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Tipos de portes de empresas 
 
É importante diferenciar o porte da empresa do tipo de empresa: enquanto você mede o 
tamanho da empresa pelo seu porte (podendo ser Microempresa, Empresa de Pequeno Porte, 
etc.), o tipo de empresa indica a formação societária e o tipo de atividade do negócio – e aí 
entram as Sociedades Limitadas (LTDA), a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada 
(EIRELI), e outros que você pode conferir no nosso artigo sobre tipos de empresa. 
 
Como definir o porte de uma empresa? 
O porte da empresa é definido por dados financeiros, como a receita bruta, ou dados 
referentes a capacidade produtiva, como o número de funcionários. Para fins de tributação e 
financiamento, o faturamento anual é o indicador mais utilizado no Brasil. 
 
No seu cartão do CNPJ irá constar o porte da sua empresa. Você definirá junto com seu 
contador quanto sua empresa pretende faturar, no momento da abertura. Depois, a cada ano, 
a Receita Federal verifica o porte a partir da declaração de faturamento. 
 
Cada instituição com a qual seu negócio estiver dialogando poderá definir o porte por uma 
ótica diferente. Embora o faturamento anual seja a referência mais utilizada, mesmo para fins 
de tributação as faixas não são sempre definidas com os mesmo valores. 
 
O que determina o porte de uma empresa? 
Em geral o que determina o porte da empresa são dados relativos a algum tipo de 
movimentação financeira do negócio, como o faturamento, por exemplo, ou dados relativos a 
alguma medida de produtividade, como o número de funcionários contratados. 
 
Muitas empresas nascem pequenas e depois crescem, e acabam mudando de porte perante as 
diferentes classificações. É importante ter este dado em dia para que o negócio esteja 
observando a tributação correta e também para que esteja atendendo a todas as normas 
legais, que geralmente são criadas conforme o porte da empresa. 
 
Como consultar o porte de uma empresa? 
A informação do porte da empresa, no seu modelo mais útil para as finalidades práticas da 
vida empresarial, consta no cartão do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas). 
 
De qualquer forma, cada órgão com o qual sua empresa se relaciona mantém um cadastro em 
separado (sim, ainda!), e às vezes seu CNPJ indica um porte e no outro cadastro acaba 
constando outra informação. É bom verificar, especialmente quando este dado é que valerá 
para indicar a tributação que sua empresa enfrentará. 
 
 
porte-empresa-teclado 
Como mudar o porte da empresa? 
Para a Receita Federal, o porte da empresa se dá a partir da declaração feita anualmente, 
considerando o faturamento da matriz e das filiais. Portanto, o porte muda conforme muda 
este resultado a cada ano – não sendo necessário procedimento específico para alteração. 
 
A importância do porte da empresa na Receita é em especial para aquelas que estão 
enquadradas no regime de tributação do Simples Nacional: o limite é de R$4,8 milhões de 
faturamento, e há diferentes faixas dentro deste regime – quanto menor o faturamento, 
menor a alíquota. 
 
De qualquer forma, a tributação das empresas que não estão neste regime também se dá a 
partir do faturamento e do porte, podendo ser enquadradas como Lucro Presumido (abaixo de 
R$78 milhões anuais e que não atue em ramos específicos, como bancos e empresas públicas); 
ou como Lucro Real, conhecido como “regime geral”, já que vale para todos os casos que não 
podem optar nem pelo Simples nem pelo Lucro Presumido – e aí dentro estão todas as 
empresas que tem faturamento maior do que R$78 milhões por ano. 
 
Quais são os portes de empresas? 
As empresas são divididas entre estes principais portes: 
 
Microempreendedor Individual (MEI); 
Microempresa (ME); 
Empresa de Pequeno Porte (EPP); 
Empresa de Médio Porte; 
Grande Empresa; 
Observamos que, como dito no início do artigo, não existe uma única forma para classificar o 
porte de empresa, sendo utilizados diferentes números do negócio para as classificações em 
diferentes órgãos, conforme explicamos a seguir. 
 
Também é importante saber que a classificação de cada um dos órgãos fiscalizadores têm 
intenção de avaliar um tipo de questão diferente, por isso modelos diferentes de aferição. 
 
1. MEI (Microempreendedor Individual) 
 
O Microempreendedor Individual é um porte de empresa para abarcar atividades com 
faturamento até R$81 mil por ano – é também o menor tipo de empresa disponível no Brasil. 
Pode gerar confusão ao empreendedor saber que o MEI é ao mesmo tempo um tipo de 
empresa e define um porte – e esse é o único caso em que isso ocorre. 
 
É porque na criação deste tipo de empresa, já foi definido um porte limite para os negócios 
que se enquadram nesta categoria. Foi mais uma forma de facilitar o processo de abertura 
para o MEI, que justamente foi criado para a formalização de negócios que, em sua maioria, 
funcionavam no mercado informal. 
 
O MEI é regulado para que atenda especialmente aos menores tipos de negócios, por isso 
somente podem se registrar nesta categoria as atividades econômicas da tabela divulgada 
anualmente – atualmente são mais de 400 atividades listadas. As atividades que estão de fora 
desta lista ainda podem constituir empresas com somente um sócio, embora com outro porte. 
 
2. ME (Microempresa) 
 
O porte de Microempresa, por classificação de faturamento conforme o Estatuto Nacional da 
Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Lei Complementar 123, de 2006, permite 
atingir até R$360 mil por ano. Conforme comentamos, a classificação do faturamento 
determina o porte e a tributação dentro das faixas do Simples Nacional, regime ao qual 
empresas deste porte podem aderir. 
 
Além de vantagens no regime de tributação da Receita Federal, as Microempresas contam 
com outras vantagens junto a diversos programas públicos e privados. Em geral, a tributação é 
reduzida e as linhas de crédito tem custo menor e prazo estendido. 
 
3. EPP (Empresa de Pequeno Porte) 
 
Pela mesma classificação do Estatuto, uma Empresa de Pequeno Porte pode faturar até R$4,8 
milhões por ano. Embora já com maior faturamento e porte, a Empresa de Pequeno Porte 
ainda conta com diversos benefícios e também pode ser Optante pelo Simples. 
 
Conforme o faturamento da empresa vai aumentando, é preciso verificar qual é o melhor 
regime de tributação com seu contador. Por incrível que possa parecer, nem sempre o Simples 
é a melhor escolha – portanto é preciso verificar todas as possibilidades. 
 
porte-empresa-no-arvore 
Empresa sem enquadramento 
Existe um tipo de empresa para o qual não se define porte? Sim, existe. Para a Receita Federal, 
as empresas podem constar como sem enquadramento por não se encaixarem em nenhum 
dos portes de empresa colocados, com características bem peculiares. Uma característica que 
leva a empresa a entrar na lista das “sem enquadramento” é ter no quadro societário outra 
pessoa jurídica. 
 
Classificações de porte empresarial 
Confira a seguir alguns modelos de classificação de porte empresarial vigentes, referentes a 
órgãos do Governo Federal: 
 
1. ANVISA – Por Faturamento anual 
 
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) fiscaliza as empresas de setores da saúde, 
como produção ou comercialização de medicamentos, limpeza e alimentos. As empresas que 
necessitam se submeter a esta supervisão fazem o pagamento das Taxas de Fiscalização de 
Vigilância Sanitária (TFVS) – que são calculadas conforme o porte da empresa. 
 
No caso da ANVISA, o porte da empresa refere-se a capacidade econômica. A tabela de 
classificação utilizada nesta agência considera o faturamento anual bruto, somando matriz e 
filiais. 
 
Classificação da empresa Faturamento anual 
Grupo I – Empresa de Grande Porte Superior a R$50 milhões 
Grupo II – Empresa de Grande Porte Igual ou inferior a R$50 milhões e superior a R$20 
milhões 
Grupo III – Empresa de Médio Porte Igual ou inferior a R$20 milhões e superior a R$6 
milhões 
Grupo IV – Empresa de Médio Porte Igual ou inferior a R$6 milhões 
Empresa de PequenoPorte (EPP) Igual ou inferior a R$4,8 milhões e superior a R$360 mil 
Microempresa Igual ou inferior a R$360 mil 
É importante observar que no cadastramento das empresas na ANVISA, todas são classificadas 
no “Grupo I – Empresa de Grande Porte”, e para serem corretamente indicadas como 
menores devem enviar documentação para comprovar através da solicitação de alteração de 
porte, o que permite redução da tributação. 
 
Impacto ambiental e a classificação da Política Nacional do Meio Ambiente de porte de 
empresas 
 
Outro tipo de tributação que incide sobre algumas empresas conforme a atividade econômica 
praticada são as taxas de licenciamento ambiental. A Taxa de Controle e Ambiental (TCFA) 
serve para controle e fiscalização das atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de 
recursos naturais. 
 
Na Política Nacional do Meio Ambiente, Lei 6938, está expressa a forma de diferenciação dos 
portes de empresa: 
 
microempresa e empresa de pequeno porte: a enquadrada nas descrições da Lei 9.841/99, já 
revogada e substituída pelo Supersimples; 
empresa de médio porte: a com receita bruta anual superior a R$ 1,2 milhão e igual ou inferior 
a R$ 12 milhões; 
empresa de grande porte: a com receita bruta anual superior a R$ 12 milhões. 
Desta forma, como os valores colocados na classificação são bastante antigos, já há um projeto 
de alteração desta Lei, com a finalidade de atualizar os valores, que ficariam então parecidos 
com a classificação hoje utilizada pelo SEBRAE, levando em consideração o Estatuto Nacional 
da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. 
 
 
2. IBGE – Porte por número de colaboradores 
 
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relaciona nos seus resultados de 
pesquisa o porte das empresas conforme o número de pessoas empregadas. 
 
Conforme a publicação Estatísticas do Cadastro Central De Empresas, última versão de 2018, 
“a análise de porte das empresas e outras organizações do CEMPRE considera, neste tópico, 
quatro faixas de pessoal ocupado total: 0 a 9 pessoas, 10 a 49 pessoas, 50 a 249 pessoas e 250 
pessoas ou mais.” 
 
 porte-empresa-celular 
3. BNDES – Pela receita bruta ou renda anual 
 
O BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento), apresenta uma classificação das empresas 
conforme Receita Operacional Bruta ou Renda Anual. Como o banco é de fomento, a 
segmentação é utilizada para oferecer linhas de crédito e programas específicos para cada 
porte. 
 
Conforme explica o site do BNDES, “o apoio às micro, pequenas e médias empresas, por 
exemplo, é considerado prioritário pelo BNDES, oferecendo condições especiais com o intuito 
principal de facilitar o acesso destas empresas ao crédito.” 
 
A tabela a seguir informa os tipos de empresa na classificação do BNDES: 
 
Classificação Receita Operacional Bruta Anual ou Renda Anual 
Microempresa Menor ou igual a R$360 mil 
Pequena empresa Maior que R$360 mil e menor ou igual a R$4,8 milhões 
Média empresa Maior que R$4,8 milhões e menor ou igual a R$300 milhões 
Grande empresa Maior que R$300 milhões 
Para ler mais: 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA 
IBGE. Estatísticas do Cadastro Central de Empresas 2018. Disponível 
em:<https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101720.pdf>.BNDES. Porte de 
empresa. Disponível em 
<https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/guia/porte-de-empresa>..

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