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dissertação sobre o tempo como matéria prima da História, a subjetividade e a imparcialidade do historiador, a multiplicidade dos documentos

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ATIVIDADE
reflita e faça uma dissertação sobre: o tempo como matéria prima da História, a subjetividade e a imparcialidade do historiador, a multiplicidade dos documentos históricos, a crítica aos documentos, a possibilidade de trabalhar com a história do cotidiano em sala de aula em conexão com a História nacional e mundial,
O Trabalho do historiador está ligado de forma imbricada com o tempo, tempo esse que se reflete a todo momento no campo histórico. O tempo de fato apresenta-se como matéria prima da historia , não só no seu nível de passado , do que aconteceu, mais do presente ,do hoje , do que está acontecendo agora. Afinal só podemos entender o presente através dos subterfúgios que o passado deixou registrado e marcado ao longo dos séculos. O tempo passado é fluido e reflete mais a sociedade atual do que o próprio passado em si , por isso a história trabalha com o ciclo de maneira abrangente e trabalha também com o espaço na qual o individuo está inserido , sendo assim segundo José Barros "  Estudar o momento presente, com vistas a perceber como este momento presente é afetado por certos processos que se desenvolvem na passagem do tempo, ou como a temporalidade afeta de diversos modos a vida presente."(BARROS2006 ,P.462). A história por si só enfrentou paradigmas e acreditava-se que só o passado á definiria de forma mais concreta, através de documentos oficiais e da historia de grandes homens ,no entanto, o que se ver é que a historia está em constante transformação, assim como o tempo que não é único. Observa-SE nos estudos de Marc bloch ao dizer que a "Historia é o estudo do homem no tempo" que ele acaba rompendo assim com tradicionalidade do tempo passado e trazendo em voga a historia das transformações em suas dadas fases.
O historiador por si só deve ser curioso no âmbito dual passado/ presente, por isto ele tem a seu dispor diversos documentos que podem ser utilizados no seu fazer historiográfico, o perigoso é quando o historiador não consegue discernir de forma forma externa aquele documento, e cada levando acabo somente o que está escrito, sem fazer perguntas, como por exemplo, em qual conjutura se encontrou o documento,? quem o escreveu? quais suas fontes ? seus personagens? é exatamnete isto que a historiadora maria helena capelo discute em sua entrevista sobre o oficio do historiador " o Historiador tem que ir no documento na perspectiva dr descontruir o documento de ver o que esta por detrás dele como ele foi construido" , nesse sentido capelo traz uma brilhante discussão sobre como os documentos devem ser analisdos e como eles devem levar a uma desconstrução, afinal o que se espera do historiador é que ele descubra aspectos do passado, mais sempre com uma suspeita no que está escrito no documentos pois somos passiveis de subjetividade a todo momento ao manusear arquivos atravavés de recortes historicos, afinal a participação do PESQUISADOR (SUJEITO) na construção histórica com sua imaprcialidade sempre vai conter um grau de subjetividade , pois é inerente ao individuo de acordo com julia MATOS existe dois tipos de subjetividade a primeira boa e a outra má "A boa subjetividade é aquela que provém da essência do conhecimento como relação subjetivo-objetiva e do papel ativo do sujeito na produção desse conhecimento. A má é a subjetividade de formante do objeto que é inserida por interesses particulares e parciais", mediante a esta constatação a imaprcialidade historica seria o distanciamento entre a subjetividade boa e ma, pois a historia não é uma ciência exata e seu compromisso sempre deve esta amparada na imparcialidade da verdade sem tentar impor seus interesses em favor de suas subjetividades por isso a importancia de ler os docuentos nas entrelinhas de forma externa.
Para Michel de Certeau, o fato histórico estudado possui um caráter objetivo, algo que não depende da observação do historiador, que é dado apriori a qualquer análise. No entanto, o olhar do historiador, sua leitura sobre o real é subjetivo e denotará subjetividade na reconstrução histórica.
o fato é que tanto a subjetividade quanto a imparcialidade estaram no caminho da historiador sendo assim o mesmo deve delinear o seu fazer historiografio baseado no emprego de metodos de clareza e veracidade , sendo que a construção do conhecimento cientifico se inicia no processo de seleçaão de fontes e essa escolha preliminar já denota subjetividade no entanto "Dessa forma, a história é inelutavelmente subjetiva, mas alcança sua IMPARCIALIDADE a partir da acumulação das verdades relativas produzidas pelas diversas interpretações e construções dos historiadores.

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