoscópica para lesões endobronquicas 
RAFAELLA BONFIM TXXIX 
 
 
DOR TORÁCICA 
1. Quais são as características da dor? 
• Início, localização, intensidade, fatores que desencadeiam, fatores de melhora, fatores de piora, irradiação, se há 
sintomas associados e a evolução da dor 
2. Como é classificada os tipos de dor? 
➢ Tipo A (definitivamente anginosa): é uma dor em aperto ou queimação, em repouso ou desencadeada pelo estresse, 
que irradia para o ombro, face interna do braço ou mandíbula, aliviada com repouso ou nitrato. Não são necessários 
exames complementares para o diagnóstico 
➢ Tipo B (provavelmente anginosa): as características dessa dor fazem da insuficiência coronária a principal hipótese; 
precisa de exames complementares para fazer o diagnóstico – 2 características típicas 
➢ Tipo C (possivelmente anginosa): as características dessa dor não fazem da insuficiência coronária a principal 
hipótese, porém, necessita de exames complementar para excluir o diagnóstico – 1 característica típica 
RAFAELLA BONFIM TXXIX 
➢ Tipo D (definitivamente não anginosa): dor torácica atípica, não tem nenhuma característica de insuficiência 
coronária – nenhuma característica típica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Quais são as diferenças da dor torácica típica e atípica? 
 
4. Quais são as características da dor torácica cardíaca? 
 
 
RAFAELLA BONFIM TXXIX 
 
 
 
 
 
5. Como é feito a estratificação de risco desse paciente? 
• É feito através do escore HEART 
➢ 0 – 3: baixo risco de evento adverso 
➢ 4 – 6: 13% de chance de evento adverso 
➢ 7 ou mais: 5% de chance de evento adverso 
 
6. Quais exames complementares deve ser feito? 
• ECG: principal exame na avaliação de síndrome coronariana; ecg normal NÃO exclui o IAM 
RAFAELLA BONFIM TXXIX 
 
• Rx de tórax 
• Marcadores de necrose miocárdica (mioglobina, CK-MB, CK-MB massa e troponinas I e T- repetidos entre 6 e 12 horas) 
 Esperar pelo menos 2 horas para solicitar troponina I 
7. Quais são os diagnósticos diferenciais? 
➢ Síndrome coronariana aguda: alterações típicas em ECG, sudorese, náuseas, vômitos, associação com esforço, 
irradiação da dor para MMSS 
➢ Dissecção da aorta: dor intensa, irradiação para o dorso, pulso assimétrico, sinais neurológicos focais 
➢ TEP: dor súbita pleurítica (respira e dói); pode apresentar sinais de TVP (assimetria de panturrilhas) 
➢ Pneumotórax: dor súbita e dispneia; associada a trauma ou procedimento (hipertensivo); exame físico: taquicardia e 
hipotensão 
➢ Tamponamento cardíaco: dispneia, fadiga, desconforto respiratório, choque cardiogênico, tríade de beck: hipotensão, 
hipofonese das bulhas, estase jugular

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