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Resumo Oratoria para advogados...

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CENTRO UNIVERSITÁRIO APARÍCIO CARVALHO – FIMCA
Sociedade de Pesquisa, Educação e Cultura Dr. Aparício Carvalho de Moraes LTDA
Francisco de Assis Ferreira Lima Júnior
RESUMO:
	“Oratória para advogados e estudantes de direito”, Reinaldo Polito
Porto Velho
2021
Introdução
Para tornar-se um bom advogado tem que ter o domínio da oratória, pois terá que enfrentar situações de pressão e de nervosismo como por exemplo nas dinâmicas trabalhistas e na sustentação oral perante os tribunais superiores, ou até mesmo nas teses de defesa ou de acusação no Tribunal do Júri.
Na obra Ensaios sobre a eloqüência judiciária, Maurice Garçon é severo ao falar da necessidade da preparação oratória do advogado: “Passado o estágio, o advogado é entregue a si próprio. Se não completar sua educação aprendendo recursos de uma arte que terá de praticar sem lhe ter aprendido os segredos, se não exercer sobre seu pensamento, e sobre a forma que lhe emprestar, uma fiscalização rigorosa, permanecerá sem progredir, o mesmo homem que era, e antes aumentará seus defeitos do que suas qualidades”.
O essencial para a carreira da advocacia é saber falar bem, trata-se de uma habilidade tão importante que, sem ela você não consegue valorizar tudo o que aprendeu estudando ou trabalhando durante anos. 
A boa comunicação deverá acompanha-lo durante todas as etapas importantes de sua vida. Cada vez mais as faculdades de Direito exigem que os seus alunos apresentem oralmente seus trabalhos, para desde o início saberem se comunicarem, e caso a comunicação for deficiente, poderá comprometer a nota da avaliação. Vamos supor que já tenha saído da faculdade e esteja procurando um emprego, um advogado que não consegue se comunicar de forma plausível dificilmente consegue ser selecionado. Durante o tempo você participará de 	dinâmicas de grupo, entrevistas e para se sair-se bem terá que ter uma boa oratória, e caso conseguir comunicar-se bem, consegue facilmente encaixar-se no mercado de trabalho. Para um advogado, quanto mais crescer e se projetar, mais dependerá da sua eficiência da sua comunicação. Para ser um advogado bem sucedido, terá que enfrentar novos desafios, às vezes distintos da área técnica do Direito. Precisará cada vez mais participar de reuniões, processos de negociação, fará apresentações de projetos, de planos de trabalho. E caso não fizer exposições orais de boa qualidade, perderá as posições que conquistou ou, não continuará crescendo em seu ramo. Entanto, independente da área do Direito que fora escolhida sempre precisará de uma boa qualidade de comunicação para progredir e realizar-se. Mais cedo ou mais tarde, e, com certeza, bem antes do que você imagina, precisará estar com a comunicação afiada.
Porém, não termina por aqui, a convivência social também irá exigir que você fale bem. Quando nos relacionamos com amigos, dentro ou fora da área de trabalho, que sabem conversar, sentimos prazer em estar com eles, e o tempo passa sem que ninguém olhe para o relógio. Ao contrário de quando as pessoas são muito quietas e ficam em volta da mesa, uma olhando para a cara da outra sem saber o que dizer, é duro de aguentar.
Agora que você já sabe por que é importante falar bem em público, podemos analisar os atributos que precisam ser desenvolvidos para que tenha o domínio da oratória judiciária. Os atributos mais importantes para que você domine a oratória são:
· A credibilidade;
· A voz;
· O vocabulário;
· A expressão corporal;
· A aparência.
1° parte – Atributos da boa oratória do advogado
1° Capítulo - A credibilidade
Este capítulo fala sobre a credibilidade, cita os políticos como exemplo, porém diz que mesmo citando os políticos, a obra continua sendo para advogados e usa este exemplo porque são eles que mais aparecem à frente falando na rádio e televisão e, consequentemente, acabam transformando-se em um importante campo de estudo e de aprendizado da comunicação.
É um requisito de suma importância para que o orador seja ouvido com interesse, atenção e respeito. Ensina que a credibilidade pode ser conquistada somente se o orador, ao falar, o fizer com naturalidade, emoção e envolvimento, confiança, coerência, conhecimento e autoridade sobre o assunto, como cuidar de sua imagem, tendo em vista uma boa conduta pessoal.
Naturalidade é a mais importante qualidade da oratória para o advogado. Caso seja convidado para fazer uma palestra na faculdade em prol da Semana Jurídica, nessa circunstância os alunos, advogados, professores e convidados esperam que o palestrante expresse com desenvoltura e espontaneidade. Se a plateia perceber que tem algo de errado no comportamento de orador, poderá desconfiar de seus propósitos e levantar barreiras aos argumentos que está sendo defendido. Portanto, onde quer que apresente, o mais importante é manter a imagem de um bom advogado e manter sempre a naturalidade.
Emoção e envolvimento é importante para a credibilidade pois somente falando com naturalidade só irá transmitir as suas informações para os ouvintes. E quando estiver defendendo um cliente, não desejará apenas esse objetivo, mas sim, fazer com que sua tese seja aceita, de tal forma que os interlocutores aceitem seus princípios, abracem sua causa e comunguem com você seus ideais. Por esse motivo, além da naturalidade, tem que existir a disposição de falar com energia, com envolvimento, com emoção.
Uma imagem bem construída é essencial para ser um advogado de sucesso. O cliente sempre irá querer um advogado em que tenha uma imagem pura, limpa, que seja honesto e que nunca tenha tido problemas com outros clientes, e de fato seja realmente bom no ramo da advocacia.
O conhecimento e autoridade sobre o assunto é de fato um dos mais importantes quesitos na advocacia, pelo fato de demonstrar o conhecimento sobre o assunto que está sendo lidado ou administrado é importantíssimo em sua carreira como advogado. Porém lembre-se, caso for falar sobre assuntos fora de seu campo de conhecimento, por melhor que seja a qualidade de sua comunicação, corre o risco de ser visto apenas como um presunçoso e desqualificado para a função, então sempre que for apresentar um assunto que não tem um domínio, pesquise e absorva o máximo de conteúdo e demonstre sempre conhecimento e autoridade em cima do assunto que for apresentado.
A confiança é adquirida por uma série de fatores, a pessoa tem que manter o controle do corpo em todas as situações sociais para sentir-se competente. O segundo fator é fazer com que as pessoas percebam que esse domínio deve ser percebido pelos outros. Caso a primeira condição não puder ser atendida, ela perderá sua proteção, e sua confiança básica será ameaçada e consequentemente a segunda condição será afetada, pois os outros perceberão o descontrole e poderão desconfiar da sua competência.
Se o advogado não demonstrar e não tiver segurança ao falar, poderá indicar essa falta de segurança pelo desconforto, pela hesitação, pelo nervosismo ao se apresentar. Por esse motivo é tão importante combater o medo de falar.
Além da naturalidade, da emoção, do cuidado com a construção da imagem, da demonstração de conhecimento sobre o assunto e da confiança, há um sexto requisito essencial para que como advogado, conquiste a credibilidade: ter uma conduta exemplar.
O seu conceito está associado à coerência, ou seja, deve demonstrar nas suas atitudes que age da maneira como fala. As pessoas não vão confiar em você caso fale algo que não pratica em seu dia a dia.
Capítulo 2 – A voz
A voz é um dos principais meios pelo qual o orador passa a sua mensagem, neste capítulo será apresentado orientações sobre o domínio da respiração, a colocação das palavras e a pronúncia, entonação e a ênfase, a velocidade de pausa e etc. Polito também fala sobre a questão do sotaque, que a muitos preocupa. Nos esclarece que todos nós apresentamos sotaques aos ouvidos de quem é de outro estado ou região, e em que alguns casos essa características podem ser a favor, em alguns momentos devemos suavizá-los.
Respiração em prol da fala é de mera importânciapara uma boa dicção, quando é preciso falar por tempo prolongado, a respiração é fundamental para que a comunicação se mantenha equilibrada e consistente.
A pronúncia das palavras é de grande importância, por que pronunciando corretamente as palavras, será mais bem compreendido pelos ouvintes. Um dos motivos da desatenção das pessoas é a dificuldade para compreender a mensagem por causa da dicção defeituosa. Se tiver uma boa pronúncia, os ouvintes não precisarão fazer esforço para compreendê-lo e poderão acompanhar suas informações com mais interesse.
O volume da voz é ideal quando é adaptado para cada tipo de circunstância. Não pode ser elevado quando estiver em um grupo de poucas pessoas e nem reduzido diante de uma grande plateia, em um auditório sem microfone. 
Uma das preocupações que lhes devem ter é quando chegar ao local da apresentação deverá ser analisar rapidamente a acústica da sala, o tamanho do ambiente, a que distância que está o último ouvinte e verificar se existe ou não microfone.
Se caso o público não ouvir bem o que está sendo dito e tiver de se esforçar para entender a mensagem, perderá o interesse pela palestra.
Sempre alterne o volume e a velocidade de sua fala, em certos momentos, poderá falar com um volume mais elevado e em outros, reduzi-lo, quase sussurrando. Poderá falar rapidamente e, logo em seguida, de maneira mais lenta, chegando até a promover pausas prolongadas. Essa alternância do volume e da velocidade proporciona um colorido especial à fala, e, com esse ritmo agradável, será possível motivar e envolver mais facilmente os ouvintes.
Como usar um microfone é essencial, ao aprender como utilizar de maneira correta, aproveitará o seu potencial máximo e o transformará em um ótimo colaborador para sua vez e para sua comunicação.
Cada microfone tem sua sensibilidade e requer uma distância apropriada da boca para ser bem aproveitado. Nunca deixe o microfone muito baixo, porque dessa forma ele não captará convenientemente o som de sua voz. Por outro lado, se deixar muito perto da boca, além de estourar o som, ele poderá se transformar em obstáculo entre você e o público, impedindo que os ouvintes vejam o seu semblante
 Capítulo 3 – O vocabulário
O pensamento vem junto com o vocabulário e é a arma primordial na vida de um advogado, a principal fonte de expressão. É importante ter um vocabulário amplo, porém não adianta de nada se não souberes administrar na hora de dar uma palestra ou até mesmo defender seu cliente, e para ter um ótimo vocabulário deve-se praticar para conseguir transmitir suas ideias de forma natural tendo emoção e envolvimento. Ler dicionários é muito importante para evoluir e aprender novas palavras, mas para que tenha domínio é necessário praticá-las todos os dias, escrevendo-lhes, falando-as, porém sempre com naturalidade. Sempre evitar gírias, só são aceitas no meio jurídico 	caso é empregada de forma inteligente com o intuito de aproximar-se dos ouvintes. 
A palavra é um dorso sobre o qual caminha nosso raciocínio e sentimentos. Sem ela, dificilmente poderíamos externar o que pensamos ou queremos.
O piloto automático é um dos erros mais cometidos, mas em um curso de uma audiência, não é em relação de repetir uma ou outra informação ou ter um esquecimento indesejável, mas sim, de afastar os sujeitos do processo e acabar quebrando aquela espécie de campo magnético que os deveria manter ligado a eles.
Existem termos incomuns, com excesso de repetições e de expressões sem consistência – como dizer “essa coisa” ou “esse negócio” para designar qualquer tipo de informação ou objeto – por mais que seja suficiente para comunicar uma mensagem, mostrará falta de preparo e de formação intelectual do advogado e poderá enfraquecer sua credibilidade.
Expressões indevidas acabam incorporando-se à maneira de certos advogados falarem. As mais comuns são o “né?” e o “tá?”, no final das frases, e os irritantes “ããããã”, “ééééé” e “huumm” colocados durante as pausas, onde deve-se eliminar este tipo de tique ou vício e precisa ser melhorado para que não ocorra em reuniões ou palestras para que tenha mais naturalidade ao articular.
Capítulo 4 – A expressão corporal
A expressão corporal em conjunto com a palavra e a voz, tem a responsabilidade de transportar a mensagem do orador para o ouvinte. A ausência de uma dessas características que foi citada pode trazer complicações em todo o processo de comunicação, e então, a importância de buscar trabalhar sempre os aspectos que constroem uma boa comunicação. Deve ser bastante estudada para que não tenha erros e ter muito cuidado com as regras de gesticulação, os modos de agir desaconselhados e como falar quando estiver sentado. A sincronia harmoniosa entre a voz, o gesto e a mensagem é de fato essencial para que tenha um conjunto mais estético durante a mensagem. Existem dois maiores erros cometidos na gesticulação: o excesso de gestos e a ausência.
Também existem gestos desaconselháveis, que são:
Em relação a perna: movimentos, muito abertas ou fechadas, com apoio ora sobre uma, ora sobre outra, muito rígidas.
Em relação a postura: negligente, alguém derrotado, prepotente, com ar arrogante.
Em relação aos braços e mãos: nas costas, nos bolsos, cruzados, apoiados sobre a mesa, tribuna ou haste do microfone, gestos abaixo da linha de cintura ou acima da cabeça, coçar a cabeça, segurar a gola da blusa ou do paletó, mexer na aliança, na pulseira, distrair-se com um lápis ou uma caneta.
Capítulo 5 – A aparência
A aparência é de fato muito importante, você não pode por exemplo aparecer de sandália e bermuda em um tribunal, por isso ao vestir-se busque sempre seu bem-estar, elegante e como será a impressão que irá causar nos ouvintes.
Sua roupa deve ser discreta e atraente, deverá preservar seu próprio estilo e a roupa não pode chamar mais atenção que você.
2° parte – Técnicas de apresentação e as circunstâncias especiais
Capítulo 6 – Planejando apresentações
O advogado sempre deverá saber organizar suas apresentações e palestras, caso contrário será visto como um despreparado e não conseguirá atingir os objetivos que foram propostos. Para que organize uma apresentação com eficiência, é necessário iniciar com cumprimentos, conquistar os ouvintes, informar o que irá ser dito, fazer um retrospecto ou levantar um problema relacionado ao tema, apresentar o assunto com argumentos e de forma associada, refutar possíveis objeções, recapitular uma ou duas frases que acabou de dizer e encerrar com informações consistentes, que possam levar a reflexão ou ação.
Capítulo 7 – Recursos audiovisuais 
A cada dia que passa, a tecnologia vem sendo presente cada vez mais dentro que qualquer área de trabalho. Dentro de um escritório de advocacia se trabalha muito com a tecnologia, para recebimentos e envios de documentos. Nas palestras também usa-se a tecnologia para as apresentações, um recurso que é bastante utilizado dentre as apresentações é o slide, fazendo com que torne-se mais eficiente e prática para os ouvintes. Com o uso desta ferramenta, alguns cuidados devem ser tomados, deve-se ter cuidado na quantidade de slides, saber o visual e não poluí-lo e conhecer as regras básicas de apresentação, com poucos textos e bastante imagens.
Capítulo 8 - Técnicas de apresentação
A improvisação ocorre quando há um domínio no assunto em que vai ser tratado, não precisando de um recurso preparado para lhe ajudar. Para tornar-se um bom advogado, deve ser preparado sempre o caso, de forma a conhecer com detalhes não apenas a matéria jurídica, mas, sim, a própria causa. Para um improviso deve-se estar sempre a vontade em relação ao tema que foi proposto sempre com naturalidade, podendo ser citadas notícias recentes sobre algo parecido para que dê mais qualidade e confiança para sua apresentação.
	
Capítulo 9 – Falas circunstanciais
Neste capítulo serão mostradas propostas de modelos de discursos que poderão ser feitos em homenagens, entregas de premiações, agradecimentos, despedidas e apresentações de oradores. Esses tipos de situações serão bastantescomuns à medida que lhe for destacado como um advogado bem-sucedido.
Uma homenagem consiste em conquistar a simpatia e a benevolência do público, fazer um histórico das atividades ligadas à vida do homenageado, falar sempre das qualidades do homenageado, releve seu nome e o motivo da homenagem e por fim, encerre com mensagem de otimismo, desejando ao homenageado muitas conquistas e realizações.
O agradecimento de uma homenagem não pode ser feita de qualquer maneira, para que faça um bom agradecimento, sempre agradeça ao orador que o homenageou, divida as glórias com a equipe, demonstre interesse pelo bem-estar social e encerre com uma mensagem forte e motivadora.
Um discurso de despedida é comentado de forma genérica a partida, como chegou, como foi tratado e como está saindo. Releve os motivos da partida e os planos para o futuro, e demonstre vontade de retornar. Usando este modelo, terá um discurso de despedida de qualidade.
Para apresentar um orador fale sobre o motivo do evento e a importância do tema, para que todos os ouvintes saibam do que irá ser apresentado, fale sobre o orador e por último convide-o para falar.
A entrega de prêmio tem que ser muito especial para a pessoa que está sendo premiada, então é de mera importância. Para ter uma entrega de prêmio de qualidade, aluda à ocasião, faça um rápido histórico da entidade que oferece o prêmio e comente por que ele foi instituído, destaque as qualidades do agraciado e por fim, use uma frase motivadora e entregue o tão esperado prêmio.
Capítulo 10 – Como falar com a imprensa
Este capítulo tem por objetivo orientar os advogados sobre como deverão se comportar para que suas entrevistas sejam eficientes.
Sempre quando der uma entrevista, procure conversar com o entrevistador com a maior naturalidade possível, como se não estivesse sendo entrevistado. Certamente ficará contente com o resultado final.
Receba bem o jornalista, para trata-lo bem, ninguém deve se transformar em um adulador nem oferecer presentes com o objetivo de sensibilizá-lo. Ao contrário, esse comportamento poderá ser ofensivo e tornar-se uma fonte de suspeitas.
Capítulo 11 – Como falar com jornalistas da imprensa escrita
Como as características do repórter de jornal e de revista são semelhantes, as orientações poderão ser aplicadas em ambos os casos.
Converse naturalmente com o entrevistador, muitas pessoas ficam nervosas com a presença dos jornalistas e mudam seu comportamento, passando a falar de maneira artificial e, geralmente, com mais rapidez. Para corrigir essa falha, a sugestão é que grave as entrevistas e depois, quando estiver sozinho, responda algumas das perguntas, falando com mais cadência, sem correria e pressa. Com esses exercícios, os erros que provavelmente permaneceriam nas futuras entrevistas poderão ser eliminados com antecedência.
Fale com entusiasmo, de forma envolvente e até ajude o jornalista. Se demonstrar que está envolvido e interessado na mensagem que transmite, talvez consiga motivá-lo a conceder mais espaço a suas informações. Porém somente fale o que deseja ser publicado para que não ocorra nenhum tipo de problema no futuro.
Não invente respostas, comprometa-se a fazer pesquisa sobre o problema levantado e informar a solução em seguida. E nunca se esqueça de realmente cumprir o que prometeu, pois sua credibilidade poderá depender de atitudes como essa. Não indique outras fontes que poderiam dar a resposta que você não conhece. Procure, sempre que possível, tomar essa tarefa para si. Consulte a fonte e passe você a informação ao jornalista. Com essa atitude, poderá aos poucos ir transformando-se em uma fonte confiável e quem sabe até servir de referência sobre o assunto de sua especialidade.
Capítulo 12 – Como falar no rádio
As respostas, em uma entrevista no rádio, devem ser curtas e objetivas devido ao tempo, geralmente escasso, dentro de uma programação e à rotatividade da audiência. Um ouvinte que se locomove com seu carro no meio do trânsito ou que se ocupa dos afazeres domésticos em casa nem sempre tem tempo para ouvir uma resposta longa, elaborada, com raciocínio complexo.
Quando receber um convite para uma entrevista no rádio, descubra qual será o assunto que será abordado e prepare o material que poderá servir como fonte de consulta, como livros ou ficha de anotações. No estúdio ou no seu escritório, será possível ler frases, estatísticas, depoimentos e qualquer outra informação com tranquilidade. Se caso recorrer à leitura faça-o como se estivesse falando de improviso, sem que os ouvintes percebam que está se valendo de um texto escrito.
Não perca tempo com cumprimentos e agradecimentos demorados, pois o rádio é dinâmico, pronto e dispensa recursos de aproximação em geral utilizados em outras circunstâncias. Se caso o entrevistador cumprimenta-lo, responda apenas com “bom dia”, “boa tarde” ou “boa noite”, evite demoradas saudações e os desnecessários agradecimentos, como: “É um enorme prazer vir a este seu conceituado programa e aproveito a oportunidade para cumprimentar os ouvintes que nos honram com sua audiência”.
Capítulo 13 – Como falar diante das câmeras de televisão
O segredo para apresentar bem na televisão é a naturalidade. Fale em frente das câmeras da mesma maneira como se estivesse conversando com os colegas advogados no seu escritório, ou com pessoas da família na sala de visitas da sua casa. E essa não é nenhuma imagem absurda, pois, de uma certa forma, esse fato estará ocorrendo na realidade: entrará mesmo nos lares dos telespectadores.
Para que a sua comunicação seja bem recebida, precisará atentar para algumas recomendações: • conheça o programa;
 • situe-se depois de chegar à emissora;
 • escolha a roupa conveniente para televisão; 
• comunique-se com naturalidade diante das câmeras; 
• mantenha o equilíbrio emocional; 
• repita o que quiser destacar; 
• prepare-se para encerrar; 
• ensaie bastante.
Posicione-se de maneira firme, sem rigidez e com elegância. Se fizer uso de uma cadeira, apoie naturalmente as costas no espaldar dela e, caso seja giratória, permaneça parado, sem se mover de um lado para o outro. Se tiver de usar uma poltrona ou um sofá macio, que dificultam o posicionamento, sente-se na parte da frente do assento, que, em geral, é mais rígida e permite melhor equilíbrio.
Mantenha sempre o equilíbrio emocional, nunca se mostre irritado com as perguntas ou ataques que receber. Continue falando de maneira firme, mas sem perder a calma e a tranquilidade. Esse comportamento conquistará a simpatia e a admiração dos telespectadores.
Repita sempre o que queres destacar, e por último, prepare-se para encerrar

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