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ATIVIDADE CONTEXTUALIZA – FUNDAMENTOS EM METEOROLOGIA 
 
Gabriela de Assumpção Neumann 
01284390 
Ciências Aeronáuticas 
 
Acidente 1 – Voo 191 Delta Air Lines 
O acidente envolvendo o Lockheed L-1011 Tri Star ocorreu no dia 2 de agosto 
de 1985 com 152 passageiros a bordo, sendo que 128 deles morreram e 24 ficaram 
feridos. A aeronave encontrou uma micro-explosão durante a aproximação para pousar 
em DFW e impactou o solo a mais de uma milha antes da pista, bateu em um carro 
próximo ao aeroporto e colidiu com dois tanques de água, se desintegrando após isso. 
O conselho nacional de segurança de transporte (NTSB) determinou que o 
acidente resultou da decisão da tripulação de voar em meio a uma tempestade, na falta 
de procedimento ou treinamento para evitar ou escapar de micro-explosões e na falta 
de informação de perigo no cisalhamento do vento. 
De acordo com a Agencia Nacional de Aviação Civil (ANAC), micro-explosão 
(microburst) é uma coluna concentrada de ar descendente, dentro de um temporal, com 
cerca de 1 a 2 milhas de diâmetro. 
Além disso, o NTSB atribuiu o acidente à falta de capacidade da aeronave em 
detectar micro-explosões, pois o equipamento de radar a bordo da aeronave na época 
era incapaz de detectar mudanças de vento, apenas tempestades. 
Após o acidente, utilizaram uma aeronave Boeing 737-200 como uma base de 
teste para um radar meteorológico Doppler a bordo, e o sistema de alerta e detecção de 
cisalhamento de vento aerotransportado resultado foi instalado em muitos aviões 
comerciais nos EUA depois que a FAA determinou que todas as aeronaves comerciais 
deveriam ter sistemas de detecção de cisalhamento de vento a bordo. Além disso, os 
pilotos também foram obrigados a treinar para reagir a microburst e tomar ações 
evasivas rapidamente, a fim de pousar o avião com segurança. 
 
Acidente 2 – Voo TK – 2348 da Turkish Airlines 
O voo partiu de Istanbul com destino a Esmirna no dia 25 de janeiro de 2013, o 
incidente ocorreu próximo ao Aeroporto Izmir, quando a aeronave cruzava 8.000ft em 
descida para pouso em seu destino. A aeronave foi atingida por um raio em seu motor 
direito, não deixando ninguém ferido e conseguindo pousar em segurança no aeroporto 
de destino, deixando apenas danos materiais no motor atingido. A tripulação soube 
administrar o ocorrido e, se tratando de uma descarga elétrica, os componentes internos 
foram afetados eletricamente e danificados, gerando faíscas e ruídos saindo pelo bocal 
de expulsão do motor. 
O incidente não foi muito divulgado, mas alguns fatores de prevenção foram 
seguidos pela tripulação, como acionamento do extintor de incêndio do motor, para 
mitigar possíveis princípios de incêndio, mesmo não havendo indicação na cabine para 
tal, apenas utilizando a constatação visual de faíscas saindo do motor. Além disso, a 
tripulação realizou o procedimento de corte do motor, evitando danos maiores para a 
operação. 
 Ao analisar as duas ocorrências, é possível concluir que os fenômenos 
meteorológicos devem ser evitados, principalmente em baixas altitudes e nas operações 
de pouso e decolagem, que são as fases do voo com maior risco de acidentes, visto 
que o avião está com pouca altitude e geralmente baixa velocidade, dificultando as 
ações dos pilotos para sanarem a ocorrência. O acidente da Delta poderia ser evitado 
se os pilotos tivessem acesso a mais informações relacionados as mudanças de vento 
e ocorrências de windshear, que além de equipamentos específicos para isso, poderiam 
ser relatados por outras aeronaves que lá pousavam e também por observações feitas 
pela torre de controle. 
O incidente do voo da Turkish poderia ser evitado caso a aeronave tivesse 
evitado voar dentro de nuvens de trovoada, conhecidas como Cumulonimbus (CB’s), 
mesmo sabendo que aeronaves de grande porte não são tão afetadas quando atingidas 
por um raio devido ao seu material metálico. Mas importante perceber que dentro deste 
tipo de nuvem não encontramos apenas turbulência, chuva, gelo e correntes de jato, 
mas também ocorrem descargas elétricas que determinados tipos de aeronaves podem 
não suportar e sofrerem uma tragédia maior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIAS 
 
NEGRONI, Christine. Detetives da Aviação: os acidentes aéreos mais 
misteriosos do mundo / Christine Negroni: tradução Leonardo Alves – 1ª ed. – 
Rio de Janeiro: Objetiva, 2017. 
Remembering Delta Flight 191. National Weather Service. Disponível em: 
<https://www.weather.gov/fwd/delta191>. Acesso em: 12/05/2022. 
Windshear. Redemet. Disponível em: 
<https://www.redemet.aer.mil.br/?i=facilidades&p=windshear>. Acesso em: 
12/05/2022. 
Microburst. Anacpedia. Disponível em: 
<https://www2.anac.gov.br/anacpedia/por_ing/tr4671.htm>. Acesso em: 
12/05/2022. 
StringFixer. Delta Air Lines Flight 191. Disponível em: 
<https://stringfixer.com/pt/Delta_Air_Lines_Flight_191>. Acesso em: 
12/05/2022. 
OLIVEIRA, Cristiano Prestrelo de. Fundamentos em Meteorologia. São Paulo: 
Pearson Education do Brasil, 2018.

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