Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Atividade 7 - Portfólio de Microscopias UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO DE FISIOTERAPIA andre Carimbo MECANISMOS DE LESÃO E MORTE CELULAR Lesão reversível Lesão celularAdaptação LE V E ESTÍMULO NOCIVOESTRESSE Lesão irreversível Morte celular Visa manter a normalidade da célula Necrose Necroptose Autofagia Apoptose Célula em estado de tumefação ESTÍMULO NOCIVO PROGRESSIVO HOMEOSTASIA Alterações metabólicas Acúmulos LESÃO CELULAR Em uma célula em seu estado normal é possível observar: -Células justapostas. -Camada simples. -Núcleo + claro e evidente. -Eucromatina presente. Tecido epitelial normal Fonte: Google imagens; http://depto.icb.ufmg.br/dpat/setores/museu/banco_ imagens/mod1/deg1/deg_hidro/pages/1D60X-L60_j pg.htm; https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5445051/m od_resource/content/1/LES%C3%83O%20CELULA R%20aula%201.pdf; Nesta microscopia é possível observar uma lesão celular reversível por degeneração hidrópica: Células tumefeitas com a presença de vacúolos citoplasmáticos. Nessa etapa do processo de lesão celular, é possível que o dano seja revertido e a célula volte ao seu estado normal Células em estado de tumefação Nesta microscopia é possível observar uma lesão celular por degeneração reversível gordurosa: Podem ocorrem por situações de hipóxia ou alterações metabólicas. As células contém vacúolos citoplasmáticos de tamanhos variados. http://depto.icb.ufmg.br/dpat/setores/museu/banco_imagens/mod1/deg1/deg_hidro/pages/1D60X-L60_jpg.htm http://depto.icb.ufmg.br/dpat/setores/museu/banco_imagens/mod1/deg1/deg_hidro/pages/1D60X-L60_jpg.htm http://depto.icb.ufmg.br/dpat/setores/museu/banco_imagens/mod1/deg1/deg_hidro/pages/1D60X-L60_jpg.htm https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5445051/mod_resource/content/1/LES%C3%83O%20CELULAR%20aula%201.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5445051/mod_resource/content/1/LES%C3%83O%20CELULAR%20aula%201.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5445051/mod_resource/content/1/LES%C3%83O%20CELULAR%20aula%201.pdf lesão reversível lesão irreversível MORTE CELULAR estímulo nocivo progressivoApoptose Autofagia Necrose Necroptose Na autofagia as células fazem degradação lisossômica de porções do seu próprio citoplasma, formam-se membranas que englobam essas porções; produzem vacúolos que se unem aos lisossomos e acabam por formar o autolisossomo, que é capaz de digerir determinadas partículas. Autofagia Necroptose Processo semelhante a necrose. Muitas vezes se inicia em processo de apoptose e termina em necrose clássica. Seu diferencial é utilizar a via de sinalização mediada por quinases, denominadas RIPK1 e RIPK3. Está associada a processos infecciosos. Apoptose Necrose Na necrose ocorre desnaturação das proteínas intracelulares e/ou digestão enzimática dos componentes celulares por enzimas liberadas pelos lisossomos. Ocorre de forma que essas células não são capazes de manter a integridade da membrana plasmática culminando em uma reação inflamatória. Outras importantes características: -Ocorre extravasamento do conteúdo citoplasmático. -Rompimento de núcleo -Causa morte e/ou lesão de células próximas. Pode ser de 4 tipos: Coagulativa, liquefativa, caseosa, esteatonecrose. Morte celular que ocorre de forma programada, de forma que as células acionam mecanismos de degradação de proteínas nucleares, citoplasmáticas e até do próprio DNA. Tem por característica: -Presença e formação de corpos apoptóticos. -Ocorre retração celular -Membrana plasmática permanece intacta. -Morte apenas das células lesadas, sem interferir nas células ao redor. -Não gera processo inflamatório. -Comumente fisiológica, auxilia na eliminação de células indesejadas pelo organismo ou até mesmo pelo processo de renovação, exemplo, células da epiderme. Fonte: Google Imagens APOPTOSE Célula normal Apoptose Cromatina Nucléolo Imagem microscópica de um Linfoma difuso de células B. Apoptose trata-se de uma morte celular programada, pela ativação de uma cascata de enzimática mediada por caspases. Tem como características: 1. Encolhimento da célula. 2. Núcleo fragmentado em pequenas partículas e condensação da cromatina. 3. Membrana plasmática permanece intacta e formam-se corpos apoptóticos. 4. Possui células individuais e acabam por sofrer fagocitose. Cromatina em grumos envolta do núcleo O Linfoma difuso de grandes células B é um tipo comum de linfoma, geralmente começa como uma grande massa de crescimento rápido em órgãos. Fonte: http://anatpat.unicamp.br/lamhemo13.html Macrófago com corpos apoptóticos mitoses NECROSE COAGULATIVA Picnose nuclear Eosinofilia do citoplasmas Picnose Cariorrexe Cariólise Imagem microscópica de uma necrose coagulativa da adenohipófise. A seguir as características de uma célula necrótica. Inicialmente, no núcleo, ocorre a picnose, caracterizada por retração e condensação da cromatina. No citoplasma ocorre eosinofilia, onde há mudança no tom do citoplasma de arroxeado para um rosa forte, outra característica importante é o rompimento da membrana plasmática, que provoca extravasamento do conteúdo. Após a picnose pode-se tomar 2 caminhos: 1. Cariorrexe: o núcleo se fragmenta. 2. Cariólise: tom fica pálido até o desaparecimento do núcleo. Rompimento da membrana plasmática, com extravasamento do conteúdo Fonte: http://anatpat.unicamp.br/tanecrose1.html NECROSE LIQUEFATIVA Imagem microscópica de um infarto cerebral recente. Na necrose liquefativa a área tecidual se demonstra amolecida ou líquida, devido a ação de enzimas lisossomais liberadas pelas células. Apresenta reações inflamatórias e infecciosas, por isso é comum a presença de neutrófilos, leucócitos e células mortas do próprio tecido. Possui rápida liberação do material necrótico devido a ação dos macrófagos. Ocorre tumefação e proliferação de células endoteliais. Tumefação Proliferação endotelial neurônio necrótico Picnose Neurônios necrosados acabam por ter seu RNA citoplasmático desintegrado. Núcleo fica denso e escuro (picnose) e pode sofrer cariólise. Após período de 24h começam a surgir células grânulo-adiposas e macrófagos. neurônio necrótico célula grânulo-adiposa Processo avançado Fonte: http://anatpat.unicamp.br/lamdegn26.html NECROSE CASEOSA Alvéolos Tubérculos Margem Exsudato fibrinoso Necrose caseosa Alvéolos livres Filamentos de fibrina Macrófagos Imagem microscópica de uma necrose caseosa em uma tuberculose pulmonar. A seguir é possível visualizar a necrose caseosa, que trata-se de uma processo infeccioso mediado por bactérias ou vírus. Na margem é possível visualizar o exsudato fibrinoso liberado, bem como os próprios filamentos de fibrina, também atenta-se a grande quantidade de macrófagos presentes na região, devido ao processo inflamatório criado A tuberculose é uma doença infecciosa, geralmente causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, tende a afetar principalmente os pulmões. Fonte: http://anatpat.unicamp.br/laminfl13.html ESTEATONECROSE Adipócitos necrosados apresentam-se rosados e opacos Reação inflamatória ao redor dos adipócitos necrosado Células multinucleadas Imagem microscópica de uma esteatonecrose do tecido adiposo em bovinos. Acomete geralmente o tecido adiposo devido a ação das triacilglicerol-lipases sobre os triacilgliceróis, que acaba por liberar ácidos graxos e glicerol. Pode ser comumente encontrada em pancreatites agudas necro-hemorrágicas. Locais de necrose ficam esbranquiçados Infiltrado inflamatório Fonte: FVMLisboa; http://www.fmv.ulisboa.pt/atlas/peritoneu/paginas_p t/perito_012.htm Fonte: Departamento de patologia UFRJ NECROPTOSE A necroptose é um tipo de morte celular com características semelhantes a necrose clássica. Porém, seu diferencial é que depende de uma via de sinalização mediada por quinases,denominadas RIPK1 e RIPK3 e tem como molécula efetora a pseudoquinase MLKL. Comumente este processo está associado a infiltração de patógenos. Nele ocorre extravasamento do conteúdo celular e curiosamente é um misto do processo de apoptose (início) e termina em um processo de necrose. Fonte: Google Imagens AUTOFAGIA A autofagia ocorre quando as células englobam e degradam porções de seu próprio citoplasma por meio dos lisossomos. As células utilizam-se desse processo muitas vezes para manter seu próprio equilíbrio, fazendo reciclagem de conteúdos que podem prejudicar as células, como por exemplo: -Acúmulo de organelas com defeitos. -Acúmulo de proteínas mal dobradas. -Pouco oxigênio ou nutriente. -Altas temperaturas. Tipos de autofagia: 1. Mediada por chaperonas 2. Microautofagia 3. Macroautofagia Fonte: Google Imagens RADICAIS LIVRES Quando em excesso, além da capacidade de ser neutralizado por antioxidantes provocam estresse oxidativo (EO) que causa danos aos tecidos biológicos, além de ser responsável pelo surgimento de doenças. Os principais radicais livres: -ânion superóxido (O2 -) -hidroxila (OH) -peroxila (LOO), Podem interagir com outras moléculas e formar as chamadas espécies reativas do oxigênio (EROs). Os radicais livres são átomos ou moléculas que em sua camada mais externa possuem um ou mais elétrons não pareados que provocam uma alta instabilidade. Fonte: Google Imagens RADICAIS LIVRES Ocorre quando é restabelecido o fluxo sanguíneo após um período prolongado de isquemia, onde ocorrem diversas disfunções funcionais e estruturais, entre elas, edema e necrose celular e o restabelecimento de forma inadequada do fluxo sanguíneo em determinadas regiões. Esse restabelecimento de fluxo, muitas vezes, leva a produção de ERO's Tecido pulmonar de um rato mostrando uma isquemia-reperfusão RADICAIS LIVRES E A ISQUEMIA DE REPERFUSÃO Fonte: Takhtfooladi, 2013. RADICAIS LIVRES E O EXERCÍCIO atividade muscular demanda energética consumo de O2 PRODUÇÃO DE ERO'S A produção excessiva de EROs por meio do exercício, está ligada a diversos fatores, como idade, tempo de treinamento do indivíduo, condição física, fadiga muscular, excesso de treino e principalmente a intensidade do exercício realizado. As maiores evidências apontam que o exercício intenso ou de maneira isométrica são os principais produtores de EROs. ACÚMULOS, LESÕES PATOLÓGICAS E CALCIFICAÇÕES São alterações que ocorrem em nível celular, em que há perturbação ou redução do metabolismo e podem acarretar em acúmulo de substâncias intra ou extracelulares. Mecanismos Redução da oferta de O2 Alterações metabólicas Geração de radicais livres Acúmulo de proteínas: podem ocorrer por perda de função, problemas de conformação, ausência, ou defeitos na apoptose. Acúmulos de pigmentos e substâncias não digeríveis: macrófagos não conseguem fazer digestão dessas substâncias. Calcificações patológicas: deposição de cálcio em tecidos não osteóides. Pode ocorrer em tecidos sadios (metastática) ou em tecidos lesados (distrófica). ACÚMULO DE PROTEÍNAS - ENFISEMA PULMONAR Alvéolos normais Destruição dos septos interalveolares Macrófagos residentes Imagem microscópica de um enfisema pulmonar. O é uma doença degenerativa crônica, caracterizada por uma alteração da alfa-1-antitripsina. Pode estar relacionada a DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), que comumente está associada ao tabagismo. É comum a presença de intenso processo inflamatório e liberação de espécies reativas de oxigênio. Na imagem pode-se notar uma destruição dos septos interalveolares. Fonte: http://anatpat.unicamp.br/lamresp10.html ACÚMULO DE PROTEÍNAS - ALZHEIMER PLACA SENIL NEURÔNIOS AMILÓIDE Imagem microscópica de um corte do córtex cerebral. O Alzheimer caracteriza-se por uma doença degenerativa onde ocorre deposição em excesso da proteína B-amilóide no citoplasma dos neurônios, que provoca alterações neurofibrilares e resulta na formação das placas senis. ALTERAÇÕES NEUROFIBRILARES Ocorre deposição de amilóide no interior dos neurônios em forma de filamentos, ao longo do tempo, tendem a substituir as organelas presentes na célula, culminando em morte celular. NEURÔNIO NORMAL Fonte:http://anatpat.unicamp.br/bialzheimer.html Antracose Partículas de carbono fagocitadas por macrófagos ACÚMULO DE PIGMENTOS - ANTRACOSE Imagem microscópica de uma antracose pulmonar. Onde, ocorre deposição de pigmentos (partículas de carvão) nos tecidos. Os macrofágos, por sua vez, não possuem capacidade de digestão desses pigmentos o que gera o acúmulo. Essas partículas não causam lesão pulmonar. Fonte:http://anatpat.unicamp.br/lamdegn15.htm ACÚMULO DE LIPÍDEOS - ESTEATOSE HEPÁTICA Desorganização do parênquima devido ao acúmulo de gordura Vacúolos no interior dos hepatócitos Deslocamento do núcleo para a periferia Imagem microscópica de um corte do fígado onde ocorre a esteatose hepática. É possível observar uma intensa desorganização no parênquima hepático devido a um acúmulo de de gordura, além da formação de vacúolos no interior do hepatócito, redondos e com limites visíveis. Com ingestão crônica de álcool ocorre grande acúmulo de lipídeos no citoplasma dos hepatócitos formando grandes lobos. Pode ocorrer deslocamento do núcleo para a periferia devido a insolubilidade dos lipídios em água. A Esteatose Hepática caracteriza-se pelo acúmulo de lipídeos no interior dos hepatócitos Fonte: http://anatpat.unicamp.br/lamdegn12.html CALCIFICAÇÃO PATOLÓGICA Calcificação fase inicial Células fantasma não calcificadas As calcificações são comuns no craniofaringioma e ocorrem em células fantasmas, onde haverá deposição anormal de cálcio, criando densas massas. Calcificação distrófica da Artéria Aorta. Ocorre em tecidos necrosados; os níveis séricos de cálcio são mantidos sem que ocorram alterações em seu metabolismo; tem-se a formação de fosfato de cálcio. Fonte: Anatpat Unicampi Calcificação metastática do pulmão. Ocorre aumento do cálcio no sangue; depositado nos tecidos sempre que houver hipercalcemia Fonte: UFG, Departamento de Medicina Veterinária ADAPTAÇÕES CELULARES Respostas celulares às lesões da demanda/estímulo trófico de nutrientes/estimulação /irritação Hiperplasia Hipertrofia Atrofia Metaplasia Hiperplasia: Aumento no número da proliferação de células em um tecido ou órgão. Pode ser fisiológica, exemplo, pela ação hormonal na mama durante a lactação; compensatória como a que se dá na regeneração hepática ou patológica, exemplo, por excesso de estímulo hormonal ou por fatores de crescimento. Hipertrofia: Aumento do tamanho das células e, consequentemente, dos órgãos, e de parte do corpo. Pode ser fisiológica, como a por hipertrofia muscular estriada esquelética no exercício físico ou patológica, como a hipertrofia cardíaca devido à sobrecarga de pressão na hipertensão arterial. Metaplasia: Alteração onde um tipo de célula adulta, epitelial ou mesenquimal, é substituída por outro tipo de célula adulta. Exemplo, nos fumantes, a substituição do epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado da mucosa brônquica por epitélio estratificado escamoso Atrofia: redução na quantidade de componentes estruturais celulares, com diminuição do volume das células e dos. Chama-se atrofia quando a redução é acentuada. HIPERPLASIA Imagem microscópica de uma Hiperplasia nodular da próstata. É possível visualizar nódulos hiperplásicos (aumento de tamanho), constituídos por estroma e glândulas. Células colunares; citoplasma mucoso e claro. As glândulas são formadas por duas camadas de células epiteliais: células colunares (interna), células basais achatadas (periferia). Pode ocorrer processo infiltrado inflamatório linfocitário entre os nódulos. Células colunares Células basaisEstroma Infiltrado inflamatório linfocitário Nódulos hiperplásicos Fonte: http://anatpat.unicamp.br/lamuro20.html HIPERTROFIA Miocárdio normal Miocárdio hipertrófico - fraco Miocárdio hipertrófico - médio Miocárdio hipertrófico - forte A imagem microscópica de uma Hipertrofia do miocárdio na hipertensão arterial. Na hipertrofia ocorre aumento do volume celular; deposição de colágeno e fibroblastos e aumento do tamanho do núcleo (devido as mitoses). Aumento do núcleo Fonte: http://anatpat.unicamp.br/lamneo1.html Fonte: Google imagens ATROFIA Atrofia simples: ocorre redução de volume de células mas não afeta sua quantidade Atrofia numérica: ocorre redução no número de células. Ex: atrofia dos túbulos seminífero na hanseníase. As Atrofias podem ser fisiológicas ou patológicas. 1. Fisiológicas: ocorre naturalmente uma redução de volume dos órgãos no processo de envelhecimento. 2. Patológicas: - Por inanição: por exemplo, no jejum ou na desnutrição; primeiro a atrofiar tecido adiposo - Por desuso: quando não utilizado por período prolongado, exemplo, músculo esquelético imobilizado por gesso. - Vascular: ocorre diminuição do suprimento sanguíneo no local. Exemplo: atrofia cerebral na aterosclerose. - Endócrina: por falta de hormônios. - Por compressão: inibem a circulação local, fazendo com que diminui a oxigenação e nutrição do tecido local. Fonte: http://anatpat.unicamp.br/taatrofia.html ATROFIA Imagens microscópicas de um músculo com desnervação crônica. Ocorre geralmente por perda do axônio motor, ou por doenças que acometem o motoneurônio como a Esclerose Lateral Amiotrófica. Quando desnervada a fibra muscular sofre uma atrofia simples, com modificação em seu contorno natural de poligonal e arredondado para angulado, devido a compressão de fibras que circundam a região. Variação no diâmetro das fibras Atrofia de pequenos grupos Fibras anguladas (contorno modificado) Fibras hipertróficas (comprimem outras) Fonte: http://anatpat.unicamp.br/taatrofia.html METAPLASIA Metaplasia é a capacidade de um tecido, após sofrer processos crônicos inflamatórios ou irritativos, se transformar em outro. Epitélio simples pseudoestratificado cilíndrico ciliado (NORMAL) Epitélio estratificado escamoso (METAPLÁSICO) Imagem microscópica de uma metaplasia escamosa do epitélio respiratório. Nota-se que as áreas que sofreram compressão ou atrito tiveram seu tecido alterado, por meio de mutações genéticas, nas células epiteliais. No tecido alterado observa-se: - Células de revestimento poligonais. - Células cilíndricas na região basal - Células pavimentosas na superfície - Citoplasma bem rosado devido a grande quantidade de queratina presente. - Epitélio passa a ser semelhante a mucosa oral ou pele. Camada espinhosa Camada basal Grande quantidade de queratina hiperceratose Células queratinizadas anucleadas paraceratose Células queratinizadas com núcleos picnóticos Citoplasma: escasso Núcleos: ovalados Células: poligonais Citoplasma: abundante Núcleos: arredondados Fonte: http://anatpat.unicamp.br/lamneo2a.html MECANISMO MOLECULAR DO CÂNCER Proto-oncogenes Genes supressores Crescimento celular normal CÂNCER Proteín as que regula m Proteínas que impedem Ativa oncogenes Inativa g enes supress ores MUTAÇÃO MUTAÇÃO Amplificação Translocação Mutação pontual CARCINOGÊNESE Fonte: Google Imagens NEOPLASIAS Célula normal Célula que sofreu mutações genéticas Divisão celular cancerígena TUMORES TUMOR MALIGNO adenocarcinoma de pulmão TUMOR BENIGNO Fibroadenoma de mama. -Caráter infiltrativo. -Atipias celulares não lembram o tecido original. -Crescimento rápido e expansivo. -Carência de complexo juncional. -Projeções em forma de tentáculo. -Células não definidas, deformadas. -Com metástases. -Caráter compressivo. -Atipia celulares brandas, lembram o tecido original. -Crescimento lento. -Presença de fatores juncionais. -Possui cápsulas pseudo-fibrosas. -Células bem definidas e delimitadas. -Raras metástases. -Sem recidivas, necroses e hemorragias Fonte: http://anatpat.unicamp.br/lamgin24.htmli Fonte: http://anatpat.unicamp.br/lamneo13.htmli TUMOR BENIGNO Imagem microscópica de um fibroadenoma mamário. Esse tumor benigno forma um nódulo bem delimitado de tecido mamário adjacente, com uma cápsula fibrosa; formam-se túbulos ramificados e dilatados em meio ao estroma; possui estroma frouxo com células estreladas; dupla população celular (células epiteliais e mioepiteliais); células indiferenciadas, bem definidas e delimitadas; tendem a imitar a estrutura do tecido normal. O Fibroadenoma é um tumor benigno muito comum encontrado na mama feminina, ocorrem frequentemente durante o período fertil devido aos hormônios reprodutivos. mama normal fibroadenoma glândulas formam lobos glândulas distribuídas irregularmente estroma frouxo dupla população celular bem definida e delimitada Fonte: http://anatpat.unicamp.br/lamgin24.htmli TUMOR MALIGNO adenocarcinoma área não afetada alvéolos células neoplásicas células endoteliais êmbolo de células neoplásicas em vaso linfático Imagem microscópica de um adenocarcinoma de pulmão. Nota-se que as células tumorais são colunares e ocupam os espaços alveolares; o tecido neoplásico não tende a imitar o tecido original; as células apresentam contornos irregulares; há presença de intensas mitoses e metástases; possui característica de invasão de tecidos vizinhos e vasos linfáticos; o tumor tende a ser mal delimitado e diferenciado. Fonte: http://anatpat.unicamp.br/lamneo13.htmli contornos irregulares intensas mitoses HEMOGRAMA O hemograma é um exame que avalia as células do sangue (hemácias, leucócitos e plaquetas), é utilizado para diagnóstico de doenças. Eritrograma Índices hematimétricos Leucograma Plaquetograma Eritrócitos (CE) Hemoglobina (Hb) Hematócrito (Ht) Volume corpuscular médio (VCM) Hemoglobina corpuscular média (HCM) Concentração da Hemoglobina corpuscular média (CHCM) Leucócitos totais Neutrófilos Linfócitos Monócitos Basófilos Eosinófilos Nível plaquetário INFLAMAÇÃO AGUDA Pulmão normal Broncopneumonia Exsudato seroso preenchendo os alvéolos neutrófilos no exsudato Marginação leucocitária Hemácias Imagem microscópica de uma broncopneumonia de pulmão. Nesse corte podemos notar a inflamação aguda causada por bactérias. Notam-se algumas características: -Os alvéolos encontram-se preenchidos por exsudato. Esse é o nome dado aos fluidos que saem dos vasos durante a inflamação aguda, contendo célula inflamatórias (principalmente neutrófilos) e proteínas plasmáticas. -Presença de neutrófilos, hemácias e uma margem leucocitária. -O exsudato causa principalmente edema das regiões afetadas. A broncopneumonia é uma inflamação dos brônquios, bronquíolos e alvéolos decorrente de processos infecciosos, possui focos disseminados pelos pulmões. Comum em crianças e idosos. Fonte:http://anatpat.unicamp.br/laminfl1.html INFLAMAÇÃO CRÔNICA Neutrófilos degenerados Exsudato purulento necrótico Tecido de granulação Infiltrado inflamatório Fibroblasto Imagem microscópica de uma meningite purulenta em fase de reparo na inflamação crônica. Nota-se um espessamento da meninge devido a presença de exsudato purulento e tecido de granulação (pode levar a uma cicatriz fibrosa). O tecido de granulação apresenta: -Vasos neoformados, com paredes finas e células endoteliais com núcleos tumefeitos. -Infiltrado inflamatório com a presença dos quatro tipos celulares: 1. Macrófagos: fagocitam germes e restos celulares. 2. Linfócitos e plasmócitos: combatem os agentes inflamatórios 3. Fibroblastos: secretam colágeno. Citoplasma rosáceo abundante Núcleo em “roda de carroça” A meningite é a inflamação da meninge, que recobre o sistema nervoso central. Trata-se de uma doença grave,causada geralmente por agentes infecciosos como as bactérias. Fonte:http://anatpat.unicamp.br/laminfl11.htm PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO Ferida aberta Tecido de granulação Cicatriz CicatrizTecido de granulaçãoFerida aberta Pr im ei ra in te nç ão Se gu nd a in te nç ão Inflamação Proliferação Maturação 0-3 dias 3-14 dias 14 dias a 1 ano Exsudação e edema Angiogênese Menor número de capilares e células Alteração da permeabilida de vascular Proliferação de fibroblastos Aumenta deposição de colágeno Reabsorção de fibrina Aumenta resistência da cicatriz Síntese de colágeno Contração da cicatriz Fonte: Mandelbaum, 2003; Maria de Fátima, 2008; Prentice, 2014 Fonte: Google imagens CICATRIZAÇÃO Imagem microscópica da epiderme 7 dia de cicatrização. Tem-se um processo de reparação mais avançado, notando-se proliferação de matriz extracelular com infiltrado leucocitário na periferia da lesão. Também é possível observar proliferação de fibroblastos e deposição de colágeno, neoformação de vasos e infiltrado leucocitário. Proliferação de matriz extracelular Proliferação de fibroblastos e deposição de colágeno Neoformação de vasos Infiltrado leucocitário Formação de matriz mais intensificada Fonte:http://labpath.blogspot.com/2012/02/cicatrizacao- 7-dias.html DISTÚRBIOS CIRCULATÓRIOS Hiperemia: Edema: Trombose: Embolia: Choque anafilático: Fonte: Google imagens HIPEREMIA Imagem microscópica de hiperemia ativa na apendicite aguda. Essa hiperemia é resultado da dilatação de arteríolas pelos mediadores químicos devido ao processo inflamatório no local. Hiperemia de vasos na serosa do apêndice Veias hiperemiadas na serosa Fonte:http://anatpat.unicamp.br/lamdc2.html EDEMA Substância branca Edema Imagem microscópica de um infarto cerebral recente É possível observar focos de edema nas áreas mais esbranquiçadas. Imagem microscópica de um edema e congestão pulmonar. Observa-se o inchaço causado pela presença de líquido e a presença de macrófagos. Macrófagos Fonte:http://anatpat.unicamp.br/lamdegn26.html Fonte:https://www.istockphoto.com/br/foto/edema-e-co ngest%C3%A3o-pulmonar-cr%C3%B4nica-gm9964170 96-269656061 TROMBOSE Trombo recente Hemácias falcizadas Fibrinas Macrófagos Reorganização do trombo (fibrinas e hemácias). Luz do capilar Capilares neoformados Núcleo de células endoteliais Fonte:http://anatpat.unicamp.br/nptanemiafalc9c.html#tr omborec Imagem microscópica de uma trombose basilar. Trombose recente: 15 dias de evolução, constituído principalmente por hemácias falcizadas e fibrina; presença de macrófagos com citoplasma abundante; parede dos vasos - frouxa. Reorganização do trombo: presença de células conjuntivas totipotentes que irão constituir novos capilares e fibroblastos. Capilares neoformados: vê-se a formação de novos capilares de fino revestimento com hemácias falcizadas EMBOLIA Imagem microscópica de uma tromboembolia pulmonar. Pode ser visualizado o coágulo sanguíneo formado principalmente por eritrócitos; também podem ser observados focos hemorrágicos (H-na imagem) e o êmbolo (E-na imagem); parede vascular (P-na imagem). Na imagem a Direita nota-se a congestão das arteríolas. CHOQUEBactérias entram na circulação Bacteremia Septicemia SIRS SEPSE (quantidade muito alta de bactérias) SEPSE grave (septicemia + SIRS + disfunção de grande órgão). Estabiliza hemodinamicamente Choque séptico Uso de antibióticos FU N CI O N A N ÃO FU N CI O N A Fonte:http://ligadepatologiaufc.blogspot.com/2011/02/e mbolia-pulmonar.html Aumento de quantidade EVENTOS HEMORRÁGICOS Estanca o sangramento Ação das plaquetas para formação do tampão plaquetário Evita o sangramento Ação dos fatores da cascata de coagulação para formação de uma rede de fibrina Homeostasia caracteriza-se por uma série de processos especializados a fim de manter o equilíbrio entre as atividades anti e pró coagulantes Vasos sanguíneos Vasoconstrição Fluxo Permeabilidade vascular Plaquetas Adesão e agregação plaquetária Tampão plaquetário Fatores de coagulação Cascata de coagulação Coágulo de fibrina Fatores fibrinolíticos Fibrinólise Degradação da fibrina 1 2 3 Fonte: Google Imagens EVENTOS HEMORRÁGICOS Cascata de coagulação http://anatpat.unicamp.br/aulas2.html; Capítulo 2: anais do INCA. Fisiopatologia do Câncer - Etapas da Carcinogênese, 2002 p.58. MANDELBAUM, Samuel Henrique; DI SANTIS, Érico Pampado; MANDELBAUM, Maria Helena Sant'Ana. Cicatrização: conceitos atuais e recursos auxiliares-Parte I. Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 78, n. 4, p. 393-408, jul/agosto, 2003. MARIA DE FÁTIMA, G. S. et al. Biologia da ferida e cicatrização. Medicina (Ribeirao Preto. Online), v. 41, n. 3, p. 259- 264, 2008 PRENTICE, William E. Modalidades Terapêuticas para Fisioterapeutas-4. AMGH Editora, 2014. SCHNEIDER, Cláudia Dornelles; OLIVEIRA, Alvaro Reischak de. Radicais livres de oxigênio e exercício: mecanismos de formação e adaptação ao treinamento físico. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. São Paulo, BR. Vol. 10, n. 4, p. 308-313., Agosto, 2004. TAKHTFOOLADI, Mohammad Ashrafzadeh et al. Effect of tramadol on lung injury induced by skeletal muscle ischemia-reperfusion: an experimental study. Jornal Brasileiro de Pneumologia, v. 39, n. 4, p. 434-439, 2013. VANCINI, Rodrigo Luiz et al. Influência do exercício sobre a produção de radicais livres. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, São Paulo, v. 10, n. 2, p. 47-58, Setembro, 2005. REFERÊNCIAS http://anatpat.unicamp.br/aulas2.html
Compartilhar