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ESTUDO DE CASO - CARACTERIZAÇÃO DE INSALUBRIDADE- AGENTES TÓXICOS

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FELIPE AUGUSTO DE OLIVEIRA SILVA
ESTUDO DE CASO
CARACTERIZAÇÃO DE INSALUBRIDADE- AGENTES TÓXICOS
A análise de insalubridade por agentes tóxicos é feita de maneira quantitativa, havendo limites de tolerância fixados na Norma regulamentadora 15 especificamente em seus anexos 11, 13, 13A. Sendo que, entende-se por “Limite de Tolerância”, a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará danos à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.
Nesse contexto, considere os agentes químicos: Arsênico e Cloreto de Vinila e elabore um parecer técnico (para cada um dos agentes) contendo os seguintes itens:
ARSÊNICO
· Caracterização do agente tóxico
· TRIÓXIDO DE ARSÊNIO 
· Semimetal ou metaloide tem aparência e algumas propriedades de metal, mas comportamento químico de um não metal.
· Número CAS # 1327-53-3
· ONU # 1561
· Fórmula: As2O3
· Características: Sólido, cristalino, incolor e inodoro.
· Via de absorção do agente
· As principais vias de absorção são:
· Pele
· Inalação
· Ingestão
· Olhos
· Limite de tolerância de exposição
· Anexo nº. 13: Para atividades e operações que envolvam o agente químico Arsênico: O agente químico em questão é considerado insalubre, não há, portanto, limite de tolerância.
· Enquadramento da insalubridade
· Para operações e atividades executadas com o agente químico Arsênico: Poderá ser de grau mínimo, médio ou máximo. A depender a atividade executada (NR-15 – Anexo nº. 13).
· Os possíveis ambientes ocupacionais que podem oferecer risco ao trabalhador
· Mineração
· Industria de pesticidas, raticidas...
· Industria de vidros
· Construção Civil: Pintura de ambientes
· Industria de tecidos
· Industria de cartas de jogar, papéis pintados e flores artificiais à base de compostos de arsênico.
· Doenças relacionadas à exposição ao agente químico
· Inalação:
· irritação do trato respiratório (nariz, traqueia e brônquios), causando tosse, dispneia (falta de ar) e dores no peito. 
· Atinge as mucosas provocando rinite, perfuração do septo nasal, gengivite, estomatite, laringite. 
· Pode provocar ainda: queda de cabelos, 
· polineurite (comprometimento simultâneo de diversos nervos) sensitivo-motora iniciando nos membros inferiores, 
· danos sanguíneos (anemia, neutropenia, trombocitopenia, aplasia de medula), 
· danos digestivos (gastroenterite), 
· danos hepáticos, e 
· danos circulatórios periféricos. 
· Provoca aumento de abortos espontâneos, nascimentos de crianças com baixo peso e aumento de ocorrência de malformações múltiplas. 
· existe evidência suficiente de que os compostos de arsênio são cancerígenos para a pele e para os pulmões
· Pele:
· As poeiras e as soluções acima de 5% podem causar ação direta irritante, provocando queimaduras e dermatoses (eritema (rubor cutâneo), erupções eczematosas, foliculite). 
· É irritante, provocando dermatites e úlceras. 
· Ocorre absorção pela pele e pode provocar melanodermia e hiperqueratose palmo-plantar. 
· Reações alérgicas são raras. 
· As reações cutâneas são múltiplas e predominantes em zonas não cobertas. 
· existe evidência suficiente de que os compostos de arsênio são cancerígenos para a pele
· Olhos 
· Podem causar conjuntivite, quemose (aumento de volume da conjuntiva) e fotofobia (sensibilidade anormal à luz intensa). 
· Exposição crônica pode provocar irritação nos olhos, fotofobia, escurecimento da visão, diplopia (visão dupla) e lacrimejamento.
· Ingestão 
· Provoca severa hemorragia gastrointestinal ou gastroenterite, 
· danos no fígado e rins 
· A menor dose letal registrada para seres humanos é de 1429 g/kg. 
· A mortalidade é alta em intoxicações agudas (50-75%), a morte ocorrendo dentro de 48 horas. 
· Há evidências de que a população que vive em área com níveis de arsênico endemicamente altos na água apresenta uma prevalência maior de Diabetes mellitus, quando exposta a um valor cumulativo do metal de 15 ppm por ano. 
· Outros efeitos são semelhantes aos da inalação.
· Medidas de prevenção
· Inalação: 
· Trabalhar sob ventilação local exaustora. 
· elaboração um programa de proteção respiratória, de acordo com a Instrução Normativa nº1, de 11/04/94 do MTb.
· Pele:
· Evitar o contato com a pele. Se necessário usar luvas de material impermeável ao produto.
· Olhos:
· Usar óculos de proteção. Não devem ser utilizadas lentes de contato.
Parâmetros para Controle Biológico da Exposição Ocupacional a Agentes Químicos (disponível no PCSMO da NR7)
	Agente Químico
	Indicador Biológico
	VR
	IBMP
	Método Analítico
	Amostragem
	Interpretação
	Vigência
	
	Mat. Biológico
	Análise
	
	
	
	
	
	
	Arsênico
	Urina
	Arsênico
	Até 10ug/g creat.
	50ug/g creat.
	E ou EAA
	FS+T-6
	EE
	
CLORETO DE VINILA
· Caracterização do agente tóxico
· CLOROETILENO OU CLOROETENO
· é um gás a temperatura ambiente (PE = -13 °C)
· Os hidrocarbonetos clorados são solventes “químicos”, pois não existem na natureza, sendo todos sintetizados na indústria química e comercializados separadamente, com grau maior ou menor de pureza, o que facilita sua identificação na fase de reconhecimento de riscos.
· cloreto de vinila e o monômero para fabricação do plástico PVC.
· Número CAS # 75-01-4.
· Fórmula: C2H3Cl
· Características: Sólido, cristalino, incolor e inodoro.
· Via de absorção do agente
· As principais vias de absorção são:
· Inalação
· Limite de tolerância de exposição
· Anexo nº. 12: Para atividades e operações que envolvam o agente químico Cloreto de Vinila: Há o valor teto para exposição de 156ppm ou 398mg/m³.
· Enquadramento da insalubridade
· Para operações e atividades executadas com o agente químico Cloreto de Vinila que ultrapassarem o teto de exposição previsto será de grau máximo (NR-15 – Anexo nº. 12).
· Os possíveis ambientes ocupacionais que podem oferecer risco ao trabalhador
· Industria de manipulação de PVC. Canos, plásticos...
· Doenças relacionadas à exposição ao agente químico
· depressão do Sistema nervoso central;
· arritmia cardíaca;
· vasculite grave que acometia as extremidades dos dedos;
· síndrome de Raynaud;
· lesões cutâneas;
· esclerodermia; 
· osteólise dos ossos das extremidades; e 
· alterações de sangue periférico com plaquetopenia e alterações leucocitárias; 
· hepatoesplenomegalia com graus variados de hiperplasia leucocitária;
· esteatose e hipertensão portal com fibrose hepática não cirrótica
· Câncer: 
· angios sarcoma hepático, um tumor primário de fígado muito raro e agressivo, e ao 
· carcinoma hepatocelular. 
· Medidas de prevenção
· Controle da exposição e monitoramento biológico.
Parâmetros para Controle Biológico da Exposição Ocupacional a Agentes Químicos (disponível no PCSMO da NR7)
· Não há consta no quadro I;
· Segue a NR-7 art. 
7.4.2.2: Para os trabalhadores expostos a agentes químicos não-constantes dos Quadros I e II, outros indicadores biológicos poderão ser monitorizados, dependendo de estudo prévio dos aspectos de validade toxicológica, analítica e de interpretação desses indicadores.

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