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Apg S8P1
1- Entender as estruturas e funções dos membros inferiores.
2- Descrever a biomecânica do joelho, tornozelo e quadril.
3- Compreender as principais lesões do joelho, tornozelo e quadril.
4- Discutir as características histológicas
1-Femur 
O fêmur é o mais longo e pesado osso do corpo. E único da coxa. O fêmur consiste em uma diáfise e duas epífises. Articula-se proximalmente com o osso do quadril e distalmente com a patela e a tíbia. 
Divisão Anatômica: Corpo, Epífise proximal, Epífise distal.
Na junção da diáfise e do colo estão o trocanter maior lateralmente e o trocanter menor posteromedialmente, que proporcionam locais para fixação muscular. Os dois trocanteres estão interligados pela linha intertrocantérica anteriormente e pela crista intertrocantérica posteriormente. Inferior à crista intertrocantérica, na face posterior da diáfise, está a tuberosidade glútea. A parte inferior dessa tuberosidade junta -se com uma elevação vertical longa, a linha áspera. Essas áreas também são locais de fixação muscular. 
→ Distalmente, o fêmur expande -se para terminar nos côndilos lateral e medial, em forma de rodas largas (essas são as superfícies que se articulam com a tíbia). Os pontos mais elevados ao lado desses côndilos são os epicôndilos lateral e medial, onde os músculos e ligamentos se fixam (o tubérculo do adutor é uma intumescência na parte superior do epicôndilo medial). 
→ Anteriormente, os dois côndilos estão separados por uma face patelar lisa, que se articula com a patela (rótula). Posteriormente, os côndilos são separados por uma fossa intercondilar profunda. Estendendo -se superiormente a partir dos respectivos côndilos para a linha áspera estão as linhas supracondilares lateral e medial.
-Patela
A patela é um osso pequeno e triangular, localizado anteriormente à articulação do joelho. É considerado um osso sesamoide. É dividida em: base (larga e superior) e ápice (pontiaguda e inferior). Articula-se somente com o 
A patela é um osso sesamoide triangular que mantém o tendão dos músculos do quadríceps femoral anteriormente à tíbia. Ela tem a função de proteger a articulação do joelho anteriormente e melhora a alavancagem do músculo quadríceps, ao agir no joelho. 
-TÍBIA: Exceto pelo fêmur, a tíbia é o maior osso no corpo que suporta peso em termos de tamanho e resistência. Está localizada no lado ântero-medial da perna. Apresenta duas epífises e uma diáfise. A tíbia articula-se com o fêmur para formar a articulação do joelho e com o osso tálus do pé (tarso) na articulação do tornozelo. 
A tíbia, localizada medialmente, é mais maciça do que a fíbula e articulam entre si, tanto superior como inferiormente. Contudo, ao contrário das articulações entre o rádio e a ulna no antebraço, as articulações tibiofibulares não permitem quase nenhum movimento. Uma membrana interóssea conecta a tíbia e a fíbula ao longo de todo o seu comprimento. 
A tíbia “canela” recebe o peso do corpo a partir do fêmur e o transmite para o pé. 
Na sua epífise proximal os côndilos lateral e medial dispõem -se lado a lado na parte superior da diáfise, e se articulam com os côndilos do fêmur. Os côndilos da tíbia são separados pela eminência intercondilar. 
Imediatamente inferior aos côndilos, na superfície anterior da tíbia, está a tuberosidade da tíbia, local de inserção do ligamento da patela. 
 A diáfise da tíbia é triangular em secção transversal. A margem anterior acentuada fica logo abaixo da pele e é facilmente palpável. 
Distalmente, a extremidade da tíbia é plana onde ela se articula com o tálus do pé. Medial a essa superfície de articulação, a tíbia tem uma projeção inferior chamada maléolo medial (“pequeno martelo”), que forma a protuberância medial do tornozelo. A incisura fibular, na face lateral da epífise distal da tíbia, articula com a fíbula, formando a sindesmose tibiofibular.
-Fibia
A fíbula é um fino osso que se situa póstero-lateralmente à tíbia e serve principalmente para fixação de músculos. Não possui função de sustentação de peso. Articula-se com a tíbia (proximalmente e distalmente) e o tálus distalmente.
A fíbula, está localizada lateralmente à tíbia, é um osso delgado e longo com duas extremidades expandidas. 
→ Sua extremidade superior é a cabeça e sua extremidade inferior é o maléolo lateral. Esse maléolo forma a protuberância lateral do tornozelo e articula -se com o osso tálus do pé (tarso). A diáfise da fíbula é bastante sulcada, além disso a fíbula não suporta peso, mas vários músculos se originam a partir dela.
-OSSOS DO PÉ 
O pé tem duas funções importantes: ele suporta o peso do corpo e atua como uma alavanca para impulsionar o corpo para a frente durante uma caminhada ou corrida.
O pé se divide em: tarso, metatarso e falanges. 
Ossos do Tarso: São em número de 7 divididos em duas fileiras: proximal e distal. 
-Fileira Proximal: Calcâneo (túber do calcâneo) e Tálus (tróclea). 
-Fileira Distal: Navicular, Cuboide, Cuneiforme Medial, Cuneiforme Intermédio (Médio) e Cuneiforme Lateral. 
O peso do corpo é suportado principalmente pelos dois maiores ossos tarsais, mais posteriores: o tálus (“tornozelo”), que se articula com a tíbia e a fíbula superiormente, e o robusto calcâneo (“osso do calcanhar”), que forma o calcanhar do pé. 
→ A tíbia articula -se com o tálus na tróclea do tálus. Inferiormente, o tálus articula -se com o calcâneo.
Metatarso: é constituído por 5 ossos metatarsianos que são numerados no sentido medial para lateral em I, II, III, IV e V e correspondem aos dedos do pé, sendo o I denominado hálux e o V mínimo. Considerados ossos longos. Apresentam uma epífise proximal que é a base e uma epífise distal que é a cabeça. 
 Dedos do Pé: Apresentam 14 falanges: o Do 2º ao 5º dedo:1ª falange (Proximal); 2ª falange (Média); 3ª falange (Distal). o Hálux: 1ª falange (Proximal); 2ª falange (Distal)
O pé tem três arcos: arco longitudinal medial, arco longitudinal lateral e arco transverso.
1-Músculos anteriores e mediais / origem na pelve ou nas vértebras 
Iliopsoas: É uma composição de dois músculos intimamente relacionados (o ilíaco e o psoas maior), cujas fibras passam sob o ligamento inguinal e se inserem no fêmur via um tendão comum. 
Ilíaco: se origina da fossa ilíaca e da asa do sacro músculo lateral. É plano e em forma de leque. Atua como agonista na flexão da coxa e na flexão do tronco (como no arqueamento do tronco). Inerva o nervo femoral (L2 e L3). 
Psoas maior: É um músculo medial, longo e espesso do par muscular. (Os açougueiros se referem a esse músculo como filé -mignon). Atua promovendo a flexão lateral da coluna vertebral; importante músculo postural. Inerva os ramos ventrais L1-L3. 
 Tensor da fáscia lata: Está confinado entre as camadas de fáscia na face lateral da coxa; associado funcionalmente com os rotadores mediais e flexores da coxa. Atua estabilizando o tronco na coxa, enrijecendo o trato iliotibial; flexiona, abduz e gira medialmente a coxa
2-Músculos do compartimento anterior da coxa 
Sartório: É um músculo superficial em forma de fita que segue obliquamente pela superfície anterior da coxa até o joelho; músculo mais longo do corpo; cruza as articulações do quadril e do joelho. Atua flexionando, abduz e gira lateralmente a coxa; flexiona a perna (fraco) como em um chute no futebol; ajuda a produzir a posição de pernas cruzadas (posição de lótus). 
Quadríceps femoral: Possui quatro cabeças distintas que formam a musculatura anterior e lateral da coxa. Essas cabeças (músculos reto femoral e vastos lateral, medial e intermédio) possuem um tendão de inserção comum, o tendão do quadríceps, que se insere na patela e depois, via ligamento da patela, na tuberosidade da tíbia. Atua como um extensor da perna utilizado na escalada, salto, corrida e ao levantar da posição sentada. O grupo é inervado pelo nervo femoral. O tônus do quadríceps é importante no fortalecimento da articulação do joelho.
 Reto femoral: é um músculo superficial do compartimento anterior da coxa, onde se posiciona em linha reta, é a cabeça mais longae única do grupo do quadríceps a cruzar a articulação do quadril. Atua estendendo a perna e flexionando a coxa. 
 Vasto lateral: maior cabeça do grupo, forma a face lateral da coxa; um local comum de injeção intramuscular. Atua estendendo a perna e estabilizando o joelho. 
 Vasto medial: forma a face inferomedial da coxa. Atua estendendo a perna; as fibras inferiores estabilizam a patela. 
Vasto intermédio: encoberto pelo reto femoral; situado entre o vasto lateral e o vasto medial na coxa, anteriormente. Atua estendendo a perna.
3-Músculos do compartimento medial da coxa 
Pectíneo: é um músculo curto e plano; sobrejacente ao adutor curto, proximalmente na coxa; adjacente ao adutor longo medialmente. Atua aduzindo, flexionando e girando medialmente a coxa. 
Grácil: é um músculo longo, fino e superficial da coxa medialmente. Atua aduzindo a coxa, flexionando e girando medialmente a perna, especialmente durante a marcha.
Adutores: Essa grande massa muscular consiste em três músculos (longo, curto e magno) que formam a face medial da coxa. Eles originam-se na parte inferior da pelve e se inserem em vários níveis no fêmur. Todos são utilizados nos movimentos que pressionam as coxas uma contra a outra (como montar em um cavalo); importantes nos movimentos de inclinação da pelve que ocorrem durante a marcha e na fixação do quadril quando o joelho é flexionado e o pé está fora do chão. O grupo inteiro é suprido pelo nervo obturatório. A tensão ou alongamento de um músculo deste grupo se chama “distensão da virilha”.
4-Músculos posteriores / músculos da região glútea 
Glúteo máximo: maior e mais superficial dos músculos glúteos; forma o volume da massa dos glúteos; os fascículos são espessos; um local de injeção intramuscular (região dorso glútea); sobrejacente ao grande nervo isquiático; cobre o túber isquiático apenas quando a pessoa está em pé; quando sentada, move -se superiormente, expondo o túber isquiático sob a pele. Atua como principal extensor da coxa. 
Glúteo médio: músculo espesso coberto em grande parte pelo glúteo máximo; local importante para injeções intramusculares (região ventro glútea); considerado mais seguro que o dorso glúteo porque há menos chance de lesionar o nervo isquiático. Atua abduzindo e rodando medialmente a coxa. 
Glúteo mínimo: menor e mais profundo dos músculos glúteos
5-Músculos do compartimento posterior da coxa 
Bíceps Femoral: é o músculo mais lateral do grupo; origem a partir de duas cabeças. Atua estendendo a coxa e flexionando a perna. 
Semitendíneo: está situado medialmente em relação ao bíceps femoral; seu tendão longo e delgado começa aproximadamente a dois terços do caminho na coxa. Atua estendendo a coxa e flexionando a perna. 
Semimembranáceo: é o mais profundo que o semitendíneo. Ele estende a coxa e flexiona a perna.
6-Músculos da região glútea: rotadores laterais 
Piriforme: é um músculo piramidal localizado posteriormente em relação à articulação do quadril. Inferior ao glúteo mínimo; sai da pelve via incisura isquiática maior. Ele roda lateralmente a coxa estendida. 
Obturador externo: é um músculo triangular plano e profundo na superfície medial superior da coxa. 
Obturador interno: circunda o forame obturado no interior da pelve; sai da pelve via incisura isquiática menor e faz uma curva aguda para se inserir no fêmur. 
Gêmeo — superior e inferior: dois músculos pequenos com inserções e ações comuns; considerados como partes extrapélvicas do obturador interno. 
Quadrado femoral: é um músculo curto e espesso; o mais inferior dos músculos rotadores laterais; estende -se lateralmente a partir da pelve. Atua rodando a coxa lateralmente e estabiliza a articulação do quadril.
7-Músculos do compartimento anterior da perna 
Tibial anterior: músculo superficial da perna anteriormente; segue em paralelo com a margem anterior da tíbia. Atua como agonista na flexão dorsal. 
Extensor longo dos dedos: músculo unipeniforme na superfície anterolateral da perna; lateral ao músculo tibial anterior. Atua como agonista na extensão dos dedos do pé. 
Fibular terceiro: músculo pequeno; geralmente contínuo à parte distal do extensor longo dos dedos; nem sempre está presente. Atua na flexão dorsal e eversão do pé. 
Extensor do hálux: profundo ao extensor longo dos dedos e ao tibial anterior. Ele estende o hálux e realiza a flexão dorsal do pé. 
8-Músculos do compartimento lateral da perna 
Fibular longo: músculo lateral superficial; sobrejacente à fíbula. Realiza a flexão plantar e eversão do pé. 
Fibular curto: o menor músculo; profundo ao fibular longo; confinado em uma bainha comum. Realiza a flexão plantar e eversão do pé.
9-Músculos superficiais do compartimento posterior da perna 
Gatrocnêmicos: par de músculos superficiais, realiza a flexão plantar do pé e cruzam a articulação do joelho, flexionam a perna e o pé. 
Sóleo: músculo da panturrilha amplo e plano, profundo aos gastrocnêmios. Realiza a flexão plantar do pé; importante músculo locomotor e postural durante a marcha, corrida e dança. 
Plantar: geralmente um músculo pequeno e fraco, mas com tamanho e alcance variáveis; pode estar ausente. Ajuda na flexão da perna e na flexão plantar do pé.
10-Músculos profundos do compartimento posterior da perna 
Poplíteo: músculo fino e triangular posteriormente no joelho; dirige-se inferior e medialmente para a face posterior da tíbia. Ele flexiona e roda a perna medialmente para desbloquear o joelho em extensão total quando a flexão começa. 
Flexor longo dos dedos: músculo longo e estreito; dirige-se medialmente; e parcialmente sobre o tibial posterior. Realiza a flexão plantar e inversão do pé; flexiona os dedos; ajuda a “prender” o pé no solo. 
Flexor longo do hálux: músculo bipeniforme; situado lateralmente ao tibial posterior. Realiza a flexão plantar e inversão do pé; flexiona o hálux em todas as articulações; músculo de “partida” durante a marcha. 
Tibial posterior: músculo espesso e plano profundamente ao sóleo; situado entre os flexores posteriores. Atua como agonista principal na inversão do pé.
11-Músculo do dorso do pé
 Extensor curto dos dedos: músculo pequeno e quadripartido no dorso do pé. Ajuda a estender os dedos do pé nas articulações metatarsofalângicas. 
Músculos da planta do pé :
• 1° camada Flexor curto dos dedos: músculo em forma de faixa no meio da sola; corresponde ao flexor superficial dos dedos do antebraço e se insere nos dedos da mesma maneira. Ele flexiona os dedos do pé. Abdutor do hálux: abduz o hálux. 
• 2° camada Quadrado plantar: músculo retangular profundo ao flexor curto dos dedos na metade posterior da planta; duas cabeças; flexor acessório. Ajusta a tração oblíqua do flexor longo dos dedos. Lumbricais: quatro pequenos músculos em forma de “verme” (como os lumbricais da mão). Ele flexiona os dedos do pé nas articulações metatarsofalângicas e estende os dedos nas articulações interfalângicas.
• 3° camada Flexor curto do hálux: cobre o primeiro metatarsal. Ele fixa o hálux na articulação metatarsofalângica. Adutor do hálux: cabeças oblíqua e transversa; profundo aos lumbricais. Ajuda a manter o arco transverso do pé. Flexor curto do dedo mínimo: cobre o metatarsal V. Ele flexiona o dedo mínimo do pé na articulação metatarsofalângica. 
• 4° camada Interósseos plantares e dorsais: três plantares e quatro dorsais; similares aos interósseos palmares e dorsais da mão quanto à localização, conexões e ações; no entanto, o eixo longitudinal do pé em torno do qual esses músculos se orientam é o segundo dedo, não o terceiro.
-Articulações
A articulação do joelho 
A articulação tibiofemoral é a maior e mais complexa articulação do corpo. 
Permite uma rotação medial e lateral, quando está na posição de flexão e durante a extensão da perna. 
Trata-se de uma articulação do tipo gínglimo modificada (porque seu movimento principal é um movimento de dobradiça uniaxial) que consiste em 3 articulações dentro de uma única cavidade articular:
1.Lateralmente se encontra a articulação tibiofemoral, entre o côndilo lateraldo fêmur, o menisco lateral e o côndilo lateral da tíbia, que consiste no osso de sustentação de peso da perna. 
 2. Medialmente se encontra a outra articulação tibiofemoral, entre o côndilo medial do fêmur, o menisco medial e o côndilo medial da tíbia. 
 3. A articulação femoropatelar é aquela intermediária entre a patela e a face patelar do fêmur.
Ligamento da patela: Continuação do tendão comum de inserção do músculo quadríceps femoral que se estende da patela até a tuberosidade da tíbia. Também reforça a parte anterior da articulação. A face posterior do ligamento é separada da membrana sinovial da articulação por um corpo adiposo infrapatelar. 
 Ligamento poplíteo oblíquo: Um largo ligamento achatado que se estende da fossa intercondilar e do côndilo lateral do fêmur até a cabeça e o côndilo medial da tíbia. O ligamento reforça a parte posterior da articulação. 
Ligamento poplíteo arqueado: Estende-se do côndilo lateral do fêmur até o processo estiloide da cabeça da fíbula. Reforça a parte lateral e inferior da face posterior da articulação. 
Ligamento colateral tibial: Ligamento largo e achatado que se encontra na face medial da articulação e que se estende do côndilo medial do fêmur até o côndilo medial da tíbia. Os tendões dos músculos sartório, grácil e semitendíneo, que reforçam a face medial da articulação, cruzam o ligamento. O ligamento colateral tibial está firmemente fixado ao menisco medial. 
Ligamento colateral fibular: Forte ligamento arredondado que se encontra na face lateral da articulação e que se estende do côndilo lateral do fêmur até o lado lateral da cabeça da fíbula. Reforça a face lateral da articulação. O ligamento é coberto pelo tendão do músculo bíceps femoral. O tendão do músculo poplíteo é profundo ao ligamento. 
Ligamento cruzado anterior: Estende-se posterior e lateralmente de um ponto anterior à área intercondilar da tíbia até a parte posterior da face medial do côndilo lateral do fêmur. Esse ligamento limita a hiperextensão do joelho (que normalmente não ocorre nessa articulação) e evita o deslizamento anterior da tíbia sobre o fêmur. Esse ligamento é estirado ou rompido em cerca de 70% de todas as lesões graves de joelho. 
Ligamento cruzado posterior: Estende-se anterior e medialmente a partir de uma depressão na área intercondilar posterior da tíbia e do menisco lateral até a parte anterior da face lateral do côndilo medial do fêmur. Esse ligamento evita o deslizamento posterior da tíbia (e deslizamento anterior do fêmur) quando o joelho é flexionado, o que é muito importante para descer degraus ou uma ladeira íngreme.
A articulação do tornozelo é uma diartrose cilíndrica, entre:
 1) as extremidades inferiores da tíbia e fíbula unidas 
2) o tálus do pé. 
→ Essa articulação permite apenas a dorsiflexão e a flexão plantar. → O robusto ligamento colateral medial (deltóideo) estende-se do maléolo medial da tíbia para uma longa linha de inserção nos ossos navicular e tálus e no sustentáculo do tálus do calcâneo. No outro lado do tornozelo, o ligamento colateral lateral consiste de três faixas que vão desde o maléolo lateral da fíbula aos ossos do pé: os ligamentos talofibulares anterior e posterior e o ligamento calcaneofibular, que se estende inferoposteriormente para atingir o calcâneo. Funcionalmente, os ligamentos colaterais evitam o deslizamento anterior e posterior do tálus e do pé. 
 → Formando a profunda articulação do tornozelo com encaixe em forma de U, as extremidades inferiores da tíbia e da fíbula são unidas por ligamentos próprios: os ligamentos tibiofibulares anterior e posterior e a parte inferior da membrana interóssea.
2- O joelho é a articulação intermédia do membro inferior . É, principalmente, uma articulação com só um grau de liberdade - a flexão- extensão -, que lhe permite aproximar ou afastar. De forma acessória, a articulação do joelho possui um segundo grau de liberdade: a rotação sobre o eixo longitudinal da perna, que só aparece quando o joelho está flexionado. 
Quando está em flexão, posição de instabilidade, o joelho está sujeito a o máximo a lesões liga menta res e dos meniscos. Em extensão é mais vulnerável a fraturas articula res e a rupturas liga mentares. 
Função: Sustentação de cargas , é importante nas atividades de abaixar e levantar , absorção de choques e transmissão de força durante a marcha e mobilidade para atividades de locomoção. 
Alinhamento normal do Joelho 
• Valgo fisiológico do joelho = 170 – 175° 
 • É mais acentua do nas mulheres 
Desvios laterais do Joelho 
• Ângulo do valgismo invertido: genu varo 
• Ângulo do valgo se fecha: genu valgo
- Os movimentos envolvidos na articulação do tornozelo são: 
* Flexão Plantar - movimento pelo qual a planta do pé é voltada para o chão, músculos envolvidos neste movimento são: gastrocnêmio e sóleo, a amplitude de movimento é de 0 - 50º.*
Flexão Dorsal - movimento no qual o dorso do pé é voltado para a cabeça, músculos envolvidos neste movimento são: tibial anterior e extensor longo dos dedos, a amplitude de movimento é de 0 - 20º.
Inversão - movimento no qual se vira a planta do pé para a perna,empurrando o pé para baixo.Os músculos envolvidos são: tibial posterior e tríceps sural, a amplitude de movimento é de 0 - 45º.
Eversão - movimento no qual se vira a planta do pé para a parte lateral da perna, puxando o pé para cima. Os músculos envolvidos são: o fibular curto, longo, terceiro e o tibial anterior, sendo a amplitude de movimento de 0 - 30º. 
A articulação coxofemoral, também conhecida como articulação do quadril, caracteriza-se pela cabeça do fêmur se articular com o acetábulo do osso ilíaco. Trata-se de uma articulação sinovial, esferoide, com três graus de liberdade. Os movimentos realizados pela articulação coxofemoral são:
· Flexão;
· Extensão;
· Abdução;
· Adução;
· Rotação interna;
· Rotação externa;
· Circundação.
3-
Fratura por estresse do metatarso
Uma das lesões mais comuns nos pés, essa fratura resulta de estresse repetitivo no pé, como resultado de marcha ou corrida prolongada. O segundo e terceiro metatarsais são os mais afetados. O tratamento geralmente envolve repouso do pé e uso de botas gessadas, ou sapatos com palmilhas que concentram o peso do corpo no calcâneo.
Fraturas do tornozelo 
Os maléolos medial e lateral são comumente fraturados quando o pé é forçosamente invertido ou evertido no tornozelo, isto é, quando apoiamos no solo com a margem lateral do pé e apontamos sua planta medialmente (inversão) ou na margem medial e apontamos a planta lateralmente (eversão). Esse tipo de lesão ocorre com frequência na população em geral e em pessoas que participam de esportes de contato.
Fratura do quadril causada por osteoporose 
Quando idosos descrevem que caíram e “quebraram a bacia”, na maioria das vezes a ordem dos eventos é inversa. A perda óssea em decorrência da osteoporose faz que o colo do fêmur — osso normal e saudável que resiste ao constante estresse a que está submetido — enfraqueça e frature, causando assim a queda da pessoa.

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