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TIVA - Anestesiologia veterinária

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Introdução - TIVA
PIVA – Anestesia Intravenosa Parcial – associada
a inalatória 
Indução e manutenção somente com fármacos
intravenosos
-Hipnose, analgesia e miorrelaxamento
Usada para procedimentos cirúrgicos: cirurgias
torácicas, alterações pulmonares, trauma crânio
Associação de fármacos
Precisa do uso de bombas de infusão
Anestesia intravenosa totalAnestesia intravenosa total
@medvet_y
Vantagens
maior estabilidade hemodinâmica
redução da resposta ao estresse
ausência de poluição ambiental
não há sobrecarga pulmonar (independência do
sistema pulmonar)
analgesia
não exige aparelho de anestesia inalatória
desvantagens
mudança de plano anestésico lento
efeito cumulativo
informações farmacodinâmicas e farmacocinéticas
dos medicamentos são pautadas em animais
saudáveis
 maior exigência do fígado e rins
as alterações fisiológicas do paciente podem alterar
completamente o perfil da anestesia
medicamentos mais utilizados
esses medicamentos não devem ser feitos
sozinhos, pois não promovem analgesia 
Grandes animais
Propofol - é a base da TIVA, ele tem rápida
biotransformação então o seu feito cumulativo não
é tão relevante, excelente para TIVA de curta
duração (60-90min) - Alfaxalona
Então faz a associações com: opióides, Alfa2,
cetamina, lidocaína e outros adjuvantes
Existem protocolos com a base de propofol, a
maioria deles tem base no EGG, dissociativo e no
agonista-alfa2-adrenérgicos = triple drip
Ela não promove hipnose (planos anestésicos não
se aplicam nela), basicamente é uma anestesia
dissociativa 
métodos de administração
 bollus simples, atingindo concentrações
plasmáticas elevadas, mas por pouco tempo.
Isso geralmente é realizado em situações
ambulatoriais e de rápida duração
bollus intermitente, em que há sucessivas
administrações, promovendo "picos" e "vales"
de concentrações dos anestésicos. Nesse
caso temos momentos em que os pacientes
estão muito profundos ou muito superficiais
na anestesia
A TIVA pode ser administrada como:
O melhor método é a infusão contínua, em que
fazemos uma dose inicial (de ataque) e mantemos a
concentração plasmática dos anestésicos por meio
de infusão. A taxa de infusão deve ser ajustada
frequentemente pelo anestesista, de acordo com os
planos anestésicos
Sistemas de administração
Bollus simples – pico inicial do fármaco seguido de
seu decaimento – procedimentos rápidos
Bollus intermitente – aplicações intervaladas de
acordo com a necessidade do paciente
Infusão intravenosa continua - comumente
utilizada dose de ataque para se atingir a dose
terapêutica
@medvet_y
As de seringa trabalham com volumes menores e
são geralmente utilizadas em pequenos animais e
para volumes mais precisos
 Já as peristálticas (de equipo) são utilizadas para
TIVA em grandes animais ou mesmo para
fluidoterapia e vasoativos
Os principais sistemas de administração (com
segurança) são as bombas de infusão de seringa e as
peristálticas
Ainda temos a bomba de infusão alvo-controlada. Nesse
caso, nós alimentamos a bomba com informações
específicas do paciente e a velocidade de infusão é pré-
determinada, de acordo com o padrão cinético daquela
anestesia, para aquele indivíduo
Fatores que alteram as taxas
de infusão
O tempo de infusão também tem efeito
determinante na taxa de infusão
Os protocolos de TIVA são determinados por
estudos em animais saudáveis e em procedimentos
padrão. Nesse caso, qualquer alteração pode
influenciar muito o padrão de infusão dos
medicamentos 
O anestesista deve considerar diferenças de
espécie, raça, sexo, idade, condição fisiológica e
até interação de medicamentos nesses protocolos
anestésicos
Fatores que podem influenciar
essa anestesia
Espécie: existem pacientes de 1g até 1 tonelada,
mudando completamente a dinâmica dos
medicamentos
Raça: existem animais mais obesos, magros,
sedentários, ativos e isso também altera a dinâmica
dos medicamentos
Sexo: componentes hormonais diferentes que
alteram a dinâmica dos medicamentos
Idade: neonatos não tem o sistema de
biotransformação totalmente maduro, já idosos tem
deficiência de biotransformação e excreção
Condição fisiológica: pacientes que tem acidoses
metabólicas tendem a ter potencialização de
anestésicos ácidos, já anestésicos básicos tendem
a perder a potencia
Hipotensão: diminuição do fluxo hepático e renal
comprometendo a biotransformação e a excreção
Interação de medicamentos: pode ocorrer
antagonismo químico, infusão continua pode
promover efeitos aditivos, sinérgicos e antagônicos
concluindo
Hepatopatas
Tempo de infusão: com o passar do tempo as
concentrações plasmáticas dos medicamentos vão
aumentando por conta do efeito cumulativo,
influenciando na dinâmica da anestesia
@medvet_y
As principais vantagens da TIVA são a maior estabilidade
cardiovascular e ausência de poluição ambiental
As principais desvantagens da TIVA seriam as alterações
cinéticas dos medicamentos, de acordo com o paciente e
a sobrecarga hepática e renal
- TIVA deve sempre ser realizada em infusão contínua
por meio de bombas de infusão 
- a condição fisiológica do paciente e o tempo anestésico
são fundamentais na escolha dos medicamentos e taxa de
infusão 
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