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Trabalho de parto prematuro: se nascido entre 37s e 41s 6d o bebê é considerado a termo. De 20-22 semanas a 37 semanas → prematuro < 20-22 semanas → abortamento Diagnóstico de TPP: se metrossístoles regulares < 37 semanas + apagamento e/ou dilatação cervical (≥ 2 cm) Fatores de risco: prematuridade anterior, anemia, desnutrição, polidramnia, infecções, drogas, tabagismo, gestação múltipla, estresse físico ou mental, idade materna (<18 ou >40 anos) Marcadores de trabalho de parto prematuro: + US: para avaliar comprimento do colo uterino, realizada entre 20-24 semanas. • Colo curto se < 20 mm + Fibronectina fetal: é liberada na matriz extracelular nas secreções cervicovaginais quando rotura. • Se fibronectina baixa = baixa probabilidade de parto Medidas de prevenção ineficazes: repouso, abstinência sexual, antibioticoterapia e tocólise profilática. Medidas eficazes: + Se colo curto OU caso de prematuro anterior: administrar progesterona vaginal + Se colo curto E prematuridade anterior: administrar progesterona vaginal + circlagem • Contraindicações da circlagem: IG > 24s, infecção, atividade uterina, sofrimento, malformações ou óbito geral Conduta em 24-34 semanas: + Corticoide → betametasona 12 mg IM 24/24h por 2 dias • Acelera o desenvolvimento dos pneumócitos, reduz doença da membrana hialina, hemorragia e enterocolite • Contraindicação: infecção ou úlcera sangrante + Tocólise: tem o objetivo de ganhar tempo para realizar o corticoide. Não muda a morbimortalidade. • Feita por 48h (esperado parto após 24h da última dose do corticoide) • Não fazer tocólise se sofrimento fetal ou corioamnionite Beta-agonista: evitar em cardiopatas e diabéticas Indometacina: evitar se > 32 semanas → fecha o ducto arterioso e pode causar oligodrâmnio Nifedipina: evitar em cardiopatas e pode causar hipotensão. É o tocolítico mais usado. Atosiban: antagonista da ocitocina. Muito bom, porém de custo elevado + Neuroproteção → sulfato de magnésio se < 32 semanas. • Não associar a nifedipina + Conduta em >34 semanas: parto + avaliação de profilaxia para GBS AMNIORREXE PREMATURA ou rotura prematura de membranas ovulares: definida como rotura espontânea das membranas amnióticas antes do início do trabalho de parto. Principais causas: inflamação e infecção Diagnóstico: + Exame especular (padrão-ouro): verificar se há saída de líquido pelo orifício cervical externo do colo + Teste da nitrazina: avaliação de ↑ do pH → fita que analisa o PH da secreção (líquido amniótico tem PH mais básico que a vagina) + Teste de cristalização: se há RPMO o teste é positivo. Acontece a cristalização em folha de samambaia, que se dá pelo aumento do estrogênio e o líquido amniótico está cheio dele. + US com oligodramnia: ILA < 5 cm ou maior bolsão < 2 cm. Complicações: infecção, prematuridade, acidentes de parto, compressão de cordão, sofrimento fetal, malformações e retenção placentária Conduta: + Se NÃO há corioamnionite: • IG > 34 semanas = PARTO • IG 24-34 semanas = corticoide + atb (↑latência e diminuir corioamnionite) • IG < 24 semanas = decisão terapêutica deve ser feita com a família. A frequência de sequelas neurológicas é elevada. • Antibioticoterapia profilática por 1 semana + Se há corioamnionite (infecção de membrana): Corioamnionite: febre + 2 dos seguintes: ▪ Leucocitose ▪ Taquicardia materna ▪ Taquicardia fetal (aumento do BCF) ▪ Dor/sensibilidade uterina ▪ Líquido amniótico fétido • Indicado parto de vaginal independente da IG → evitar abrir o útero pela cesárea para não espalhar a infecção pela cavidade abdominal • Antibiótico: ampicilina + gentamicina Obs.: a maior parte das mulheres irá entrar em trabalho de parto em até 24h. Obs.2: a indução do parto é apropriada dentro das primeiras 24h
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