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Em pleno século XIX

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Em pleno século XIX, ainda se faz extremamente necessárias discussões sobre a desigualdade de gênero. Segundo o relatório Women, Business and the Law (WBL) - Cerca de 2,4 Bilhões de mulheres em idade ativa não tem oportunidades econômicas iguais às dos homens e 178 países mantêm barreiras legais que impedem a sua participação econômica plena.
Já no Brasil, segundo pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) foi identificado mais uma estatística que expõe o quadro de desigualdades no país: 705 mil homens brancos que integram o grupo de 1% mais rico da população detêm 15,3% da renda nacional.
O percentual significa um montante maior que o de todas as brasileiras negras adultas juntas, que compõem 14,3% da renda. Dito isso é inegável o quanto estamos distantes de alcançarmos a igualdade de gênero, e se torna imprescindível o combate contra essa triste realidade, visando proporcionar direitos básicos a mulheres, na intenção de diminuir a desigualdade não só de salários mas também igualdade de direitos trabalhistas, direitos domésticos, direitos raciais, e direitos na sociedade como um todo.
Segundo o levantamento feito pela Assembleia Legislativa do Rio (ALERJ) no meu estado (RIO DE JANEIRO) , o número de mulheres negras trabalhando entre o primeiro e o último trimestre de 2020 caiu de 26,4% para 24,1%, enquanto o de homens brancos subiu de 23,4% para 25,9% no mesmo período. Ficando claro a desigualdade racial e de gênero. Expondo não só o machismo e a misoginia do mercado de trabalho mas também o racismo estrutural que permeia e invade os locais de trabalho.
Uma ação que foi realizada pela rede Globo e Fundação Roberto Marinho em parceria com plataforma “Educação 360”, da Editora Globo, chamada Movimento Led - Luz na Educação.
Que tratou da participação de mulheres no universo STEM (sigla para ciências, tecnologia, engenharia e matemática, em inglês) é um retrato da desigualdade de gênero em carreiras desse meio: apenas 26% das pessoas empregadas na área são do sexo feminino. Um número suficiente para colocar a questão em debate no Festival LED - Luz na Educação o evento ocorreu no Palco Inova, no Museu de Arte do Rio (MAR), durante a mesa "Quando crescer, quero ser... cientista!", nos dias 8 e 9 de julho de 2022 com as participações da astronauta análoga Laysa Peixoto e a cientista da computação, pesquisadora e ativista Nina da Hora.
Três ações que podem ser realizadas não só pela Ana Claudia a sua equipe, mas por qualquer empresa e também pelo Estado são: 1) Aumentar o investimento no capital humano das mulheres isso é dando também o mesmo salário que os homens recebem e dando cursos profissionalizantes visando aperfeiçoar a mão de obra feminina 2) Permitir que as mulheres trabalhem fora de casa ou criem seu próprio negócio, trazendo a possibilidade de Home- Office para mulheres que acabam tendo dupla ou tripla jornada de trabalho por conta da criação dos filhos e do cuidado do seu lar, que pela sociedade é imposta em sua maioria sobre as mulheres. 3) Aumentar a representação das mulheres em posições de liderança. 
Fontes:
https://www.worldbank.org/pt/news/press-release/2022/03/01/nearly-2-4-billion-women-globally-don-t-have-same-economic-rights-as-men
https://www.brasildefato.com.br/2021/12/13/brasil-homens-brancos-do-1-mais-rico-tem-mais-renda-que-todas-as-mulheres-negras-do-pais
https://www.brasildefato.com.br/2022/01/21/rj-em-2020-numero-de-mulheres-negras-trabalhando-caiu-enquanto-o-de-homens-brancos-aumentou 
https://redeglobo.globo.com/movimento-led-luz-na-educacao/festival-led-luz-na-educacao/noticia/com-mulheres-inspiradoras-na-mesa-palco-led-inova-discute-desigualdade-de-genero-na-ciencia.ghtml 
https://www.imf.org/pt/News/Articles/2022/09/08/blog-md-how-to-close-gender-gaps-and-grow-economy 
Aluno: Davi Martins Dias.
RU:3884908.

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