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BREVE HISTÓRICO DO PAISAGISMO NO MUNDO Professora: LILA DONATO Aula 01 “ O passado é uma lição para se meditar, não para se reproduzir.” Mário de Andrade (1893-1945) Apresentação A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to 1 B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O Retrato de Mário de Andrade, pelo pintor Lasar Segall. Apresentação A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 1 Pré História Antiguidade Antiguidade clássica Idade Moderna Atualidade Idade Média Idade Contemporânea - mesolítico - neolítico - Grécia antiga - Roma antiga - jardins renascentistas - jardins barrocos - jardins rococó & neoclássicos - Egito - Mesopotâmia (Babilônios & Persas) - jardins monacais - jardins mouriscos (Persas + Romanos) - jardins de castelos - jardins modernos - jardins modernistas L I N H A D O T E M P O ● L I N H A D O T E M P O ● L I N H A D O T E M P O an te s d e 35 0 0 a .C . 70 0 a .C . – 30 0 d .C . sé c. X V I a o s éc . X IX d ep o is d o s éc . X X 35 0 0 a .C . – 50 0 a .C 50 0 – 15 0 0 d .C . sé c. X X “A história da humanidade é escrita sobre a paisagem. Cada civilização, cada império que passou deixou sua marca de alguma maneira importante. As pessoas há milênios sentem a necessidade de construir e criar, não apenas para atender às necessidades primárias de alimentação, abrigo e companhia, mas também para edificar monumentos gloriosos que simbolizem suas ambições coletivas.” Apresentação A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to 1 B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O W A TE R M A N , T im . Fu nd am en to s d e pa isa gi sm o. P A : B oo km a n, 2 0 10 . Th e G a rd en o fE d en . “A paisagem é um conjunto de cenários naturais ou artificiais onde o homem é, além de um observador, um transformador desses elementos que compõe o sítio” Conceitos A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to 2 B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O LI M B ER G EE R , S a nt os . 20 0 0 , p g. 1 Conceitos A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 2 latim pagus francês paysage território rural ou Paisagem: • tudo aquilo que vemos ou que nossa visão alcança; • domínio do visível e de natureza heterogênea, que é constituído por formas, volumes, cores, movimentos, sons e odores. PAISAGEM Conceitos A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 2 De modo mais específico, paisagem é uma combinação dinâmica de elementos naturais e antrópicos, inter-relacionados e interdependentes, que, em determinado espaço, tempo e momento social, formam um conjunto único e indissociável, em equilíbrio ou não; produzindo sensações estéticas. Conceitos A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 2 Quando ainda não foi mudada pelo esforço humano, e é resultado da evolução das condições naturais (estrutura geológica, relevo, clima, hidrografia, etc.), sem qualquer interferência antrópica, então diz-se que é uma paisagem natural. Conceitos A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 2 Quando ela é inteira ou parcialmente produzida pelo homem, que altera o espaço natural, então diz-se que é uma paisagem artificial. “Paisagismo é uma ciência e uma arte que estuda o ordenamento do espaço exterior em função das necessidades atuais e futuras, e dos desejos estéticos do homem” Conceitos A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to 2 B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O LI M B ER G EE R , S a nt os . 20 0 0 , p g. 1 Conceitos A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 2 O paisagismo corresponde ao conjunto de trabalhos de configuração que o Homem faz no entorno aberto , isto é, de toda configuração da paisagem circundante, não só em termos de vegetação, mas também em relação à água, ao mobiliário e equipamentos urbanos, aos serviços de comunicação visual da cidade, entre outros. vegetação água escultura passeios mobiliário iluminação Espaços livres são todos os espaços não edificados – ruas, pátios, largos, praças, parques, etc. Conceitos A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to 2 B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O Conceitos A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 2 Os espaços livres são criados quando dois ou mais edifícios são erguidos próximos uns aos outros. Também são espaços livres os espaços que circundam uma casa, dentro dos limites do lote. Conceitos A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 2 PRAÇAS São um dos elementos principais da configuração urbana, tendo as edificações mais importantes, da cidade, implantadas ao seu redor. JARDINS Podem ser públicos ou privados, e desde a antiguidade faziam parte da composição das residências de nobres e dos palácios. PARQUES São espaços livres públicos, estruturados por vegetação, e dedicados ao lazer da massa urbana. Comportam muitas variações: parque temático, parque de diversões, parque ecológico, etc. ESPAÇOS LIVRES Os jardins... A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 3 8E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que tinha formado. 9 E o Senhor Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista, e boa para comida; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal. 10 E saía um rio do Éden para regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braços. 11 O nome do primeiro é Pisom; este é o que rodeia toda a terra de Havilá, onde há ouro. 12 E o ouro dessa terra é bom; ali há o bdélio, e a pedra sardônica. 13 E o nome do segundo rio é Giom; este é o que rodeia toda a terra de Cuxe. 14 E o nome do terceiro rio é Tigre; este é o que vai para o lado oriental da Assíria; e o quarto rio é o Eufrates. 15 E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar. 16E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, 17mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás. (Genesis 2) B Í B L I A S A G R A D A ● B Í B L I A S A G R A D A ● B Í B L I A S A G R A D A Os jardins... A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 3 B Í B L I A S A G R A D A ● B Í B L I A S A G R A D A ● B Í B L I A S A G R A D A Ja n B ru eg he l. A dã o e Ev a no p ar aí so . ( c. 16 10 -1 5) Os jardins... A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 3 hebraico gar (proteger, defender) hebraico eden (prazer, encantamento) Jardim: • um lugar perfeito, de harmonia, beleza e satisfação, onde uma pessoa se sente segura e confortável. inglês garden (jardim) JARDIM Os jardins... A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 3 “A reunião de elementos vivos e inertes, arranjados com base técnica e estética, com a finalidade de ornamentar e tornar o ambiente agradável ao homem.” “Osjardins correspondem ao enquadramento de paisagens cultivadas pelo se humano com a marcante presença da vegetação no imaginário ocidental.” (SEGAWA) “Fazer um jardim é muitas vezes criar microclimas, harmonizá- los, mantendo sempre viva a concepção de que nessas associações as plantas se colocam lado a lado, quase que numa relação de necessidade” (BURLE MARX) JARDIM Os jardins... A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 3 A história da arte dos jardins, em sua trajetória, tem suas origens no oriente, com posterior difusão para o ocidente. Fatores econômicos, sociais, religiosos, em cada momento, influenciam na história dos jardins. JARDIM Os jardins... A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 3 UTILITÁRIOS FUNÇÕES DOS JARDINS ORNAMENTAIS são determinados pela sociedade, relativamente ao aspecto do suprimento de sua necessidades básicas são voltados para o estético Os jardins... A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 3 PRESERVATIVA de espécies vegetais e animais (ambientalismo) ATENUANTE ajuda a amenizar e controlar os fatores ambientais como o calor, os ruídos, os ventos, etc. DECORATIVA contribui para o resultado plástico de um conjunto arquitetônico ou urbanístico ESTRUTURAL - contenção de terra (taludes); - cercas vivas (muros vegetais) RECREATIVA qualifica uma área como adequada para a recreação e o lazer – passivo (lúdico) ou ativo (esportivo) LUCRATIVA valoriza economicamente uma propriedade imobiliária FUNÇÕES DOS JARDINS Os jardins... A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 3 aqueles cuja manutenção está a cargo dos poderes públicos e se destinam ao uso e deleite do povo aqueles de propriedade privada, de uso familiar ou de uma comunidade específica aqueles construídos para atender às necessidades de um grupo social, estando vinculados a instituições específicas (igrejas, condomínios, clubes, cemitérios...) TIPOS DE JARDINS PÚBLICOS PRIVADOS COLETIVOS Pré-História (antes de 3500 a.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 4 as ocupações humanas mais primitivas já alteravam a paisagem natural, conferindo-lhe significado simbólico os primeiros jardins surgem com o surgimento da agricultura no período Neolítico, cerca de 10.000 a.C. Assentamento neolítico de Skara Brae, Ilhas Orkney, Escócia, 5000 a.C. Pré-História A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 4 D ol m en d e Sã o G er a ld o, P or tu ga l. Pré-História A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 4 Stonehenge, Wiltshare, Inglaterra – c. 3100-1900 a.C. Mesopotâmia (3500 a.C. – 500 a.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 5 Mapa do paraíso terrestre.Mapa da Mesopotâmia. Mesopotâmia (3500 a.C. – 500 a.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 5 A B a b ilô ni a d e N a b u co d on os or . M u ro s d e Ish ta r. B A B IL Ô N IA ● N ÍN IV E ● B A B IL Ô N IA B A B IL Ô N IA ● N ÍN IV E ● B A B IL Ô N IA Mesopotâmia (3500 a.C. – 500 a.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 5 O s j a rd in s su sp en so s co m a T or re d e B a b el a o fu nd o. ( sé c. X IX ) B A B IL Ô N IA ● N ÍN IV E ● B A B IL Ô N IA B A B IL Ô N IA ● N ÍN IV E ● B A B IL Ô N IA JARDI NS SUSPENSOS Mesopotâmia (3500 a.C. – 500 a.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 5 Ja rd in s s u sp en so s em z ig u ra t. .. B A B I L Ô N I A ● N Í N I V E ● B A B I L Ô N I A ● N Í N I V E ● B A B I L Ô N I A ● N Í N I V E Ja rd in s s u sp en so s em z ig u ra t. .. JARDI NS SUSPENSOS Mesopotâmia (3500 a.C. – 500 a.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 5 (abaixo) Croqui de um baixo relevo no Palácio Norte de Ashurbanipal (669-631 a.C.), em Nínive. (acima) Jardins suspensos, segundo a interpretação do séc XX. B A B IL Ô N IA ● N ÍN IV E ● B A B IL Ô N IA B A B IL Ô N IA ● N ÍN IV E ● B A B IL Ô N IA JARDI NS SUSPENSOS Mesopotâmia (3500 a.C. – 500 a.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 5 • reprodução de um cenário natural distante • busca do paraíso terreno • jardins encerrados em muros altos • irrigados por um complexo sistema de bombeamento de água e canais de irrigação • utilização de espécies exóticas Gravura ilustrando as prováveis ruínas do Palácio de Nabucodonosor, que teria várias plataformas elevadas, exuberantemente ajardinadas. B A B IL Ô N IA ● N ÍN IV E ● B A B IL Ô N IA B A B IL Ô N IA ● N ÍN IV E ● B A B IL Ô N IA JARDI NS SUSPENSOS Mesopotâmia (3500 a.C. – 500 a.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 5 • jardins encerrados em muros • proteção • relaxamento, contemplação, meditação, lazer, luxo, amor Ilu st ra çã o d e u m ja rd im p er sa . ( o u i r a n i a n o s ) JARDI NS PERSAS Iraniano pari-daiza (paraíso) tradição literária Mesopotâmia (3500 a.C. – 500 a.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 5 • ênfase nas estruturas edificadas Diagrama esquemático de um jardim persa. 1-palácio; 2-canteiros de flores; 3-fonte ou espelho d’água; 4-calçadas e passeios; 5-árvores. ( o u i r a n i a n o s ) JARDI NS PERSAS FORMAIS CASUAIS • ênfase nos elementos da natureza • seguem regras básicas de composição que têm por objetivo maximizar os efeitos emocionais e os resultados funcionais do que pode ser feito no jardim 1 2 3 4 5 Mesopotâmia (3500 a.C. – 500 a.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 5 ELEMENTOS: •água • luz e sombra • pavilhões e coretos • sistemas de irrigação • qanat (irrigação por calhas enterradas); •aquíferos (reservatórios de água); • poços • pátios com colunas e arcos Ilu st ra çã o d e u m ja rd im p er sa . ( o u i r a n i a n o s ) JARDI NS PERSAS PREOCUPAÇÃO ESTÉTICA Mesopotâmia (3500 a.C. – 500 a.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 5 ( o u i r a n i a n o s ) JARDI NS PERSAS Hayāt - público - ênfase na estética (sobre a função) Meidān - público - formal - ênfase nas espécies vegetais Chahar Bāgh - privado - formal - quadrantes definidos por caminhos - funcionais Parque - público - lazer público - socialização e relaxamento - poucos equipamentos Bāgh -ênfase na vegetação -anexo à habitação -funcionais (lazer e relaxamento em família) ESTILOS: Mesopotâmia (3500 a.C. – 500 a.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 5 ( o u i r a n i a n o s ) JARDI NS PERSAS Er a m G a rd en , S hi ra z,Ir ã . Mesopotâmia (3500 a.C. – 500 a.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 5 ( o u i r a n i a n o s ) JARDI NS PERSAS Ja rd im d o P a lá ci o d e G ol es ta n. C om p le xo d e Q a ja r, Ir ã . Mesopotâmia (3500 a.C. – 500 a.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 5 ( o u i r a n i a n o s ) JARDI NS PERSAS Ja rd in s d o m a u so lé u Ta j M a ha l Egito (3500 a.C. – 500 a.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 6 • Rio Nilo → enchentes → fertilização do solo • complexo sistema de canais de irrigação a partir do Nilo Egito (3500 a.C. – 500 a.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 6 • inicialmente os jardins eram apenas pomares e hortas, para subsistência familiar • com o enriquecimento do país, os jardins passaram a ser grandiosos, chegando a níveis de monumentalidade e majestade superiores às próprias habitações Egito (3500 a.C. – 500 a.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 6 PALACIANOS - grandes - planta geométrica - piscinas grandes e em grande número - plantas exóticas RECREATIVOS - típicos nas residências de luxo - forma padronizada: tanque central com peixes coloridos, rodeado por flores, e por árvores RELIGIOSOS - nos templos - grande variação de espécies vegetais – em especial as plantas com valor simbólico- religioso - podiam ser longilíneos, conectando dois templos ESTILOS: FUNERÁRIOS - versões em miniatura dos jardins residenciais Egito (3500 a.C. – 500 a.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 6 ELEMENTOS: •tanques e piscinas •sombras •cores •aromas •árvores frutíferas •plantas exóticas GEOMETRIA E SIMETRIA Egito (3500 a.C. – 500 a.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 6 Jardins de Sennefer. Egito (3500 a.C. – 500 a.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 6 Ja rd in s d o tú m u lo d e N eb a m u n. Egito (3500 a.C. – 500 a.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 6 A s c ol u na s e ra m d ec or a d a s co m c a p it éi s q u e re p re se nt a va m fo rm a s v eg et a is. Palmiforme Papiroforme Egito (3500 a.C. – 500 a.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 6 A s c ol u na s e ra m d ec or a d a s co m c a p it éi s q u e re p re se nt a va m fo rm a s v eg et a is. Lotiforme Império Novo Grécia Antiga (séc. VII – V a.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 7 Afrescos no Palácio de Cnossos mostrando uma vegetação exótica e abundante. PERÍODO EGEU PERÍODO CLÁSSICO •Civilização Minóica •pinturas - afrescos •paisagens silvestres •possível influência egípcia • centrado no homem – racional e sóbrio • figuras geométricas •proporções matemáticas • simetria •mais ornamental que utilitário Grécia Antiga (séc. VII – V a.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 7 Ja rd in s a o re d or d o te m p lo d e H ep ha es tu s, em A te na s. A s p la nt a s a tu a is se gu em a m od u la çã o or ig in al d a s go la s. PERÍODO CLÁSSICO •pátios internos – os peristilos •plantas em grandes vasos cerâmicos dispostas no pátio em intervalos regulares, de forma simétrica • residências com aberturas voltadas para o pátio interno •vegetação ao redor dos templos, em grandes vasos ou golas •a arquitetura é parte do tratamento paisagístico • influências egípcias e persas Te so u ro d e A te na s, D el fo s. Roma Antiga (séc. I – III d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 8 HORTUS JARDINS RECREATIVOS •destinados ao cultivo de legumes, ervas, frutas e flores. •horta • residências variadas (grandes e pequenas, ricas e pobres) • subsistência •apareceram somente no final do séc. II a.C. •estátuas •pergolados • fontes •bancos •balneários • residências de alto poder aquisitivo Roma Antiga (séc. I – III d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 8 Jo hn W ill ia m W a te rh ou se (1 84 9- 19 17 ). N o pe ris til o. Os jardins romanos foram, em essência, releituras e aperfeiçoamentos dos jardins gregos. •peristilos •plantas em vasos ou golas • composições geométricas e simétricas •mais ornamental que utilitário •voltados para o lazer, meditação e contemplação •definiam o status e a importância da família Roma Antiga (séc. I – III d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 8 Peristilo de uma domus romana. Roma Antiga (séc. I – III d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 8 Peristilo da domus romana. Roma Antiga (séc. I – III d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 8 CASA DO FAUNO POMPÉIA Roma Antiga (séc. I – III d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 8 CASA DO FAUNO (POMPÉIA) Roma Antiga (séc. I – III d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 8 CASA DO FAUNO (POMPÉIA) Roma Antiga (séc. I – III d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 8 • clima e topografia acidentada • jardins terraceados e escalonados • sequência de pátios ajardinados •o jardim é uma extensão das arquiteturas nas villas na periferia nobre de Roma •harmonia entre a natureza ordenada e a silvestre •uso de estatuária • vegetação de formas expressivas JARDINS RECREATIVOS Ruínas da Villa Jovis, Capri (início do séc. I d.C.) Roma Antiga (séc. I – III d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 8 VILLA ADRIANA • 300 ha nas cercanias de Roma • sequência de espaços interligados e autônomos •pátios e jardins justapostos com sentido de finitude • construções e espaços livres interdependentes •adaptação à topografia local • jogos e práticas esportivas M a q u et e d e re co ns tr u çã o d a V ill a A d ri a na ( 11 8- 38 d .C .) Roma Antiga (séc. I – III d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 8 V ill a A d ri a na ( 11 8- 38 d .C .) Roma Antiga (séc. I – III d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 8 Roma Antiga (séc. I – III d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 8 Roma Antiga (séc. I – III d.C.) A u l a 0 1 Pro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 8 Roma Antiga (séc. I – III d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 8 Roma Antiga (séc. I – III d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 8 Roma Antiga (séc. I – III d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 8 Idade Média (500-1500 d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 9 Na Idade Média, os jardins praticamente desapareceram, reduzindo-se a áreas confinadas em claustros e destinadas ao cultivo. O luxo e o requinte do Império Romano foram abandonados, e uma nova hierarquia de valores surgiu. Ilustração de uma cidade medieval. Idade Média (500-1500 d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 9 Detalhe de um jardim mourico. JARDINS MONACAIS JARDINS MOURISCOS •nos claustros dos mosteiros. •essencialmente funcionais • composições geométricas e simétricas • subsistência •nos grandes palácios e/ou castelos •hispano-árabes • composições livres de regras, orgânicas ou geométricas •água – elemento essencial Idade Média (500-1500 d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 9 • as igrejas e mosteiros eram os centros de toda a atividade social • qualquer espaço útil tinha um uso funcional: • alimentos e hortaliças • ervas aromáticas e medicinais • árvores frutíferas • flores • viveiros de peixes • pássaros (livres ou em gaiolas) • locais para banho P la nt a il u st ra ti va d e u m ja rd im m on a ca l. JARDINS MONACAIS Idade Média (500-1500 d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 9 C la u st ro e ja rd im d o M os te iro d e Ti b ã es , P or tu ga l. JARDINS MONACAIS Idade Média (500-1500 d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 9 Claustro e jardim do Mosteiro da Batalha, Portugal. JARDINS MONACAIS Idade Média (500-1500 d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 9 Atual praça do Mosteiro dos Jerónimos, Portugal. JARDINS MONACAIS Idade Média (500-1500 d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 9 Claustro do Mosteiro dos Jerónimos, Portugal. JARDINS MONACAIS Idade Média (500-1500 d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 9 Jardins do Palácio de Alhambra, Granada, Espanha. JARDINS MOURISCOS • hispano-árabes – fusão das culturas árabe e espanhola, em decorrência da fixação dos árabes na Espanha • água – elemento essencial de composição (climatização e paisagem sonora) • plantas aromáticas – paisagem olfativa • variação de cores (plantas e flores) • uso de azulejaria “No século VI, na Espanha, os árabes criaram os chamados "jardins da sensibilidade" que se caracterizavam pela água, cor e perfume, com os objetivos de sedução e encantamento. O emprego de canais, fontes e pequenos regatos formavam um aspecto hidráulico para a irrigação e para amenizar o calor, além do aspecto de ornamentação destes jardins. A cerâmica e o azulejo eram bastante utilizados. As espécies vegetais mais cultivadas foram os jasmins, os cravos, os jacintos, as alfazemas, as rosas, as primaveras e as anêmonas.” A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O in : h tt p :// w w w .ja rd im d ef lo re s.c om .b r/ Pergolado colorido do Palácio de Alhambra. Idade Média (500-1500 d.C.)9 JARDINS MOURISCOS Idade Média (500-1500 d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 9 Jardins do Palácio de Alhambra, Granada, Espanha. JARDINS MOURISCOS Idade Média (500-1500 d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 9 JARDINS MOURISCOS Jardins do Palácio de Alhambra, Granada, Espanha. Idade Média (500-1500 d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 9 JARDINS MOURISCOS Jardins do Palácio de Alhambra, Granada, Espanha. Idade Média (500-1500 d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 9 JARDINS MOURISCOS Jardins do Palácio de Alhambra, Granada, Espanha. Idade Média (500-1500 d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 9 JARDINS MOURISCOS Jardins do Palácio de Alhambra, Granada, Espanha. Idade Média (500-1500 d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 9 Enquanto os jardins desapareceram da paisagem urbana, e passaram a ficar confinados entre muros, por sua vez, apareceram as praças, que se tornaram espaços importantes na cidade, devido às funções que desempenhavam. PRAÇAS Piazza del Campo, Siena, Itália. Idade Média (500-1500 d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 9 PRAÇAS Piazza dele Erbe e dei Signori, Verona, Itália. PRAÇA DO MERCADO PRAÇA DA IGREJA •no centro da urbe ou junto à rua principal • rodeada de edifícios de altura semelhante •galerias por baixo dos edifícios • formas muito variáveis •ampliação da área de alcance das missas • reunião e convívio de fiéis Idade Média (500-1500 d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 9 PRAÇAS Piazza Garibaldi, Carpi, Itália. Idade Média (500-1500 d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 9 PRAÇAS Piazza dell'Anfiteatro, Lucca, Itália. Idade Média (500-1500 d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 9 PRAÇAS Praça do Comércio, Lisboa, Portugal. Idade Média (500-1500 d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 9 PRAÇAS Praça do Comércio, Lisboa, Portugal. Idade Média (500-1500 d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 9 PRAÇAS Praça do Comércio, Lisboa, Portugal. Idade Média (500-1500 d.C.) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 9 PRAÇAS Praça do Comércio, Lisboa, Portugal. Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 10 Leonardo da Vinci, Leda e o Cisne. A partir do século XVI as praças e os jardins passaram a ter maior importância no espaço urbano. Nessa fase adquiriram valor estético e utilitário, principalmente na Itália, França e Inglaterra, onde se transformaram em elementos fundamentais de composição da cidade renascentista e barroca. Renascimento (séc. XIV ao séc.XVI) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 10 Rafael, Sonho do cavaleiro. •período de transição dos jardins murados para os jardins abertos • fontes de inspiração: •domus e villas romanas • técnica hidráulica espanhola • influência medieval – pomares e hortas (subsistência); plantas de valor utilitário e ornamental •projeto anterior à execução •modulação classicista e antropocentrismo Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 10 Château et Jardins de Villandry. FRANCESES INGLESESITALIANOS Jardim Giusti, Verona, Itália. Jardim inglês. Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 10 Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 10 Ja rd im d o P a lá ci o G iu st i, V er on a , V ên et o. JARDINS ITALIANOS •eram inspirados nos jardins da Roma Antiga; • colinas e encostas – vistas panorâmicas e bom clima; •manteneção do relevo natural - uso de escadarias e terraços acompanhados de corredeiras de água; •eram tidos como centros de retiro intelectual; Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 10 Villa Lante, Bagnaia, Itália. JARDINS ITALIANOS •união dos jardins à casa por meio de galerias externas e prolongamentos arquitetônicos; •projeto feito com régua e compasso → simetria de linhas geométricas; • fortes contrastes entre as formas naturais e as criadas pelo homem; •vegetação tinha importância secundária estátuas fontes monumentais Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 10 Villa Lante, Bagnaia, Itália. JARDINS ITALIANOS Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 10 Villa Lante, Bagnaia, Itália.JARDINS ITALIANOS Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 10 Villa Giulia, Roma, Itália.JARDINS ITALIANOS Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 10 Villa Giulia, Roma, Itália.JARDINS ITALIANOS Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 10 Villa Giulia, Roma, Itália. JARDINS ITALIANOS Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 10 JARDINS FRANCESES • inicialmente inspirados nos jardins medievais – canteiros com flores, ervas medicinais e hortas de subsistência; •novas ideias foram introduzidas por arquitetos italianos que trabalhavam na corte francesa; •em termos de desenho de canteiros os jardins franceses tiveram características semelhantes aos jardins italianos, porém, sem o abundante uso de estátuas e fontes – a vegetação ganha importância. Jardim do Château de Villandry, Vale do Loire, França. Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 10 JARDINS FRANCESES • rígida distribuição axial, simetria e perspectiva; •geometria: nos caminhos e passeios, bem como na vegetação; • topiarias •magestade e monumentalidade; •André Le Notrê – Palácio de Versalhes. Jardim do Palácio de Versailles, Paris, França. Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 10 JARDINS FRANCESES Jardins do Château de Villandry, Vale do Loire, França. Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 10 JARDINS FRANCESES Jardins do Château de Villandry, Vale do Loire, França. Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 10 JARDINS FRANCESES Jardins do Palácio de Versailles, Paris, França. Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 10 JARDINS FRANCESES Jardins do Palácio de Versailles, Paris, França. Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 10 JARDINS FRANCESES Jardins do Palácio de Versailles, Paris, França. Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 10 JARDINS INGLESES • imitação da natureza em seu traçado livre e sinuoso •água: lagos ou riachos, naturais ou artificiais; •a inspiração vem dos nos jardins chineses, tidos como "jardins paisagísticos”; • irregularidade e a falta de simetria nos caminhos, que passam a ser planejados com maior liberdade; Jardim Inglês. Criar paisagens mais naturais do que a própria natureza! Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 10 JARDINS INGLESES • jardim lírico •gosto pelo exótico – busca de plantas oriundas de várias partes do mundo •os parques urbanos são valorizados como ilhas verdes em meio à árida malha urbana •valorização do natural, minimização dos elementos arquitetônicos •objetivo: que as pessoas percebessem como jardim toda a natureza que estava ao seu redor. Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 10 JARDINS INGLESES Si r W ill ia m C ha m be rs . P a go d e no R oy a l B ot a ni ca lG a rd en s, Lo nd re s, In gl a te rr a . Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 10 JARDINS INGLESES Henry Hoare (1705-1785). Stourhead (1725-43), Wiltshire, Inglaterra. Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 10 JARDINS INGLESES William Kent (1685-1748). Rousham Park, Oxforshire, Inglaterra. Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI) A u l a 0 1 P ro f. Li la D on a to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O 10 JARDINS INGLESES Humphry Repton (1752-1818). Sheringam Park, Norfolk, Inglaterra.
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