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estudo de caso enfermagem Úlcera Venosa

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
POLO MACEIÓ
ESTUDO DE CASO: ÚLCERA VENOSA CRÔNICA
Docente e supervisor(a) 
 
Local do estágio:
Período de estágio:
 Início: 
26/09/2021 Término:20/12/2021
Teotônio Viela – AL
2022
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
POLO – MACEIÓ
ESTUDO DE CASO: ÚLCERA VENOSA CRÔNICA
Teotônio Viela – AL
2022
1. INTRODUÇÃO
Estima-se que cerca de 3% da população brasileira são portadores de úlcera venosa, caso que aumenta em grande número quando em paciente com diabetes que sobre de 3 para 10% na estimativa. Segundo pesquisa quatro milhões de pessoas são portadoras de lesões de natureza crônica ou tem algum tipo de dificuldade para cicatrização da ferida, sendo assim é necessário o conhecimento de profissional da saúde com maiores conhecimentos e preparo para lhe dar com o problema.
Apesar das úlceras estarem relacionadas a várias doenças a principal causa provém de problemas venosos profundos onde o aumento crônico da pressão sanguínea intraluminal nos membros inferiores deforma e dilata os vasos, isso torna as micralvas no interior desses ineficientes para o efetivo retorno venoso, o que ocasiona a estase e edema pessistentes resultando do refluxo. As características da úlcera venosa crônica são alterações físcas, como edemas, hiperpegmentação, erispela, eczema e lipodermoesclerose, ambas se manifestam na pele e no tecido subcutânio, principalmente nos membros inferiores, devido da hipertensão venosa de longa duração, dessa forma a pressão elevada no interior do vaso afeta a microcirculação aumenta a permeabilidade dos vasos, permitindo a liberação de substâncias do seu interior para a pele, o que resulta nessas manifestações cujo estágio mais avançado e de maior gravidade é a formação da úlcera crônica.
Há duas formas de tratamento para os casos de úlceras venosas, podendo ser cirúrgico ou clínico e se dar no controla da hipertensão deambulatória, mas devido a dificuldade de acesso ao procedimento cirúrgico, os pacientes passam períodos longos realizando tratamneto clínico que tem a necessidade de incluir a terapia compressiva para facilitar o retorno venoso, uma das formas de tratamento compressivo é o compressivo inelástico que é a bota de unna.
ESTUDO DE CASO
Teoria de auto cuidado de DOROTHEA OREM (1980) DOROTHEA OREM ressalta em sua teoria aspectos voltados ao auto cuidado: 
 1- Práticas iniciadas e executadas por si próprio e com finalidade de manutenção de vida e bem estar; 
2- Atividade de auto cuidado, onde o paciente é capaz de realizar o auto cuidado de maneira independente; 
3- E a exigência terapêutica do auto cuidado, quando existe dificuldade do auto cuidado e a partir daí, torna-se necessário ação do enfermeiro para ajudar a manter a manutenção de vida e bem estar do paciente.
DESCRIÇÃO DE CASO CLÍNICO
M.G.A do sexo feminino, idosa, 73 anos, consciente, deambulante com auxílio, solteira, mora com a irmã e o cunhado, relata insônia, dor lombar, hipertensa, não tem diabetes mellitus, apresentando lesão inferior no dorso do pé esquerdo, portadora de úlcera venosa estágio II há aproximadamente 1 ano, a qual apresentou mensuração de 8,0 × 6,0 cm (comprimento e largura) em seus maiores diâmetros com 48 cm2, lesão crônica e tecido de granulação, exsudato com aspecto amarelado, moderado quantidade, ausência de odor, queixa de dor intensa, foi encaminhada para acompanhamento e avaliação da lesão, para o médico vascular, e a enfermeira especialista em feridas, que foi prescrito pelo médico vascular tratamento medicamentoso e tratamento terapêutico com coberturas (hidrogel) que usou aproximadamente 4 meses, como a ferida não tinha evolução para melhorar, a enfermeira especialista solicitou o uso terapêutico da bota de unna, a paciente iniciou o tratamento no dia 19.01.2022 com a troca da bota de unna de oito em oito dias, com uso de 15 botas de unna, após três meses com uso terapêutico, procedimento realizado pela enfermeira, a paciente apresentou ótima recuperação no tratamento realizado com a lesão fechada e cicatrizada. A paciente foi tratada através do programa de saúde da família, na unidade básica de saúde: Maria Lopes de Lima UBS-03, localizada na cidade de Teotônio Vilela- Alagoas, endereço: rua vereador Miguel Tavares N° 407.
Os danos repetidos que interrompem ou destroem a formação dos tecidos e o processo de cicatrização, se caracteriza um quadro de ferida crônica (RIBEIRO, 2003). Dentre as feridas crônicas, as úlceras venosas merecem destaque, pois estima-se que ela seja a causa de 70 a 90% das úlceras de membros inferiores (HESS, 2002).
	Sendo assim as úlceras venosas crônicas necessitam de um cuidado e uma atenção contínua até que a mesma esteja cicatrizada, devolvendo ao paciente não somente a cura da ferida e desaparecimento das dores causadas, mas também a auto estima.
Mesmo que as úlceras venosas tenham mortalidade quase nula, a mesma apresenta uma morbidade significativa, constituindo importante causa de desconforto e incapacidade, interferindo em vários aspectos da vida do paciente, principalmente a qualidade de vida (JORGE; DANTAS, 2003)
Sendo assim, junto à cura o paciente deseja a normalidade de volta como em outrora, que através do tratamento e cuidados se torna possível.
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
	Os pacientes com úlcera venosa crônica possuem uma gama de opções de coberturas e limpeza, entre essas coberturas podemos citar, hidrogel, hidrocolóides, alginatos, espuma de poluiretano com prata e carvão ativado. Para efetuar essa limpeza é necessário utilizar água, solução fisiológica, solução de papaína, desde que não contenha contaminantes.
	No caso cita da paciente M.G.A, foram utilizados tratamento cotidiano com a troca de curativos e tratamento terapêutico com hidrogel, que foi utilizado no período de 4meses, e uso da bota de unna, resultado final após o tratamento foi da ferida fechada e cicratizada.
CONCLUSÃO
	Ao ter contato com a paciente, foi possível perceber não somente as dores que a mesma sentia como a estima baixa e a tristeza pelo problema que a mesma estava enfrentando a ponto de até achar que não haveria cura o problema, com o início do tratamento ainda um pouco descrente da cura a paciente passou a dar uma credibilidade para o tratamento, sendo que a mesma já havia buscado tratamos por conta própria se auto medicando sem resultados, com o passar dos dias e vendo os resultados a mesma passou a recuperar a auto estima, brincar, fazer piada e falar em sair de casa, coisas que antes havia perdido a vontade.
	Com o tratamento com a bota de unna num período de quatro meses foi possível obter a cicatrização da ferida e a cura da paciente.
REFERÊNCIAS
ABBADE, L. P. F; LASTÓRIA, S. Abordagem de pacientes com úlcera da perna de etiologia venosa. Anais Brasileiro de Dermatologia. São Paulo, v. 6, n. 81, p. 509-522, dez. 2006.
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Publication n. 92-0047, may 1992.
ARON, S. O uso das meias de compressão no tratamento de úlceras venosas. Estima, São Paulo, v. 3, n. 4, p. 43-5, 2005.
BORGES, E. L. Tratamento tópico de úlcera venosa: proposta de uma diretriz baseada em evidências. 2005. 305 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) – Escola de Enfermagem/USP, Ribeirão Preto (SP), 2005.
CARMO, S. S. et al. Atualidades na assistência de enfermagem a portadores de úlcera venosa. Revista Eletrônica de Enfermagem, Goiânia v. 9, n. 2, p. 506- 51, 2007.
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LOPEZ, A. R.; ARAVITES, L. B.; LOPES, M. R. Úlcera venosa. Acta Médica. Porto Alegre, n. 26, p. 331-341, 2005.
MALAGUTTI, W.; KAKIHARA, C. Curativos, estomias e dermatologia: uma abordagem multiprofissional. São Paulo: Martinari, 2010.
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