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Projeto de Paisagismo Patio colonial brasileiro

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS 
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO 
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO PAISAGÍSTICO 1 
Pátio Colonial no Brasil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maceió AL 
Agosto, 2016 
2 
 
Trabalho Solicitado pelos Professores 
Regina Marques e Flávia Araújo, na 
disciplina Projeto Paisagístico 1, no 
semestre 2016.1 em 2016, para composição 
da nota da Avaliação Bimestral 1. 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS 
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO 
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO 
 PROJETO DE PAISAGISMO 1 — 2016.1, em 2016 
Professores: Ms. Regina Cœli Carneiro Marques e Dra. Flávia de Souza Araújo 
 
 Iasmim Barbosa Ribeiro 
Larissa de Souza Araújo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO PAISAGÍSTICO 1 
Pátio Colonial no Brasil 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maceió AL 
Agosto, 2016 
 
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780102J8
3 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. Introdução ............................................................................................ 4 
2. Pátio Interno..............................................................................................5 
2.1 Origem dos Pátios......................................................6 
2.2 Pátio como Claustro.................................................7 
3. Ordem do Carmo...................................................................................9 
3.1 Ordem dos Carmelitas Descalços.........................11 
4. Museu de Arte Sacra...........................................................................12 
3.1 O convento de Santa Teresa ..............................13 
5. Análise Paisagística- Pátio Interno....................................................16 
5.1 Metodologia..................................................................17 
5.2 Análise de Elementos Paisagísticos..................... 18 
5.3 Memorial Botânico...................................................23 
6. Considerações finais ...........................................................................24 
7. Informações e Créditos Iconográficos............................................25 
8. Referências...............................................................................................27 
 9. Anexos.......................................................................................................29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PÁTIO 
INTERNO 
 
 
6 
 
2.PATIO INTERNO 
 2.1 Origem dos Pátios 
 
Tendo sua origem atribuída às regiões desérticas do Oriente 
médio, o pátio aparece nas raízes das tradições islâmicas¹ e seu legado 
atravessou tempos históricos. Preservado pelo valor simbólico de sua 
composição, o pátio interno aparece em diversas culturas, e cada 
tradição a ele vinculado, o transformou conforme suas 
particularidades. 
 Sua aceitação no Ocidente está ligada a quatro fatores 
principais²: primeiro, a ideia de um espaço psicológico, onde a 
“introversão” do edifício proporciona local seguro, onde o homem 
realize suas atividades ao ar livre. Segundo, por uma razão 
econômica, a formação de um anel único, com um espaço descoberto 
permitia uma densidade populacional aliada a um baixo custo de 
defesa. O terceiro item são as condições climáticas, já que o pátio 
aparece como uma solução de conforto quando permite a criação de 
um microclima mais ameno do que o externo. O quarto remete às 
conotações religiosas, já que o espaço é originalmente uma 
representação da imagem do homem no Paraíso terrestre. 
A religiosidade ligada a esses espaços transcende seu lugar 
físico na composição arquitetônica, e toma para si valores estéticos e 
paisagístico completamente diferente daquelas atribuída as demais 
construções – inclusive as do seu entorno. O pátio assume valor de 
local de contemplativo, de reclusão, orações, silêncio e ambiência para atividade religiosa. 
______________________ 
¹ Ainda que aja outros modelos de pátios internos em o diversas culturas, foi levado em conta apenas a 
disposição original do pátio atribuído à cultura da religião judaica, pois dele se deriva os elementos e 
significações dos espaços cristãos a serem estudados neste trabalho. 
² SCHOENAUER, Norberg. 6.000 años de hábitat. In: REIS-ALVES, Luiz Augusto dos. O que é o pátio 
interno? – parte 1.Arquitextos, São Paulo, ano 06, n. 063.06, Vitruvius, set. 2005. 
 
Figura.1 Nesta figura 
percebe-se um pátio de 
arcadas que tem, ao centro, a 
fonte para as abluções; uma 
grande sala de orações, 
dividida em diferentes naves 
com colunas; e a qibla, muro 
ao fundo da sala onde se 
encontra o mihrab, ou 
santuário, um nicho que 
indica ser aquela a direção da 
cidade sagrada de Makka, 
voltada para a qual os fiéis 
devem rezar, junto ao mihrab, 
está localizado o púlpito, ou 
minbar. 
 
7 
 
2.2 O pátio como Claustro 
 
O claustro correspondia ao pátio central da antiga casa 
romana, sua forma quadrada, as vezes com um jardim para onde 
convergiam as demais locações da casa. Na própria etimologia da 
palavra encontramos seu significado claustra, claustorum, do latim 
clássico do século XIII que quer dizer em linhas gerais “local 
fechado”. 
Esse novo elemento é adicionado a arquitetura monástica 
após a transferência dos monges beneditinos para cidade de Roma. 
Essa mudança também altera a dinâmica de trabalho dos monges, pois 
a partir de então, iniciaram o serviço litúrgico nas basílicas, 
condicionando-os a ter que morar ao seu lado. 
A adoção dos modelos romanos a partir do século VII, 
contribuiu para a reprodução desses espaços em toda Europa. É neste 
momento que o claustro se torna um elemento importante para vida 
monástica, pois a partir dele, as dependências eram distribuídas – 
seguindo a ordem de necessidade de luz – ao seu redor. Sobre a sua 
importância, Ribeiro (2004) discerne: 
“Quanto ao significado e a importância deste espaço na vida 
conventual, não é suficiente afirmar, como o faz Germain 
Bazin, que “as disposições das construções monásticas 
sempre são inspiradas no princípio medieval do claustro que 
concentra os locais de vida em comum” (BAZIN. 1983. 
p.119), muito menos como o faz Mott, de que "os claustros 
eram espaços de recolhimento e meditação, mas também de 
sociabilidade."(MOTT. 1997. p.192), pois se o claustro de 
um convento de fato era um lugar onde tudo isso se passava, 
ainda assim estas afirmações não fazem jus àquele que 
devemos considerar como o centro simbólico e espacial de 
toda a vida monástica “ 
RIBEIRO, N.P. O claustro e a fonte: um estudo 
iconológico do claustro do Convento da Ajuda. 
Publicado originalmente in: Barroco. Belo 
Horizonte, ano 35, n. 19, p. 199-212, 2004 
 
Figura 2. Claustorum típico 
Romano 
. 
 
 
Figura3.Novas atribuições 
aos serviços monásticos. É 
possível observar o papel do 
claustro (ao fundo) para a 
realização desses novos 
trabalhos. 
8 
 
Quando esse elemento é incorporado ao novo formato das igrejas cristãs, ela traz 
o ranço simbólico das tradições islâmicas: sua forma geométrica retoma a ideia de Paraíso 
terrestre. Reaparece a divisão do quadrilátero do pátio em quatro – diferenças dispostas 
por marcações de pavimentação e/ou disposição da cobertura vegetal –, onde na maioria 
das vezes está inscrito um círculo com uma fonte circular em seu centro (RIBEIRO, 2004). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura.4. Aqui na imagem está uma síntese clara da ordem clássica dos elementos do pátio interno, sendo 
usado no contexto do claustro. 
 
Sobre essas disposições, num sentido estético, a representação desses elementos 
retoma às religiõesprimitivas e suas concepções sobre o tempo-espaço do lugar. A este 
espaço atemporal está atribuído o encontro e a aliança do homem com Deus. Essa 
abordagem é bem exemplificada por Ribeiro: 
 
“Trata-se sem dúvida, de representações da fons vitae colocada 
no centro do mundo, cercada pelas quatro partes do mundo material e 
sobrepostas ao grande círculo do mundo supralunar. Aqui, o claustro 
conventual aparece também, como local privilegiado onde o contato entre 
os dois níveis - o terrestre e o celeste - é possível. Local, portanto, de 
contemplação e de comunicação com o divino.” 
 
RIBEIRO, N.P. O claustro e a fonte: um estudo iconológico do claustro 
do Convento da Ajuda. Publicado originalmente in: Barroco. Belo 
Horizonte, ano 35, n. 19, p. 199-212, 2004 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORDEM 
DO 
CARMO 
 
 
10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
3.ORDEM DO CARMO 
 
3.1 Ordem dos Carmelitas Descalços 
 
 
 No final no século XII num cenário onde a Igreja assumiu condutas duvidosas 
quanto ao seu papel no Estado – apropriações, recebimento de terras, títulos papais 
negociados com a nobreza–, um grupo indeterminado e não identificado de leigos, 
peregrinos e cruzados, unem-se em retirada para montanha do Carmelo, onde adotam um 
estilo de vida eremítica, com oposição e reforma do movimento monástico beneditino. 
Sendo um de seus ramos, a Ordem dos Carmelitas Descalços, foi formada por volta 
de 1593 e foi resultado de uma reforma empreendida por Santa Teresa de Ávila. Suas 
propostas foram proibidas e perseguidas até pelos próprios Carmelitas, porém, obteve 
ajuda de leigos e religiosos, pois, além de sua condição social favorável, ela teve a afeição 
de padres de várias Ordens Religiosas, dos nobres da sociedade espanhola, assim como 
tinha a simpatia do Rei Felipe II. A reforma, a qual estava baseada na mais estrita clausura 
e rigidez possível entre as Carmelitas regulares, teve base nas ideias da Contra-Reforma e 
voltou-se para a Regra Primitiva Carmelita de contemplação e eremitismo organizada por 
São Alberto Avogadro no início do século XIII (OZAREM, 2009). 
 Segundo Wermes (1963, apud Ozarem, 2009 p.5), a vida missionária era muito 
visada pela reforma teresiana: “no começo da própria Reforma, a maior parte dos 
descalços considerava as Missões uma necessidade tão urgente, que missionários 
Carmelitas eram enviados a fundarem conventos onde não era possível praticar a 
contemplação. ” 
 Em salvador, os Carmelitas Descalços chegaram por volta do século XVII com 
destino à Angola, porém com um contratempo e instalações precárias, foram obrigados a 
ficaram em Salvador e fundaram o Convento de Santa Teresa. Comparado com o 
Convento dos Remédios de Évora (1606) tem uma arquitetura caracterizada pelas linhas 
austeras impostas pelo contexto temporal e costumes eremíticos dos Carmelitas, supõe-se 
que seguindo esta influência e o contexto histórico no Brasil, a arquitetura do convento 
seiscentista, tem caráter Maneirista Português, um dos estilos vigente no Brasil na época. 
 
 
Figura 5. Our Lady of Carmel and Saints 
12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MUSEU 
DE 
ARTE SACRA 
 
Salvador- BA 
 
13 
 
 
Figura 6. Fotografia do pátio interno do Museu de Arte 
Sacra 
14 
 
 
4. O MUSEU DE ARTE SACRA 
4.1 O convento de Santa Teresa 
Com vista para a baía de todos os santos, o Museu de Arte Sacra da Universidade 
Federal da Bahia, foi instalado no antigo Convento de Santa Teresa d’Ávila. Tendo sido 
fundado por monges portugueses da Ordem dos Carmelitas Descalços no século XVII, na 
até então capital da Colônia. Em 1660, os monges construíram um pequeno hospício, em 
1685 em uma área contígua ao hospício o Convento é concluído, só dois anos mais tarde 
sob a responsabilidade do monge beneditino frei Macário de São João. A igreja foi 
inaugurada, seguindo o modelo da Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, de Évora, 
Portugal, datada de 1614. É importante ressaltar o valor da instalação religiosa, sendo um 
fator determinante a morfologia da cidade de Salvador: 
“É estreita a relação do conjunto conventual com a cidade de 
Salvador em franca expansão na segunda metade do século XVII, 
em função da exportação do açúcar e do comércio de tabaco. A 
nova edificação, por seu turno, constitui fator de desenvolvimento 
urbano. Com ela, abrem-se novas ruas, como a Ladeira de Santa 
Teresa, e melhoram-se as condições de outras, como da atual rua 
Sodré.” 
(MUSEU de Arte Sacra (MAS). In: ENCICLOPÉDIA Itaú 
Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 
2016. 
Figura 7. Vista do Museu para Baía de Todos os Santos 
15 
 
Entre as muitas funções dadas ao Convento, de colégio à 
instalação de Academias de Letras, é quando sua estrutura serve de 
alojamento às tropas de Portugal, no período da independência da 
Bahia, que em 1840 o convento foi abandonado. Mais de um século 
depois, em 1958, Edgar Santos, reitor vigente da Universidade Federal 
da Bahia, transfere o Museu de Arte Sacra da UFBA para o edifício 
em parceria com a Arquidiocese de Salvador. 
O MAS é o museu de arte sacra mais importante da América 
Latina e o terceiro maior do mundo, principalmente no acervo de 
obras luso-brasileiras e tem seu conjunto arquitetônico tombado pelo 
IPHAN. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 11. Ilustração do 
Convento de Santa Teresa, 
Salvador - BA 
 
 
 
 
 
Figura 12. Igreja e Convento 
de Nossa Senhora dos 
Remédios 
Évora, Portugal 
 
Figura 8. Fachada Frontal da Igreja 
de Santa Teresa, Salvador -BA 
Figura 9. Cartão Postal da Igreja 
de Santa Teresa, Salvador- BA 
Figura 10. Arcos dóricos e vista 
para claustro da Igreja de Santa 
Teresa- Salvador, BA. 
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE 
PAISAGÍSTICA 
 
Museu de Arte Sacra 
Salvador- BA 
17 
 
5. ANÁLISE PAISAGÍSTICA – PATIO INTERNO 
5.1 Metodologia 
O trabalho aqui desenvolvido, tenta através de análise, sintetizar elementos de 
importância de um projeto, sejam eles em maiores dimensões – edificação como um todo – 
ou não. Como projeto arquitetônico, é de fundamental importância considerar os aspectos 
históricos e socioculturais envolvidos em sua idealização. O objeto a ser estudado é o pátio 
interno da Igreja de Santa Teresa, pertencente ao antigo Convento dos Carmelitas 
Descalços, fundado pelo frei José do Espírito Santo, em Salvador, Bahia. 
Partindo de uma visão voltada para os elementos paisagísticos do pátio, é pertinente 
comentar que esse tipo de análise não ignora ou desqualifica, o objeto como um todo, mas 
que dentro das suas dimensões, foi determinado um levantamento de características 
paisagísticas que solidificam o objeto de estudo no espaço-tempo em que foi construído. 
O relatório a ser apresentado formulou-se em quatro etapas significativas: 
1) Levantamento bibliográfico 
Busca por referências oficiais como no caso das informações do 
IPHAN, de documentos disponibilizados pela UFBA e 
monografias comprovadamente revisados por docentes 
qualificados, além de informações oriunda de especialistas que 
produzem artigos em endereços eletrônicos; 
 
2) Levantamento iconográfico 
Imagens de publicações oficiais, disponibilizada em sua maioria 
pela administração do Museu de Arte Sacra – AS. Outra parte da 
iconografia foram disponibilizadas em sites de compartilhamento de 
imagens que garantem autenticidade do autor. 
 
3) Produção de plantas significativas à análise 
Encontrada todas as informações que legitimasse uma reprodução 
equivalente com o objeto de estudo, foi produzido planta-baixa, 
corte, planta de paginação de piso e planta de coberturavegetal. 
Esses itens serviram de base para a melhor apreensão e síntese da 
análise. 
4) Levantamento Botânico 
Através da observação das imagens e por aproximação, foi feito 
uma tabela das espécies botânicas, com informações importantes 
de cada uma. 
18 
 
5.2 Análise de Elementos Paisagísticos do Claustro do Museu de Arte Sacra - Salvador, 
BA 
 
O objeto de análise desse trabalho focará sua atenção para o claustro, do atual 
Museu de Arte Sacra, da cidade de Salvador, na Bahia. 
Ainda que a planta baixa disponível para consulta não tenha a edificação 
completa, é perceptível ver a centralidade em que se encontra o claustro, todas os 
ambientes dão de encontro para o pátio, qualificando-o como o elemento de convergência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A partir do cruzamento das informações gráficas e escritos sobre o pátio, foi 
possível traçar o seu possível desenho, permitindo uma melhor apreensão e reflexão sobre 
a história desses elementos até os dias atuais. Como esses espaços mantêm uma elevada 
significância no contexto religioso, mesmo a milhares de quilômetros de distância de seu 
local e cultura de origem. 
 
IGREJA ADRO DA IGREJA 
CLAUSTRO 
Figura 13. Planta Baixa da Igreja e 
Convento de Nossa Senhora dos 
Remédios, Salvador- BA 
19 
 
 
Figura 14 e detalhes. Observa-se o 
uso de vários tipos de pedra na 
confecção do traçado do claustro: 
seus níveis e divisões é originalmente 
atribuído a travessia do homem do 
mundo material ao mundo espiritual. 
 
Figura 15. Conjunto de arcadas em pedra de arenito 
representa tal peso e rigidez, já a harmoniosa 
sequência de arcos romanos [2,90m x 1,48m ]apoiados 
em pilares de base quadrangular caracteriza o estilo 
dórico. Ao centro, um pequeno chafariz de 
composição recente de peças seiscentistas de lioz. 
20 
 
Figura. 16 Chafariz, Museu de Arte Sacra de Salvador- 
 
A presença do chafariz ao centro do desenho do claustro revela outra condição: a 
importância da edificação e as condições abastadas em que os monges viviam, em 
comparação com a população dos primeiros anos de seu funcionamento. Oliveira (2011), 
esclarece essa importância quando comenta que “a agua, sem dúvida, foi um elemento 
essencial em alguns jardins de núcleos urbanos classificados, determinando a localização 
e o desenho de muitos desses locais de produção e de recreio”. Em complemento, 
Bachelard (1993) ainda fomenta que: 
“Tais construções serviam ainda para a demarcação, integração e 
vedação dos jardins, definindo impressões de aconchego, bem-estar, 
intimidade, liberdade, paz, privacidade, repouso, segurança, tranquilidade, 
advindas de experiências proporcionadas pelo contato com os espaços 
abertos, sobretudo os de domínio privado, que se apresentavam como 
verdadeiros refúgios no mundo. ” 
 
BACHELARD , Gaston. A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 1993. p. 24, 45, 103-
104; NORBER G-SCHU , Christian. Nuevos caminos de la arquitectura: existencia, espacio 
y arquitectura. Barcelona: Editorial Blume, 1975, p. 20, 45, 104. In: OLIVEIRA, Marcelo A. 
Jardins coloniais brasileiros, lugares do útil ao agradável. Minas Gerais. 2006. pág.8 
 
21 
 
Outro elemento compositivo resguardo pelo claustro, é a vegetação. Como atributo 
a sua presença nos ambientes públicos ou privados, ele desenvolve o papel de 
ordenamento nesses recintos, quando estabelece funcionalidade e define locais de 
permanência ou passagem, que ajudam na apreensão da paisagem por seus usuários. 
 
 
 
 
 
 
A escolha da vegetação também é carregada de influências da prática cultural da 
tradicional zona mediterrânea, embutidos a realidade brasileira: cultivo baseado na 
mistura de espécies num mesmo local, numa aparente falta de ordem e distinção com 
caráter empírico. (OLIVEIRA, 2011). 
Há inclusive uma relação filosófica na escolha das espécies, tanto pela cor quanto 
pelo porte. Padre Jacomé Monteiro, Relação da Província (1610), com raízes da tradição 
portuguesa, comenta sobre a preferência por um verde “agradável”. Na visão de Monteiro 
Figura 19. Vegetação e detalhes arquitetônicos 
Figura 17. Detalhe Forração 
Figura 18. Folhagem e Forração 
22 
 
(1610), “Está toda a terra [brasileira] coberta de um perpétuo arvoredo o qual nunca 
perde a folha, e posto que os naturais o achem gracioso, aos que nascemos no 
Reino serve de melancolia, por ser um verde mais escuro e espesso, que de prazer 
(...)”. ³ 
Sob essa perspectiva, a escolha da vegetação é ponto tão crucial, que a própria 
matiz escolhida, pode desfavorecer a ideologia do pátio. Sob as condições certas, o verde 
recreativo evoca o lazer, em detrimento ao verde melancólico, típico das matas fechadas, 
um entendimento de barreira à visão e aos sentidos (OLIVEIRA, 2011). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
______________________ 
³ LEI TE, Serafim. História da Companhia de Jesus no Brasil; escritores de A a M. Rio de Janeiro: Instituto 
Nacional do Livro, Livraria Civilização Brasileira; Lisboa: Livraria Portugália, 1949, Tomo VIII , p. 393-394. 
23 
 
5. 3 Memorial Botânico 
 
Imagem 
Nome 
Científico 
Nome Popular Taxonomia Características 
Figura.20 
Tradescantia 
pallida purpúrea 
 
Trapoeraba-
roxa Coração-
roxo 
Trapoerabão 
Família: 
Commelinaceae 
Categoria: 
Folhagens, 
Forrações ao Sol 
Pleno 
Clima: Equatorial, 
Subtropical, Tropical 
Origem: América do 
Norte, México 
Altura: 0.3 a 0.4 metros 
Luminosidade: Meia 
Sombra, Sol Pleno 
Ciclo de Vida: Perene 
Figura.21 
 
Dianella 
tasmanica 
Dianela, Dionela 
Família: 
Xanthorrhoeaceae 
 
Categoria: 
Folhagens, 
Forrações ao Sol 
Pleno, Gramados e 
Forrações 
Clima: Equatorial, 
Mediterrâneo,Oceânico, 
Subtropical, 
Temperado, Tropical 
Origem: Austrália, 
Oceania, Tasmania 
Altura: 0.3 a 0.4 metros 
Luminosidade: Meia 
Sombra, Sol Pleno 
Ciclo de Vida: Perene 
Figura.22 
Figura.22 
Duranta erecta 
aurea 
Pingo-de-ouro 
Duranta 
Violeteira 
Violeteira-
dourada 
Família: 
Verbenaceae 
Categoria: Arbustos, 
Arbustos Tropicais, 
Árvores, Bonsai, 
Cercas Vivas 
Clima: Equatorial, 
Subtropical, Tropical 
Origem: América do Sul, 
Brasil 
Altura: 3.6 a 4.7 metros, 
4.7 a 6.0 metros 
Luminosidade: Sol Pleno 
Ciclo de Vida: Perene 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
7. INFORMAÇÕES E CRÉDITOS ICONOGRÁFICOS 
 
Fig.1. Desenho datado de 662 a.d, referenciado como Madina Muhammad, primeira mesquita 
descrita na história. Disponível em: http://www.islam.org.br/a_cidade_de_madina.htm. 
Último acesso em: 28/08/2016. 
Fig.2. Claustorum típico Romano. Fonte: Imagem originalmente publicada em J. TORTOSA, 
El Claustre de Sant Cugat del Vallès. Més enllà de les formes, Sabadell, Editorial Ausa, 1998, 
p. 136. 
Fig.3.Monges de Glastonbury. Autor: Desconhecido. Disponível em: 
http://contoselendasmedievais.blogspot.com.br/2011/06/flauta-do-monge-inocente.html 
Último acesso: 29/08/2016. 
Fig.4. Planta baixa – paginação de piso. Autor: Iasmim B. Ribeiro (2016) Fonte: Acervo Próprio. 
Fig.5. Our Lady of Carmel and Saints. Autor: Pietro Novelli (1641). Fonte: Bryan, Michael 
(1889). Walter Armstrong & Robert Edmund Graves, ed. Dictionary of Painters and 
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Fig.7. Vista do Museu para Baía de Todos os Santos . Autor: Ronaldo Miranda (2016). 
Disponível em: https://www.flickr.com/photos/rcmusica/albums/72157664246444059. 
Último Acesso: 29/08/16. 
Fig.8. Fachada Frontal da Igreja de Santa Teresa. Autor:Rao Ferreira. 
Fig.9. Cartão Postal da Igreja de Santa Teresa. Autor: Desconhecido. Disponível em: 
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(2013). Disponível em: www.vivasalvador.com.br/?attachment_id=352. Último acesso em: 
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Fonte: http://www.feriasemportugal.com/convento-dos-remedios-centro-megalitico-evora. 
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Fig. 14. Planta baixa – paginação de piso. Autor: Iasmim B. Ribeiro (2016) Fonte: Acervo 
Próprio. 
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Museu de Arte Sacra da UFBA. Disponível em: https://www.facebook.com/Museu-de-Arte-
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9.ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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