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Breve Histórico do Paisagismo no Mundo

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BREVE HISTÓRICO DO 
PAISAGISMO NO MUNDO
Professora: LILA DONATO
Aula 01
“ O passado é 
uma lição 
para se 
meditar, não 
para se 
reproduzir.” 
Mário de Andrade (1893-1945)
Apresentação
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B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O
Retrato de Mário de Andrade, pelo 
pintor Lasar Segall.
Apresentação
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to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O
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Pré História
Antiguidade
Antiguidade 
clássica Idade Moderna Atualidade
Idade Média
Idade 
Contemporânea
- mesolítico
- neolítico
- Grécia antiga
- Roma antiga
- jardins 
renascentistas
- jardins barrocos
- jardins rococó & 
neoclássicos
- Egito
- Mesopotâmia
(Babilônios & Persas)
- jardins monacais
- jardins mouriscos
(Persas + Romanos)
- jardins de castelos
- jardins modernos
- jardins modernistas
L I N H A D O T E M P O ● L I N H A D O T E M P O ● L I N H A D O T E M P O
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X
“A história da humanidade é escrita 
sobre a paisagem. Cada civilização, 
cada império que passou deixou sua 
marca de alguma maneira 
importante. As pessoas há milênios 
sentem a necessidade de construir e 
criar, não apenas para atender às 
necessidades primárias de 
alimentação, abrigo e companhia, 
mas também para edificar 
monumentos gloriosos que 
simbolizem suas ambições coletivas.”
Apresentação
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B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O
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“A paisagem é um 
conjunto de cenários 
naturais ou artificiais 
onde o homem é, além 
de um observador, um 
transformador desses 
elementos que compõe 
o sítio”
Conceitos
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latim
pagus
francês
paysage
território 
rural
ou
Paisagem:
• tudo aquilo que vemos ou que nossa visão 
alcança;
• domínio do visível e de natureza heterogênea, 
que é constituído por formas, volumes, cores, 
movimentos, sons e odores.
PAISAGEM
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De modo mais específico, paisagem é uma 
combinação dinâmica de elementos naturais e 
antrópicos, inter-relacionados e interdependentes, 
que, em determinado espaço, tempo e momento 
social, formam um conjunto único e indissociável, 
em equilíbrio ou não; produzindo sensações 
estéticas.
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Quando ainda não foi 
mudada pelo esforço 
humano, e é resultado da 
evolução das condições 
naturais (estrutura 
geológica, relevo, clima, 
hidrografia, etc.), sem 
qualquer interferência 
antrópica, então diz-se 
que é uma paisagem
natural.
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Quando ela é inteira ou 
parcialmente produzida 
pelo homem, que altera 
o espaço natural, então 
diz-se que é uma 
paisagem artificial.
“Paisagismo é uma 
ciência e uma arte 
que estuda o 
ordenamento do 
espaço exterior em 
função das 
necessidades atuais e 
futuras, e dos desejos 
estéticos do homem”
Conceitos
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O paisagismo corresponde ao conjunto de trabalhos de configuração
que o Homem faz no entorno aberto , isto é, de toda configuração da
paisagem circundante, não só em termos de vegetação, mas também
em relação à água, ao mobiliário e equipamentos urbanos, aos
serviços de comunicação visual da cidade, entre outros.
vegetação
água
escultura
passeios
mobiliário
iluminação
Espaços livres são 
todos os espaços 
não edificados –
ruas, pátios, largos, 
praças, parques, 
etc.
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Os espaços livres são criados quando dois ou mais 
edifícios são erguidos próximos uns aos outros.
Também são espaços livres os espaços que 
circundam uma casa, dentro dos limites do lote.
Conceitos
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PRAÇAS
São um dos 
elementos 
principais da 
configuração 
urbana, tendo as 
edificações mais 
importantes, da 
cidade, 
implantadas ao seu 
redor.
JARDINS
Podem ser públicos 
ou privados, e 
desde a 
antiguidade faziam 
parte da 
composição das 
residências de 
nobres e dos 
palácios.
PARQUES
São espaços livres 
públicos, 
estruturados por 
vegetação, e 
dedicados ao lazer 
da massa urbana.
Comportam muitas 
variações: parque 
temático, parque 
de diversões, 
parque ecológico, 
etc.
ESPAÇOS LIVRES
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8E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs
ali o homem que tinha formado. 9 E o Senhor Deus fez brotar da terra
toda a árvore agradável à vista, e boa para comida; e a árvore da
vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal.
10 E saía um rio do Éden para regar o jardim; e dali se dividia e se
tornava em quatro braços. 11 O nome do primeiro é Pisom; este é o que
rodeia toda a terra de Havilá, onde há ouro. 12 E o ouro dessa terra é
bom; ali há o bdélio, e a pedra sardônica. 13 E o nome do segundo rio é
Giom; este é o que rodeia toda a terra de Cuxe. 14 E o nome do terceiro
rio é Tigre; este é o que vai para o lado oriental da Assíria; e o quarto
rio é o Eufrates. 15 E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim
do Éden para o lavrar e o guardar. 16E ordenou o Senhor Deus ao
homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente,
17mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás;
porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás. (Genesis 2)
B Í B L I A S A G R A D A ● B Í B L I A S A G R A D A ● B Í B L I A S A G R A D A
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B Í B L I A S A G R A D A ● B Í B L I A S A G R A D A ● B Í B L I A S A G R A D A
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hebraico
gar
(proteger, defender)
hebraico
eden
(prazer, encantamento)
Jardim:
• um lugar perfeito, de harmonia, beleza e 
satisfação, onde uma pessoa se sente segura e 
confortável.
inglês
garden
(jardim)
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“A reunião de elementos vivos e inertes, arranjados com base
técnica e estética, com a finalidade de ornamentar e tornar o
ambiente agradável ao homem.”
“Osjardins correspondem ao enquadramento de paisagens
cultivadas pelo se humano com a marcante presença da
vegetação no imaginário ocidental.” (SEGAWA)
“Fazer um jardim é muitas vezes criar microclimas, harmonizá-
los, mantendo sempre viva a concepção de que nessas
associações as plantas se colocam lado a lado, quase que numa
relação de necessidade” (BURLE MARX)
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A história da arte dos jardins, 
em sua trajetória, tem suas 
origens no oriente, com 
posterior difusão para o 
ocidente. Fatores econômicos, 
sociais, religiosos, em cada 
momento, influenciam na 
história dos jardins.
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UTILITÁRIOS
FUNÇÕES DOS JARDINS
ORNAMENTAIS
são determinados pela 
sociedade, 
relativamente ao 
aspecto do 
suprimento de sua 
necessidades básicas
são voltados para o 
estético
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PRESERVATIVA
de espécies vegetais e 
animais
(ambientalismo)
ATENUANTE
ajuda a amenizar e 
controlar os fatores 
ambientais como o 
calor, os ruídos, os 
ventos, etc.
DECORATIVA
contribui para o 
resultado plástico de 
um conjunto 
arquitetônico ou 
urbanístico
ESTRUTURAL
- contenção de terra 
(taludes);
- cercas vivas
(muros vegetais)
RECREATIVA
qualifica uma área 
como adequada 
para a recreação e o 
lazer – passivo (lúdico)
ou ativo (esportivo)
LUCRATIVA
valoriza 
economicamente 
uma propriedade 
imobiliária
FUNÇÕES DOS JARDINS
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aqueles cuja 
manutenção está a 
cargo dos poderes 
públicos e se 
destinam ao uso e 
deleite do povo
aqueles de 
propriedade 
privada, de uso 
familiar ou de uma 
comunidade 
específica
aqueles construídos 
para atender às 
necessidades de um 
grupo social, estando 
vinculados a 
instituições específicas 
(igrejas, condomínios, 
clubes, cemitérios...)
TIPOS DE JARDINS
PÚBLICOS PRIVADOS COLETIVOS
Pré-História (antes de 3500 a.C.)
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 as ocupações 
humanas mais 
primitivas já alteravam 
a paisagem natural, 
conferindo-lhe 
significado simbólico
 os primeiros jardins 
surgem com o 
surgimento da 
agricultura no período 
Neolítico, cerca de 
10.000 a.C.
Assentamento neolítico de Skara Brae, Ilhas Orkney, Escócia, 5000 a.C.
Pré-História
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Stonehenge, Wiltshare, Inglaterra – c. 3100-1900 a.C.
Mesopotâmia (3500 a.C. – 500 a.C.)
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Mapa do paraíso terrestre.Mapa da Mesopotâmia.
Mesopotâmia (3500 a.C. – 500 a.C.)
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JARDI NS SUSPENSOS
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(abaixo) Croqui de um baixo relevo no 
Palácio Norte de Ashurbanipal
(669-631 a.C.), em Nínive.
(acima) Jardins suspensos, segundo a 
interpretação do séc XX.
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Mesopotâmia (3500 a.C. – 500 a.C.)
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• reprodução de um 
cenário natural distante
• busca do paraíso terreno
• jardins encerrados em 
muros altos
• irrigados por um 
complexo sistema de 
bombeamento de água 
e canais de irrigação
• utilização de espécies 
exóticas
Gravura ilustrando as prováveis ruínas do Palácio de 
Nabucodonosor, que teria várias plataformas 
elevadas, exuberantemente ajardinadas.
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• jardins encerrados 
em muros
• proteção
• relaxamento, 
contemplação, 
meditação, lazer, 
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JARDI NS PERSAS
Iraniano
pari-daiza
(paraíso)
tradição literária
Mesopotâmia (3500 a.C. – 500 a.C.)
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to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O
5
• ênfase nas 
estruturas 
edificadas
Diagrama esquemático de um jardim persa.
1-palácio; 2-canteiros de flores; 3-fonte ou espelho 
d’água; 4-calçadas e passeios; 5-árvores.
( o u i r a n i a n o s )
JARDI NS PERSAS
FORMAIS CASUAIS
• ênfase nos 
elementos da 
natureza
• seguem regras básicas de 
composição que têm por 
objetivo maximizar os efeitos 
emocionais e os resultados 
funcionais do que pode ser feito 
no jardim
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Mesopotâmia (3500 a.C. – 500 a.C.)
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to B R E V E H I S T Ó R I C O D O P A I S A G I S M O N O M U N D O
5
ELEMENTOS:
•água
• luz e sombra
• pavilhões e coretos
• sistemas de irrigação
• qanat (irrigação por calhas 
enterradas);
•aquíferos (reservatórios de água);
• poços
• pátios com colunas e arcos
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( o u i r a n i a n o s )
JARDI NS PERSAS
PREOCUPAÇÃO ESTÉTICA
Mesopotâmia (3500 a.C. – 500 a.C.)
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5 ( o u i r a n i a n o s )
JARDI NS PERSAS
Hayāt
- público
- ênfase na estética 
(sobre a função)
Meidān
- público
- formal
- ênfase nas espécies 
vegetais
Chahar Bāgh
- privado
- formal
- quadrantes definidos por 
caminhos
- funcionais
Parque
- público
- lazer público
- socialização e 
relaxamento
- poucos equipamentos
Bāgh
-ênfase na 
vegetação
-anexo à habitação
-funcionais (lazer e 
relaxamento em 
família)
ESTILOS:
Mesopotâmia (3500 a.C. – 500 a.C.)
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Mesopotâmia (3500 a.C. – 500 a.C.)
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Mesopotâmia (3500 a.C. – 500 a.C.)
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JARDI NS PERSAS
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Egito (3500 a.C. – 500 a.C.)
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• Rio Nilo → enchentes → fertilização do 
solo
• complexo sistema de canais de irrigação 
a partir do Nilo
Egito (3500 a.C. – 500 a.C.)
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• inicialmente os jardins eram 
apenas pomares e hortas, para 
subsistência familiar
• com o enriquecimento do país, 
os jardins passaram a ser 
grandiosos, chegando a níveis de 
monumentalidade e majestade 
superiores às próprias habitações
Egito (3500 a.C. – 500 a.C.)
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PALACIANOS
- grandes
- planta geométrica
- piscinas grandes e em grande 
número
- plantas exóticas
RECREATIVOS
- típicos nas residências de luxo
- forma padronizada: tanque 
central com peixes coloridos, 
rodeado por flores, e por 
árvores
RELIGIOSOS
- nos templos
- grande variação de espécies 
vegetais – em especial as 
plantas com valor simbólico-
religioso
- podiam ser longilíneos, 
conectando dois templos
ESTILOS:
FUNERÁRIOS
- versões em miniatura dos 
jardins residenciais
Egito (3500 a.C. – 500 a.C.)
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ELEMENTOS:
•tanques e piscinas
•sombras
•cores
•aromas
•árvores frutíferas
•plantas exóticas
GEOMETRIA E SIMETRIA
Egito (3500 a.C. – 500 a.C.)
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Jardins de Sennefer.
Egito (3500 a.C. – 500 a.C.)
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Palmiforme Papiroforme
Egito (3500 a.C. – 500 a.C.)
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Lotiforme Império Novo
Grécia Antiga (séc. VII – V a.C.)
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Afrescos no Palácio de Cnossos mostrando uma 
vegetação exótica e abundante.
PERÍODO 
EGEU
PERÍODO 
CLÁSSICO
•Civilização 
Minóica
•pinturas -
afrescos
•paisagens 
silvestres
•possível 
influência 
egípcia
• centrado no 
homem –
racional e sóbrio
• figuras 
geométricas
•proporções 
matemáticas
• simetria
•mais 
ornamental que 
utilitário
Grécia Antiga (séc. VII – V a.C.)
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PERÍODO CLÁSSICO
•pátios internos – os peristilos
•plantas em grandes vasos 
cerâmicos dispostas no pátio 
em intervalos regulares, de 
forma simétrica 
• residências com aberturas 
voltadas para o pátio interno
•vegetação ao redor dos 
templos, em grandes vasos ou 
golas
•a arquitetura é parte do 
tratamento paisagístico
• influências egípcias e persas
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Roma Antiga (séc. I – III d.C.)
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HORTUS JARDINS RECREATIVOS
•destinados ao 
cultivo de 
legumes, ervas, 
frutas e flores.
•horta
• residências 
variadas 
(grandes e 
pequenas, 
ricas e pobres)
• subsistência
•apareceram 
somente no final 
do séc. II a.C.
•estátuas
•pergolados
• fontes
•bancos
•balneários
• residências de 
alto poder 
aquisitivo
Roma Antiga (séc. I – III d.C.)
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Os jardins romanos foram, em 
essência, releituras e 
aperfeiçoamentos dos jardins gregos.
•peristilos
•plantas em vasos ou golas
• composições geométricas e 
simétricas
•mais ornamental que utilitário
•voltados para o lazer, 
meditação e contemplação
•definiam o status e a 
importância da família
Roma Antiga (séc. I – III d.C.)
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Peristilo de uma domus romana.
Roma Antiga (séc. I – III d.C.)
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Peristilo da domus romana.
Roma Antiga (séc. I – III d.C.)
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CASA DO FAUNO
POMPÉIA
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CASA DO FAUNO (POMPÉIA)
Roma Antiga (séc. I – III d.C.)
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CASA DO FAUNO (POMPÉIA)
Roma Antiga (séc. I – III d.C.)
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• clima e topografia acidentada
• jardins terraceados e 
escalonados
• sequência de pátios ajardinados
•o jardim é uma extensão das 
arquiteturas nas villas na 
periferia nobre de Roma
•harmonia entre a natureza 
ordenada e a silvestre
•uso de estatuária
• vegetação de formas 
expressivas
JARDINS RECREATIVOS
Ruínas da Villa Jovis, Capri (início do séc. I d.C.)
Roma Antiga (séc. I – III d.C.)
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VILLA ADRIANA 
• 300 ha nas cercanias de Roma
• sequência de espaços 
interligados e autônomos
•pátios e jardins justapostos com 
sentido de finitude
• construções e espaços livres 
interdependentes
•adaptação à topografia local
• jogos e práticas esportivas
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Roma Antiga (séc. I – III d.C.)
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Idade Média (500-1500 d.C.)
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Na Idade Média, os 
jardins praticamente 
desapareceram, 
reduzindo-se a áreas 
confinadas em claustros
e destinadas ao cultivo. 
O luxo e o requinte do 
Império Romano foram 
abandonados, e uma 
nova hierarquia de 
valores surgiu.
Ilustração de uma cidade medieval.
Idade Média (500-1500 d.C.)
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Detalhe de um jardim mourico.
JARDINS 
MONACAIS
JARDINS 
MOURISCOS
•nos claustros 
dos mosteiros.
•essencialmente 
funcionais
• composições 
geométricas e 
simétricas
• subsistência
•nos grandes 
palácios e/ou 
castelos
•hispano-árabes
• composições 
livres de regras, 
orgânicas ou 
geométricas
•água –
elemento 
essencial
Idade Média (500-1500 d.C.)
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• as igrejas e mosteiros eram 
os centros de toda a 
atividade social
• qualquer espaço útil tinha 
um uso funcional:
• alimentos e hortaliças
• ervas aromáticas e 
medicinais
• árvores frutíferas
• flores
• viveiros de peixes
• pássaros (livres ou em 
gaiolas)
• locais para banho
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JARDINS MONACAIS
Idade Média (500-1500 d.C.)
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JARDINS MONACAIS
Idade Média (500-1500 d.C.)
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Claustro e jardim do Mosteiro da Batalha, Portugal.
JARDINS MONACAIS
Idade Média (500-1500 d.C.)
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Atual praça do Mosteiro dos Jerónimos, Portugal.
JARDINS MONACAIS
Idade Média (500-1500 d.C.)
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Claustro do Mosteiro dos Jerónimos, Portugal.
JARDINS MONACAIS
Idade Média (500-1500 d.C.)
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Jardins do Palácio de Alhambra, Granada, Espanha.
JARDINS MOURISCOS • hispano-árabes – fusão das 
culturas árabe e espanhola, 
em decorrência da fixação 
dos árabes na Espanha
• água – elemento essencial 
de composição (climatização e 
paisagem sonora)
• plantas aromáticas –
paisagem olfativa
• variação de cores (plantas e 
flores)
• uso de azulejaria
“No século VI, na Espanha, os árabes 
criaram os chamados "jardins da 
sensibilidade" que se caracterizavam pela 
água, cor e perfume, com os objetivos de 
sedução e encantamento. O emprego de 
canais, fontes e pequenos regatos 
formavam um aspecto hidráulico para a 
irrigação e para amenizar o calor, além 
do aspecto de ornamentação destes 
jardins. A cerâmica e o azulejo eram 
bastante utilizados. As espécies vegetais 
mais cultivadas foram os jasmins, os 
cravos, os jacintos, as alfazemas, as rosas, 
as primaveras e as anêmonas.”
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Pergolado colorido do Palácio de 
Alhambra.
Idade Média (500-1500 d.C.)9
JARDINS MOURISCOS
Idade Média (500-1500 d.C.)
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Jardins do Palácio de Alhambra, Granada, Espanha.
JARDINS MOURISCOS
Idade Média (500-1500 d.C.)
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JARDINS MOURISCOS
Jardins do Palácio de Alhambra, Granada, Espanha.
Idade Média (500-1500 d.C.)
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JARDINS MOURISCOS
Jardins do Palácio de Alhambra, Granada, Espanha.
Idade Média (500-1500 d.C.)
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JARDINS MOURISCOS
Jardins do Palácio de Alhambra, 
Granada, Espanha.
Idade Média (500-1500 d.C.)
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JARDINS MOURISCOS
Jardins do Palácio 
de Alhambra, 
Granada, Espanha.
Idade Média (500-1500 d.C.)
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Enquanto os jardins 
desapareceram da 
paisagem urbana, e 
passaram a ficar 
confinados entre muros, 
por sua vez, apareceram 
as praças, que se 
tornaram espaços 
importantes na cidade, 
devido às funções que 
desempenhavam.
PRAÇAS
Piazza del Campo, Siena, Itália.
Idade Média (500-1500 d.C.)
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PRAÇAS
Piazza dele Erbe e dei Signori, Verona, Itália.
PRAÇA DO 
MERCADO
PRAÇA DA 
IGREJA
•no centro da 
urbe ou junto à 
rua principal
• rodeada de 
edifícios de 
altura 
semelhante
•galerias por 
baixo dos 
edifícios
• formas muito 
variáveis
•ampliação da 
área de alcance 
das missas
• reunião e 
convívio de fiéis
Idade Média (500-1500 d.C.)
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PRAÇAS
Piazza Garibaldi, Carpi, Itália.
Idade Média (500-1500 d.C.)
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PRAÇAS
Piazza dell'Anfiteatro, Lucca, Itália.
Idade Média (500-1500 d.C.)
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PRAÇAS
Praça do Comércio, Lisboa, Portugal.
Idade Média (500-1500 d.C.)
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PRAÇAS
Praça do Comércio, Lisboa, 
Portugal.
Idade Média (500-1500 d.C.)
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PRAÇAS
Praça do Comércio, Lisboa, Portugal.
Idade Média (500-1500 d.C.)
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PRAÇAS
Praça do Comércio, Lisboa, Portugal.
Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI)
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Leonardo da Vinci, Leda e o Cisne.
A partir do século XVI as praças e os 
jardins passaram a ter maior 
importância no espaço urbano.
Nessa fase adquiriram valor estético 
e utilitário, principalmente na 
Itália, França e Inglaterra, onde se 
transformaram em elementos 
fundamentais de composição da 
cidade renascentista e barroca.
Renascimento (séc. XIV ao séc.XVI)
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Rafael, Sonho do cavaleiro.
•período de transição dos jardins 
murados para os jardins abertos
• fontes de inspiração:
•domus e villas romanas
• técnica hidráulica espanhola
• influência medieval – pomares 
e hortas (subsistência); plantas 
de valor utilitário e ornamental
•projeto anterior à execução
•modulação classicista e 
antropocentrismo
Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI)
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Château et Jardins de Villandry.
FRANCESES INGLESESITALIANOS
Jardim Giusti, Verona, Itália. Jardim inglês.
Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI)
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Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI)
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JARDINS ITALIANOS
•eram inspirados nos jardins da
Roma Antiga;
• colinas e encostas – vistas
panorâmicas e bom clima;
•manteneção do relevo natural
- uso de escadarias e terraços
acompanhados de corredeiras
de água;
•eram tidos como centros de
retiro intelectual;
Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI)
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Villa Lante, Bagnaia, Itália.
JARDINS ITALIANOS
•união dos jardins à casa por meio 
de galerias externas e 
prolongamentos arquitetônicos;
•projeto feito com régua e 
compasso → simetria de linhas 
geométricas;
• fortes contrastes entre as formas 
naturais e as criadas pelo 
homem;
•vegetação tinha importância 
secundária
estátuas
fontes monumentais
Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI)
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Villa Lante, Bagnaia, Itália.
JARDINS ITALIANOS
Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI)
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Villa Lante, Bagnaia, Itália.JARDINS ITALIANOS
Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI)
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Villa Giulia, Roma, Itália.JARDINS ITALIANOS
Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI)
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Villa Giulia, Roma, Itália.JARDINS ITALIANOS
Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI)
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Villa Giulia, Roma, Itália.
JARDINS ITALIANOS
Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI)
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JARDINS FRANCESES
• inicialmente inspirados nos 
jardins medievais – canteiros 
com flores, ervas medicinais e 
hortas de subsistência;
•novas ideias foram introduzidas 
por arquitetos italianos que 
trabalhavam na corte francesa; 
•em termos de desenho de 
canteiros os jardins franceses 
tiveram características 
semelhantes aos jardins 
italianos, porém, sem o 
abundante uso de estátuas e 
fontes – a vegetação ganha 
importância.
Jardim do Château de Villandry, Vale do Loire, França.
Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI)
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JARDINS FRANCESES
• rígida distribuição axial, 
simetria e perspectiva;
•geometria: nos caminhos 
e passeios, bem como na 
vegetação;
• topiarias
•magestade e 
monumentalidade; 
•André Le Notrê – Palácio 
de Versalhes.
Jardim do Palácio de Versailles, Paris, França.
Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI)
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JARDINS FRANCESES
Jardins do Château de Villandry, Vale do Loire, França.
Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI)
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JARDINS FRANCESES
Jardins do Château de Villandry, Vale do Loire, França.
Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI)
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JARDINS FRANCESES
Jardins do Palácio de Versailles, Paris, 
França.
Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI)
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JARDINS FRANCESES
Jardins do Palácio de Versailles, Paris, França.
Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI)
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JARDINS FRANCESES
Jardins do Palácio de Versailles, Paris, França.
Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI)
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JARDINS INGLESES
• imitação da natureza em 
seu traçado livre e sinuoso
•água: lagos ou riachos, 
naturais ou artificiais;
•a inspiração vem dos nos 
jardins chineses, tidos como 
"jardins paisagísticos”;
• irregularidade e a falta de 
simetria nos caminhos, que 
passam a ser planejados 
com maior liberdade;
Jardim Inglês.
Criar paisagens mais naturais 
do que a própria natureza!
Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI)
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JARDINS INGLESES
• jardim lírico
•gosto pelo exótico – busca de plantas 
oriundas de várias partes do mundo
•os parques urbanos são valorizados como 
ilhas verdes em meio à árida malha 
urbana
•valorização do natural, minimização dos 
elementos arquitetônicos
•objetivo: que as pessoas percebessem 
como jardim toda a natureza que estava 
ao seu redor.
Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI)
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JARDINS INGLESES
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Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI)
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JARDINS INGLESES
Henry Hoare (1705-1785).
Stourhead (1725-43), Wiltshire, Inglaterra.
Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI)
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JARDINS INGLESES
William Kent (1685-1748).
Rousham Park, Oxforshire, Inglaterra.
Renascimento (séc. XIV ao séc. XVI)
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JARDINS INGLESES
Humphry Repton (1752-1818).
Sheringam Park, Norfolk, Inglaterra.

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