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FARMACOGENÉTICA: APLICAÇÕES E SUA INFLUÊNCIA NA RESPOSTA 
FARMACOLÓGICA 
PHARMACOGENETICS: PHARMACOLOGICALAPPLICATIONS AND ITS 
INFLUENCE ON DRUG RESPONSE 
 
Lais Dayane Viana Almeida1; Suzana Falqueto do Rosário1; Mauricio da Silva Mattar2; 
Helber Barcellos da Costa3 
 
RESUMO 
A maioria dos fármacos ao serem administrados passará por processos de absorção e 
transporte até chegar ao seu local alvo. Mas variações genéticas que ocorrem entre as pessoas 
podem afetar a resposta individual aos medicamentos. Essas variações genéticas, chamadas de 
polimorfismos, podem ocorrer não só em genes que contribuem para a resposta ao fármaco, 
como também em genes que podem predispor a doenças e a resistência ao tratamento. A 
farmacogenética estuda a correlação entre os polimorfismos, que são variações na sequência 
de DNA que ocorrem em mais de 1% de cromossomos da população, com a resposta 
terapêutica dos fármacos, vislumbrando em melhores condições de tratamento, com menos 
efeitos adversos, através da implementação da medicina personalizada. Nesse artigo serão 
abordados aspectos condizentes com a farmacogenética e como seu uso no cotidiano pode 
contribuir para melhorias terapêuticas. 
Palavras- chave: Farmacogenômica; polimorfismos; mutações/ variabilidade genética. 
 
ABSTRACT 
Most part of drugs is usually conducted to absorption and immediately is transported to their 
target site. However, in this pathway, drugs are submitted to different kinds of metabolism 
which may be distinct in each person because genetic variations. These genetic variations, 
recognized as polymorphisms, can affect individual drug response and also may be 
responsible to diseases and therapeutic treatment resistance. Pharmacogenetic aims to study 
correlations between polymorphisms and drug response, favoring better treatment conditions 
and decreasing side effects, establishing a personalized medicine. This paper will emphasize 
trends in pharmacogenetic and your applications for better therapies. 
Keywords:Pharmacogenomics; polymorphisms; mutations; genetic variability. 
 
1 
1. INTRODUÇÃO 
 
1 Farmacêuticos pela MULTIVIX, concluintes em 2012 2Farmacêutico – Mestre em Biotecnologia pela 
UFES. Docente na Faculdade MULTIVIX 3Farmacêutico e Bioquímico – Mestre em Biotecnologia pela 
UFES e docente na Faculdade MULTIVIX. 
 
A genética procura determinar de que maneira os mecanismos evolutivos, tais como mutação, 
recombinação, seleção natural, migração etc., atuam sobre a população através de observação 
e experimentação, desta forma a genética permite que se estabeleçam previsões e testes de 
hipóteses. (SOUZA, 2010). 
Pierce (2009), em seu trabalho, mencionou a magnitude de como a genética pertence ao 
cotidiano, seja para aqueles que são leigos ou estudiosos desta ciência: 
“A genética é uma das fronteiras da ciência moderna. Pegue 
qualquer jornal ou revista e provavelmente encontrará algo 
relacionado á genética: a descoberta de genes causadores de 
câncer; o uso de terapia gênica para o tratamento de doenças; ou 
relatos de possíveis influências Hereditárias na inteligência, 
personalidade e orientação sexual. Esses achados em geral têm 
implicações econômicas e éticas significativas, tornando o estudo 
da genética relevante, atual e interessante.” 
Em 1865, Mendel descobriu o princípio da Hereditariedade através do cruzamento de 
ervilhas. A análise molecular do material genético em 1940 trouxe descobertas como: os 
genes são constituídos de DNA, o DNA é transcrito para RNA o qual é traduzido em proteína 
(OSÓRIO, 2001). 
O DNA é uma macromolécula descrita por James Watson e Francis Crick, em 1953, 
composta por genes, que são segmentos da molécula que codificam a sequência de 
aminoácidos de uma cadeia de polipeptídeos e a sequência reguladora necessária para essa 
expressão (NUSSBAUM et al, 2008). 
A síntese de proteínas é o processo pelo qual a informação codificada no genoma é utilizada 
para especificar funções celulares. A ligação entre os genes e a sequência de aminoácidos das 
proteínas é o ácido ribonucleico (RNA) (GELEHRTER e COLLINS, 1999). 
No caso do genoma humano, essa definição se torna equivocada uma vez que existem regiões 
não codificadoras que interrompem a sequência do gene. Esses trechos não codificados são 
chamados de íntrons, partes do DNA situados dentro do gene, transcritos em RNA, mas 
posteriormente eliminados antes que o RNA seja traduzido em proteína (GELEHRTER e 
COLLINS, 1999). 
Mais recentemente os avanços tecnológicos proporcionaram o desenvolvimento de diferentes 
técnicas de estudo molecular que levaram a uma caracterização mais precisa e abrangente da 
variabilidade genética, garantindo maior aplicação da genética ao estudo das populações, 
(SOUZA, 2010), devido às diferentes respostas a tratamentos farmacológicos em pacientes, 
alguns destes apresentam respostas efetivas e outros ausência de resposta ou até toxicidade. A 
partir daí começou-se a busca por terapias mais eficazes e seguras. (SANDRIMet al, 2006). 
 
 
2. PROJETO GENOMA HUMANO 
O genoma é toda informação hereditária de um organismo que está codificada em seu DNA 
ou RNA (no caso de alguns vírus). Em 2003 a genética foi revolucionada com a conclusão do 
Projeto Genoma Humana, pelo departamento de Energia do Instituto Nacional de Saúde dos 
EUA, que permitiu determinar a sequência completa do genoma humano. (NUSSBAUM et al, 
2008). 
O objetivo do Projeto Genoma Humano (PGH) foi identificar todos os genes responsáveis por 
nossas características normais e patológicas, explorar o funcionamento dos genes por meio de 
comparações entre camundongo e humanos e estudar a variabilidade humana. Com ele é 
possível analisar milhares de genes ao mesmo tempo, e as pessoas poderão saber se tem 
predisposição aumentada para certas doenças como Alzheimer, diabetes, hipertensão, câncer e 
dessa formar tentar prevenir essas doenças antes mesmo do aparecimento dos sintomas 
(ZATZ, 2000). 
A genética médica tornou-se, portanto, mais comum e começou a se expandir mais. Busca, 
pois, aplicar uma análise do genoma humano de forma que seja possível identificar as 
variações gênicas humanas, as interações gene-gene e gene-ambiente e o controle da 
expressão gênica, dessa forma é possível aprimorar os tratamentos médicos (NUSSBAUM et 
al, 2008). 
 
3. MUTAÇÕES 
Evidentemente os seres humanos não são iguais. Embora as diferenças clássicas como cor, 
tamanho, tipo de cabelo, sejam facilmente identificáveis, outras distinções, menos 
perceptíveis, são igualmente ou mais importantes. Algumas dessas variações podem às vezes 
trazer diferenças que vão além do fenótipo visual do indivíduo, relacionando-se a resposta a 
medicamentos e aparecimento de certas doenças (NUSSBAUM et al, 2008). 
Nussbaumet et al (2008) apontam que uma mutação ocorre devido alterações na sequência do 
DNA, pode ser tanto alterações em uma base, como em um conjunto de cromossomos, e 
ocorre em menos de 1% da população, classificando-as em 3 categorias: 
 Mutações genômicas: afetam o número de cromossomos da célula, produzem 
aneuplodia (alteração no material genético) e são as mais comuns nos seres humanos. 
Exemplo: Síndrome de Down. 
 Mutações cromossômicas: Alteram a estrutura de um cromossomo específico, são 
mudanças em apenas uma parte do cromossomo como duplicações, deleções, 
inversões e translocações. Acontecem com menos frequência que as mutações 
genômicas. Exemplo: Sindrome de Cri-Du-Chat. 
 Mutações gênicas: Alteram genes individualmente, podem deletar ou duplicar um 
cromossomo inteiro e assim modificar os níveis de expressão de centenas ou milhares 
de genes, podem ocorrer devido a erros na replicação do DNA ou no reparo da lesão 
no DNA. Mesmo uma pequena mutação desse tipo pode trazer grande efeito, 
dependendodo gene que foi afetado. Exemplo: Anemia falciforme. 
A descrição de diferentes mutações mostra a diversidade genética humana e fornece 
informações para detecção de doenças genéticas em famílias de alto risco, principalmente se 
essas mutações ocorrerem em células germinativas - células que podem ser passadas para 
gerações futuras - e dessa forma leva a mutações junto para suas gerações. Esse tipo de 
mutação é chamado de mutação germinativa. Já se ocorrerem em células somáticas, um 
subgrupo de células de certo tecidos, como ocorre em câncer, mutações nessas células, 
chamadas de mutações somáticas, não podem ser transmitidas para as gerações( NUSSBAUM 
et al, 2008). 
Essas mutações podem ser espontâneas, ocorrer durante a formação do DNA por erros ai 
cometidos, ou induzidos por agentes físicos, químicos ou biológicos que são chamados de 
agentes mutagênicos, ou agentes genotóxicos que podem causar apenas danos no DNA, 
podendo tornar-se mutações mais tarde. (NUSSBAUM et al,2008) 
 
4. POLIMORFISMOS 
Com mais frequência que as mutações, ocorrem os polimorfismos, que também são variações 
nas sequências do DNA, porém ocorrem em mais de 1% de cromossomos da população. 
(HUTZ e FIEGENBAUM,2004) 
Nussbaumet et al (2008) afirmam que a sequência de DNA da mesma região de um 
cromossomo é extraordinariamente semelhante entre os cromossomos transportados por 
muitos indivíduos diferentes ao redor do mundo, contendo apenas um par de base que varia a 
cada 1000 pares de bases. 
Existem diferentes tipos de polimorfismos, como deleções, duplicações/triplicações, e podem 
ocorrer em centenas de pares de bases do DNA, porém não levam a nenhuma característica 
fenotípica (METZGER et al, 2006). Ocorrem também variações raras, que correspondem a 
menos de 1% nos alelos e podem causar sérias doenças (NUSSBAUM et al, 2008). 
Alguns polimorfismos podem ocorrer em apenas uma base do DNA, quando isso acontece são 
chamados de polimorfismos de base única (SNP’s) que é o tipo mais comum de 
polimorfismo, ocorrendo em um a cada 1000 pares de bases (NUSSBAUM et al, 2008). 
Segundo Sandrim et al (2006), 90% de toda variação genética humana está relacionada aos 
SNP’s. Ocorre um SNP quando, por exemplo, há uma substituição de uma base A (adenina) 
por uma T (timina) em determinado nucleotídeo no genoma. 
Silva (2008) afirma que os dados provenientes do PGH forneceram uma estimativa de 2,1 
milhões de SNP’s, espalhados pelo genoma, além da localização e detecção de genes 
relacionados a doenças hereditárias. 
Esses polimorfismos podem aparecer em alguns pares de bases e não trazerem nenhuma 
característica fenotípica. Porém, se surgirem em sequências codificadoras dos genes, pode 
resultar em uma alteração na estrutura do receptor e alterar sua interação com seu ligante 
endógeno ou fármacos. Ou se ocorrem em regiões promotoras dos genes pode alterar a 
expressão gênica, alterando a quantidade de proteínas expressa por esses genes envolvidos nas 
repostas aos fármacos. (SANDRIM et al., 2006) 
Segundo Metzger et al (2006), geralmente as diferenças a respostas terapêuticas entre os 
indivíduos estão associadas a polimorfismos genéticos de genes que afetam a farmacocinética 
e a farmacodinâmica, podendo alterar a expressão ou atividade dos sítios de ligação de tal 
medicamento. Os polimorfismos nos genes de enzimas que participam no metabolismo dos 
medicamentos podem afetar as reações de Fase I (oxidação, redução e hidrolise) e de Fase II 
(conjugação, acetilação, glucoronidação, etc) (METZGER et al., 2006). 
As enzimas responsáveis pelas reações de Fase I são altamente polimórficas fazendo com que 
mude o perfil de metabolização dos pacientes. São classificadas em: 
 Metabolizadores lentos: apresentam redução ou ausência da enzima metabolizadora 
devido à deleção do gene ou à instabilidade do RNAm que é responsável pela tradução 
na formação das proteínas (NORTON, 2001) isso prolonga a meia vida plasmática do 
fármaco, acarretando efeitos adversos e toxidade (SANDRIM E SANTOS, 2008) 
 Metabolizadores Rápidos: pacientes com essa característica tem um aumento na 
produção da enzima metabolizadora, devido a duplicações de genes; para eles a dose 
padrão do medicamento pode ser insuficiente para produzir o efeito preciso, ou se o 
medicamento for pro- fármaco, ele pode atingir muito rápido altas concentrações do 
metabolito ativo, levando a toxidade. (NORTON, 2001) 
As principais enzimas afetadas por esses polimorfismos são as enzimas do citocromo P450. 
Em 2001, foram identificados por Barreiro e Fraga mais de 20 SNP’s nessas enzimas, as quais 
são responsáveis pelo metabolismo da maioria dos medicamentos, e os polimorfismos que 
ocorrem nelas alteram a capacidade de biotransformação/metabolização dos 
medicamentos.(METZGER et al., 2006). 
O PGH trouxe a capacidade de identificar esses polimorfismos através do mapeamento 
genético, que acarretou em uma grande importância do polimorfismo na genética médica, pois 
através da identificação deles é possível fazer diagnóstico pré-natal de doenças genéticas, 
detectar heterozigotos e utilizar essas ferramentas em banco de sangue. E isso está trazendo 
para o cotidiano das pessoas a medicina personalizada, na qual o tratamento médico é 
realizado por meio da base genética do paciente, pois esse mapeamento mostrará se tal 
paciente tem predisposição a certas doenças (NUSSBAUM et al., 2008). 
A partir dai verifica-se que tais variações genéticas alteram funções importantes no organismo 
humano acarretando maior ou menor probabilidade ao aparecimento de tal doença, além de 
proporcionar mudanças no metabolismo dos medicamentos (METZGER et al., 2006). 
 
4.1 Polimorfismos em transportadores de fármacos 
Esses polimorfismos se encontram também em transportadores de substâncias endógenas e 
exógenas, eles são responsáveis por ocorrer absorção, biodisponibilidade e eliminação dessas 
substâncias, incluindo medicamento. O polimorfismo, ao alterar a sua conformação, afeta a 
afinidade por essas substâncias atrapalhando sua absorção, biodisponibilidade e eliminação 
(METZGER et al., 2006). 
A glicoproteína P é um importante transportador de membrana, ela decide a 
biodisponibilidade do fármaco. Se sua expressão estiver aumentada, a absorção dos fármacos 
que são seus substratos está diminuída, entretanto, se sua expressão está reduzida, a absorção 
dos fármacos aumenta e menos é eliminado (HUTZ e FIEGENBAUM, 2004). 
Porém, ainda não existem muitos estudos que comprovem a importância da variabilidade 
genética em genes que codificam as proteínas transportadoras. A glicoproteína P tem como 
substrato inúmeros fármacos com janela farmacológica estreita, o que torna de grande 
importância os estudos desses genes para determinar melhores doses para pacientes 
portadores desses polimorfismo (HUTZ e FIEGENBAUM, 2004). 
 
4.2 Polimorfismos nos receptores dos fármacos 
Para ter o efeito proposto do medicamento, este deve se ligar a um receptor presente no tecido 
o qual exercerá efeito. Mas esses receptores também podem sofrer polimorfismos que vão 
mudar a afinidade do fármaco a eles (METZGERet al., 2006). 
Os polimorfismos presentes nos receptores podem estar associados ao risco de desenvolver 
uma doença, então, dessa forma, também estão relacionados aos efeito do fármaco, por 
exemplo, polimorfismos nos receptores β2-adrenérgicos, que sofrem interação com as 
catecolaminas endógenas e com os medicamentos. Já foram descritos vários SNP’s para esses 
receptores associados ao acoplamento de fármacos que são usados no tratamento, mas 
também às catecolaminas, e isso leva a uma predisposição à hipertensão (HUTZ e 
FIEGENBAUM, 2004). 
 
5. FARMACOGENÉTICA E FARMACOGENÔMICA 
Garrod (1902) levantou a hipótese de uma predisposição familiar para as doenças que 
afetavam o metabolismo humano, nascendo assim a farmacogenética.Formalmente foi 
estabelecida por Vogel (1959) e fundamentada por Motulsky e Beutler (1959) e Kalow 
(1962). 
A farmacogenética surgiu na década de 50 devido a observações de efeitos adversos causados 
por alguma deficiência metabólica, como por exemplo, o relaxamento muscular prolongado 
devido o uso de suxametônio em pacientes com deficiência na enzima acetilcolinesterase, 
hemólise em pacientes em tratamento com antimalárico devido à deficiência da enzima 
glicose-6-fosfato desidrogenase, mas essa ciência só se expandiu no advento do PGH 
(SILVA, 2008) 
Segundo OLIVEIRA et al. (2006), há várias décadas relata-se a existência de variantes na 
taxa de metabolismo de drogas entre pessoas associada com formas polimórficas particulares 
de enzimas envolvidas no metabolismo dos fármacos. Isso leva a uma não resposta, ou 
resposta parcial, ou até reações adversas durante tratamentos mesmo em doses padronizadas 
(METZGER et al., 2006). 
Roses (2001) define farmacogenética como a variabilidade de resposta às drogas devido a 
características individuais herdadas, ou seja, estuda as variabilidades nas repostas das drogas, 
atribuídas a fatores hereditários nas diferentes populações, e o seu objetivo é identificar um 
perfil genético que caracteriza pacientes que são mais prováveis a sofrer efeitos adversos, 
comparando com outros pacientes que são prováveis de responder seguramente à droga. 
Após o PGH tornou-se possível o sequenciamento completo do genoma humano, 
possibilitando um estudo mais aprofundado dos polimorfismos genéticos, a farmacogenética 
então, evoluiu para farmacogenômica. Esta é mais abrangente por se dedicar, também, ao uso 
do genoma humano na descoberta de novos alvos terapêuticos (WEINSHILBOUM & 
WANG, apud PESSOA et al., 2006). A farmacogenética foca o estudo nos efeitos que a falta 
ou excesso de certa enzima ou proteína traria, já a farmacogenômica engloba não apenas isso, 
mas também a influência do DNA/RNA e os genes na resposta farmacológica (AZEVEDO, 
2004). 
Causas comuns de diferenças nas respostas terapêuticas como patogênese e severidade da 
doença, interações medicamentosas, idade do paciente, estado nutricional, função hepática e 
renal e doenças concomitantes, não explicam satisfatoriamente essas diferentes respostas. 
Porém, esses fatores conjuntamente aos fatores cultural e ambiental também devem ser 
considerados ao analisar as diferentes respostas a medicamentos, pois além de interferirem 
como fatores não genéticos, podem contribuir gerando lesões e ocasionando mutações no 
DNA (NOGUEIRA et al., 2006). 
Para o uso da farmacogenética é necessário, segundo Metzger et al (2006), a identificação de 
genes que predispõe a doenças, modulem a resposta aos medicamentos, afetam a 
farmacocinética e a farmacodinâmica dos medicamentos e estejam associados a reações 
adversas a eles. Dessa forma, irá propiciar aos pacientes que não respondem como esperado a 
terapia proposta, alternativas de tratamento de forma personalizada ao seu genótipo, 
otimizando seu tratamento. 
A aplicação da farmacogenética tem como objetivo mudar alguns aspectos da terapia 
medicamentosa, porque através da farmacogenética é possível uma avaliação da base genética 
relacionada à resposta ao medicamento e sua toxicidade nos pacientes; dessa forma permite a 
identificação do fármaco e dose eficaz para cada tipo de paciente, possibilitando uma 
medicina personalizada. Então um dos seus principais objetivos será a redução dos efeitos 
adversos dos medicamentos que são responsáveis por cerca de 5% de casos de internações 
(SILVA, 2008). 
A farmacogenética é baseada em polimorfismos monogênicos e é de grande importância para 
a determinação da ação de um fármaco. Porém, o efeito farmacológico ocorre devido a 
interações entre vários genes que codificam as proteínas envolvidas em uma ou várias etapas 
do metabolismo, transporte, distribuição e ação do fármaco, assim a farmacogenética evoluiu 
para farmacogenômica. Por exemplo, se uma pessoa for portadora de duas variantes genéticas, 
as quais uma afete a inativação do fármaco e a outra sua ligação ao receptor, suas 
concentrações e a resposta a tal concentração, respectivamente, serão alteradas. (HUTZ e 
FIEGENBAUM, 2004) 
Segundo Hutz e Fiegenbaum (2004), os estudos em farmacogenômica podem ser conduzidos 
de duas maneiras: (1) através de estudos de ligação com SNP’s espalhados pelo genoma, no 
qual se investiga o número de polimorfismos que ocorrem simultaneamente em todo genoma, 
sem conhecimento prévio da função dos genes individualmente; (2) ou investigando 
polimorfismos nos genes candidatos, o qual se conhece previamente sobre a ação 
farmacológica e distribuição do fármaco e dos genes envolvidos na fisiopatologia da doença 
tratada, identificando tais genes e todos os alelos associados ao fenótipo em questão. 
 
5.1 Farmacogenética e o uso de anticoagulantes 
O anticoagulante Warfarina é metabolizado pela CYP2C9. Esta CYP apresenta grandes 
variações interindividuais que podem reduzir em 5 a 15% a sua atividade catalítica 
determinando maior ou menor risco de sangramento (DOHMANN et al, 2004). Segundo 
Metzger et al (2006), uma genotipagem para o polimorfismo na CYP2C9 antes do início da 
terapia, auxilia no ajuste da dose para pacientes com o polimorfismo, reduzindo complicações 
associadas a essa droga. Já foram descritos mais de 50 SNP’s no gene responsável por sua 
codificação e os pacientes que tem esses polimorfismos tem maior chances de complicações 
hemorrágicas por sua atividade ser reduzida pelo SNP. 
5.2 Farmacogenética e o uso de antidepressivos tricíclicos 
A CYP2D6 é a responsável pela metabolização da maioria dos antidepressivos tricíclicos. Já 
foram identificados mais de 51 polimorfismos nessa subclasse da citocromo P450 e isso 
resulta em diferentes atividades da enzima. Normalmente essa diferença está relacionada com 
a etnia. E a resposta alterada depende do medicamento, se ele for um pro-fármaco e o paciente 
for um metabolizador rápido, ele terá um aumento significativo da resposta (METZGER,et al 
2006), ou terá uma maior tendência a efeitos adversos e toxicidade, se for um metabolizador 
lento (LIMA et al, 2004). 
5.3 Farmacogenética no tratamento de doenças cardiovasculares 
Doenças cardiovasculares, como a insuficiência cardíaca, a diferença nas respostas ao 
tratamento e a causa de uma progressividade da doença não estão relacionada apenas com 
polimorfismos nas enzimas do citocromo P450, mas também com polimorfismos na genética 
funcional (influência do genótipo para desenvolver a doença). Estudos mostram que os 
inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA) são mais eficazes em brancos do que 
em negros, isso é explicado devido às diferenças genotípicas entre as raças (BIOLO e 
ROHDE, 2004). 
Polimorfismos nos genes responsáveis pela decodificação dos receptores adrenérgicos, que 
são os principais responsáveis pela regulação da ativação adrenérgica e aumento dos níveis da 
epinefrina e que estão alterados na insuficiência cardíaca, influenciam na resposta terapêutica 
ou no risco de desenvolver a insuficiência cardíaca. Por exemplo, polimorfismos nos 
receptores β1 adrenérgico resultam em maior dessensibilização do receptor, levando a maior 
resposta a inibição por beta bloqueadores. Outro exemplo é um polimorfismo no receptor α2 
adrenérgico, responsável pela liberação de noradrenalina, uma deleção de 4 aminoácidos, leva 
a maior liberação de noradrenalina e um risco quase 6 vezes maior de insuficiência cardíaca 
(BIOLO e ROHDE, 2004). 
 
5.4 Farmacogenética no tratamento do Câncer 
Segundo Reis (2006), a oncologia está entre as especialidades da medicina que lida com as 
maiores dificuldades de tratamento porque o mecanismo fundamental da quimioterapia é a 
inibição da proliferação celular, porém essa inibição não é seletiva, ou seja, ela também atuaem células não tumorais, além de que as diferenças entre a dose terapêutica para a dose 
tóxica, a janela terapêutica é muito pequena. E é justamente nesse ponto que a 
farmacogenética atuará. 
O câncer é uma doença essencialmente genética, causado por mutações que vão ocorrendo ao 
longo dos anos, independente de estímulos. Essas mutações podem ocorrer tanto em células 
germinativas, predispondo a hereditariedade, quanto em células somáticas, são casos de 
tumores esporádicos que não predispõe a hereditariedade, essas variações contribuem para 
respostas aos fármacos (REIS, 2006). 
O Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos lançou um projeto a fim de identificar o 
maior número possível de genes em tumores e analisar o sequenciamento completo dos 
genomas dos tipos de tumores, essa identificação pode colaborar para terapêutica seletiva do 
câncer e assim poder diminuir os efeitos adversos e toxicidade (REIS, 2006). 
A tiopurinametiltransferase (TPMT), comumente usada na terapia do câncer, é uma enzima 
que catalisa a inativação dos análogos de purinas. Essa enzima exibe polimorfismos genéticos 
que tem uma distribuição populacional diferente em que 89% dos indivíduos possuem 
atividade enzimática alta, 11% atividade intermediária e 1 em cada 300 não apresentam 
atividade (REIS, 2006). 
Alguns estudos feitos em pacientes em terapia com TPMT mostraram que pacientes 
homozigóticos para alelos mutantes apresentam menor atividade enzimática e necessitam de 
maiores reduções de dose. Em pacientes heterozigóticos (1 alelo mutante e 1 alelo selvagem), 
35% precisaram de redução das doses, porém, tiveram melhor eficácia. E dos pacientes 
homozigóticos selvagens, 7% necessitaram de reduzir a dose. Essa descrição clara da 
correlação genótipo/toxicidade-eficácia levou alguns centros de oncologia a adotarem a 
genotipagem da TPMT para pacientes que vão fazer tratamento com tiopurinas (REIS,2006). 
 
5.5 Farmacogenética no tratamento do diabetes 
Segundo Hirata e Hirata (2006), a abordagem farmacogéntica do diabetes possibilita estudar o 
papel de determinantes genéticos no sucesso da terapia com insulina e hipoglicemiantes orais. 
Além de contribuir para a predição da resposta terapêutica, os estudos farmacogenéticos são 
fundamentais para a descoberta de novos alvos terapêuticos. 
Diabetes Melitos tipo 1 (DM1) e Diabetes Melitos tipo 2 (DM2) ocorrem devido a fatores 
genéticos e ambientais. Os fatores ambientais estão ligados a agentes virais, toxinas 
ambientais e/ou alimentos. Já os fatores genéticos que predispõem o diabetes são diferentes 
para os dois tipos. O DM1 está relacionado com os genes do complexo dos antígenos 
leucocitários humanos que contribuem com 50% de risco de DM1, e os outros 50% estão 
relacionados com a angiotensina, apolipoproteina E, glicoquinase, insulina, entre outros 
(HIRATA e HIRATA, 2006). 
Já o DM2 está relacionado como o inicio precoce do diabetes, o MODY(Maturity onset 
Diabetes of theYoung) que é, segundo Hirata e Hirata (2006), um grupo de 6 diferentes 
formas de DM2 de herança autossômica dominante que geralmente desenvolve na infância, 
adolescência ou juventude. 
Estudos feitos por Hirata e Hirata (2006) comprovam que a resistência insulínica sofrida por 
pacientes portadores de DM2 é causado por polimorfismos em genes responsáveis pela 
regulação do metabolismo glicídico e lipídico, desenvolvimento e diferenciação anormal das 
células beta e falha na regulação da apoptose das células beta. Outras causas seriam mutações 
na região promotora do gene da insulina e variações nos genes do receptor (GLUT 4). É 
importante o diagnóstico das diferentes formas do DM2, pois alterará o tratamento 
dependendo do tipo de MODY que o paciente tem. Por exemplo, pacientes com MODY 2 não 
necessitam de tratamento farmacológico, tratamento apenas dietético; já os portadores de 
MODY 3 são sensíveis a baixas doses de sulfanilureias. Dessa forma, seria bom que antes de 
começar fazer o tratamento se identificasse o tipo de MODY que o paciente tem, para a 
escolha do melhor tratamento, trazendo menos efeitos colaterais e mais eficácia. (HIRATA e 
HIRATA, 2006). 
 
6.CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Atualmente o estudo genômico é frequentemente apontado como promessa para a erradicação 
de males que afligem a sociedade, da cura de doenças e distúrbios, passando pela 
possibilidade de aperfeiçoar a natureza de animais e plantas e até mesmo compreender os 
conflitos e diferenças entre gerações (WAIZBORT e SOLHA,2007). 
A heterogeneidade genética parece ser uma fonte significante de variabilidade observada na 
resposta às drogas. Portanto, o estudo de determinantes genéticos permitirá a identificação de 
novos alvos terapêuticos, a revisão de protocolos de estudos para a aprovação de novos 
fármacos, o desenvolvimento de testes genéticos para a escolha de medicamentos, a revisão 
de doses pré-estabelecidas e outras realizações. 
Embora alguns defendam o contrário, estamos caminhando para dias em que teremos um 
tratamento individualizado com base em marcadores genéticos individuais para cada paciente. 
Isso fica evidente, pois a farmacogenética caminha progressivamente em uma direção mais 
próxima da prática clínica, no sentido de trazer benefícios à população por diminuir o risco a 
efeitos adversos e poder prevenir, futuramente, doenças hereditárias. 
 
7. REFERENCIAS 
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