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Doença Renal Crônica

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Nefro: Doença Renal CrônicaNefro: Doença Renal Crônica
Quanto a sintomatologia:
Se estiver com DRC compensada X descompensada (avalia
alaboratorialmente e na grande maioria das vezes terá que
encaminhar para terapia renal substitutiva
Maryanne Adriano
Conceito
Os rins não estão mais funcionando de forma satisfatória, 
 sendo de forma lenta e gradual. 
Quando estamos diante de um paciente com DRC, é
necessário fazer classificação para sabermos como
encaminhar esse paciente. 
Classificações
Dependendo do fator que está desencadeando essa doença,
classificamos quanto à localização do distúrbio
desencadeante: 
-Pré renal
-Renal
-Pós renal: se for pós renal, retirando o obstáculo pode fazer
com que rim até então comprometido, melhore sua função 
Quanto a localização 
Sintomatologia
Estagiamento da DRC
Grupos de Risco para DRC
Hipertensos
Diabéticos
Idosos
Pacientes com doença cardiovascular
História familiar de DRC
Uso de medicações nefrotóxicas
medida através do clearense de creatinina
Prognóstico
reversível (casos raros)
irreversível 
Em relação ao prognóstico, visto que ela pode ser:
Curso evolutivo
Pode-se pegar um paciente em:
-remissão (nesses casos que podem haver reversibilidade)
-estabilizado
-progressivo
-agudizada
Etiologia
As causas da DRC é muito vasta, sendo dividida em
grupos:
Doença congênita ou hereditária
 rins policísticos (o mais comum)
nefrite crônica hereditária
Síndrome nefrótica congênita
Defeitos tubulares
Rins em ferradura 
Tem-se: 
Glomerulopatias
GNP difusa e focal
GN membranosa
GNMP
GESF
GN IgA e IgM
Colagenoses
Uropatias Obstrutivas
Bexiga Neurogênica- nao expele urina toda
Estenose Uretral 
Prostatismo
Refluxo vésico-ureteral-muito comum em criança
Litíase Urinária
Tumores (intrínsecos e extrínsecos)
pode chegar ao rim
Nefropatias intersticiais 
Principalmente a pielonefrite crônica
Abuso de analgésico 
Nefropatia de Refluxo 
Doenças Vasculares
Hipertensão arterial benigna (essencial, ao longo do
tempo pode lesar os rins)
Hipertensão arterial acelerada (que é a
nefroangioesclerose maligna, não é um tumor, destrui
os rins rapidamente)
Vasculopatias oclusivas renais 
Nefro: Doença Renal CrônicaNefro: Doença Renal Crônica
 
 
 
 
 
Para volume circulante: por haver uma retenção de
sódio e consequentemente, de água (paciente
hipervolêmico), pela hipervolemia ele terá uma série
de sintomas: HAS, edema e ICC 
Para o lado do potássio: muito comum é a hipocalemia
no início da DRC, levando a quadro de náusas, vômitos
e parestesia de MMII. Enquanto que em casos de
hipercalemia, levando a mal estar indefinido,
parestesia perioral e de MMI além de arritmias. 
Maryanne Adriano
Distúrbios Metabólicos
O organismo lança mão de determinados mecanismos para
manter o rim fazendo seu papel, vários estudos foram feitos
e foi visto que a teoria mais aceita é a chamada nefro em
tardo, o qual, não adoecem todos néfrons de uma vez (como
na rapidamente progressiva), então, vai adoecendo aos
poucos, até que o rim entre em colapso e apresente todas
alterações. 
Para o lado do metabolismo protéico: sabemos que a ureia e 
a creatinina vão ser elevadas, ácido úrico também aumenta e
muitas vezes é ele o primeiro a se elevar. 
Para o lado do equilíbrio ácido básico: levará a acidose
metabólica
Em relação aos ânions e cátions inorgânicos, teremos:
sulfatos elevados no começo
cloreto diminuído 
K baixo (no início, pq tem muito vômito e diarreia),
normal ou elevado 
sódio diminuido (no início) ou aumentado (com retenção
de Na aumenta retenção de H2O)
Mg elevado 
O cálcio tá intimamente ligado ao fósforo, quando cálcio
baixa fósforo sobe 
Na água ocorre uma hiperhidratação e, em relação ao
metabolismo dos carboidratos, nota-se uma intolerância,
provavelmente por intolerância a glicemia nesses pacientes,
então pode haver uma hiperglicemia no paciente DRC e ele
nem ser diabético. SObre o metabolismo dos lipídeos, há um
aumento dos triglicerídeos, glicerol, colesterol e beta
lipoproteínas. 
Quadro Clínico
 
Para o lado do cálcio e do fósforo: hipocalcemia
(raramente é sintomática) e a hipercalcemia (anorexia,
náuseas, vômitos e dor abdominal e sintomas
neurológicos; Na hiperfosfatemia que é mais comum,
dá poucos sintomas como exemplo o prurido. 
 
 
Há presença de manifestações gastrointestinais:
anorexia, náuseas, vômitos, diarréia, hálito urêmico e
hemorragia digestiva. 
 
De manifestações pleuro pulmonares: paciente pode
apresentar pleurite e pulmão urêmico. 
 
 
Em relação as manifestações neurológicas: são bem
importantes, levando a alteração do estado de alerta e
consciência do meio ambiente, asterixis, tremores
musculares, estupor, convulsões e coma. 
Sobre as manifestações hematológicas: anemia
(manifestada pela palidez, fadiga e mal estar), há
também distúrbios da hemostasia, levando ao
sangramento. 
As dermatológicas: palidez, pele seca, prurido,
equimose e queda de cabelo. 
já as alterações ósseas e articulares: dores articulares,
calcificações articulares e metastáticas, dores ósseas.
Ocorre entre o desequilíbrio entre cálcio e fósforo 
Diagnóstico
Diagnóstico clínico e laboratorial (ureia, creatinina,
sódio, potássio, ácido úrico). Pode ser feita a utilização
de exames de imagem, para diagnóstico, faz-se USG,
só se faz TC e RNM em situações especiais. 
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Maryanne Adriano
Biópsia renal
A biópsia renal só é feita em casos muito específicos,
quando se desconfia de presença de tumor. 
Tratamento
Tratamento conservador
Para água e sódio: medidas restritivas e também, uso de
diuréticos
Para hiperpotassemia: glucanato de sódio (1 ampola a
10%)
Para acideose metabólica: faz correção parcial (não
esquecer de repor cálcio) + diálise
Na hipocalcemia e hiperfosfatemia: administra cálcio via
oral (carbonato)
Para anemia: manter o Ht entre 25 a 30% 
 ou bicarbonato de sódio (50 a 100mEq)
ou Glicose hipertônica + insulina regular
Diálise (o que realmente resolve)
ou cloridrato de sevelamer
doses elevadas de vit D (as vezes) 
ou alfapoetina recombinante humana
ou ácido fólico
ou sacarato de ferro endovenoso (se necessário)
Indicações da TRS
terapia renal substitutiva
Pericardite
Hipervolemia refratária a diuréticos
HAS refratária às drogas hipotensoras
Sinais e sintomas de encefalopatia
Sangramentos atribuíveis à uremia
Náuseas e vômitos persistentes
Hiperpotassemia não controlada
Neuropatia periférica
Pelo clearance de creatinina, é indicado iniciar diálise com
Clcreatinina em crianças e diabéticos abaixo de 15. Nos
demais pacientes, menor que 10. Todavia, juntar a qualidade
de vida de vida. Observar e juntar ambos.

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