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Formas de estado

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Formas de estado
Como o poder é distribuído dentro do território.
Classificação:
● Unitário/Simples
- Centralizado: um único poder, concentrado em uma pessoa. No mundo atual
não é mais cabível devido a complexidade das sociedades modernas. Já foi
empregado no Brasil, em sua fase imperial, consagrado pela constituição de
1824.
- Descentralizado regional: Admite o surgimento de regiões com administração
própria, que atuarão dentro do que o central permite.
- Descentralizado autonômico: Admite a atuação maior das regiões, através do
exercício de diferentes poderes, mas dentro do que o central autoriza.
● Composto: há distribuição/diluição do poder
- União real: Tipo de estado composto, em que, dois ou mais estados
deliberam e decidem uma união entre eles, sem que percam sua autonomia,
eles vão compartilhar algum elemento do estado, geralmente constituição e
chefe de estado. Para garantir essa autonomia, o poder legislativo tende a
ser separado.
No viés internacional, se apresenta como um, mas no nacional, são dois
estados.
O único exemplo histórico disso ocorreu com monarquias, são elas:
Inglaterra e Escócia, Áustria e Hungria, Suécia e Noruega.
- União pessoal: Tipo de estado composto em que dois ou mais estados
possuem mesmo chefe de estado, mas de forma acidental, devido a leis de
sucessão na monarquia. Os estados permanecem separados, autônomos, o
que é garantido pela submissão do chefe de estado à constituição. Ocorreu
somente em monarquias, exemplos: Portugal e Espanha sob o poder do
Felipe da Áustria, e Inglaterra e Hanover sob poder de Jorge I.
- Confederação dos estados: Dois ou mais estados se associam para fins
específicos de defesa da paz e segurança. Possui caráter de direito
internacional, de forma a manter a autonomia interna e externa dos
envolvidos. É uma relação flexível em que há direito de nulidade,
discordância com tratado, e direito de secessão, sair do acordo.
- Federação: Há distribuição de competências, dentro de um estado, com
finalidade de explorar melhor a proximidade com o povo, diluição do poder
político. Há um poder central, que mantém a unidade do povo, e poderes
autônomos, que devem estar submetidos à constituição. Esses entes
federados não têm soberania, nem direito à secessão, movimentos nessa
direção engatilham mecanismos de defesa do estado previstos na
constituição, como por exemplo, intervenção militar (interferência nos
poderes autônomos, causada pelo exercício em excesso ou em falta do
poder político, ou manifestação do desejo se separação do estado).
.

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