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FUNARI, Pedro Paulo e SILVA, Glaydson José. Teoria da História. São Paulo, Brasiliense, 2008. Jéssica Quinteiro Rodrigues - História/UNIFESP ___________________________________________________________________________ I - As origens antigas ou pré modernas Os termos e seus significados [p.13] - “Toda a Teoria da História moderna, surgida com o racionalismo e o iluminismo do século XVIII, surge em continuidade e em oposição à tradição milenar de reflexão sobre o passado. Continuidade, pois muitas das referências antigas foram retomadas em tempos modernos, mas, ainda mais, em oposição, pelo distanciamento das maneiras de se conceber a História nas tradições antigas e medievais ” [p.14] - “A teoria é, portanto, um ponto de vista, uma visão e esse termo já é em si muito revelador, pois só enxergamos uma parte do que pode ser visto, só aquilo que nos permite nosso ângulo de vista e a iluminação externa. Assim, a visão é subjetiva. [...] A teoria é, portanto e inevitavelmente, subjetiva.” - “história é um termo grefo que significava pesquisa, uma observação - de novo, uma noção ligada a algo investigado pela vista. [...] qualquer pesquisa empírica [...] Teoria da História - estamos diante de uma subjetividade.” Antes da invenção da teoria e da história [p.16] - “O que nos interessa, aqui é apenas destacar que, mesmo antes da invenção da HIstória, com esse nome, já se pensava no sentido do tempo e essas ideias, ligadas a ciclos e à salvação serão muitas vezes retomadas e reelaboradas ao longo dos séculos.” Os gregos e a História - Heródoto [p.17] - A tarefa do historiador: “Em primeiro lugar trata-se de um relato, uma estória, uma exposição, primeiro oral e só depois escrita” - “Havia, desde o início, uma função pública e literária dessas leituras, que deviam tanto entreter o público como falar aos sentimentos das pessoas.” [p.18] - “Heródoto sempre ressalta sua função como testemunho direto.” - “Este o sentido primeiro da palavra História: testemunho. Cabe ao testemunho preservar pela lembrança as ações humanas, pela memória, para que não sejam esquecidas.” - “A preocupação com as causas leva ao papel do juízo lógico do historiador.” - Tucídides e o efêmero [p.19] - “[...] preocupado com a História contemporânea de sua época.” [p.19-20] - “Tucídides volta-se para as lutas intestinas, para a História constitucional.” [p.21] - “[...] o carácter por assim dizer jornalístico das explicações de Tucídides, centradas nos pequenos desencontros quotidianos, sem olhar o grande quadro do contexto histórico e das causas profundas.” - Aristóteles, poesia e história [p.23] - “Aristóteles aponta como característica essencial da História sua preocupação com o efêmero, com o acontecimento que não se pode repetir e que, por isso mesmo, nada nos pode ensinar sobre a natureza humana ou mesmo do mundo.” - A historiografia greco-romana e o cristianismo
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