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2
Universidade Paulista – UNIP
Curso Farmácia – 4° Semestre
Campus – Chácara Santo Antônio
USO INDISCRIMINADO DE MEDICAMENTOS OTC
SÃO PAULO
2021
Universidade Paulista
Campus Unip – Chácara Santo Antônio
Curso Farmácia
Fabrício Pereira dos Santos RA: N655AE7
Heitor Vinicius Gonçalves Antonio RA: N549GH0
Josiã Paiva Silva RA: N5647F7
Joyce Caroline Claudiano Pavan RA: F136HD7
Renan Barros dos Santos RA: N5613C4
USO INDISCRIMINADO DE MEDICAMENTOS OTC
Trabalho apresentado à disciplina de
Atividades Práticas Supervisionadas 
Do 4° semestre do Curso de Farmácia da 
Universidade Paulista Chácara Santo Antônio
Orientador Prof.ª 
SÃO PAULO
2021
RESUMO
A malária é uma doença infecciosa transmitida por mosquitos do gênero plasmodium, que são categorizadas por quatro espécies diferentes, onde, cada uma delas se transmite um tipo de malária cada uma com um seu grau de gravidade, sendo encontrada em países de climas tropicais e transmitida apenas por picadas do mosquito infectado e compartilhamento de agulhas. Seus sintomas são inconfundíveis, vindo de calafrios, febre alta por um período de 3 a 4 horas, náuseas, cefaleia e dores articulares. O vetor durante seu ciclo de vida tem como pico infecioso a primeira semana perdendo força lá para a terceira semana, sendo assim de suma importância ao indivíduo que contraiu o vetor de assistência medica urgente para exames sanguíneos, no qual irá identificar qual grau, espécie e gravidade do paciente para entrar com medicamentos antimaláricos. O tratamento existe gratuito através do SUS (sistema único de saúde) onde são analisadas espécie do protozoário infectante, idade do paciente e condições associadas (gravidez, problemas de saúde), dados esses fatos é indicado a medicação como por exemplo a cloroquina por 3 dias.
Palavras chave: Malária; Plasmodium; parasita; epidemiologia; diagnóstico; tratamento.
ABSTRACT
Malaria is an infectious disease transmitted by mosquitoes of the genus plasmodium, which are categorized by four different species, where each of them transmits a type of malaria each with its own degree of severity, being found in countries of tropical climates and transmitted just by bites from the infected mosquito and sharing needles. Its symptoms are unmistakable, coming from chills, high fever for a period of 3 to 4 hours, nausea, headache and joint pain. The vector during its life cycle has os its infectious peak the first week losing strength for the third week, thus being of paramount importance to the individual who contracted the urgent medical assistance vector for blood tests, in which he will identify which grade, species and severity of the patient to enter antimalarial drugs. The treatment exists free of charge through the SUS (Unified Health System), where the species of the infectious protozoan is analyzed, the patient's age and associated conditions (pregnancy, health problems), given these facts, medication such as chloroquine for 3 days is indicated.
Keywords: Malaria; Plasmodium; parasite; epidemiology; diagnosis; treatment.
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	1
2.	OBJETIVO	1
3.	MALÁRIA	2
3.1 Vetor	2
4.	EPIDEMIOLÓGIA	3
5.	FISIOPATOLOGIA	4
5.1 Transmissão da doença	5
6.	DIAGNÓSTICO LABORATORIAL	6
6.1 Gota espessa	8
6.2 Esfregaço delgado	9
7.	TRATAMENTO	10
7.1 Profilaxia	11
8.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	12
REFERÊNCIAS	13
INTRODUÇÃO
A doença da malária também conhecida pelos nomes paludismo e febre terçã, são transmitidos pelo protozoário do Plasmodium, que é facilmente encontrado em regiões de clima quente em mais de 90 países, com prevalência diferente. São quatro espécies parasitárias que causa em humanos, sendo eles o P. falciparum que é o mais grave, P. vivax considerado mais leve, P. malariae e P. ovale (CAMARGO, E.P. et.al.2003). 
O vetor transmissor da malária é do gênero fêmea e chamado de Anopheles responsável por manter o ciclo da malária (ANVISA,2020). Através da picada do mosquito, a doença atinge o fígado até infectar o sistema sanguíneo, causando a degradação das hemácias (FRAZÃO,2020). 
A malária e encontrado nos pontos estratégicos do planeta, tendo sua maior incidência nos continentes da África, Asia e Américas, ocorrendo em algumas regiões. Após a campanha no Brasil deve a diminuição de casos, e concentrando os na Amazônia (BARATA,1995).
Seu diagnóstico laboratorial é feito por microscópio através do sangue, realizado dois métodos mais utilizados para o exame para a identificação do Plasmodium, podendo ser feita pela técnica de esfregaço delgado e gota espessa (BVSMS.et.al,2005). 
O tratamento da doença da malária é feito conforme alguns fatores analisados como saber a identificação do protozoário infectante, idade do paciente, condições como problemas de saúde e gravidez, entre outros (FRAZÃO,2020). 
OBJETIVO
Neste artigo é abordado a doença da malária, com base em pesquisa buscadas por alunos do curso de graduação em farmácia. O objetivo é relatar descrevendo a epidemiologia da doença, apresentar os métodos de diagnóstico, fisiológico e seu tratamento da doença, assim dessa forma conseguir propor mais conhecimento sobre o assunto relacionado no trabalho.
A malária é considerada uma doença tropical que é comum em climas quentes, justamente por ser transmitida por picadas de mosquitos, que têm maior probabilidade de ser reproduzir em altas temperaturas. Também chamada de paludismo e febre terçã, encontrada em mais de 90 países com diferente prevalência. Existe quatro tipos diferentes da doença de malária que causa em humanos, que são protozoários do gênero como Plasmodium falciparum, Plasmodium vivax, Plasmodium malariae e Plasmodium ovale. Três deles atuam no Brasil, que são: P. vivax, P. falciparum e P. malariae. Porém o P. falciparum é responsável por uma forma mais grave e P. vivax causa sintomas mais leves da malária, podendo transmitir a doença para quem mora ou visita o país (CAMARGO, E.P. et.al.2003).
3.1 Vetor
O mosquito da malária será a fêmea, pertencendo ao gênero Anopheles conhecido como anofelinos dentre outros nomes, e são comuns ao amanhecer e ao anoitecer. Ele é responsável por manter o ciclo da malária e espalhar protozoários para um hospedeiro humano, que pode ser picado por um mosquito não infectado, que por sua vez se tornará um portador da malária, infectando outra pessoa. Deve-se enfatizar que a malária não é transmitida de uma pessoa para outra, mas sempre por meio de intermediário, que é o mosquito e seu parasita se coloniza e se reproduz no fígado humano e começa a afetar os glóbulos vermelhos do sangue humano (ANVISA,2020).
Figura 1 – Mosquito fêmea, vetor da malária (Anopheles)
Fonte: ALVES,2014.
EPIDEMIOLÓGIA
A malária se encontra nos pontos estratégicos do planeta, populações que vivem em países em desenvolvimento, tornando de pouco interesse o estudo. O artigo (BARATA, R C.B,1995) apresenta os dados da prevalência de malária no mundo. Sendo relatado que por ano surgem cerca de 110 milhões de novos casos de malária e um a dois milhões de óbitos acontecem. As incidências maiores são na África, Ásia e nas Américas. A malária atualmente é uma doença pontual, em grande parte do mundo, a transmissão ocorre em algumas regiões. O cenário atual difere muito daquele que havia antes da ação de erradicação, promovida pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Nessa época (1960) a contaminação atingiu grandes áreas e contingentes da população, onde a transmissão era endêmica. Depois da campanha no Brasil, os casos da doença atingiram o seu número mais baixo de 52.469 casos, sendo mais elevada na Amazônia, tendo áreas com alta e baixa incidência (BARATA, R C.B,1995). 
A transmissão, depois da campanha, ocorreu pela dispersão populacional da Amazônia; dificuldade na execução das ações de controle; tipo de habitação que facilita o contagio e dificulta a aplicação de DDT (Dicloro Difenil Tricloroetano); e ao aumento das cepas de P. falciparum resistentes à cloroquina. Em Manaus onde a ocorrência é epidêmica, a situação do saneamentobásico favorece a transmissão. A malária tornou-se uma questão localizada e ligada com a exploração de minerais e com a ocupação agrícola da região. Os deslocamentos frequentes das pessoas por motivos ocupacionais se movimentam entre a parte endêmica e as diversas regiões indígenas, são importantes para o conter a malária (MARTINS.M.et.al,2013).
FISIOPATOLOGIA
O artigo (BARATA, R C.B,1995) ressalta, que o processo de infecção causada pelos esporozoítos não é constante no decorrer do ciclo de vida do vetor, baixando de forma significativa a partir da terceira semana, evidenciando assim a importância dos indivíduos no ciclo inicial da infecção. As diferentes espécies de plasmódios também têm grau de infectividade variável, decrescente do P. falciparum para o P. ovale, importante para conhecimento parasitário. Fragmentos das formas exo-eritrocitárias permanecem quiescentes no corpo, originando as reincidências. A resistência do Plasmodium aos medicamentos também passou a ser alvo de estudos. A imunidade natural ativa é estabelecida de forma lenta, após quatro ou cinco infecções para P. vivax, e dez ou mais para P. falciparum, com a possibilidade dessa imunidade ser suficiente para suprimir os sintomas e sinais, sem comprometer a formação dos gametas, mas deixando livres as fontes de infecção na comunidade (BARATA, R C.B,1995).
5.1 Transmissão da doença
A transmissão natural da malária se ocorre através da picada da fêmea infectada do mosquito vetor do gênero Anopheles, através da sua saliva atingindo o fígado e passando a doença para corrente sanguínea e causando sintomas decorrentes da destruição das hemácias. A Figura 2 apresenta um exemplo do ciclo do parasita Plasmodium no corpo humano acontecendo da seguinte forma. A malária não é contagiosa, mas pode ser transmitida acidentalmente por transfusão de sangue, pelo compartilhamento de seringas ou por acidentes com objetos perfuro cortantes infectados. Há a possibilidade ainda de transmissão neonatal (HINRICHSEN, S,2020).
Os sintomas comuns são: febre, cefaleia, mialgia, vômitos, náuseas, cansaço, fraqueza, calafrios, suores, pele e olhos amarelados. Geralmente os sintomas aparecem entre 8 a 14 dias após a transmissão, dependendo de alguns fatores relacionado a doença (HINRICHSEN, S,2020).
Figura 2 - O ciclo do parasita Plasmodium no corpo humano
Fonte: HINRICHSEN, S,2020.
 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
O diagnóstico do exame da malária é feito pelo microscópio através do sangue, necessitando de materiais e reagentes para realização da detecção da diferenciação especifica dos Plasmodium com base na análise morfológica dos parasitas e nas alterações causadas pela infecção dos glóbulos vermelhos (BVSMS.et.al,2005).
O exame pode ser feito por meio de esfregaços sanguíneo (delgado) ou gota espessa, essas técnicas se baseiam através do microscópio ótica, após a coloração das amostras feitas com corante vital azul de metileno e Giemsa. Ambas têm baixo custo e permite uma boa facilidade e precisão na identificação do parasita. Esses métodos dito anteriormente consegue determinar o número de parasitas presente no sangue, pelo volume de sangue (/ou mm3), por esse motivo que o método mais usado nos exames para diagnóstico da malária é o de gota espessa (BVSMS.et.al,2005).
A medição da densidade do parasita pode ser usada para avaliar o resultado de um processo e deve ser realizada em pacientes infectado com Plasmodium da malária com exame da gota espessa e microscópio para o diagnóstico. No caso, o método semiquantitativo, expressado em “cruzes”, será de 100 campos de microscópio com uma ampliação do uso ocular de 7,5x ou 10x 100x na objetiva, o que equivale 0,2 µl de sangue (BVSMS.et.al,2005). 
+/2 = 40 a 60 parasitas por 100 campos (200-300 p/ mm3)
+ = 1 parasita/ campo (301-500 p/ mm3)
++ = 2-20 parasitas/ campo (501-10.000 p/ mm3)
+++ = 21-200 parasitas/ campo (10.001-100.000 p/ mm3)
++++ = mais de 200 parasitas/ campo (>100.000 p/ mm3)
(BVSMS.et.al,2005).
Figura 3 – Coleta de sangue para preparo de gota espessa ou esfregaço delgado
Fonte: BVSMS.et.al.,2005.
Figura 4 – Diferenciação de gota espessa e esfregaço sanguíneo, em lâmina.
Fonte: ibapcursos.com.br.
O diagnóstico parasitológico da malária na gota espessa depende dos seguintes fatores: habilidades técnicas de preparação da lâmina, seu manuseio coloração, qualidade ótica da iluminação do microscópio, competência e cuidado do microscopista e capacidade de detecção de parasitemia igual ou superior a 10-20 parasitas/microlitros de sangue, quando sem campos microscópicos são examinados por microscopistas devidamente treinados (NEVES et al,2005).
6.1 Gota espessa
Esse exame é a técnica mais usada para o diagnóstico laboratorial da malária considerada como padrão, para descoberta e identificação dos Plasmodium. Consegue distinguir os parasitas de maneira específica a partir da observação de sua coloração, da morfologia e de seus desenvolvimentos no sangue periférico, devido a sua alta concentração. É um exame simples, mas que requer o auxílio do microscópio ótica, após coloração feito pelo corante de Giemsa para visualização do parasita (BVSMS.et.al,2005). 
Vantagem:
· O exame por gota espessa está na sua concentração maior da amostra que possibilita um aumento de chances para encontrar o parasita;
· O processo de coloração é rápido, por ser desemoglobilnizada, tornando o processamento de um número grande de amostras;
· A distribuição de leucócitos e parasitas ocorre na amostra, facilitando a presença de parasitas no sangue, relacionando o número de parasitas pelo número de leucócitos (BVSMS.et.al,2005).
Desvantagem:
· A morfologia do parasita pode mudar durante o processo de desemoglobinização, por esse motivo propõe um processo rápido na realização da técnica (BVSMS.et.al,2005).
6.2 Esfregaço delgado
O exame tem a distensão fina que permite identificar as estruturas morfológicas das espécies alvo de reconhecimento nas hemácias por estarem presas à lâmina. Pode ser determinada a porcentagem da parasitemia, por meio da contagem de eritrócitos infectados em 100 hemácias. A amostra não é submetida a desemoglobinização, então não tem perda de parasitas, por estar fixado (BVSMS.et.al,2005). 
Vantagem:
· O exame comprobatório da gota espessa, em caso de dúvida, pois por fixar as hemácias, permite um melhor estudo dessas células parasitarias pelos parasitas;
· Por ser fixado e não submetido à desemoglobinização, a perda de parasitas é menor, quando comparada à gota espessa;
· Permite avaliação percentual da parasitemia, realizando a contagem de 100 hemácias (BVSMS.et.al,2005).
Desvantagens:
· Não é indicado como exame inicial, principalmente em pacientes com parasitemias baixas, por ter menos quantidade de sangue espalhada em uma única camada;
· Não estabelece uma correlação adequada do número de leucócitos pelo número de parasitas, devido à distribuição ao acaso deles. Portanto, precisa-se examinar uma área extensa para detectar todas as formas parasitárias (BVSMS.et.al,2005).
Testes rápido: É usado para detecção de componentes antigênicos de Plasmodium feito por testes imunucromatográficos representam novos métodos de diagnósticos rápido de malária (BVSMS.et.al,2005).
TRATAMENTO
O MS (Ministério da saúde), através de uma política nacional de tratamento da Malária, tornou gratuitamente os medicamentos antimaláricos que são fornecidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde). O PNCM (Programa Nacional de Prevenção e Controle da Malária) preocupa-se em revisar os conhecimentos de certa vigente sobre o arsenal terapêutico da Malária e sua aplicabilidade (BVSMS,2010).
Para definição da medicação a ser utilizada alguns fatores devem ser analisados: espécie do protozoário infectante, idade do paciente e condições associados, tais como gravidez e outros problemas de saúde, além da gravidade da doença (BVSMS,2010).
O tratamento realizado corretamente, garante a cura da malária. Portanto, uma prescrição legível, clara e compreensível e o estabelecimento de estratégias orientaçãodo paciente e familiares ou responsáveis são importantes para garantia da adesão do paciente ao tratamento (BVSMS,2010).
O método de tratamento visa atingir os parasitas em pontos chaves do seu ciclo evolutivo. Essas doenças incluem: a interrupção da esquizogonia sanguínea levando à patogênese e manifestações das espécies Plasmodium vivax e Plasmodium ovale (Hipnozoítos) destroem formas potenciais dos parasitas para prevenir a ocorrência tardia; usar medicamentos que previnam o desenvolvimento de forma parasitarias de gametófitos para bloquear a propagação (BVSMS,2010).
A malária Anopheles fêmea tem 4 espécies diferentes que são: Plasmodium vivax, ovale, malariae e falciparum. O mais grave é o Plasmodium falciparum, que pode levar a uma seria complicação como danos nos órgãos: fígado, rins e cérebro, e pode levar até a morte (FRAZÃO, A,2020).
Os medicamentos utilizados para o tratamento por Plasmodium vivax ou Plasmodium ovale são: Cloroquina no tempo de 3 dias mais Primaquina no tempo de 7 ou 14 dias. Em gestantes e crianças com idade inferior a 6 meses – cloroquina até 3 dias (FRAZÃO, A,2020).
Os medicamentos utilizados para o tratamento por Plasmodium malariae são: Cloroquina no tempo de 3 dias.
Os medicamentos utilizados para o tratamento por Plasmodium falciparum são: Artemeter mais Lumefantrina no tempo de 3 dias mais Primaquina em única dose. Também pode ser usado Artesunato mais Mefloquina no tempo de 3 dias mais Primaquina em única dose ou Quinina no tempo de 3 dias mais Doxiciclina até 5 dias mais Primaquina no 6º dia. Em gestantes no primeiro trimestre e crianças com menos de 6 meses é usado Quinina mais Clindamicina. Em gestantes no segundo e terceiro trimestres é usado Artemeter mais Lumefantrina ou Artesanato mais Mefloquina (FRAZÃO, A,2020).
Os remédios devem ser tomados de uma só vez durante a refeição. Mesmo que os sintomas comecem a desaparecer, o paciente deve continuar o tratamento até o fim do período indicado na prescrição medica (FRAZÃO, A,2020).
Tratamento da Malária grave e complicada, após o paciente ser diagnostico com a Plasmodium falciparum, o tratamento que pode ser realizado são: injeção pela veia de Artesunato no tempo de 8 dias e Climadicina no tempo de 7 dias ou injeção de Artemeter até 5 dias e Clindamicina no tempo de 7 dias ou injeção pela veia de Quinina e Clindamicina até 7 dias (FRAZÃO, A,2020).
7.1 Profilaxia
A malária pode ser prevenida tanto individual como coletivo. Na realidade, as condições que colocam pessoas e grupos de pessoas em risco de desenvolver a doença, determinando o alcance dessas medidas. Portanto, podemos dividir as medidas preventivas em:
Medidas de proteção individual: como o uso de repelentes, telar portas e janelas, dormir com mosquiteiros e etc.
Quimioprofilaxia: consiste no uso de drogas antimaláricas em doses subterapêuticas, a fim de reduzir formas clinicas graves e o óbito devido à infecção por P. falciparum.
Medidas coletivas: medidas de combate ao vetor, medidas de combate às larvas, medidas de saneamento básico, medidas para melhorar as condições de vida e etc. (NEVES et al.,2005).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo em vista a complexidade das medidas de prevenção da malária, recomenda-se avaliar cuidadosamente o risco de transmissão da malária na área a ser visitada, a fim de tomar medidas preventivas para prevenir picadas de insetos e buscar entender as formas de se contrair a malária. Rede de serviços de diagnóstico e tratamento de malária na área visitada. A quimioprofilaxia deve ser reservada para situações específicas nas quais o risco de malária grave por Plasmodium falciparum é maior do que o risco de eventos adversos graves associados ao uso de medicamentos quimiopreventivos. Tenha mais cuidado: em circunstâncias especiais, podem ser indicados tratamentos autoadministrados, que devem seguir a orientação estrita No caso do Brasil, devido à situação epidemiológica da malária com baixa Incidência Parasitária Anual (IPA) nos principais pontos turísticos, predomínio de P.vivax em toda a área endêmica, baixa eficácia da profilaxia para essa espécie de Plasmodium e pela ampla distribuição da rede de diagnóstico e tratamento para malária, não se indica a quimioprofilaxia para viajantes em território nacional. Entretanto, a quimioprofilaxia poderá ser, excepcionalmente, recomendada para viajantes que visitarão regiões de alto risco de transmissão de P.falciparum na Amazônia Legal, que permanecerão na região por tempo maior que o período de incubação da doença (e com duração inferior a seis meses) e em locais cujo acesso ao diagnóstico e tratamento de malária estejam a mais de 24 horas. 
REFERÊNCIAS
ALVES,L.Anopheles.2014.Disponível:https://www.infoescola.com/insetos/anopheles/ Acesso em: 26/04/2021.
ANVISA, MS. Conheça a Malária Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. Agência Nacional de Vigilância em Saúde. 2020.Disponível. http://www.fiocruz.br/ioc/media/malaria%20folder.pdf. Acesso em: 20/03/2021.
BARATA,R C.B.Malária no Brasil: panorama epidemiológico na última década. Cadernos de Saúde Pública. RJ.v.11,1995. Disponível.https://www.scielosp.org/article/csp/1995.v11n1/128-136/pt/. Acesso em: 28/03/2021.
BVSMS.et.al. Guia prático de tratamento da malária no Brasil.DF.2010. Disponível: guia_pratico_malaria.pdf (saude.gov.br). Acesso em:26/04/2021.
BVSMS.et.al.Manual de diagnóstico laboratorial da malária.1ed.DF.2005. Disponível:https.//bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/malaria_diag_manual_final.pdf Acesso em:05/04/2021.
CAMARGO,E.P.et.al.Malária,maleita,paludismo.Cienc.Cult.vol.55no.1.SP.2003.Disponível:http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252003000100021. Acesso em:10/04/2021.
FRAZÃO, A.Como é feito o tratamento da malária.Tua Saúde.2020. Disponível: https.//www.tuasaude.com/tratamento-da-malaria/. Acesso em:26/04/2021.
HINRICHSEN, S.Malária: o que é, ciclo, transmissão e tratamento.Tua Saúde. 2020. Disponível.https://www.tuasaude.com/malaria/. Acesso em:26/04/2021.
MARTINS.M.et.al.CIVES.CentroDeInformaçãoEmSaúdeParaViajantes, 2013.Disponível:http://www.cives.ufrj.br/informacao/malaria/mal-iv.html.Acesso em:28/03/2021.
NEVES.et.al.Parasitologia Humana.11ed. São Paulo: Atheneu, 2005. Disponível:http://tga.blv.ifmt.edu.br/media/filer_public/7e/78/7e783c68-e298-4d4a-8294-2da4e23b706b/neves_-_parasitologia_humana_-_11ed.pdf. Acesso em:05/04/2021.

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