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AVA1 contabilidade geral

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Escrituração Contábil – Parte I 
 
 
Neste estudo, nos debruçaremos sobre a escrituração contábil, uma das técnicas 
utilizadas pela Contabilidade para atingir o seu objetivo. 
 
A escrituração contábil é um processo sistemático e normativo, que depende de 
conhecimentos sobre os seus diversos aspectos e formalidades, os quais serão 
detalhados no decorrer da apresentação dos conteúdos. 
 
Com isso, você vai saber diferenciar atos e fatos contábeis, bem como entender os 
diferentes fatos utilizados para registro pela contabilidade. 
 
Bom estudo! 
 
 
Objetivo 
 
Ao final desta unidade, você deverá ser capaz de: 
• Diferenciar atos e fatos contábeis. 
• Identificar os fatos utilizados para registro pela contabilidade. 
• Explicar a estrutura do plano de contas da Contabilidade. 
• Diferenciar regime de caixa de regime de competência. 
• Explicar a técnica de escrituração contábil. 
 
 
Conteúdo Programático 
 
Esta unidade está organizada de acordo com os seguintes temas: 
• Tema 1 - Escrituração contábil – Parte I 
• Tema 2 - Contas contábeis 
• Tema 3 - Modelos de Demonstrações Contábeis 
Padronizadas 
 
 
 
 
A convergência às normas internacionais de Contabilidade é importante, pois alinha a 
linguagem contábil para que órgãos governamentais e países falem a mesma língua. 
Com isso, fatos contábeis podem ser fielmente relatados e as demonstrações tornam-
se muito mais confiáveis e transparentes. Veja um vídeo sobre o tema. 
Você sabia que existem normas contábeis internacionais para os mercados se 
entenderem? 
https://www12.senado.leg.br/tv/programas/agenda-economica/2019/09/voce-sabia-que-existem-normas-contabeis-internacionais-para-os-mercados-se-entenderem
 
Tema 1 
Escrituração contábil – Parte I 
 
 
O que são atos e fatos contábeis, e quais são passíveis 
de registro contábil? 
 
Atos e fatos administrativos 
 
A contabilidade tem a função de registrar as transações ocorridas no âmbito das 
organizações. Estas transações são oriundas das práticas de gestão de cada 
entidade. Podemos então afirmar que os números contábeis refletem a eficiência ou 
não da gestão. 
 
 
Dica 
 
As contas de resultados, também chamadas de contas diferenciais, são 
aquelas provenientes de custos, despesas e receitas. Estas contas 
compõem a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). 
 
 
Durante o gerenciamento das organizações, os seus gestores estão sempre diante de 
um ato ou fato administrativo. Sendo que todos os fatos administrativos são sujeitos à 
escrituração contábil, enquanto que os atos administrativos somente em situações 
especiais. 
 
 
Curiosidade 
 
As contas ativas contribuem para o aumento do patrimônio líquido e as 
contas passivas reduzem o patrimônio líquido. 
 
 
Vamos iniciar o nosso estudo com os conceitos de ato e fato administrativo. 
 
 
Atos administrativos 
 
São situações que ocorrem na 
empresa e não provocam 
alterações no patrimônio. 
 
Exemplos: Fiança a favor de 
terceiros, remessa de bens. 
Fatos Administrativos 
 
Ocorrem na empresa e provocam 
alterações no patrimônio. 
 
Exemplos: Aquisição de veículo, 
venda de mercadorias. 
 
Como visto, é característica dos fatos administrativos provocar modificações no 
patrimônio, podendo ou não alterar o patrimônio líquido das organizações, sendo, 
portanto, objeto de contabilização. 
 
Saiba mais 
 
Receitas: Valores recebidos ou a receber, decorrentes ou não das 
operações da empresa. Assim, temos as receitas operacionais e as 
receitas não operacionais. 
 
As receitas operacionais são aquelas decorrentes das vendas relacionadas 
à atividade principal da organização. Já as receitas não operacionais são 
os ingressos ou promessas de ingressos de dinheiro decorrentes de 
operações não relacionadas com a atividade principal da empresa. 
 
Como exemplo de receita operacional temos a venda de mercadorias ou 
prestação de serviços de manutenção de informática, cujos valores são 
decorrentes da venda de um bem e da prestação de serviço, referentes à 
atividade fim da organização. 
 
Como exemplo de receita não operacional temos os juros recebidos da 
aplicação financeira e o ganho com a venda de um imobilizado. Já que são 
valores recebidos ou a receber não relacionados às atividades fins da 
organização. 
 
Despesas: Utilização de bens/serviços para obtenção de receita. Como 
exemplos de despesas, temos: consumo de material de limpeza, comissão 
dos vendedores ou o material de informática utilizado no setor 
administrativo. 
 
Custo: Bem ou serviço utilizado para a produção de outro bem ou serviço. 
Exemplo: A madeira (matéria-prima) utilizada para a produção de portas. 
 
 
 
Os fatos administrativos são classificados em: 
 
• Permutativos 
• Modificativos 
• Mistos 
 
OS FATOS PERMUTATIVOS 
 
Chamados também de qualitativos ou compensativos, provocam modificações entre 
elementos do ativo, do passivo ou entre ambos, no entanto, não resultam em variação 
no Patrimônio Líquido. 
 
Exemplo de fato permutativo entre elementos do ativo: Aquisição de 
um veículo à vista, pago com o cheque n° 000001, no valor de R$ 
30.000,00. Esse fato modifica a conta "imobilizado", aumentando-a em R$ 
30.000,00 e modificou a conta “Banco conta movimento”, reduzindo-a em 
R$ 30.000,00. Dessa forma, a modificação foi somente entre os elementos 
patrimoniais do ativo (caixa e imobilizado), não provocando alteração no 
valor total do ativo, nem do patrimônio líquido. 
 
Exemplo de fato permutativo entre elementos do passivo: 
Transferência de contas do passivo não circulante para o passivo 
circulante, em virtude da redução do prazo de vencimento. Esse fato 
modifica as contas dentro do passivo, mas não altera o valor total do 
passivo, nem do patrimônio líquido. 
 
Exemplo de fato permutativo envolvendo elementos do ativo e 
passivo, simultaneamente: Pagamento, com dinheiro do caixa, de 
empréstimos bancário. Esse fato provoca uma redução do ativo (saída de 
caixa); e também uma redução do passivo (diminuição da dívida de 
empréstimo bancário) sem, no entanto, interferir no patrimônio líquido. 
 
OS FATOS MODIFICATIVOS 
 
São também denominados de quantitativos, pois diferentemente dos fatos 
permutativos, provocam modificações no patrimônio líquido. Podem ser: 
 
Aumentativos: caso provoquem um aumento no patrimônio líquido. 
 
Diminutivos: quando proporcionam uma redução do patrimônio líquido. 
 
Os fatos modificativos envolvem sempre uma conta patrimonial e uma conta de 
resultado. 
 
 
Exemplo de fato modificativo aumentativo: Venda de mercadorias à vista, com 
dinheiro do caixa. Envolve uma conta de receita (resultado), com um aumento no caixa 
da empresa. 
 
Essa receita de vendas vai ser confrontada com as despesas e custos para apurar o 
resultado (lucro ou prejuízo) da empresa, que será transferido para o Patrimônio 
Líquido, após a apuração do resultado do exercício. 
 
Exemplo de fato modificativo diminutivo: Pagamento de tarifas bancárias à vista. 
Envolve uma conta de despesa (resultado), com uma redução do caixa da empresa. 
 
OS FATOS MISTOS 
 
Envolvem, simultaneamente, um fato modificativo e um fato permutativo. 
 
Exemplo de fato misto aumentativo Exemplo de fato misto diminutivo 
Pagamento a fornecedores com 
desconto, com dinheiro do caixa. 
Nesse caso, existirá um fato 
permutativo, com a baixa da 
obrigação e a redução da conta 
“Caixa”. Porém, o valor a ser 
baixado da obrigação é maior que o 
valor que sairá do caixa, 
necessitando assim fazer um 
lançamento na conta “Juros Ativos”, 
que contribuirá para aumentar o 
resultado, modificando para maior o 
Patrimônio Líquido. 
Recebimento de duplicatas com 
desconto. Nesse caso, ocorrerá um 
fato permutativo com a entrada de 
dinheiro no caixa e a baixa da 
duplicata, mas como a duplicata 
será recebida por um valor menor 
que o registrado, será feito o 
lançamentodo desconto concedido, 
como despesa, reduzindo o 
resultado, modificando para menos 
o Patrimônio Líquido. 
 
Vamos entender agora o que é um plano de contas. Para tanto será demonstrado 
tecnicamente como se arruma as contas do Balanço Patrimonial e da 
Demonstração do Resultado do Exercício, o que possibilita ao contador adequar 
a linguagem contábil à estratégia da empresa, bem como manter a uniformidade 
na nomenclatura das contas contábeis ao longo do tempo. 
 
Conceitualmente, o Plano de Contas é o conjunto das contas que direcionam os 
registros dos atos e fatos inerentes à empresa, sendo o seu objetivo principal a 
uniformização dos registros contábeis. 
 
Sendo assim, o plano de contas serve de base para a elaboração dos registros 
contábeis. 
 
 
Antes da apresentação do plano de contas é importante conhecermos o conceito de 
conta. Segundo Ribeiro (2010), CONTA é o nome técnico que identifica um 
Componente Patrimonial (ativo, passivo ou patrimônio líquido) ou um Componente de 
Resultado (custo, despesa ou receita). 
 
O que podemos assim entender é que as movimentações no patrimônio da empresa 
devem ser registradas em contas que identifiquem sua natureza. 
 
Elas estão dispostas em Contas Patrimoniais e em Contas de Resultado. A primeira se 
refere aos elementos que compõem o patrimônio enquanto a segunda refere-se aos 
elementos que provocam variações no patrimônio. 
 
As Contas patrimoniais dividem-se em Ativas e Passivas, enquanto as Contas de 
Resultado dividem-se em Receitas e Despesas. 
 
Uma empresa quando efetua compra a prazo de mercadorias para estoque, precisa 
realizar o registro do bem adquirido, mas também precisa demonstrar a obrigação de 
pagamento. É através do registro em contas patrimoniais que isso pode ser 
visualizado: 
 
 
Balanço patrimonial 
Ativo Passivo 
(1) Estoque de mercadorias (1) Estoque de mercadorias 
 
 
Percebeu que utilizamos contas separadas para representar cada elemento 
patrimonial? 
 
Por exemplo, os veículos que a empresa possui são representados na conta 
“Veículos”; o dinheiro que a empresa tem em mãos é registrado na conta “Caixa”; as 
mercadorias adquiridas para revenda são lançadas na conta “Estoque de 
mercadorias”; e a dívida a prazo decorrente da compra de mercadorias está 
representada na conta “Fornecedores”. E assim por diante. 
 
Assim, tanto Caixa, como estoques de mercadorias e financiamentos a pagar são 
contas contábeis, constantes no plano de contas. 
 
Ocorre também na prática registrar vários elementos, que possuem características 
semelhantes em uma mesma conta. Nesse caso, será dado à conta um nome que 
melhor represente o conjunto dos elementos agrupados. Ludícibus et al (2006) fornece 
alguns exemplos de casos como esses, conforme a seguir: 
 
 
O conjunto formado por cadeiras, mesas, máquinas de escrever, máquinas 
de somar, entre outros, poderia ser registrado em uma única conta, que 
teria por nome Móveis e Utensílios. 
 
O conjunto de pequenas despesas, sem necessidade de discriminação, 
receberia o nome de Despesas Diversas ou Despesas Gerais. 
 
Diversos valores a receber, sem necessidade de representação isolada, 
poderiam ser registradas na conta Valores a Receber ou Contas a 
Receber etc. 
 
Diversos valores a pagar, sem necessidade de representação isolada, 
poderiam ser registrados na conta Valores a Pagar ou Contas a Pagar etc. 
 
 
Até o momento falamos de contas patrimoniais, mas a partir de agora vamos discorrer 
sobre as contas de resultado, que são também denominadas contas diferenciais e 
integram a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), que iremos estudar mais 
detalhadamente no capítulo 04. As contas de resultados – receitas, despesas e custos 
– são utilizadas para registrar as modificações patrimoniais, e quando confrontadas as 
receitas com os custos e as despesas, apura-se o resultado do período, ou seja, 
verifica-se se as mutações patrimoniais do exercício resultaram em lucro ou prejuízo. 
 
É importante ressaltar que as receitas provocam o aumento do Patrimônio Líquido; e 
as despesas e custos, por sua vez, acarretam uma diminuição. 
 
Como se faz a elaboração do plano de contas? 
 
A elaboração de um plano de contas é tarefa indispensável e individual de cada 
empresa. Parte de uma estrutura padrão, e dentro dessa estrutura o mesmo deve ser 
elaborado de acordo com os interesses de cada empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
Importante 
 
• O plano de contas terá a quantidade de informações que forem 
necessárias para a empresa, mas dependerá do ramo, porte e alcance 
da empresa. 
• Quanto maior o tamanho da empresa, maior a necessidade de 
detalhar a contabilidade através do plano de contas. 
 
Na elaboração do plano de contas, deve-se atentar que a lei 6.404/76 
estabelece uma divisão para as contas – Contas Patrimoniais e Contas de 
Resultado. 
 
Na montagem do plano é necessário observar a legislação específica do ramo de 
atividade, o tamanho da empresa, o sistema contábil, bem como a compatibilidade 
com os princípios de Contabilidade e as normas brasileiras de contabilidade vigentes. 
Sendo ainda necessário a adaptação, quando possível, às exigências dos agentes 
externos (Imposto de Renda, órgãos ambientais, etc.). 
 
Segundo julgamento de Ribeiro (2010), é essencial que o plano de contas contenha 
pelo menos as seguintes partes: 
 
• Elenco de contas. 
• Manual de contas. 
• Modelos de demonstrações contábeis padronizadas. 
 
Para melhor entendimento é importante conhecer cada uma dessas partes. 
Vamos especificar, então, o elenco de contas. 
 
O elenco de contas é a relação das contas que serão usadas no registro dos atos e 
fatos administrativos. Esta fase envolve a adoção do nome e do código de cada conta. 
 
Acesse o link e veja modelo de plano de contas para que você possa visualizar o 
elenco de contas que consta no mesmo, bem como para servir de parâmetro para a 
elaboração de outros. 
 
 
http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/planodecontas.htm
 
Tema 2 
Contas contábeis 
 
 
Como está estruturado o plano de contas contábeis? 
 
No modelo de plano de contas, anteriormente apresentado, é possível visualizar que 
cada conta possui um código. 
 
O código da conta nada mais é do que os números que identificam cada conta que 
compõe o plano. Isto facilita e torna mais ágil efetuar os registros contábeis, pois os 
débitos e créditos são lançados por meio e codificação (número) e não por intitulação 
(nome). 
 
No plano de contas podemos observar que as contas de Ativo, Passivo, Receitas e 
Despesas têm uma numeração padrão, conforme segue: 
 
 
Ativo 1 
Passivo 2 
Receitas 3 
Despesas 4 
 
 
Cada dígito do código da conta tem uma função. Vejamos: 
 
 
1º Dígito: Grupo que a conta pertence no sistema Patrimonial (Ativo, 
Passivo) ou Resultado 
 
2º Dígito: Grupo que a conta pertence. 
 
3º Dígito: Subgrupo que a conta pertence. 
 
4º e 5º Dígitos: Reservado para conta principal, sendo que o 4º dígito pode 
ser usado para representar a divisão de subgrupo, caso haja. 
 
 
 
 
Grau da Conta 
 
O grau da Conta aponta a posição na hierarquia do grupo que a conta pertence. 
 
 
 
1.1.1.01 Caixa 
 
1 Ativo – Subdivisão do Balanço Patrimonial 
 
1.1 Ativo Circulante – Grupo das contas que se divide o Ativo 
 
1.1.1 Disponível – Subgrupo das contas que se subdivide o Ativo Circulante 
 
1.1.1.01 Caixa – Conta Principal ou de Primeiro Grau 
 
 
Vamos ver outro exemplo, agora buscando codificar a conta “Reserva Legal”. 
 
Nível 1: Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido, Receitas, Custos e Despesas. 
 
Nível 2: Ativo: Circulante, Não Circulante / Passivo e Patrimônio Líquido: 
Circulante, Não Circulante e Patrimônio Líquido. / Receitas: Receita Bruta, 
Deduções da Receita Bruta, Outras Receitas Operacionais / Custos e 
Despesas Operacionais. 
 
Nível 3: Contas que evidenciem os gruposa que se referem, como por 
exemplo: 
 
Nível 1 – 2. Passivo 
 
Nível 2 – 2.3. Patrimônio Líquido 
 
Nível 3 – 2.3.4. Reservas de Lucros 
 
Nível 4: Subcontas que evidenciem o tipo de registro contabilizado, como 
por exemplo: 
 
Nível 1 – 2. Passivo 
 
Nível 2 – 2.3. Patrimônio Líquido 
 
Nível 3 – 2.3.4. Reservas de Lucros 
 
Nível 4 - 2.3.4.01 Reserva Legal 
 
 
 
Vamos entender o que é Função, Funcionamento e Natureza da Conta? 
Acompanhe comigo. 
 
A Função é utilizada para denominar de missão, razão da existência da conta, ou 
seja, para que ela serve. A conta permite o controle da movimentação dos 
componentes patrimoniais, das extrapatrimoniais (contas de compensação) e das 
contas de resultado. 
 
Essa utilização permite um grande passo para o entendimento da informação contábil. 
 
O Funcionamento das contas é a movimentação contábil das contas através de 
débitos e créditos. 
 
A Natureza da Conta está relacionada se sua origem é referente a crédito ou a débito. 
 
Conforme visto anteriormente, foi estabelecido que as contas de Ativo e de despesas 
teriam natureza devedora e as contas de Passivo e de receitas teriam natureza 
credora. 
 
Vejamos alguns exemplos acerca dos conteúdos que estamos 
estudando. 
 
CONTA CAIXA (ATIVO) 
Função: Registrar a movimentação de dinheiro, cheques e outros 
documentos compensáveis em poder da empresa. 
 
Funcionamento: Debita-se pelo recebimento (entrada). Credita-se pelo 
pagamento (saída). 
 
Natureza: Devedora. 
 
CONTA: SALÁRIOS A PAGAR (PASSIVO) 
Função: Registrar os valores a pagar aos empregados relativos aos salários 
e os descontos que ocorram na folha de pagamento. 
 
Funcionamento: Debita-se pelos descontos e pelos pagamentos de 
adiantamento e saldo líquido final. Credita-se pelos salários. 
 
Natureza: Credora. 
 
 
CONTA: DESPESAS ADMINISTRATIVAS (DESPESA) 
Função: Registrar, em conta específica, as despesas com a estrutura 
administrativa da empresa. 
 
Funcionamento: Debita-se pelo pagamento e ocorrência da despesa. 
Credita-se pela apuração do Resultado do Exercício. 
 
Natureza: Devedora. 
 
CONTA: RECEITA BRUTA DE VENDAS (RECEITA) 
Função: Registrar, em conta específica, as despesas com a estrutura 
administrativa da empresa. 
 
Funcionamento: Debita-se pelo pagamento e ocorrência da despesa. 
Credita-se pela apuração do Resultado do Exercício. 
 
Natureza: Devedora. 
 
Fonte: link. Acesso em: 10 jun.2013. 
 
 
Manual de Contas 
 
O Manual de Contas apresenta os detalhes das contas que compõem o plano. Ele vai 
direcionar o setor contábil no momento de efetuar os registros uniformes dos eventos. 
 
 
“ 
As informações contidas no manual de contas devem envolver o código numérico, a 
intitulação, a função, a natureza e os critérios de avaliação de cada conta, exemplo 
de lançamentos apropriados para o registro de operações raras, roteiros para 
conciliações de dados, bem como informações acerca de documentos que servem 
de suporte aos registros contábeis. 
 
RIBEIRO, 2010, p. 41. 
” 
http://goo.gl/P870
 
 
Regime de caixa e regime de competência 
 
Uma das preocupações recorrentes das organizações com fins lucrativos é saber se 
as suas operações estão gerando lucro ou prejuízo. Assim, para a apuração desse 
resultado, é necessário confrontar receitas e despesas. 
 
Entretanto, sabe-se que tanto as entradas de caixa oriundas das receitas bem como 
as saídas de caixa relativas às despesas podem ser pagas antecipadamente, à vista 
ou a prazo. Portanto, o resultado encontrado pela sua confrontação vai depender do 
momento em que as receitas e despesas são consideradas, na data do efetivo 
pagamento ou recebimento, ou na data que ocorrer o fato gerador. Em relação as 
Receitas: 
 
• O fato gerador e o recebimento podem ocorrer no exercício social atual. 
• O fato gerador poderá ocorrer no exercício social atual e o seu respectivo 
recebimento somente se efetuará no exercício social seguinte. 
 
Quanto às despesas: 
 
• O pagamento poderá ser efetuado no exercício atual e o fato gerador somente 
ocorrerá no próximo exercício social. 
• O fato gerador e o pagamento podem ocorrer no exercício social atual. 
• O fato gerador poderá ocorrer no exercício social atual e o seu respectivo 
pagamento somente se efetuará no exercício social seguinte. 
 
Ribeiro (2010, p. 283) afirma que “é o regime de escrituração contábil adotado pela 
empresa que determina quais despesas e quais receitas integrarão ou não o resultado 
de um exercício social”. 
 
Por isso, é importante compreender os tipos de regimes de escrituração contábil, 
utilizados para registro dos fatos contábeis, conforme segue: 
 
• Regime de caixa. 
• Regime de competência. 
 
Cabe salientar que de acordo com a Lei 6.404/76 e o Novo Código Civil (NCC), para 
fins de elaboração das demonstrações contábeis para apresentação aos usuários 
externos, as empresas estão obrigadas a utilizar o regime de competência. 
 
 
DE OLHO NA LEGISLAÇÃO 
 
“A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, 
com obediência aos preceitos da legislação comercial e desta Lei aos 
princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos 
ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações 
patrimoniais segundo o regime de competência.” (Art. 177, da Lei 
6.404/1976 – grifado pela autora). 
 
 
Voltando a falar genericamente sobre os regimes de escrituração contábil, vamos 
discorrer sobre cada um deles, dando uma maior atenção ao regime de competência, 
pelo fato de ser o regime adotado pela Contabilidade. 
 
Regime de caixa 
 
Esse regime estabelece que as receitas e despesas devem ser consideradas no 
momento das entradas e saídas financeiras do caixa, independentemente da 
ocorrência do fato gerador. 
 
Ou seja, os valores que entrarem ou saírem do caixa da empresa é que servirão de 
base para a apuração do resultado do exercício atual, sem levar em consideração se 
as receitas e despesas ocorreram no exercício anterior, no exercício atual, ou ainda se 
ainda irão ocorrer em exercício futuro. 
 
 
A Empresa Lucro Certo Ltda. adquiriu em 02/01/2010, um imóvel no valor de 
R$ 80.000,00, sendo 50% à vista e o restante financiado em 60 meses. Pelo 
regime de caixa, qual o valor deverá ser registrado na Contabilidade em 
02/01/10? 
 
RESPOSTA: R$ 40.000,00, pois pelo regime de caixa, a despesa somente será 
registrada na Contabilidade, quando houver saída de numerários do caixa da 
empresa. E no dia 02/01/2001 saiu exatamente R$ 40.000,00 (50% de R$ 80.000,00). 
 
 
 
 
 
Regime de competência 
 
O regime de competência está relacionado ao princípio da competência, 
apresentando-se como um método de escrituração totalmente distinto do regime de 
caixa. 
 
Pelo regime de competência, as receitas e despesas são consideradas para a 
apuração do exercício no momento que ocorrer o fato gerador, independentemente se 
o seu recebimento ou pagamento foi no ato da compra ou não. 
 
Utilizando o mesmo exemplo anterior, veremos como fica o registro contábil pelo 
regime de competência. 
 
A Empresa Lucro Certo Ltda adquiriu em 02/01/2010 um imóvel no valor de R$ 
80.000,00, sendo 50% à vista e o restante financiado em 60 meses. Pelo regime de 
competência, qual o valor que deverá ser registrado na Contabilidade em 02/01/10? 
 
RESPOSTA: R$ 80.000,00, pois, pelo regime de competência, a despesa será 
registrada na Contabilidade quando ocorrer o fato gerador. E o fato gerador é a 
aquisição do veículo no dia 02/01/2010. 
 
Importante 
 
Para fins de cumprimento das normas contábeis vigentes, a Contabilidade 
adota o princípio de competência. Consequentemente, o regime utilizado 
pela mesma para atender a legislação é o regime de competência. 
 
Exemplo prático 
 
A seguir, será apresentado um exemplo ilustrativo que permitirá a compreensão do 
regime de caixa e doregime de competência, bem como uma comparação entre 
ambos os regimes. 
 
Primeiro vamos verificar como fica pelo regime de competência. No regime de 
competência, as despesas e receitas são contabilizadas quando ocorrem. Dessa 
forma, mesmo sem terem sido pagos, os R$ 3.000,00 das despesas consumidas no 1º 
mês deverão ser contabilizadas. Veja a seguir como ficam os resultados referentes ao 
primeiro trimestre. 
 
 
 
 
 
 
Descrição/ 
período 
Jan Fev Mar Total 
Receitas 5.000,00 5.000,00 5.000,00 15.000,00 
Despesas (3.000,00) (3.000,00) (3.000,00) (9.000,00) 
Resultado 2.000,00 2.000,00 2.000,00 6.000,00 
 
 
Observação 
 
A Cia. Lucro Certo Ltda, no primeiro trimestre, obteve das suas transações 
comerciais uma receita mensal de 5.000,00, recebida à vista. 
Para a obtenção dessa receita, a Lucro Certo tem uma despesa mensal de 
R$ 3.000,00, que são pagas em um prazo de 30 dias. 
 
Como fica o resultado da empresa pelo regime de competência e pelo 
regime de caixa? 
 
Agora vamos apurar o resultado pelo regime de caixa. Por esse regime, a empresa 
só contabiliza as receitas e despesas quando recebidas ou pagas, respectivamente. 
Dessa forma, se o cliente não paga de imediato, não se reconhece a despesa. Assim, 
no nosso exemplo, como as despesas são pagas com 30 dias, a despesa do primeiro 
mês será paga no segundo, a do segundo será paga no terceiro, e assim por diante. 
Vamos ver como ficará o nosso demonstrativo dos resultados para o primeiro 
trimestre. 
 
 
Descrição/ 
período 
Jan Fev Mar Total 
Receitas 5.000,00 5.000,00 5.000,00 15.000,00 
Despesas - (3.000,00) (3.000,00) (6.000,00) 
Resultado 5.000,00 2.000,00 2.000,00 9.000,00 
 
 
 
 
Podemos perceber que, pelo regime de caixa, o resultado do trimestre foi maior em R$ 
3.000,00 (três mil reais) que aquele apurado pelo regime de competência. Isso 
aconteceu porque em janeiro não houve desembolso da despesa, sendo que esta só 
foi lançada em fevereiro, a de fevereiro foi reconhecida em março, e a despesa de 
março só será reconhecida por esse regime em abril, período este que não faz parte 
do demonstrativo do primeiro trimestre. 
 
 
 Vídeo 
Para saber mais sobre os lançamentos contábeis, assista agora ao 
vídeo: Escrituração Contábil Parte 1. 
 
 
 
Clique na imagem para visualizar o vídeo. 
 
 
https://player.vimeo.com/video/338735284?badge=0&autopause=0&player_id=0&app_id=58479
 
Tema 3 
Modelos de Demonstrações Contábeis 
Padronizadas 
 
 
Como são efetuados os registros contábeis? 
 
Esse método foi sistematizado pela primeira vez para uso na Contabilidade, no ano de 
1494, pelo Frei Franciscano Luca Pacioli, sendo utilizado até os dias atuais na 
escrituração contábil. 
 
Pelo método das partidas dobradas, os registros contábeis são efetuados, 
considerando que para cada um ou mais débitos existem um ou mais créditos de igual 
valor, e vice-versa. Não existe um lançamento sem uma contrapartida. 
 
 
Observação 
 
Os lançamentos contábeis também podem ser classificados conforme a 
seguir: 
 
• Lançamento de 1ª Fórmula – Apenas uma conta de Débito e uma 
conta de Crédito. 
• Lançamento de 2ª Fórmula – Apenas uma conta de Débito e duas ou 
mais contas de Crédito. 
• Lançamento de 3ª Fórmula – Duas ou mais contas de Débito e apenas 
uma conta de Crédito. 
• Lançamento de 4ª Fórmula – Duas ou mais contas de Débito e duas 
ou mais contas de Crédito. 
 
 
Especificaremos como se processa o funcionamento e 
movimentação das Contas 
 
A movimentação das contas se dá por meio de débitos e créditos. Por isso é 
imprescindível o entendimento dessas expressões em Contabilidade. 
 
Vamos relembrar que a representação gráfica de um elemento patrimonial é o T. 
Assim, a esquerda temos o lado do débito e a direita é o lado do crédito. 
 
 
 
 
A expressão débito não significa propriamente algo desfavorável em Contabilidade, 
assim como crédito não pode ser tomado como algo favorável. Isto porque essas 
denominações são convenções contábeis. O que irá indicar aumentos e diminuições 
no saldo das contas será a natureza desta. 
 
Sabendo que as contas possuem naturezas credoras ou devedoras, vamos 
compreender essa diferença. 
 
As contas de natureza devedoras são aquelas que se encontram do lado esquerdo do 
Balanço Patrimonial (Contas do Ativo) ou aquelas que geram redução do PL (Despesa 
e custo). 
 
As contas de natureza credoras são as que estão do lado direito do Balanço 
Patrimonial (Contas do Passivo) ou aquelas que geram aumento do PL (Receita). 
Ribeiro (2010) explica o mecanismo de débito e crédito da seguinte forma: 
 
 
As contas com saldo de natureza 
devedora serão debitadas sempre 
que ocorrer entradas de valores 
nas respectivas contas, ou seja, 
serão debitadas para registrar os 
aumentos em seus saldos; da 
mesma forma essas contas serão 
creditadas para registrar saídas de 
valores, ou seja, diminuição em 
seus saldos. 
As contas com saldo de natureza 
credora serão creditadas sempre 
que ocorrer entradas de valores 
nas respectivas contas, ou seja, 
serão creditadas para registrar os 
aumentos em seus saldos; da 
mesma forma essas contas serão 
debitadas para registrar saídas de 
valores, ou seja, diminuição em 
seus saldos. 
 
 
 
Resumindo o funcionamento das contas, temos: 
 
 
 
 
 
Para melhor entendermos o mecanismo de débito e crédito e de partidas dobradas, 
vamos observar os exemplos de lançamentos contábeis a seguir: 
 
EXEMPLO 1: A empresa A possui um saldo de R$ 150.000,00 em seu caixa, e de R$ 
40.000,00 em seu estoque de mercadorias. Em uma determinada data comprou, à 
vista, mercadorias para revenda no valor de R$ 64.500,00. Fazer o lançamento em 
razonetes. 
 
RESPOSTA COMENTADA: O que aconteceu nesse fato contábil? Houve uma 
redução na conta Caixa (Ativo) e um aumento na conta Estoques (Ativo). O 
lançamento envolveu duas contas do ativo, que tem natureza devedora, dessa forma 
os saldos iniciais das mesmas devem ser registrados no lado esquerdo. Como os 
aumentos nas contas do ativo são registrados no débito (lado esquerdo) e as reduções 
no crédito (lado direito), o lançamento desse fato, em razonetes, fica assim: 
 
 
 
Podemos perceber também a aplicação do método das partidas dobradas nesse 
lançamento, quando o valor do débito é igual ao valor do crédito (ambos R$ 
64.500,00). 
 
EXEMPLO 2: A Empresa B comprou material de limpeza para utilização imediata, no 
valor de R$ 2.000,00, sendo 40% pago à vista e o restante para pagamento em 30 
dias. Sabendo que o saldo da conta Caixa era de R$ 10.000,00, e da conta Contas a 
pagar era de R$ R$ 3.000,00, efetue o lançamento contábil em razonete. 
 
RESPOSTA COMENTADA: Nesse lançamento, há a compra de material de limpeza 
(despesa), com pagamento com recursos do caixa (Ativo), ocasionando uma redução 
no mesmo. E também gerando uma obrigação com Contas a Pagar (Passivo), 
aumentando o valor da dívida da empresa. 
 
Efetuando os lançamentos abaixo, os saldos iniciais do caixa (ativo), por ter natureza 
devedora, fica do lado esquerdo; e do Contas a Pagar (Passivo), por ter natureza 
credora, fica do lado direito. As contas de despesa e receitas não apresentam saldos 
iniciais no começo do período. 
 
O lançamento diminuindo o Caixa é feito do lado direito e aumentando o Contas a 
pagar do lado direito também. Material de limpeza, como é uma despesa, tem o valor 
lançado no débito (lado esquerdo). Ressalta-se que, no exemplo dado, a material de 
limpeza foi inteiramente consumido e não foi estocado. Por isso, é uma despesa. Caso 
fosse estocado, seria considerado um ativo da empresa. 
 
 
 
 
 
Podemos perceber aqui também a aplicação do método das partidas dobradas, no 
qual o valor do débito (2.000) é exatamente igual à soma dos créditos 
correspondentes (800 + 1.200). 
 
Elementos do Lançamento Contábil 
 
Lançamento Contábil é o meiopelo qual é efetuado o registro de determinado fato no 
Livro Diário. Para realizar um lançamento existem elementos essenciais, tais como: 
 
a) Local e data onde o fato ocorreu. 
b) Conta a ser debitada. 
c) Conta a ser creditada. 
d) Histórico. 
e) Valor. 
 
 
Encerramento 
 
 
O que são atos e fatos contábeis, e quais são passíveis 
de registro contábil? 
 
Respondendo a esta questão, verifica-se que Atos – São situações que ocorrem na 
empresa e não provocam alterações no patrimônio. Fatos – Ocorrem na empresa e 
provocam alterações no patrimônio. 
 
 
Como está estruturado o plano de contas contábeis? 
 
Ressalta-se que na montagem do plano, é necessário observar a legislação específica 
do ramo de atividade, o tamanho da empresa, o sistema contábil, bem como a 
compatibilidade com os princípios de Contabilidade e as normas brasileiras de 
contabilidade vigentes. Sendo ainda necessário a adaptação, quando possível, às 
exigências dos agentes externos (Imposto de Renda, órgãos ambientais etc.). 
 
 
Como são efetuados os registros contábeis? 
 
Você estudou nesta unidade que os registros são efetuados através da escrituração 
que, como visto, é uma técnica contábil que consiste em registrar nos livros próprios 
(Diário, Razão, Caixa etc.) todos os acontecimentos que ocorrem na empresa e que 
modifiquem ou possam vir a modificar a situação patrimonial. O artigo 1.179 da Lei nº 
10.406/2002 (Novo Código Civil) dispõe sobre a exigência da escrituração para as 
empresas e ressalta que o empresário e a sociedade empresária são obrigados a 
seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração 
uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a 
levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico. 
 
Resumo da Unidade 
 
Nesta unidade, você estudou que a Escrituração é uma técnica contábil utilizada 
para registrar as ocorrências da empresa que modifiquem a situação patrimonial 
ou que venham a alterar-se futuramente.

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