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Fisiologia animal - sistema digestório

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Fisiologia animal 2 
Maria Eduarda Backes Perin 
Data: 24/02/2022 
Fisiologia do sistema digestório 
Funções: 
 Realizar digestão (é a quebra das 
moléculas em partículas menores, os 
responsáveis por essa quebra é o muco, 
proteases, amilases, lipases, Bile, pepsina, 
ácido clorídrico, secreções gástricas) e 
absorção dos alimentos; 
 Excretar os produtos não aproveitados 
pelo organismo 
 Os animais aproveitam na alimentação, 
proteínas, carboidratos e lipídeos alguns 
menos como macro e micro minerais. 
Algumas apresentações clinicas podem indicar a 
saúde o TGI: Diarreia, vomito, aspecto das 
fezes.... 
O que é preciso saber: Qual o principal alimento 
que o animal come, qual a sua dieta, a 
quantidade, entender o processo da digestão, 
ciclo de passagem, (frequência em que come e 
que defeca), Hidratação (funcionamento das 
células, LIC e LEC). 
 Motilidade; 
 Peristaltismo; 
 Secreções glândulas salivares, pâncreas 
e fígado; 
 Alimentos digeridos em moléculas 
absorvíveis. 
 Nutrientes, eletrólitos e água absorvidos 
do lúmem intestinal para corrente 
sanguínea. 
 
Composição do aparelho digestivo 
monogástrico (gato): 
 Boca 
 Esôfago 
 Estômago 
 Intestino delgado 
 Intestino Grosso 
 Ânus 
 
 
Composição do aparelho digestivo Ruminantes: 
 Boca 
 Esôfago 
 4 estômagos: Rumem, retículo, omaso e 
abomaso 
 Intestino delgado 
 Intestino Grosso 
 Ânus 
 
 
 
 
 
Composição do aparelho digestivo Aves: 
 Boca 
 Esôfago 
 Papo 
 Pró-ventrículo 
 Moela 
 Intestino Delgado 
 Intestino Grosso 
 Cloaca 
 
 
 
Inervação do trato gastrointestinal: 
 Sistema Nervoso Autônomo é a porção 
do sistema nervoso central (SNC) que 
controla a maioria das funções viscerais 
do organismo, considerado como parte 
do sistema motor. 
 Extrínseco: inervação Simpática e 
Parassimpática 
 Intrínseco: Sistema Nervoso Entérico 
 
 Sistema Nervoso Entérico: é o sistema 
do próprio TGI; localizado na parede 
intestinal, iniciando pelo esôfago e 
estendendo-se até ânus. Intrínseco, sem 
influência do ambiente externo. 
Composto por células secretoras, 
mucosas, nervos, gânglios, esfíncteres, 
mecanorreceptores (Tato), 
Barorreceptores (pressão) e 
quimiorreceptores (Substancias químicas) 
do próprio TGI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inervação parassimpática: 
 Nervo Vago 
 Porção superior do TGI 
 TGI Ativado 
 Terço superior do esôfago, estômago, 
intestino delgado e cólon ascendente. 
 Nervo pélvico inerva parte inferior do 
sistema (Ânus e cólons). 
 SNP possui fibras pré-ganglionares que 
fazem sinapse em gânglios e/ou órgãos 
alvo. 
 NO TGI esses gânglios estão nas 
paredes mucosas e plexo mioentérico e 
submucoso 
 
 Transmitidas pelas células lisas, 
endócrinas e secretoras. 
 
 
 
Nervo Vago (Indigestão Vagal *Ruminantes) 
 È um nervo misto, com fibras afetrentes 
(75%) e Eferentes (25%). 
Mecanorreceptores e quimiorreceptores: 
(REFLEXOS VAGOVAGAIS) 
 
 Aferentes (Levam informações da 
periferia (TGI) para SNC. 
 Eferentes (Coduzem informações do 
SNC aos órgãos alvos na periferia. 
 
Inervação Simpática: 
Principais estruturas envolvidas no TGI no 
sistema simpático Fibras pré-ganglionares do 
Sistema nervoso Simpático são CURTAS e 
fazem sinapses FORA do TGI. 
Inibe os movimentos do TGI 
 
 Hipogástrico 
 Celíaco 
 Mesentérico superior 
 Mesentérico inferior 
 
Fibras pós ganglionares (adrenérgicas – liberam 
norepenifrina) deixam esses gânglios simpáticos 
e fazem sinapse em gânglios : 
 
 Plexo mioentérico 
 Plexo Submucoso 
 
 
 
 
Inervação SNA: 
 
Simpático: 
 Secreção de norepinefrina e inibe a 
atividade do TGI (inibição dos 
movimentos motores do intestino de tal 
forma que pode bloquear a 
movimentação do alimento no trato). 
 
Parassimpático: 
 A estimulação (acetilcolina) causa o 
aumento geral da atividade de todo o 
sistema nervoso entérico, o que, por sua 
vez, intensifica a atividade da maioria das 
funções gastrointestinais. 
 
Inervação Intrínseca – SNE 
SN Entérico pode controlar toda a inervação no 
TGI, mesmo sem a presença da inervação 
extrínseca. 
Não precisa que os outros estejam ativos, 
tomam as decisões sozinho, no próprio órgão. 
 
P. Submucoso Função secretora, 
P. Mioentérico Contrátil e endócrina 
 
Gânglios: 
 Recebem informação sensorial 
 Através de quimio e mecanorreceptores 
na mucosa do TGI 
Células: 
 Musculares lisas 
 Secretoras 
 Endócrinas 
Neurônios: 
 Informação transmitida entre gânglios 
 
03/03/2022 
 
Peptídeos Gastrointestinais: 
É dividido e classificados em hormônios, 
parácrinos e neurócrinos. 
Regulam as funções do TGI e auxiliam: 
 Contração e relaxamento da parede da 
 musculatura e esfíncteres 
 Secreção de enzimas para digestão 
 Secreção de eletrólitos e água 
SNE
NE 
 Regulação de outros peptídeos 
 Células endócrinas : Neurônios no TGI 
 
 
Hormônios: 
Liberados pelas células endócrinas do TGI, 
caem na circulação e atingem o órgão alvo. 
 Gastrina 
 Colecistocinina (cck) 
 Secretina 
 Peptídeo inibidor gástrico (GIP) 
Parácrinos: 
Liberados pelas células endócrinas do TGI, 
porém atual localmente no tecido que os 
secreta, transmitido pelo P.A 
 Somatostatina 
 Histamina 
Neurócrinos: 
Sintetizados em neurônios do TGI, e atuam na 
célula alvo. 
Componentes do TGI 
Boca: 
 O alimento é captado de diferentes 
formas pelas diferentes espécies 
 Os lábios, dentes e língua são os 
órgãos principais para a função de 
apreensão 
 A permanência do alimento na cavidade 
bucal é variável 
Exemplos: 
 Equinos: Apreensão do tipo colher ou 
concha. 
 Bovinos: Apreensão tipo foice 
 Aves: Preensão/movimento da cabeça 
deslocando para trás. 
Mastigação: 
Principal objetivo: decompor o alimento, 
aumentando a superfície de contato para os 
sucos digestivos, e misturar com a saliva 
 Presença do bolo alimentar na boca. 
 Inibição reflexa dos músculos da 
mastigação, permitindo que a mandíbula 
desça. 
 Reflexo de contração – levanta a 
mandíbula e cerra dentes 
 Compreensão do alimento contra a 
cavidade oral Inibição músculos 
mandibulares, ocorrendo o sobe e desce 
da mandíbula 
OBS: Cães e gatos não produzem amilase na 
saliva. 
Lipase está presente em todas as espécies. 
 Ato voluntário e reflexo 
 Facilita a homogeinização 
 Mistura com a saliva 
 Capacidade trituradora (unilateral) 
Glândulas salivares: 
 São três pares de glândulas secretoras 
– funcionalidade mecânica e bioquímica 
 
→ PARÓTIDAS- Secreção serosa 
→ SUBMANDIBULARES E SUBLINGUAIS –
Secreção mucosa 
*Células serosas: inclui enzimas que iniciam 
digestão química dos alimentos; 
*Células mucosas: auxiliam na lubrificação e 
dissolução do alimento; 
 
 
E de onde vem o estímulo para secreção das 
glândulas? 
SISTEMA NERVOSO VEGETATIVO 
PARASSIMPÁTICO – responsável pelo 
aumento de volume de saliva na C.O. Visão, 
Sons e cheiros ligados à alimentação também 
podem estimular a produção de saliva 
Salivação: 
 Água, eletrólitos, alfa amilase, lipase 
calicreína e muco. 
 Hipotônica (< osmolaridade) 
 Potássio e Bicarbonato mais 
concentrados 
 Ácinos: produção de secreção primária 
(ptialina); A medida que a secreção 
primária flui através dos ductos, ocorre 
modificação dela pelas células dos 
ductos. 
 ISOTÔNICA → HIPOTÔNICA 
 Utilizada para tamponar e diluir alimentos, 
e iniciar a digestão de amido e lipídeos 
 Lubrificação do alimento ingerido 
 
Volume saliva: 
 110 a 180 litros nos bovinos de médio para 
 grande porte 
 10 a 20 litros nos ovinos e caprinos 
 40 a 50 litros nos eqüinos 
 15 litros nos suínos, e 7 a 25 mL nas 
aves 
POR QUE OS BOVINOS PRODUZEM MAIS 
SALIVA?? 
2,5 KG de bicarbonato de sódio 
1,5 KG de fosfato de sódio 
Estabilizar pH do rúmem e para viabilizar 
sobrevivênciam.o. (microrganismos no rúmen) 
Regulação na secreção salivar: 
 
Positivo: Odores, audição, condicionamento, 
ocorre nas células acinais (parassimpático). 
Negativo: Sono, medo, desidratação, inibe a 
salivação (simpático). 
 
Esôfago 
 Importante para a deglutição (fase 
esofágica da deglutição) 
 Controlada pelo reflexo da deglutição e 
também pelo S. Nervoso Entérico 
 Motilidade do esôfago serve para impelir 
bolo alimentar da faringe para estômago 
OBS: Ruminantes, possuem a goteira esofágica, 
não deixando o leite ir para o rúmen e sim para 
o abomaso, essa goteira só é formada quando 
a a inclinação da cabeça do terneiro para 
mamar. 
 
10/03/2022 
Deglutição: 
1° Fase Oral ou Voluntária: Estímulos táteis 
iniciam a deglutição, empurrando o bolo 
alimentar contra faringe (fase de escolha do 
animal). 
2° Fase faríngea: fechamento pregas vocais, da 
epiglote, levantamento de faringe e abertura do 
esfíncter esofágico superior (para o alimento 
passar). 
3° Fase esofágica: onda peristáltica começa 
logo abaixo do EES (esfíncter esofágico 
superior) que se desloca até EEI. (empurrando o 
alimento) 
Alguns problemas podem ocorrer nessa parte 
que afetam todo o TGI, como corpos 
estranhos, tumores, cinomose e parvovirose. 
 
 
Estômago: 
 Porção dilatada do tubo digestivo com 
função de armazenamento e início da 
digestão 
 Internamente: glândulas fúngicas, pilóricas 
e cardíacas 
Inervação: 
 Extrínseca pelo SNA – vindas do SNC 
(nervo vago) 
 Intrínseca: Pelos plexos miontéricos e 
submucoso PRESENTES NO TGI 
 
 
Em termos mecânicos, o estômago pode ser 
dividido em 
Três porções: 
 A porção dorsal ou fundo que é 
responsável por receber e armazenar o 
alimento (aglandular). 
 O corpo, que serve para armazenar e 
misturar o alimento, saliva e suco 
gástrico (quimo) (glandular) 
 O antro que é a bomba gástrica e 
regula a propulsão do alimento que 
ultrapassa o piloro para o duodeno 
(glandular). 
 Quimo para intestino delgado. 
 Liberação de muco; 
 Bomba pilórica, tem contrações mais 
forte, para impulsionar o quimo para 
intestino delgado 
 
Secreções gástricas 
 HCL e Pepsinogênio – digestão 
proteínas (Ácido clorídrico, acidifica o 
meio para que o pepsinogênio consiga 
se converter em pepsina) acidifica o 
meio, digestão de proteínas (corpo) 
 Fator intrínseco – absorção de 
vitaminas, principalmente B12, que é 
super importante para produção de 
hemácias. (corpo) 
 Muco – protege contra ação corrosiva 
do HCL e facilita motilidade ao longo do 
TG. (lubrifica, tamponar (antro pilórico) 
 
 
Células parietais: Corpo, HCL. 
Células principais: corpo, pepsinogênio. 
Células G: Antro: gastrina. 
Células da mucosa: Antro. 
 
Secreção de HCL: é controlado por sinais 
endócrinos e nervosos. A função principal das 
células parietais é produzir HCL 
E qual principal função do HCL? Diminuir pH 
 Converte pepsinogênio inativo 
 Pepsina 
 Digestão de proteínas 
Substâncias que alteram Secreção de HCL: 
estimulação 
ACH Acetilcolina 
Liberada pelo nervo vago, se liga aos 
receptores muscarínicos das células parietais e 
promove liberação de HCL. 
HISTAMINA 
Células enterocromafins (ECL) se fundem às 
células parietais, onde se liga aos receptores H. 
Concomitante a isso, AMPC aumenta e 
promove liberação de HCL. 
GASTRINA 
Secretada pelas células G, que atingem células 
parietais por mecanismo endócrino, e por meio 
de estímulos que liberam gastrina, aumenta 
HCL (distensão estômago, estimulação nervo 
vago). 
OBS: aumentam a secreção desse produto, e 
vão até a célula parietal. 
 
*Fases da secreção gástrica:* 
1° Cefálica 
 30% do HCL secretado 
 Estímulos: olfato e paladar, mastigação, 
deglutição e reflexos condicionados 
2° Gástrica 
 60% do HCL secretado 
 Estímulos: distensão estômago, presença 
de produtos de degradação de 
proteínas 
Intestinal 
 10% do HCL secretado 
 Mediada pelo produto da digestão 
química 
Substâncias que alteram Secreção de HCL: 
inibição 
Ph diminuído: 
 O próprio alimento é tampão para o H+ 
Presença de alimento no ID 
 Reflexo enterogástrico reverso 
Presença de ácidos, gordura, proteínas ou 
fatores irritantes 
 Ativação da proteína G, inibe histamina, 
e consequentemente, inibe HCL. 
 Secretina, peptídeo inibidor gástrico, 
polipeptídio intestinal vasoativo e 
colecistocinina por exemplo. 
*Inibe o HCL: Secretina, VIP, polipeptídio 
vasoativo e CCK 
* Estimula: ACH, histamina e gastrina. 
OBS: problema nessas secreções podem gerar 
problemas como: úlceras gástricas, úlceras 
pépticas, úlceras duodenais. 
Secreção de pepsinogênio: (degrada proteína) 
 Céls principais e mucosas glândulas 
oxínticas 
 pH diminuído pela secreção de H+ 
 Conversão em PEPSINA 
Regulação de secreção de Pepsinogênio ocorre 
em resposta a dois sinais: 
1) Estimulação pela acetilcolina liberado pelo 
plexo mioentérico; 
2) Estimulação pelo ácido clorídrico. 
Secreção de fator intrínseco 
 Células parietais. 
 Fator intrínseco 
 Possibilita absorção de Vtamina B12 
Secreção de muco: 
 Céls mucosas superficias 
 Alcalinidade – proteção à secreção 
proteolítica ácida do estômago 
 Lubrificar e tamponar o alimento para 
que não chegue tão ácido no intestino. 
Movimentos gástricos: 
 Inicia na curvatura maior e dissemina-se 
movimentando-se como um anel. As 
contrações peristálticas da parte distal do 
estômago misturam o suco gástrico ao 
alimento, trituram os sólidos gástricos e 
efetuam a propulsão por todo o antro em 
direção ao piloro (do centro para a borda, 
para homogeneizar o quimo) 
 As ondas progridem do corpo para o 
antro formam anéis que forçam o 
conteúdo já armazenado no antro em 
direção ao piloro. 
 RETROPULSÃO: Os líquidos passam, e os 
sólidos ficam retidos. Quando o antro 
terminal começa a se contrair, o piloro 
está fechado. Desta forma, os sólidos 
ficam retidos, e, sob a pressão elevada do 
antro, essas partículas são trituradas, 
reduzidas de tamanho e forçadas a voltar 
para o corpo do estômago. Em repouso, 
o piloro fica aberto para o duodeno. 
 De início só se passa liquido. 
 BOMBA PILÓRICA: Por cerca de 20% do 
tempo em que o alimento estáno 
estômago, as contrações tornam-se 
intensas. 
 À medida que o estômago esvazia, essas 
contrações começam cada vez mais 
proximamente do corpo gástricos. A 
velocidade de esvaziamento gástricos 
depende do volume dentro do estômago. 
Por isso, a distensão do estômago é o 
estímulo primário para aumentar a 
motilidade gástrica. Os sólidos devem ser 
primeiro triturados e suspensos. A 
velocidade com que o líquido deixa o 
estômago é regulada pelos receptores 
duodenais que respondem à composição 
do bolo alimenta 
Secreções pancreáticas: 
Pâncreas: 
 Grande glândula composta com 
secreções endócrinas e exócrinas 
 Enzimas digestivas secretadas pelos 
ácinos pancreático 
 
Secreção pancreática possui duas funções: 
1 – Secretar as enzimas necessárias para digerir 
carboidratos, gorduras e proteínas; 
2- Neutralizar o H no quimo entregue ao 
duodeno pelo estômago PORÇÃO AQUOSA da 
S.P contém BICARBONATO (que faz ação 
neutralizante. (secreta solução aquosa rica em 
bicarbonato parla neutralizar o H. 
 Enzimas produzidas por ácinas 
 Células ductais secretam secreção 
aquosa 
Agem positivamente: 
CCK: estimula produção de enzima 
ACH: Estimula produção de enzima 
Secretina: estimula secreção pancreática. 
 
Proteínas: 
Principais enzimas que quebram proteínas são: 
 Tripsina e Quimiotripsina: Hidrolisam 
proteínas a peptídeos de tamanhos 
variados. 
 
 Carboxipolipeptidase: Cliva alguns 
peptídeos até aminoácidos individuais, 
completando a digestão. 
Carboidratos: 
 Amilase pancreática: Hidrolisa amidos, 
glicogênios e outros carboidratos, 
formam dissacarídeos e trissacarídeos. 
Gorduras: 
 Lipase pancreática: Hidrolisa gorduras 
neutras em AG e monoglicerídeos. Colesterol esterase: Hidrolisa esteres de 
colesterol. 
 Fosfolipase: Cliva AG em fosdolipídeos. 
Bicarbonato: 
 Íons bicarbonato e água são secretados 
basicamente pelas células epiteliais dos 
ductos que se originam nos ácinos. 
 O ácido carbônico dissocia-se 
imediatamente em dióxido de carbono e 
água. Um pH levemente alcalino ou 
neutro (7,0-8,0) é o apropriado para a 
ação das enzimas digestivas pancreática 
 
 
Estimulo para secreção pancreática: * 
Acetilcolina – nervo vago parassimpático; 
Colecistocinina – mucosa duodenal e jejuno 
(distensão) 
Secretina – mucosa duodenal e jejunal (ácido). 
É secretado em resposta ao H, no lúmen do 
intestino que sinaliza a chegada do quimo ácido 
do estômago 
A acetilcolina e colecistocinina estimulam os 
ácinos a secretar enzimas digestivas e a 
secretina estimula a secreção de bicarbonato 
pelo epitélio do ducto pancreático 
Bile: 
Necessária para digestão e absorção dos lipídeos 
no Intestino delgado. 
*É produzida nos hepatócitos do fígado, possui 
papel detergente na gordura (emulsifica gordura) 
 Consituintes: Sais biliares (50%), 
pigmentos biliares como bilirrubina (2%), 
colesterol (4%) e fosfolipídeos (40%). 
Água e eletrólitos 
LIPÍDEOS – INSOLÚVEIS EM ÁGUA 
BILE – SOLUCIONA ESSE PROBLEMA DE 
INSOLUBILIDADE 
 Expõem a porção da gordura que será 
quebrada pela lipase. 
Estágios da secreção da bile: 
1- Solução primária secretada pelos hepatócitos 
(contendo grande quantidade de ácidos biliares, 
colesterol e outros constituintes orgânicos) 
2- Bile flui em direção aos septos interlobulares 
para desembocar nos ductos biliares – ducto 
hepático e ducto biliar comum, podendo ser 
armazenado na vesícula biliar ou secretado direto 
no Duodeno. 
 Durante percurso, solução com íons 
sódio e bicarbonato são acrescidos. 
 Bile secretada continuamente pelas céls 
hepáticas, mas maior parte na V.B 
 Quando o alimento começa a ser 
digerido, e quando chega ao duodeno, a 
V.B começa a esvaziar-se. 
Sem dúvida, o estímulo mais potente é causado 
pelo hormônio colecistocinina. Quando o alimento 
não contém gordura, ela esvazia lentamente. 
 
Sais biliares: 
 50 % dos componentes orgânicos da 
bile; 
 São anfipáticos – moléculas tem ao 
mesmo tempo parte hidrofílicas 
(hidrofílicas) e hidrofóbicas (lipossolúveis); 
 Função: solubilizar lipídeos na dieta; 
emulsificar lipídeos; formar micelas (com 
produtos da digestão lipídica) 
 Precursores dos sais biliares: 
COLESTEROL; Forma junto a glicina, 
taurina sais que possuem ação 
detergente sobre gorduras; 
 Sais biliares auxiliam na absorção de AG, 
monoglicerídeos, colesterol. 
 Micelas – formada por complexos de sais 
biliares e lipídeos, facilitando a absorção 
pelo intestino. Sem a presença dos sais, 
40 % das gorduras ingeridas são 
excretadas pelas fezes. 
*Cálculos biliares: precipitações de colesterol; 
*Causas: dietas muito ricas em gordura, 
infecções crônicas de baixo grau e absorção 
excessiva de água e sais biliares. 
Demais componentes: 
 Fosfolipídeos e colesterol: Secretados 
pelos hepatócitos na bile, e incluídos nas 
micelas. Ajudam os sais biliares a formar 
as micelas. São anfipáticos; 
 Bilirrubina: pigmento amarelado resultante 
do metabolismo de hemoglobina, principal 
pigmento biliar. 
Células do sistema reticuloendotelial degradam 
hemoglobina → Originam bilirrubina → 
Transportada no sangue junto à albumina. 
 Bilirrubina no lúmem intestinal – 
transformada em urubilinogênio pela ação 
das bactérias intestinais; Parte recircular 
ao fígado, parte é excretada na urina e 
outra parte é oxidada a urobilina e 
estercobilina, componentes que dão 
coloração escura às fezes; 
 íons e água: secretados na bile pelas céls 
epiteliais que revestem os ductos biliares. 
Secreções intestinais: 
GLÂNDULAS DE BRUNNER: Localizada na 
parede dos primeiros centímetros do duodeno, 
secretam grandes quantidades de muco alcalino 
em resposta a (1) estímulos táteis ou irritantes na 
mucosa duodenal, (2) por estimulação vagal e 
especialmente pela (3) secretina. 
CRIPTAS DE LIEBERKÜHN: Localizadas na 
superfície do intestino delgado, ficam entre as 
vilosidades intestinais. São compostas por células 
caliciforme que secretam muco e um grande 
número de enterócitos que secretam água e 
eletrólitos nas criptas e na superfície das 
vilosidades adjacentes absorvem água, eletrólitos 
e produtos finais da digestão. Esse fluxo de 
líquido das criptas para as vilosidades auxilia na 
absorção de nutrientes. 
* Enzimas digestivas no ID: Peptidases (hidrólise 
de peptídeos a aminoácidos), Sucrase, Maltase, 
Isomaltase e Lactase (hidrólise de dissacarídeos 
em monossacarídeos); Lipase intestinal (cliva 
gorduras neutras em glicerol e AG) 
Secreções no Igrosso: Criptas de Lieberkuhn, 
sem vilosidades e sem enzimas. A secreção 
permanente é muco (com grandes quantidades 
de íons bicarbonato) 
Muco: protege parede intestinal contra 
escoriações, atividade microbiana e é meio 
adesico para matéria fecal 
OBS: Maior ação das enzimas é no intestino 
delgado. 
Sempre que um segmento do intestino grosso 
se torna intensamente irritado a mucosa secreta 
grandes quantidades de água e eletrólitos além 
do muco alcalino e viscoso normal. Causa 
movimento rápido das fezes na direção do ânus. 
 
Digestão e absorção: 
Digestão: degradação química dos alimentos 
ingeridos em moléculas absorvíveis. (quebra de 
moléculas). 
Enzimas digestivas são secretadas nas secreções 
salivar, gástrica e pancreática e também estão 
nas membranas das céls do intestino 
Absorção: é o movimento de nutrientes, água e 
eletrólitos do lúmem intestinal para o sangue. 
Duas vias de absorção: Celular e Paracelular 
Vias de absorção: 
Celular: 
 Substância deve atravessar a membrana 
apical (luminal), penetrar na célula epitelial 
do intestino e então, ser expulsa da célula 
para sangue 
 Transportadores da membrana são 
responsáveis pelos processos absortivos 
 Passa através do lúmen da célula, mais 
rápido. 
Paracelular: 
 Substâncias se movem através das 
junções comunicantes entre células 
epiteliais através espaços intercelulares, e 
daí, para sangue. 
 Não atravessa o lúmen da célula, sem 
gasto de energia. 
Mucosa intestinal: possui características 
específicas que favorecem e melhoram 
superfície de contato do Intestino delgado, 
maximizando a exposição dos nutrientes às 
enzimas digestivas e gerando grande superfície 
absortiva. 
Vilosidades digitiformes 
Mais compridas no duodeno, onde ocorre maior 
parte da digestão e absorção, e mais curtas no 
íleo terminal 
Superfície vilos 
 Com células epiteliais (enterócitos) 
intercaladas com células secretoras de 
muco 
 * Curiosidade: Frequência de renovação de 
células intestinais (3 a 6 dias). 
 Por que o intestino é o principal órgão 
que absorve e digere? Porque possui 
vilosidades e as células presentes nesses 
vilos, secretoras de muco e enzimas... 
Digestão de carboidratos 
 São 50% basicamente da dieta (as vezes 
até mais!!!); 
 Carboidratos ingeridos são: 
polissacarídeos, dissacarídeos (sacarose, 
maltose, lactose, trealose) e 
monossacarídeos (frutose, glicose). 
Produto da degradação de carboidrato: glicose 
galactose, frutose. 
 Digestão começa com ação da amilase 
salivar e termina com ação da amilase 
pancreática; Amilase salivar é inativada no 
estômago (ph< 7) e depois que é 
inativada pelo suco gástrico, não há 
nenhum tipo de processamento de 
carboidratos no estômago. 
 Processo digestivo dos carboidratos 
provenientes da dieta apresenta duas 
etapas: 
Hidrólise intralumial do amido em 
Oligossacarídeos pelas enzimas salivares e 
pancreáticas. 
Digestão de membrana dos oligossacarídeos em 
monossacarídeos pelas dissacaridases presente 
na membrana “da borda em escova. 
 
Amilase pancreática: maior responsável pela 
hidrólise de carboidratos ingeridos 
 Possui maior atividade enzimáticaque a 
amilase salivar; 
 Estimulada pela CCK – estimula secreção 
pancreática de alfa amilase pelas céls 
acinares 
 Mais potente que a amilase salivar: em 15 
a 30 minutos, todos os carboidratos 
ingeridos após alimento entrar no 
duodeno serão digeridos. 
 Amilase salivar é inativada no estomago. 
No intestino Delgado: lactase, sacarase, maltase e 
alfa dextrinase. 
 Localizadas nos enterócitos (borda de 
escova das microvilosidades intestinais) 
 RESUMINDO: Três produtos finais da 
digestão dos carboidratos -> glicose, 
galactose e frutose: cada qual delas é 
absorvível pelas células epiteliais do 
intestino. 
 Glicose, galactose e frutose: são 
absorvidos pelo ID 
 Duodeno e região superiores do jejuno 
possuem maior capacidade de absorção 
de açúcares; 
 Monossacarídeos e dissacarídeos da dieta 
são completamente digeridos no ID. 
 80% absorvidos – Glicose 
 20% galactose e frutose 
 Praticamente todos monossacarídeos são 
absorvidos por um processo de 
transporte ativo em co-transporte com o 
sódio. Íons sódio se ligam a uma proteína 
transportadora, mas só entram na célula 
quando glicose ou um aminoácido se ligar 
à mesma proteína 
 A frutose é transportada por difusão 
facilitada não acoplada ao sódio através do 
epitélio intestinal. Grande parte da frutose 
então fosforilada e convertida a glicose. 
 Caem no sangue e ficam disponível para 
o animal. 
 
Digestão de proteínas: 
 Proteínas são codificadas pelo RNAm e 
são compostas por cadeias formadas 
pelos 20 aminoácidos existentes. 
 São compostas por ligações peptídicas e 
cada proteína difere pela sequência de Aa 
que possui; 
 Estômago: células principais secretam 
pepsinogênios inativos, proteases que são 
convertidas por H em pepsinas ativas. 
 Estômago: Ph ácido do estômago 
desnatura parcialmente as proteínas – 
elas ficam mais suscetíveis à hidrólise 
pelas pepsinas; 
 Pepsinas reduzem 15% das proteínas 
ingeridas em Aa e peptídeos pequenos; 
 Pâncreas – grande parte da digestão das 
proteínas ocorre no duodeno e jejuno 
sob influência de enzimas proteolíticas 
pancreáticas (tripsina, quimotripsina, 
carboxipolipeptidase e proelastase). 
 A tripsina e quimotripsina clivam proteínas 
em pequenos polipeptídios. A 
carboxipolipeptidase libera aminoácidos 
individuais. A maioria termina como di e 
tripeptídeos. 
 Lúmen intestinal: Especialmente duodeno 
e jejuno. Na membrana de cada vilosidade 
encontram-se inúmeras peptidases que 
entram em contato com o quimo. Elas 
hidrolisam polipeptídios em di e 
tripeptídeos e em aminoácidos simples 
que são facilmente transportados através 
da membrana. 
 Dentro dos enterócitos estão outras 
peptidases especificas degradando as 
ligações entre aminoácidos específicos, 
liberando os aminoácidos que são 
prontamente transferidos para o sangue. 
Absorção de proteínas: 
 São absorvidas na forma de dipeptídeos 
ou tripeptídeos e alguns aminoácidos 
livres. 
 Também são transportados por co-
transporte com o sódio. Tipos diferentes 
de proteínas transportadoras são 
necessárias de acordo com as 
propriedades químicas dos aminoácidos e 
peptídeos. 
 
 
Digestão de gorduras: 
 Gorduras mais abundantes na dieta são as 
neutras (triglicerídeos) que são formadas 
por glicerol esterificado a três moléculas 
de ácidos graxos. 
 Na dieta também se encontram 
fosfolipídios, colesterol e ésteres de 
colesterol. O colesterol é um esterol que 
não contém ácidos graxos, mas exibe 
algumas características químicas e físicas 
das gorduras. 
 Menos de 10% das gorduras é diferida no 
estômago, pela lipase lingual. A maior 
parte da digestão das gorduras ocorre no 
Intestino delgado. 
 
 Como as lipases são hidrossolúveis, só 
podem atacar os glóbulos de gordura na 
superfície 
 LIPASE PANCREÁTICA – Enzima mais 
importante para digestão dos 
triglicerídeos, que hidrolisa os TGL em 
AG livres e monoglicerídeos. 
 Assim que estes subprodutos são 
gerados, são removidos da superfície 
pelos sais biliares 
 Como as micelas formadas possuem 
carga negativa, elas conseguem se 
dissolver em água e permanecer de 
forma estável até́ a absorção da gordura. 
As micelas de sais biliares são um meio 
de transporte, depois de descarregar os 
produtos, retornam ao quimo para 
cumprir suas funções. 
 ESTERES DE COLESTEROL E 
FOSFOLIPÍDIOS: são hidrolisados por 
lipases especiais como a hidrolase de 
éster colesterol e a fosfolipase A2. 
 As micelas de sais biliares possuem a 
mesma função no carregamento, sendo 
que o colesterol pode ser absorvido sem 
as micelas. 
Sistema digestório de aves: 
Aspectos gerais: 
 A anatomia do canal alimentar das aves é 
diferente da dos mamíferos na área da 
boca, na presença de um papo no 
esôfago e na existência de um estômago 
muscular ou moela. 
 Os dentes estão ausentes e suas funções 
são realizadas pelo bico, havendo uma 
variedade de adaptações. As glândulas 
salivares e papilas gustativas estão 
presentes 
Papo: 
 Dilatação da porção posterior do 
esôfago e serve para armazenar o 
alimento coletado, ocorrendo alguma 
fermentação e embebição dos 
alimentos com mucosidades, 
preparando-o para a digestão gástrica 
posterior. 
 O papo também permite a 
regurgitação de alimentos 
previamente digeridos para os filhotes 
 
Estômago: 
O estômago das aves consiste de um: 
❑ Pró-ventrículo glandular – digestão química; 
As células secretoras produzem tanto 
pepsinogênio quanto ácido clorídrico, e assim, 
combinam a função das células principais e 
parietais dos mamíferos 
❑ Ventrículo muscular (moela) 
❑ Órgão triturador altamente muscular 
❑ Epitélio que se invagina no interior da lâmina 
própria, formando buracos alongados, cada um 
destes portando glândulas gástricas tubulares 
terminais. 
❑ As células destas últimas glândulas secretam 
um material córneo espesso, equivalente à 
queratina. 
OBS: Aumento na conversão alimentar, quanto 
menos o animal come o seu custo fica mais 
barato. 
Intestino: 
 O intestino das galinhas é semelhante 
em estrutura em toda a sua extensão; 
 A extremidade terminal do intestino 
grosso se junta a cloaca 
CLOACA: Câmara onde se abrem o canal 
intestinal, o aparelho urinário e os oviductos das 
aves e dos répteis. Saída comum para os 
aparelhos excretor e reprodutor; estoca 
temporariamente resíduos da digestão e onde 
a água é reabsorvida e devolvida à corrente 
sanguínea. 
Secreção e digestão: 
Semelhante a dos demais animais; Digestão 
química que iniciou no proventrículo, será 
terminada no ID 
O que não é aproveitado, é excretado pela 
cloaca 
Sistema digestório de ruminantes: 
Anatomia TGI ruminantes 
 Estômago Verdadeiro: Abomaso – 
(secreção de suco gástrico) Pré- 
Estômagos: Retículo – Rúmen – Omaso. 
 Rúmen – onde ocorre a fermentação e 
absorção dos ácidos graxos voláteis 
produzidos; presença de papilas; 
 Retículo – controla o fluxo do alimento 
para dentro ou para fora do rúmen; 
papilas secundárias. 
 Omaso – faz a absorção do excesso de 
água e quebra de partículas do alimento 
que irá para o abomaso; papilas mais 
grosseiras 
 Abomaso – é o estômago químico dos 
ruminantes. Morfologia glandular 
Fibras – estimulam a ruminação. 
 
 Estomago verdadeiro: Abomaso (secreção de 
suco gástrico). Pré- estômagos: Reticulo – 
rúmen – omaso. 
Condições ao nascimento: 
 Rúmen com papilas pouco desenvolvidas. 
O rúmen não tem capacidade de digerir 
absorver as proteínas (imunoglobulinas) 
presentes no leite. 
 Possuem goteira esofágica 
 Intestino permeável á IG intacta. 
 Habilidade para digerir alimentos: 
primeiras 2 – 3 semanas. 
 Abomaso: Acidifica e qualha o leite, 
separando do soro, separando a caseína 
do leite que será absorvida no abomaso 
Desenvolvimento do rúmen: 
 Só com dietas lácteas: Os pré-
estômagos permanecem rudimentares 
por 14 a 15 semanas ou mais 
 Os alimentos altamente digeríveis(concentrados )->maior produção de 
 
AGV -> desenvolvimento epitelialmais 
rápido 
 A forragem ajuda a desenvolver a 
musculatura dos pré-estômago 
Neonatos: 
. Goteira esofágica: Estende-se da cárdia ao 
abomaso, desvia o leite para omaso evitando 
que entre no rúmem (fermentação Indesejável). 
A ração deve ser fornecida depois da ingestão 
do leite, poia a alimentação inibe a formação da 
goteira esofágica. 
 
Componentes do TGI dos ruminantes: 
Estimulam o Reflexo Goteira Esofágica: 
→ Leite e colostro 
→ Sais de sódio, cloro e bicarbonatos 
→ Sede intensa (ADH) 
→ Preparo de refeição 
→ Amamentação direta ou com tetina 
Inibem o Reflexo Goteira Esofágica: 
→ Forragens conservadas 
→ Concentrados 
→ Amamentação com balde - baixo 
→ Com o avanço da idade 
Digestão no recém-nascido: 
 Leite é primariamente digerido por 
ácidos e enzimas gátricas (do abomaso). 
 Quando o leite chega ao abomaso, 
formam-se grumos de coalho. 
*O coalho resulta da coagulação da caseína, sob 
a ação de duas enzimas, denominadas renina e 
pepsina e também pela ação de ácido clorídrico 
 A lactose é digerida rapidamente, 
garantindo energia imediata ao bezerro 
(intestino). 
 A caseína e gordura levam mais tempo 
para serem digeridas 
 A absorção dos ácidos graxos é 
realizada pela mucosa intestinal 
 
*Abomaso: goteira esofágica Evita que ocorra a 
fermentação indesejada no rúmen, no abomaso 
o leite coalha sobre a influência do HCL e 
possibilita que a renina e a pepsina quebrem a 
caseína para que assim ela seja absorvida a 
nível de intestino. 
Desenvolvimento ruminal: 
Associado ao consumo de alimentos sólidos 
Alimentos concentrados estimulam o 
desenvolvimento da mucosa (aumentando o 
tamanho e número de papilas ruminais) 
Alimentos volumosos estimulam maior 
desenvolvimento do rúmen em relação à 
capacidade e aumento do tecido muscular das 
paredes do órgão (capacidade de ingestão). 
Percurso do alimento no SD: 
 O alimento após ser mastigado entra no 
segmento ruminoreticular, onde é 
submetido ao ataque microbiano e às 
forças de mistura e propulsão geradas 
pelas contrações coordenadas da 
musculatura destes compartimentos. 
 Ruminação: reduz tamanho das fibras e 
expõe seus açúcares à fermentação 
microbiana 
 Ruminação ocupa 1/3 do dia do ruminante 
 CARÊNCIA DE RUMINAÇÃO – Produção 
de saliva baixa; 
 
Eructação: 
 Com a fermentação são produzidos 
gases como o dióxido de carbono e 
metano (0,5 a 1L/min). Uma pequena 
parte é absorvida pela parede do rúmen 
e retículo, mas a maior parte é eructada. 
O estímulo é gerado por fibras nervosas 
localizadas na porção dorsal do rúmen e 
ao redor da cárdia. (Estimula a liberação 
de gases.). 
Timpanismo: 
 Ocorre quando há falha no mecanismo 
de eructação. 
 Lesões a nível de esôfago; 
 Trata-se de um acumulo de gases. 
 Pode ocorrer por meio de 
→ Mecânico (corpos estranhos). 
→ Leguminosas (como trevos estufam 
bem mais rápido) 
→ Acidose 
Funções do rúmen: 
 
Muita proteína e pouca energia, não ocorre as 
ligações necessárias, essa proteína será perdida, 
liberada e convertida em amônia e excretada 
no leite, existe um exame para fazer a 
identificação chamado de NUL para saber se á 
uma quantia exagerada de proteína no leite 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31/03/2022 
Motilidade ruminal – Quem controla? 
 Controle volume e distensão do rúmen. 
 Estímulos na luz do retículo – rúmen 
 Mecanorreceptores 
Rúmen – Composição da população m.o. 
 Bactérias 
 Protozoários 
 Fungos 
 A atividade da população microbiana 
 Depende da disponibilidade de Nitrogênio 
 Disponibilidade de energia (vem 
principalmente da quebra dos açucares). 
Rúmen – Atividades dos microrganismos 
Hidrolítica (quebra das bactérias): Hidrólise dos 
alimentos com recurso à produção de enzimas 
amilolíticas, celulolíticas, lipolíticas e proteolítica 
Fermentativa: Meio anaeróbio ruminal, a partir 
dos produtos resultantes da hidrólise dos 
alimentos 
Sintetizadora: Desta atividade, resultam a 
biomassa constituinte dos microrganismos, os 
seus poliholósidos de reserva (o” amido” dos 
microrganismos) e vitaminas do grupo B. a 
partir do alimento fermentado o substrato é 
usado pelos microrganismos. 
Bactérias presentes: 
1. Celulíticas 
2. Pectinolíticas 
3. Metanogênicas 
4. Utilizadoras de açúcares 
5. Utilizadoras de lipídios 
6. Hemicelulíticas 
7. Amilolíticas 
8. Ureolíticas 
9. Utilizadoras de ácidos 
10. Proteolíticas 
11. Produtoras de amônia 
Bactérias + protozoários = fermentação 
anaeróbica = AGV, CO2 e METANO a partir da 
Fermentação 
Os protozoários não fermentam, eles 
controlam o crescimento das bactérias e 
armazenam o substrato, não disponibilizam tudo 
as bactérias. 
Nos ruminantes, o alimento que chega ao 
retículo-rúmem, que é uma câmara de 
fermentação, é degradado em seus 
componentes pelos microorganismos (bactérias, 
fungos e protozoários). 
Compostos que não são degradados passam 
ao estômago verdadeiro e depois ao intestino 
delgado e grosso. 
Aspectos importantes sobre a condição ruminal 
 pH ideal entre 5,5 e 6,8 
 Substrato constante para fermentação 
 Temperatura ideal entre 38 e 42 °C. 
(fermentação gera calor). 
 Anaerobiose 
 Potencial redutor e taxa de passagem 
constante da digesta. ( trabalha o tempo 
todo, há diversos processos 
acontecendo simultaneamente). 
 Remoção dos produtos da fermentação 
(AGCC, CH4, CO2, entre outros gases). 
 O rúmen deve oferecer suprimento de 
amônia e nitrogênio amoniacal, para que 
os microrganismos ruminais possam 
utilizar esses compostos na síntese de 
proteína microbiana (BERCHIELLI et al., 
2006) 
 Quanto mais fibra na alimentação, mais 
motilidade, mais ruminação, também 
aumenta a salivação que é um 
tamponante. 
Zonas ruminais: 
Zona gasosa: porção dorsal 
Zona sólida: partículas sólidas entrelaçadas + 
pequenas bolhas. 
Zona pastosa: Porção intermediária 
Zona líquida: Porção inferior do rúmen 
(partículas líquidas são mais pesadas. 
Ambiente ruminal: 
Bactérias: anaeróbias e pouco facultativas 
Tipos: Celulolíticas, hemicelulolíticas (digerem 
componentes da parede celular), pectinolíticas, 
amidolíticas, ureolíticas (quebra aminoácidos e 
produz ureia), produtoras de metano, 
utilizadoras de açúcares, utilizadoras de ácidos 
(consomem ácidos para a motilidade 
permanecer normal) proteolíticas, produtoras 
de amônia, utilizadoras de lipídios (sobra do 
metabolismo de outra bactéria) 
Protozoários: 
 Envolvidos indiretamente no processo; 
Não fermentam 
 Controlam o número de bactérias: se 
houvessem muitas bactérias, tudo que a 
vaca ingerisse seria digerido por elas de 
maneira descontrolada 
 Retardam a digestão de substratos 
rapidamente fermentáveis: os 
protozoários ingerem os substratos e 
fazem uma reserva. Desta forma, 
quando alimentos chegam até o 
abomaso e a digestão iniciar, eles serão 
digeridos e a reserva utilizada pelo animal 
ingerem proteínas e amido, protegendo-
os da ação das bactérias 
 Para evitar acidose, e para que os 
carboidratos não sejam fermentados de 
uma vez só. 
Mecanismos de absorção ruminal e intestinal do 
sistema digestivo de ruminantes 
DIGESTÃO DE CARBOIDRATOS = AGV 
DIGESTÃO DE PROTEÍNAS = Digestão 
microbiana e Digestão enzimática 
DIGESTÃO DE LIPÍDEOS = Hidrólise microbiana, 
Biohidrogenação dos ipídeos da dieta e Síntese 
de novos lipídeos pelos m.o. 
Não tem absorção de amido no rúmen. 
Digestão de carboidratos: 
 
 Principal fonte de energia para 
ruminantes; 
 Não há absorção de glicose no rúmen 
os absorvidos chegam às vias 
metabólicas em acetato, propionato e 
butirato. 
 ACIDOS GRAXOS VOLÁTEIS 
NO RÚMEM: ÁCIDOS GRAXOS LIVRES – 
Absorvidos na parede ruminal 
 
 
Digestão de carboidratos: 
 Dietas com altos teores de carboidratos 
prontamente fermentescível(amido) 
aumenta a proporção de propionato 
produzido por fermentação ruminal, e 
resulta em proporções de AGV de 
aproximadamente 50-60% acetato, 35-
45% propionato, e 5-10% butirato. 
 A maioria do acetato e todo o 
propionato são transportados para o 
fígado, mas a maioria do butirato é 
convertido na parede ruminal em corpos 
cetônicos chamados de β hidroxibutirato 
 Mais ou menos 28% da glicose 
requerida p/ uma vaca lactante 
alimentada com dieta alta em amido é 
proveniente da absorção intestinal; 
 Maior capacidade de digestão do amido 
é ruminal; 
 A degradação ruminal esta relacionada 
com um maior aporte de energia p/ 
microrganismos e conseqüentemente 
uma maior produção de PBMic; 
 É desejado uma taxa degradação que 
maximize a síntese de PBMic, não tenha 
um efeito depressor no pH ruminal e 
conseqüentemente na ingestão de MS 
e no desempenho dos animais 
OBS: Dietas muito acidas, passam muito rápido 
pelo rúmen, não ocorrendo uma boa absorção. 
Proteínas em excesso afeta a reprodução, para 
avaliar a quantidade de proteína no leite se usa 
do exame NUL, ou avaliações como milho 
inteiro nas fezes, diarréia. 
Propionato (assim como o glicerol, lactato e 
proteínas) é transformado em glicose pelo 
processo de gliconeogênese no fígado. 
Outros AGV entram no ciclo de ácido cítrico 
como acetil coenzima A (CoA). 
Acetato e o Butirato só entram no ciclo na 
presença de oxalacetato para a condensação 
com a acetil CoA 
Excesso de acetil COA, se acumula e é 
degradado em Acetoacetato, βhidroxibutirato e 
acetona (corpos cetônicos). O excesso de 
corpos cetônicos é chamado de cetose. 
 
Digestão de Proteínas 
 
1) Microrganismo: rúmen (proteína 
microbiana) 
2) Enzimática: Urease → Amônia e CO2 
(rúmen). Abomaso → suco pancreático. 
Intestino → Proteases e suco 
pancreático. 
 80 a 90% das proteínas já digeridas nos 
pré-estômagos 
 M.O RUMINAIS: hidrólise de proteínas, 
resultando em CO2, amônia e AGV 
 Líquido Ruminal: Apresenta urease ativa 
que transforma ureia em amônia e CO 
Digestão m.o. (rúmem): 
 Bactérias 50% atividade proteolítica 
 Protozoários 
Digestão Enzimática: 
 Abomaso -> suco gástrico 
 Intestino -> Suco pancreático 
(proteases) 
 Enzimas do intestino 
Em função da presença de microrganismos 
ruminais, o modo de utilização das proteínas 
nos ruminantes difere totalmente dos 
monogástricos. 
Ruminantes: alto potencial em sintetizar todos 
os AA, inclusive os essenciais. Torna-se possível 
suplementar os alimentos com nitrogênio não-
protéico (NNP) como sais de amônio ou uréia 
(fonte de proteína mais barata). 
CUIDADOS!!!!!!!! Período de adaptação uso: 2 a 
semanas 
Não exceder 150 g animal/adulto/ dia 
Iniciar gradativamente 
 
Não há absorção de proteína no rúmem – e 
sim transformação em proteína microbiana 
Proteína microbiana é a mais importante fonte 
de aminoácidos para a vaca 
 
Digestão e Absorção de Proteínas 
Intestino delgado 
Através de proteases – mesma funcionalidade 
monogástricos 
Proteases luminais e peptidases da borda em 
escova hidrolisam proteínas que chegam ao 
DUODENO 
Resultado: resultam tri e dipeptídeos e 
aminoácidos livres 
 
Digestão e Absorção de Triglicerídeos 
Transformação de lipídeos da dieta pelos m.o. 
Síntese de novo lipídeo pelos mesmos m.o. 
Rúmen: Hidrolisados no rúmen em glicerol e 
ácidos graxos pelas LIPASES MICROBIANAS 
(enzima secretadas pelas bactérias). 
* NA BOCA, LIPASE SALIVAR 
Glicerol é convertido em ácido propiônico 
ácidos graxos insaturados podem ser 
hidrolisados no rúmen em ácidos graxos 
saturados (bons). 
Rúmen: Fluem do rúmen para abomaso como 
AG Saturados Livres e sem serem utilizados 
pela microbiota ruminal (pelos microrganismos 
que aproveitam gordura). 
 Bi hidrogenação (altera cadeia) de ácidos 
graxos insaturados é um mecanismo 
importante através do qual os 
microrganismos podem dispor de H no 
rúmen. (adição de uma molécula de H). 
 Ruminantes suprem suas necessidades 
diárias de vitaminas do complexo B e K 
graças a síntese efetiva realizada pelas 
bactérias presentes no rúmen 
* Na carência de enxofre as bactérias não 
podem sintetizar as vitaminas tiamina e biotina e 
o cobalto é necessário para a síntese de 
cianocobalamina ou vitamina B12 que não é 
encontrada nas plantas 
B12 é convertida através de alguns minerais. 
Neste caso, ruminantes com carência de 
cobalto podem apresentar sintomas da 
deficiência de vitamina B12, tais como redução 
do apetite e crescimento lento 
Digestão Intestinal Ruminantes 
 Digestão pós-ruminal é vital, pois alguns 
nutrientes “escapam” à fermentação 
ruminal ficando disponíveis para o animal 
Intestino Grosso 
 Absorve água e eletrólitos 
 Suco entérico desprovido de enzimas 
 A estrutura da mucosa não apresenta 
vilosidades

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