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Apostila de Curso de Formação de Professores da Escola Dominical

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Curso de Formação e Aperfeiçoamento de Professores da Escola Dominical
Profa. Esp. Míriam Navarro de Castro Nunes
miriam.nc@hotmail.com
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Curso d e Formação e 
Aper f e i ç oamen to d e Pro f e s s o r e s da 
Esco la Domin i ca l
Tema
Escola Dominical: uma nova concepção de ensino 
para uma nova realidade
https://www.facebook.com/amorpelaebd/
Curso de Formação e Aperfeiçoamento de Professores da Escola Dominical
Profa. Esp. Míriam Navarro de Castro Nunes
miriam.nc@hotmail.com
Textos de apoio
1º encontro: Visão geral da educação cristã
Texto 1: A História da Escola Dominical
Texto 2: A relevância da Escola Dominical no contexto da Educação Cristã
Texto 3: Guia de postura para professores de Escola Dominical
Texto 4: 10 mandamentos do professor da Escola Dominical
2º encontro: Planejamento, métodos de ensino e recursos didáticos
Texto 5: Como planejar com eficácia sua aula
Texto 6: Administração do tempo de aula
Texto 7: Preparo didático
3º e 4º encontros: Pedagogia de projetos e Produção de projeto 
pedagógico
Texto 8: Uma visão cristã dos quatro pilares da educação
Texto 9: Pedagogia de Projetos: Uma nova proposta de aprendizagem para a Escola 
Dominical
Texto 10: Estrutura do projeto pedagógico
Anexos
Texto 11: Teste de auto-avaliação do professor
Texto 12: Sugestões de atividades
Texto 13: Sites, livros e periódicos
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Curso de Formação e Aperfeiçoamento de Professores da Escola Dominical
Profa. Esp. Míriam Navarro de Castro Nunes
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A História da Escola Dominical
HISTÓRIA DA ESCOLA DOMINICAL NO BRASIL
Os missionários escoceses Robert e Sara Kalley são considerados os fundadores da Escola 
Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de 
Janeiro, eles dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência 
não era grande; apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente para que 
seu trabalho florescesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país. Essa mesma 
Escola Dominical deu origem à Igreja Congregacional no Brasil.
Houve, sim, reuniões de Escola Dominical antes de 1855, no Rio de Janeiro, porém, em 
caráter interno e no idioma inglês, entre os membros da comunidade americana. Hoje, no 
local onde funcionou a primeira Escola Dominical do Brasil, acha-se instalado um colégio. 
Mas ainda é possível ver o memorial que registra este tão singular momento do ensino da 
Palavra de Deus em nossa terra.
HISTÓRIA DA ESCOLA DOMINICAL NO MUNDO
As origens da Escola Dominical remontam aos tempos bíblicos quando o Senhor ordenou 
ao seu povo Israel que ensinasse a Lei de geração a geração. Dessa forma a história do 
ensino bíblico descortina-se a partir dos dias de Moisés, passando pelos tempos dos reis, 
dos sacerdotes e dos profetas, de Esdras, do ministério terreno do Senhor Jesus e da 
Primitiva Igreja. Não fossem esses inícios tão longínquos, não teríamos hoje a Escola 
Dominical.
Porém, antes de sumariarmos a história da Escola Dominical em sua fase moderna, faz-se 
mister evocar os grandes vultos do Cristianismo que muito contribuíram para o ensino e 
divulgação da Palavra de Deus.
Como esquecer os chamados pais da Igreja e lhes seguiram o exemplo? Lembremo-nos de 
Orígenes, Clemente de Alexandria, Justino o Mártir, Gregório Nazianzeno, Agostinho e 
outros doutores igualmente ilustres. Todos eles magnos discipuladores. E o que dizer do 
Dr. Lutero? O grande reformador do século XVI, apesar de seus grandes e inadiáveis 
compromissos, Ainda encontrava tempo para ensinar as crianças. Haja vista o catecismo 
que lhes escreveu.
Foram esses piedosos de Cristo abrindo caminho até que a Escola Dominical adquirisse os 
atuais contornos.
A Escola Dominical do nosso tempo nasceu de visão de um homem que, compadecido 
com as crianças de sua cidade, quis dar-lhes um novo e promissor horizonte. Como ficar 
insensível ante a situação daqueles meninos e meninas que, sem rumo, perambulavam 
pelas ruas de Gloucester? Nesta Cidade, localizada no Sul da Inglaterra, a delinqüência 
infantil era um problema que parecia insolúvel.
Aqueles menores roubavam, viciavam-se e eram viciados; achavam-se sempre envolvidos 
nos piores delitos.
É nesse momento tão difícil que o jornalista episcopal Robert Raikes entra em ação. Tinha 
ele 44 anos quando saiu pelas ruas a convidar os pequenos transgressores a que se 
reunissem todos os domingos para aprender a Palavra de Deus. Juntamente com o ensino 
religioso, ministrava-lhes Raikes várias matérias seculares: matemática, história e a língua 
materna - o inglês.
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Não demorou muito, e a escola de Raikes já era bem popular. Entretanto, a oposição não 
tardou a chegar. Muitos eram os que o acusavam de estar quebrantando domingo. Onde já 
se viu comprometer o dia do Senhor com esses moleques? Será que o Sr. Raikes não sabe 
que o domingo existe para ser consagrado a Deus?
Robert Raikes sabia-o muito bem. Ele também sabia que Deus é adorado através de nosso 
trabalho amoroso incondicional.
Embora haja começado a trabalhar em 1780, foi somente em 1783, após três anos de 
oração, observações e experimentos, que Robert Raikes resolveu divulgar os resultados de 
sua obra pioneira.
No dia três de novembro de 1783, Raikes publica, em seu jornal, o que Deus operara e 
continuava a operar na vida daqueles meninos Gloucester. Eis porque a data foi escolhida 
como o dia da fundação da Escola Dominical.
Mui apropriadamente, escreve o pastor Antonio Gilberto:
“Mal sabia Raikes que estava lançando os fundamentos de uma obra espiritual que 
atravessaria os séculos e abarcaria o globo, chegando até nós, a ponto de ter hoje dezenas 
de milhões de alunos e professores, sendo a maior e mais poderosa agência de ensino da 
Palavra de Deus de que a Igreja dispõe”.
Tornou-se a Escola Dominical tão importante, que já não podemos conceber uma igreja 
sem ela. Haja vista que, no dia universalmente consagrado à adoração cristã, nossa 
primeira atividade é justamente ir a esse prestimoso educandário da Palavra de Deus. É 
aqui onde aprendemos os rudimentos da fé e o valor de uma vida inteiramente consagrada 
ao serviço do Mestre.
A. S. London afirmou, certa vez, mui acertadamente: “Extinga a Escola Bíblica Dominical, 
e dentro de 15 anos a sua igreja terá apenas a metade dos seus membros”. Quem haverá de 
negar a gravidade de London? As igrejas que ousaram prescindir da Escola Dominical 
jazem exangues e prestes a morrer.
CRONOLOGIA DA ESCOLA DOMINICAL
No Mundo, no Brasil e nas Assembléias de Deus 
ANO ACONTECIMENTO
1736 14/09
Nasce Robert Raikes, na Inglaterra.
1780 Robert Rikes, jornalista evangélico (episcopal), com 44 anos, realiza em 
Gloucester, Inglaterra, as primeiras aulas aos domingos pela manhã para 
crianças sobre leitura, escrita, aritmética, instrução moral e cívica e 
conhecimentos religiosos, dando início à Escola Dominical, não exatamente no 
modelo que temos hoje, mas como escola de instrução popular gratuita, o que 
veio a ser a precursora do moderno sistema de ensino público. As primeiras 
professoras foram assalariadas por Raikes.
1783 03/11
Dia Natalício da Escola Dominical, pois Raikes, após três anos de experiência 
com 7 Escolas Dominicais em casas particulares e com 30 alunos em cada uma 
delas, alcança êxito em seu trabalho com a transformação na vida de duas 
crianças.
A Escola Dominical passou das casas particulares para os templos, os quais 
passaram a encher-se de crianças.
1784 Quatro anos após a fundação, a Escola Dominical já contava com 250 mil alunos 
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matriculados.
1785 Raikes Organiza a primeira União de Escolas Dominicais, em Gloucester, com 
ajuda de William Fox.
Surgem as primeiras Bíblias, Testamentos e Livros para serem usados 
especialmente nas Escolas Dominicais. Raikes publica o Sunday School 
Companion, que era um simples livro de leitura de versículos bíblicos.
É iniciado o movimento de Escolas Dominicais nos Estados Unidos da América, 
na Casa de William Elliott, inspirado nos exemplos britânicos. 
1790 É fundada a primeira União de Escolas Dominicais dos EUA, em Philadelphia, 
para prover salas de aulas e professores para as escolas. Em Charleston, EUA, a 
Conferência Metodista reconhece oficialmente as suas Escolas Dominicais.
1797 Somente na Inglaterra chega a mil o número de Escolas Dominicais.
1800 Surgem fortes ataques contra a Escola Dominical. Raikes ‚ acusado de 
"profanador do Dia do Senhor", pelo fato de fazer funcionar a Escola aos 
domingos... Tal acusação partiu dos religiosos da época. No Parlamento chegou 
a ser apresentado um decreto para proibir Escolas Dominicais em toda a 
Inglaterra. Tal decreto jamais foi aprovado.
1810 O movimento já contava com mais de três mil Escolas Dominicais e com 
aproximadamente 275 mil alunos matriculados.
1811 Começa a separação de classes para que adultos analfabetos, assim como as 
crianças, também pudessem aprender a ler a Bíblia. O movimento chega a 400 
mil alunos matriculados só na Inglaterra.
5/04
Morre Robert Raikes, aos 76 anos de idade, tendo a Escola Dominical se 
espalhado por toda a Inglaterra e em outras partes do mundo.
1820 Começam os primeiros passos para congregar as Uniões locais de Escolas 
Dominicais numa central - União Americana de Escolas Dominicais.
1824 25/05
A União Americana de Escolas Dominicais, em Filadelfia, EUA, torna-se a 
representante nacional de 723 Escolas afiliadas e 50 mil alunos.
1831 As Escolas Dominicais chegam a 1.250.000 alunos matriculados, cerca de 25% 
da população da Inglaterra na época.
1832 03/10
Realizada a Primeira Convenção Nacional da União Americana de Escolas 
Dominicais, em New York.
1836 O Rev. Justin Spauding, da Igreja Metodista, organiza no Rio de Janeiro, entre 
estrangeiros, uma congregação com cerca de 40 pessoas e em junho abre uma 
Escola Dominical com 30 alunos, dos quais alguns eram brasileiros, ensinados 
na sua própria língua. 
1855 19/08
Robert Kalley e sua esposa Da. Sarah Poulton, casal de missionários escoceses, 
realizam a primeira aula de Escola Dominical para cinco crianças, em sua 
residência na cidade de Petrópolis, Rio de Janeiro, o que resultaria na fundação 
da Igreja Evangélica Fluminense, embrião da Igreja Congregacional.
 1911 Dois meses após a fundação das Assembléias de Deus, é realizada a primeira 
aula de Escola Dominical, na casa do irmão José Batista Carvalho, na Av. São 
Jerônimo, em Belém, PA.
 1920 Começa a circular como suplemento do Jornal Boa Somente em Belém, PA, os 
Estudos Dominicaes, o embrião da atual revista Lições Bíblicas, para Jovens e 
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Adultos.
1930 Lançada a revista Lições Bíblicas para adultos, inicialmente comentada pelos 
missionários suecos Samuel Nyström e Nils Kastberg. A CPAD ainda não tinha 
sido fundada.
1932 25 a 31/7
Realizada a XI Convenção Mundial de Escolas Dominicais, no Teatro 
Municipal do Rio de Janeiro
1943 Lançada a primeira revista para crianças na Escola Dominical das Assembléias 
de Deus, escrita pelas professoras Nair Soares e Cacilda de Brito.
1955 Surge nova revista infantil da CPAD, chamada Lições Bíblicas para Criança, 
para as idades de 6 a 8 anos. Publicado o primeiro comentário de Lições 
Bíblicas de autoria do missionário sueco Eurico Bergstén, que viria ser o 
comentarista com o maior número de lições escritas: 35. 
19/8
Completados 100 anos de fundação das Escolas Dominicais no Brasil.
1973 Novamente lançada pela CPAD uma revista para crianças por iniciativa e 
comentários do pr. José Pimentel de Carvalho, sob o título: Minha Revistinha, 
para as idades de 4 e 5 anos.
1974 Fundado o Departamento de Escola Dominical da CPAD (atual Setor de 
Educação Cristã), sob a chefia do pastor Antonio Gilberto.
1 a 06/07
Realizado o primeiro CAPED (Curso de Aperfeiçoamento de Professores da 
Escola Dominical), da CPAD e fundado pelo pastor Antonio Gilberto, na 
Assembléia de Deus de São Cristóvão, RJ.
Lançado o Livro "Manual da Escola Dominical", de autoria do pastor Antonio 
Gilberto, best-seller da CPAD e livro-texto do CAPED.
Lançada pela CPAD a revista infantil Estudando a Bíblia (atual revista Juniores, 
para crianças de 9 a 11 anos).
1980 Comemorados os 200 anos de fundação da Escola Dominical no mundo pela 
Associação lnternacional de Educação Cristã (ICEA).
O número de alunos em todo o mundo‚ é estimado em 120 milhões, com cerca 
de 2 milhões de Escolas Dominicais (não nos moldes do modelo britânico de 
Raikes) e 8 milhões de professores.
1981 Lançado pela CPAD o Primeiro Plano de Revistas da Escola Dominical para 
Assembléias de Deus, formulado pelo pastor Antonio Gilberto, que estabelecia, 
pela primeira vez, revistas para cada faixa etária da Escola Dominical.
1982 Lançada a revista Mensageiros da Fé (atual Adolescentes Vencedores), para 
crianças de 12 a 14 anos.
Lançada revista do Mestre para a revista Lições Bíblicas (Jovens e Adultos), 
comentadas pelos missionários João Kolenda Lemos e sua esposa Doris Ruth 
Lemos.
1985 Lançado pela CPAD o Curso Evangelização Infanto-Juvenil (CEI) destinado ao 
treinamento de professoras de crianças e adolescentes (curso atualmente fora 
desativado).
1994 Reformulado e Relançado pela CPAD o Plano de Revistas formulado em 1974, 
com a inclusão de duas novas revistas: Campeões da Fé (atual Juvenis Lições 
Bíblicas), para adolescentes de 15 a 17 anos, e a revista Discipulando para novos 
convertidos.
1996 Lançada a campanha da CPAD Biênio da Escola Dominical - 96/97 "Achei o 
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Livro na casa do Senhor"
5 a 07/06
Realizado o I Encontro Nacional de Superioridades de Escola Dominical, no 
Hotel Glória, Rio de Janeiro, RJ.
1998 10 a 13/6
Realizado o I Congresso Nacional de Escolas Dominicais das Assembléias de 
Deus, no Riocentro, Rio de Janeiro, RJ.
11 a 20/11
Realizado o primeiro CAPED fora do Brasil, em Moçambique, África. 
Lançado o CAPED em vídeo com 5 fitas.
1999 12 a 15/11
Realizada a Conferência Nacional de Escolas Dominicais, no Centro de 
Convenções da Universidade Federal de Pernambuco, Recife. 
Lançada a revista Lições Bíblicas Mestre em CD-ROM. 
Lançada a Revista Ensinador Cristão, da CPAD, para circular a partir do 1º 
trimestre de 2000. 
Reformulado e relançado o Plano de Revistas da CPAD da edição de 1994, 
tendo as primeiras revistas de Escola Dominical no Brasil totalmente coloridas e 
tendo a inclusão de mais duas revistas: a Maternal, para crianças de 2 e 3 anos, e 
a Discipulado Mestre.
2000 Lançadas as revistas de Escola Dominical da CPAD para toda a América Latina 
pela Editorial Patmos. (editora da CPAD para o mundo hispânico).
24 a 27/05
Realizado o segundo CAPED fora do Brasil: Nova Iorque, EUA.
Lançado o CEI em vídeo com 4 fitas. 
Lançada a Cartilha Escola Dominical Revistas e Currículos, para pastores, 
superintendentes, coordenadores de departamentos e professores.
Lançada a campanha todos na Escola Dominical cada crente um aluno, para 
mobilizar as Igrejas a envolverem a grande partes de seus membros que não 
freqüentam a Escola Dominicalnas Assembléias de Deus.
06 a 09/09
Realizado o II Congresso Nacional de Escolas Dominicais nas Assembléias de 
Deus, no Riocentro, Rio de Janeiro. 
Fonte: http://www.escoladominical.com.br/index.asp – Material cedido pela CPAD 
(acesso em 24/06/2008)
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A relevância da Escola Dominical no contexto da Educação Cristã
INTRODUÇÃO
A Escola Dominical está inserida em um amplo contexto educacional denominado 
Educação cristã. A educação cristã, como instrumento de formação e aperfeiçoamento do 
caráter cristão, não ocorre apenas no ambiente da Escola Dominical, mas em todos os 
setores e seguimentos da igreja local. Nesta rica oportunidade, apresentaremos razões que 
justifiquem a relevância da ED como principal ferramenta de Educação Cristã na igreja.
I. É relevante em razão de sua essencialidade. 
A – A Escola Dominical não é uma atividade educativa opcional, é essencial. 
Em razão de a igreja estar intrinsecamente associada à educação cristã, a Escola Dominical 
como departamento principal de ensino, não é opcional, é vital, pois, incrementa e 
dinamiza todas as atividades e iniciativas educacionais e evangelísticas dos demais setores.
A Escola Dominical não pode ser considerada apenas um apêndice, anexo ou assessório na 
estrutura geral da igreja ou mero departamento secundário. 
Ela se confunde com a própria essência da Igreja. Não é apenas parte da igreja; é a própria 
igreja ministrando ensino bíblico metódico, sistemático.
Desde os primórdios a Igreja Cristã perseverava na doutrina e instrução dos apóstolos. No 
primeiro século não havia templos. As famílias se reuniam em suas casas para orar, 
comungar e estudar a Palavra de Deus. Os crentes mais experientes ensinavam os neófitos 
basicamente de forma expositiva e em tom familiar (homilétike); explicando e 
interpretando os pontos mais difíceis das Escrituras de acordo com a orientação dos 
apóstolos e diretamente do Espírito Santo. 
E hoje? A Igreja está realmente interessada em estudar a Bíblia? 
B – Onde fica a ED no programa geral de nossas igrejas? Qual a sua importância?
Há algumas décadas, na maioria das igrejas tradicionais, era comum o número de 
matriculados na Escola Dominical ultrapassar ao de membros da igreja. O que podemos 
dizer das nossas Escolas Dominicais atualmente?
Enquanto as igrejas tradicionais estão repensando a ED, grande parte das igrejas 
pentecostais somente começaram a pensar na relevância do ensino bíblico sistemático de 
algumas décadas para cá. 
(A CPAD através do Setor de Educação Cristã e especificamente do CAPED vem 
realizando um excelente trabalho de conscientização nesta área)
 
C – A relevância da Escola Dominical está explicita no seu principal conceito.
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Curso de Formação e Aperfeiçoamento de Professores da Escola Dominical
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A Escola Dominical conjuga os dois lados da Grande Comissão dada à Igreja (Mt 28.20; 
Mc 16.15). Ela evangeliza enquanto ensina.
O cumprimento da Grande Comissão através da ED, pode ser visto em quatro etapas:
Alcançar – a ED é o instrumento que cada igreja possui para alcançar todas as faixas 
etárias. (A audiência do culto à noite, além de ser heterogênea, não tem oportunidade de 
refletir, questionar e interiorizar o conteúdo recebido).
Conquistar – através do testemunho e da exposição da Palavra. Disse Jesus: "...serão 
todos ensinados por Deus...todo aquele que do pai ouviu e aprendeu vem a mim" (Jo 6.45). 
A conversão é perene quando acontece através do ensino. 
Ensinar – até que ponto estamos realmente ensinando aqueles que temos conquistado? 
Há quem diga que o ensino metódico e sistemático é contrário à espiritualidade? Isto é 
verdade?
"O ensino das doutrinas e verdades eternas da Bíblia, na Escola Dominical deve ser 
pedagógico e metódico como numa escola, sem contudo deixar de ser profundamente 
espiritual." 
Isto significa que devemos ensinar a Palavra de Deus com seriedade e esmero, 
apropriando-nos dos mais eficazes recursos educacionais que estejam à nossa disposição: 
“...se é ensinar haja dedicação ao ensino” (Rm 12.7b).
Treinar – devemos treiná-los para que instruam a outros.
Estas 4 etapas estão conjugadas aos 3 principais objetivos da Escola Dominical que são: 
ganhar almas para Jesus; desenvolver a espiritualidade dos alunos e treinar o cristão para o 
serviço do Mestre.
 
II. É relevante porque é a principal agência de ensino na igreja.
A ED é a maior agência de ensino da Igreja. Nenhuma outra reunião tem um programa de 
estudo sistemático da Bíblia com a mesma abrangência e profundidade. Ajustado a cada 
faixa etária, o currículo da ED possibilita um estudo completo das Escrituras em linguagem 
acessível a cada segmento, criando raízes profundas na vida de cada crente.
III. É relevante porque é uma escola que transforma.
Foi a criação da Escola Dominical, da forma como é conhecida atualmente, que mudou a 
face da Inglaterra, que mudou a face da Inglaterra. Crianças que antes tinham 
comportamento marginalizado, abandonadas à sua própria sorte, começaram a ser atraídas 
por Robert Raikes para reuniões sistemáticas com tríplice ênfase: social, bíblica e 
evangelística.
IV. É relevante porque fortalece a comunhão com Deus e entre os irmãos.
Não pode haver crescimento espiritual fora do contexto da comunhão cristã
“Até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus...” (Ef 
4.13).
“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas 
orações (...) Todos os que criam estavam juntos...” (At 2.42,44).
A Escola Dominical propicia um ambiente favorável ao inter-relacionamento dos crentes. 
Ela representa o lar espiritual onde, além do conhecimento da Palavra de Deus, 
compartilham-se idéias, princípios, verdades e aspirações. 
V. É relevante porque é ferramenta de evangelização e discipulado. 
VI. É relevante na edificação total da família cristã.
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Curso de Formação e Aperfeiçoamento de Professores da Escola Dominical
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Ela não cuida apenas da formação espiritual, mas preocupa-se com a edificação geral, que 
inclui:
Bons costumes, exercício da cidadania e a formação do caráter
A ED complementa e, às vezes corrige a educação ministrada nas escolas seculares.
a) A ED complementa a educação cristã ministrada nos lares.
No Antigo Testamento, entre o povo de Deus, eram os próprios pais os responsáveis pelo 
ensino das Escrituras:
“E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as intimará (inculcarás) a 
teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e 
levantando-te” (Dt 6.6,7).
“Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma, e atai-as por sinal 
na vossa mão, para que estejam por testeiras entre os vossos olhos, e ensinai-as a vossos 
filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e 
levantando-te” (Dt 11.18,19).
“Ajunta o povo, homens, e mulheres, e meninos, e os teus estrangeiros que estão dentro 
das tuas portas, para que ouçam, e aprendam, e temam ao Senhor, vosso Deus, e tenham 
cuidado de fazer todas as palavras desta lei” (Dt 31.12).
“E o terá consigo (o livro da Lei), e nele lerá todos os dias da sua vida, para que aprenda a 
temer ao Senhor seu Deus, para guardar todas as palavras desta lei, e estes estatutos para 
cumpri-los” (Dt 17.19).O objetivo final é sempre cumprir: “Sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes 
enganando-vos com falsos discursos” (Tg 1.22).
A grande maioria das famílias recebe pouca ou nenhuma instrução na Palavra de Deus, no 
lar, sob a liderança do seu chefe. Em função de a Bíblia perder seu lugar no seio da família, 
a igreja ficou com a grande responsabilidade de providenciar educação religiosa. 
Todo o impacto desta responsabilidade caiu sobre a ED e seus oficiais. Além de aproximar 
pais e filhos na comunhão do corpo de Cristo, A ED introduz crianças, adolescentes, 
jovens e adultos no conhecimento bíblico, afastando-os da ociosidade e das más 
companhias.
VII. É relevante porque é fonte de genuíno avivamento.
Hilquias, o sacerdote: “Achei o livro da Lei na Casa do Senhor” (2 Cr 34.15).
É um chamamento à redescoberta do ensino da Palavra de Deus como base de todo 
avivamento. Não há outro caminho para manter a Igreja viva, a não ser o retorno às 
Escrituras, como ocorreu no tempo do rei Josias.
Pr. Marcos Tuler
Fonte: http://www.cpad.com.br/cpad/artigos/artigo_6.htm (acesso em 25/06/2008)
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Guia de postura para professores de Escola Dominical
Crianças, pré-adolescentes, adolescentes, jovens, adultos e idosos, cada faixa etária 
tem suas características próprias. Diferentemente do que se possa pensar ou parecer, à 
primeira vista, as regras de postura social não são uma expressão de soberba ou vaidade. 
Muito menos figuram como entrave ao convívio cristão. Ao contrário, são fatores 
relevantes no desenvolvimento de uma boa aula e estão inter-relacionados com a educação, 
além de constituírem deveres do bom cristão. Neste encarte, selecionamos 30 dicas em 
temas variados do chamado convívio social. O objetivo é ajudar os professores de ED a 
serem mais efetivos no seu ofício.
1. Comece sempre a aula na hora marcada para incentivar e premiar o aluno pontual, 
mesmo que apenas uma única pessoa esteja presente. Outros chegarão. Se não 
chegarem, não se preocupe, porque a lição será apenas àquele presente. Ainda assim 
você será usado por Deus. Não se deixe intimidar ou afetar psicologicamente pela 
ausência. Dê apenas uma justificativa. Não caia no erro de ficar explicando os 
possíveis motivos pelos quais os demais alunos não compareceram à aula. 
2. Cumprimente cada um que entra como se fosse um candidato à presidente da 
República. É muito importante que os estudantes saibam e experimentem que sua 
classe é a mais amistosa do planeta.
3. Faça de sua classe uma prioridade.O melhor método de demonstrar à sua classe que ela 
é uma prioridade é você encará-la como prioridade nos seus interesses. Quando melhor 
preparado estiver o professor, mais facilidade terá em responder às eventuais perguntas 
com sinceridade, mesmo que seja para agendar a resposta para uma próxima aula.
4. Recompense o empenho dos que são assíduos de forma mais consistente. Envie um e-
mail, dê um cartão ou crie alguma forma de incentivo extra que seja capaz de 
demonstrar apreciação por sua constância e ainda ajude a pessoa a superar suas 
limitações na aprendizagem.
5. Dê bom acolhimento ao atrasado, não o puna. Capture a atenção dele com uma rápida 
sinopse do que você está ensinando à classe. Emende: “Maria, temos satisfação pelo 
fato de que, mesmo atrasada, você tenha perseverado em estar conosco. Nós estamos 
discutindo hoje a diferença entre o crescimento espiritual de José e o de Daniel.....”.
6. Deixe para saber, em particular, o que motivou o atraso. Ouça os motivos, ofereça 
ajuda, apoio e um conselho estimulante para que o fato não venha se repetir. Caso haja 
reincidência, mantenha a paciência e pense em nova estratégia para ajudar a pessoa.
7. No caso do atraso crônico, é preciso que se investigue os motivos que levam a esse 
comportamento. Cabe ao professor conversar como individuo, em particular, e 
explicar-lhe, de modo a conscientizá-lo, que a Igreja se preocupa com ele não só do 
ponto de vista da constituição espiritual, mas também em sua formação como cidadão. 
O atrasado crônico pode vir a ser um preguiçoso, o que fatalmente trará implicações à 
sua vida profissional (Ec 10.18)
8. Àqueles que faltaram à classe, nunca diga: “Onde você estava?”, porém “Sentimos 
muito a sua falta”. A primeira frase já deixa o aluno na defensiva, porque se sente 
cobrado. A segunda denota interesse sincero. Tratá-los como pessoas maduras dá mais 
resultado, pois os estimula a agir como tal.
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9. Um polegar erguido, um aceno, um piscar de olho ou um toque precisam ser 
percebidos e valorizados. Quanto antes forem atendidos, menos você terá 
negligenciado em demonstrar a estima e o apreço aos alunos.
10. Alunos não gostam de olhares indiferentes, de palavras arrogantes nem de gestos 
bruscos. Daí manter a concentração durante todo período de aula é fundamental para 
poder transmitir equilíbrio aos alunos. Lembre-se de que muitos chegam à aula depois 
de terem enfrentado uma verdadeira guerra espiritual.
11. No caso de ensinar a adolescentes e jovens, refreie a tentação de quebrar o clima da 
aula com comentários sobre seus cabelos, roupas ou estilo de música. Ore para que o 
Espírito Santo prepare o momento certo para conversar com o indivíduo sobre esses 
temas (PV 15.23). Administre com bom humor as possíveis influências negativas de 
um adolescente recém-chegado à igreja e à classe, sem espantá-lo. Estimule-o à oração 
em grupo a fim de que o Espírito Santo convença o coração de qual deve ser o padrão 
de cabelo, roupas ou estilo de música. Não se esqueça de ser o mais sincero possível e 
bíblico nos comentários (Sl 119.130). entenda que há frase e frases na vida de uma 
pessoa.
12. Também no caso de se ensinar a adolescentes e jovens, tome cuidado para nunca os 
usar como exemplo nas lições, seja positivo ou negativo. Estas são as idades do 
anonimato. Todos ficam pouco à vontade ao ser ressaltados em algum aspecto. Isto os 
distanciaria dos seus pares. Para eles, qualquer coisa é melhor do que ser distinguido. 
Melhor é estimulá-los às experiências com Deus e a testemunhá-las espontaneamente 
(Jô 1.32)
13. Em caso de instabilidade e indisciplina, é indispensável ao professor guardar o controle 
de si mesmo, a fim de poder pensar sobre a melhor atitude a tomar. O superintendente 
da ED deve estar a par de qualquer alteração comportamental em classe
14. Evite coisas impertinentes, tais como ficar fungando em classe, enfiar o dedo no nariz, 
ficar consertando a roupa íntima, usar decote inapropriado etc. Todo e qualquer 
movimento brusco vai atrair a atenção do público e desviá-lo do que realmente 
interessa. Para evitar tais coisas vá ao banheiro antes da aula começar
15. Cuidado ao chegar muito perto dos alunos. O mau hálito, o odor de suor ou de um 
perfume forte demais, ou vencido, podem causar incômodos.
16. Cuide em ter sempre ações íntegras. Lembre-se: você estará sempre sendo observado. 
A confiança é atualmente um bem cada vez mais raro. Os alunos por conseqüência, 
estão cada vez mais desconfiados, céticos e resistentes. Há tempos, as pessoas 
acreditariam plenamente em você até que houvesse um motivo contrário. Hoje é 
preciso primeiro provar que se merece confiança, daí a importância da integridade e de 
um caráter sólido dentro e fora do círculo religioso.
17. Acrediteem seus alunos. Não os trate como crianças. As pessoas vão avançar ou 
regredir de acordo com as expectativas daqueles que os cercam. Aposte nelas sua 
confiança não apenas de que absorveram informação, mas de que as colocarão em 
prática em sua vida diária. Certamente farão tudo para que você não seja decepcionado.
18. Seja sempre acessível aos seus alunos. Manter a distância pode criar barreiras de 
comunhão em Cristo e é um erro fatal para quem deseja ajudar outros a crescerem 
diante dos homens e de Deus. Sempre que necessário esteja disponível e sem barreiras.
19. Dê oportunidades aos seus alunos. Por vários motivos é um erro grave monólogos. 
Ofereça sempre espaço à participação, à superação, ao sucesso e ao crescimento 
pessoal. Isso ajudará aos tímidos a adquirirem segurança, respeito e encorajamento. 
Lembre-se de que o aluno de hoje poderá ser i professor de ED de amanhã.
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20. Ouça sempre, porque ouvir os alunos gera novas idéias. Você nunca saberá quão 
próximo estaria de uma idéia valiosa para a dinâmica de sua igreja, a menos que esteja 
disposto a ouvir.
21. Planejamento é fundamental para ser bem sucedido – Prepare seu conteúdo de melhor 
maneira possível. Ninguém, tem o dever de saber tudo e de se comprometer a trazer a 
resposta na próxima aula, quando não souber ponto questionado, mas se esforce ao 
máximo possível.
22. Gerenciar o tempo é muito importante. Não fale rápido ou devagar demais. Tenha 
sempre alguma atividade extra em stand by para o caso de o tempo sobrar.
23. Procure sempre respeitar o horário reservado para a aula. Não ultrapasse o tempo 
determinado pela superintendência.
24. Não demonstre insegurança – Evite falar alto ou muito baixo e dar as costas para a 
turma. Nunca fique olhando exclusivamente para um aluno em específico. Isso pode 
coagi-lo. Distribua o olhar.
25. Não se preocupe em se defender ou explicar como você aplica o ensino. O bom ensino 
bíblico fala por si mesmo. Lembre-se de que é a Palavra de Deus quem faz a obra
26. Não confunda ensinar depressa como ensinar melhor. Muitas vezes, na ansiedade de 
transmitir muito conteúdo, pode-se confundir os alunos. É bom ir testando o andamento 
por meio de perguntas. 
27. Não use o tempo da aula para transmitir seus problemas pessoais aos alunos. Essa é 
uma postura anti didática, além de prejudicar seu próprio trabalho. Ao assumir a classe, 
deixe seus problemas e inquietações do lado de fora, pois os alunos são muito sensíveis 
ao estado emocional do professor. Também tenha muito cuidado em dar exemplos de 
sua vida pessoal. Alunos costumam ficar irritados quando o professor toma uma boa 
parte da aula para isso ou quando ainda não tenha chegado. 
28. Quando for fazer o sorteio de um aluno para participar da aula seguinte, doando uma 
explanação sobre algum tópico, é necessário saber quais deles gostariam de participar 
dessa dinâmica, porque há aqueles que se sentem constrangidos ao serem escolhidos. 
Daí o que poderia ser estimulante pode tornar-se um “pesadelo” e levar o indivíduo a 
se afastar da classe.
29. Reserve um tempo apropriado durante a aula para explicar na Bíblia o propósito do 
ofertório antes de recolher a oferta dos alunos. Se não houver uma explicação, eles 
serão tentados a acreditar que estão pagando pela aula ou ofertando por obrigação.
30. O professor que se sente responsável pelo cultivo da salvação e pela formação 
espiritual de seus alunos dificilmente vai ficar somente fazendo a leitura do texto da 
revista em classe. Proceder assim fará com que seus alunos desconfiem da sua 
credibilidade, acreditem que você não estudou nada e que está somente reproduzindo o 
que anotou o comentarista.
Fonte: Encarte da Revista Ensinador Cristão
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10 mandamentos do professor da escola dominical
1. Amar a Palavra de Deus ao ponto de estudá-la com afinco e constância.
2. Reconhecer o valor da Educação Religiosa e ter na mais alta estima a missão do 
educador.
3. Estar sempre bem preparado para ensinar a Bíblia na classe.
4. Estar sempre em dia com os novos métodos de ensino e procurar renová-los quando 
necessário.
5. Dar instrução sem esquecer da educação, isto é, transmitir conhecimento e ao 
mesmo tempo formar o caráter.
6. Amar o aluno como a seu próprio filho.
7. Saber que o aluno tem uma personalidade que merece respeito; e uma vida cristã 
em desenvolvimento.
8. Amar a igreja da qual é membro, prestigiando com sua presença e contribuição suas 
programações e suas promoções.
9. Procurar em tudo ser exemplo digno de ser seguido por seus alunos.
10. Estudar sempre com o fim de aperfeiçoar-se para servir sempre melhor ao Senhor.
Fonte: DORNAS, Lécio. Socorro: sou professor da escola dominical. São Paulo: Hagnos, 
2002.
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Administração do tempo de aula
Exemplo: 50 minutos de aula
1. Introdução (10min) = Cumprimentos, apresentação dos visitantes, estabelecer 
relação entre o que vai ser estudado e o que foi estudado na semana anterior; buscar 
atrair atenção e o interesse dos alunos pelo que será ensinado; falar sobre a 
importância do assunto a ser estudado (“para que serve”).
“Se o professor não conseguir captar a atenção de seus alunos e deixar claro para ele o que 
vai ser ensinado na introdução da aula, não conseguirá fazê-lo mais.”
Lécio Dornas 
2. Desenvolvimento (25min) = utilização de métodos e recursos didáticos para 
estudar a Palavra, sempre aplicando o conteúdo à realidade do aluno.
“Uma aula sem aplicação é como se uma pessoa fosse ao médico, recebesse a receita, mas 
não fosse instruída como usar os medicamentos.”
Lécio Dornas
3. Integração (10min)= Dinâmica de grupo, atividade de reflexão/aplicação.
4. Conclusão (5min) = Recapitulação das principais informações transmitidas e 
repassar os ensinamentos aprendidos, estimular os alunos a pesquisarem mais sobre o 
assunto.
Texto baseado em:
DORNAS, Lécio. Socorro: sou professor da escola dominical. São Paulo, Hagnos, 2002.
TULER, Marcos. Abordagens e Práticas da Pedagogia Cristã. Rio de Janeiro, CPAD, 
2006.
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Pedagogia de Projetos: Uma Nova Proposta de Aprendizagem para a 
Escola Dominical
Marcos Tuler
A Pedagogia de Projetos surgiu no início do século passado com o americano John Dewey. 
Este renomado educador, baseou-se na concepção de que a “educação é um processo de 
vida e não uma preparação para a vida futura”. Em outras palavras, a escola deve 
representar a vida prática, presente, do cotidiano.
No âmbito da educação cristã, os ensinamentos bíblicos ministrados na ED têm de sair do 
campo teórico para o prático, ou seja, os conteúdos de ensino devem despertar nos alunos 
motivação para mudança de comportamento. O professor precisa estar ciente de que todo o 
ensinamento bíblico ministrado na ED está, naturalmente, carregado de realidade e senso 
prático: “Ponham em prática o que vocês receberam e aprenderam de mim, tanto as minhas 
palavras como as minhas ações...” (Fp 4.9 ARA).
O que é Pedagogia de Projetos
A Pedagogia de Projetos pode ser definida como um método no qual a classe se ocupa em 
atividades proveitosas e com propósitos definidos. Em outras palavras, é o ensino através 
da experiência. Este método colocao aluno em contato com algum projeto concreto em 
que esteja interessado e em que planeje o empreendimento, colha as informações, e 
finalmente, leve a efeito os seus planos. 
É necessário que o projeto vise um propósito real, e tenha valor prático para o ensino. Na 
Escola Dominical, o método de projetos assume um aspecto extracurricular, isto é, não é 
feito totalmente dentro do período de aula. Muitos trabalhos são iniciados em casa e 
concluídos na sala de aula. 
Considerações importantes
No trabalho com projetos o próprio aluno constrói o conhecimento. O professor apenas 
propõe situações de ensino baseadas nas descobertas espontâneas e significativas dos 
alunos.
Com o trabalho de projetos, aprender deixa de ser um simples ato de memorização e 
ensinar não significa mais repassar conteúdos prontos. Aprende-se participando, 
vivenciando sentimentos, tomando atitudes diante dos fatos, escolhendo procedimentos 
para atingir determinados objetivos. Ensina-se não só pelas respostas dadas, mas 
principalmente pelas experiências proporcionadas, pelos problemas criados, pela ação 
desencadeada.
Objetivos
Em virtude de as atividades educativas serem elaboradas por alunos e professores, um dos 
principais objetivos da Pedagogia de Projetos é promover a integração e a cooperação entre 
docentes e discentes em sala de aula. 
Os projetos devem visar também a resolução de algum problema ou algum 
empreendimento que esteja em harmonia com os interesses dos alunos, e relacionados às 
suas próprias experiências. 
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Principais características
Uma das principais características de um trabalho educativo realizado por projetos é a 
intencionalidade. Todo projeto deve ser orientado por objetivos claros e bem definidos. O 
que pretendo com a realização deste trabalho? Quais resultados posso esperar? Em que 
sentido meus alunos serão modificados?
A flexibilidade é outra característica importante. O planejamento de trabalho deve ser 
flexível, de modo que o tempo e as condições para desenvolvê-lo sejam sempre reavaliados 
em função dos objetivos inicialmente propostos, dos recursos à disposição do grupo e das 
circunstâncias que envolvem o projeto.
A originalidade do projeto demonstra que cada grupo é único, isto é, possui características 
próprias. Seus participantes têm ritmos e estilos diferentes. Portanto, o trabalho de um 
grupo não deve ser comparado com o de outro ou contestado. A resolução do problema 
proposto pelo projeto de trabalho, se dará em função das experiências e expectativas dos 
componentes de cada grupo. O projeto de trabalho deve se desenvolver apoiado na 
realidade de cada grupo. 
Mudanças de paradigmas necessárias ao trabalho com projetos
O que precisa ser modificado numa proposta de ensino voltada para projetos?
1. O conceito e a metodologia de ensino. 
a) Ensinar não é somente transmitir conhecimentos. Ensinar não é somente transferir 
conhecimento de uma cabeça a outra, não é somente comunicar. Ensinar é fazer pensar, é 
estimular para a identificação e resolução de problemas, é ajudar a criar novos hábitos de 
pensamento e ação.
b) O ensino deve ser centrado no aluno e não no professor ou conteúdo. O ensino centrado 
no aluno tem por objetivo criar condições favoráveis que facilitem a aprendizagem e 
liberar a capacidade de auto-aprendizagem do aluno, visando o seu desenvolvimento 
intelectual e emocional. 
c) O ensino deve ser participativo e não unilateral. O aluno participa ativamente do 
processo ensino-aprendizagem, em vez de comportar-se passivamente como receptáculo do 
conhecimento alheio. 
d) O ensino deve visar o contato do aluno direto com a realidade. A maioria dos 
professores utiliza-se da preleção (exposição oral) para ministrar suas aulas: explanações, 
informações, definições, enumerações, comentários, tudo transmitido oralmente. O 
professor precisa evitar o excesso de verbalismo em suas aulas. Precisa mostrar aos alunos 
os elementos relacionados às palavras a que se referem. O professor deve trabalhar com 
recursos didáticos visuais e audiovisuais: ilustrações, cartazes, gráficos, fotos, desenhos, 
figuras, gravuras, mapas, objetos, materiais tridimensionais etc.
O professor não deve apenas narrar um fato para que se chegue aos ouvidos, mas 
representá-lo graficamente para que se imprima na imaginação por intermédio dos olhos.
2. O tratamento do conteúdo de ensino.
a) O conteúdo dever ser contextualizado; aplicado à realidade dos alunos. Os 
ensinamentos bíblicos ministrados na ED têm de sair do campo teórico para o prático, ou 
seja, os conteúdos de ensino devem despertar nos alunos motivação para mudança de 
comportamento. Nenhum educador cristão deverá limitar-se ao conteúdo de uma matéria 
de ensino disposta em livro ou revista didática. Antes, deve ele em sua prática docente, 
considerar suas próprias experiências de vida como singular fonte de material útil ao bom 
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êxito do ensino. Os livros que o professor lê, as pessoas com quem tem contato 
diariamente e cada experiência pessoal poderão constituir excelentes materiais para 
auxiliá-lo na suprema tarefa de esclarecer a Palavra de Deus a seus alunos.
Apesar de o material didático especializado ser de suma importância, nunca deverá o 
mestre desperdiçar a oportunidade de enriquecer suas aulas com sua prática de vida.
b) As informações devem ser transformadas em conhecimento. O professor não deve 
valorizá-las excessivamente. 
Com o advento da globalização, a informação e o conhecimento estão à disposição de 
todos. Hoje uma pessoa pode ter acesso num só dia a um número equivalente de 
informações que um sujeito teria a vida inteira na Idade Média. A massa de conhecimento 
da humanidade que hoje dobra a cada dois anos, dobrará a cada 80 dias nos próximos 10 a 
quinze anos.
É quase impossível para o professor da classe de Escola Dominical competir com seus 
alunos, principalmente os jovens, em termos de quantidade de informação. Isto em função 
de os jovens passarem a maior parte do tempo conectados à Internet. O que fazer? 
Os professores deverão ajudá-los a selecionarem e priorizarem as melhores informações 
para transformá-las em conhecimento útil às suas vidas em todas as áreas.
3. O conceito de aprender
Até o séc. XVI aprender era memorizar. A partir do séc. XVII Comenius considerou que 
aprender implica: compreender, memorizar e aplicar. Atualmente sabe-se que aprender é 
um processo lento, gradual e complexo. Envolve mudança de comportamento. 
“Fixar, compreender e exprimir verbalmente um conhecimento não é tê-lo aprendido. 
Aprender significa ganhar um modo de agir”. (Anísio Teixeira)
O processo de ensinar tem como conseqüência obrigatória, o processo de aprender. Se o 
professor ensinou e o aluno não aprendeu, não houve verdadeiro ensino. 
Planejamento
Quais atividades serão propostas? De quais materiais e ferramentas irão precisar? Quanto 
vai custar? Quais disciplinas serão envolvidas? Como conduzirá o projeto? Quantas aulas 
disporá para executá-lo? Quais estratégias usará para manter seus alunos interessados?
Os participantes deverão conhecer antecipadamente todas as etapas do trabalho. Deve-se 
considerar a quantidade de pessoas envolvidas, os recursos disponíveis, a metodologia 
utilizada, as fases e o prazo de execução (cronograma), os critérios de avaliação etc. 
É imprescindível que a elaboração do planejamento seja realizada coletivamentepelos 
participantes.
No planejamento o professor deverá fazer aos alunos o seguinte questionamento: 
O que? – Sobre o que falaremos/pesquisaremos? O que faremos neste projeto?
Por que? – Por que estaremos tratando deste tema? Quais são os objetivos?
Como? – Como realizaremos este projeto? Como operacionalizaremos? Como poderemos 
dividir as atividades entre os membros do grupo? Como apresentaremos o projeto?
Quando? – Quando realizaremos as etapas planejadas?
Quem? – Quem realizará cada uma das atividades? Quem se responsabilizará pelo que?
Recursos? – Quais serão os recursos – materiais e humanos – necessários para a execução 
do projeto?
Etapas de um projeto
• Escolher o tema
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• Planejar e organizar as ações (divisão dos grupos, definição dos assuntos a serem 
pesquisados, objetivos, recursos, procedimentos e delimitação do tempo de duração)
• Partilhar periodicamente os resultados obtidos ao longo da execução do trabalho
• Estabelecer com o grupo os critérios de avaliação
• Avaliar cada etapa do trabalho, realizando os ajustes necessários
• Fazer o fechamento do projeto
A escolha do tema
O tema poderá ser escolhido pelo professor, por um aluno ou em comum acordo com a 
classe. O importante é que ele seja de interesse de todos os que nele estarão trabalhando. 
Exemplos de temas: Vocação, drogas, sexualidade, temas bíblicos, teológicos, 
comportamento social etc. 
Pode-se trabalhar com um único tema para todos os grupos, ou com um único tema onde 
cada equipe trabalha com uma particularidade, ou ainda com diversos temas.
É necessário que alguns questionamentos sejam feitos na escolha do tema: Até que ponto 
ele vai despertar e manter a atenção dos seus alunos? Quanto contribuirá para ampliar o 
conhecimento deles? Quais as vantagens e desvantagens de escolher este ou aquele tema? 
Os objetivos
O que você pretende alcançar com este projeto? O que gostaria que seus alunos 
aprendessem com ele?
Problematização
Nesse momento os alunos irão expressar suas idéias, conhecimentos e questões sobre o 
tema escolhido. Neste momento, suas experiências, saberes e história de vida deverão ser 
bastante valorizados.
Pesquisa e produção
Nesta fase é fundamental a atuação do professor no acompanhamento da execução do 
trabalho. Suas intervenções devem levar os alunos a confrontarem suas idéias, informações 
e conhecimentos com outras visões de mundo, ou seja, outras maneiras de ver e analisar o 
problema que deu origem ao projeto. A diversidade de visões traz maior riqueza às 
discussões e o seu confronto favorece o exercício da autonomia e da responsabilidade do 
aluno sobre sua própria aprendizagem.
O professor poderá contribuir com o trabalho, trazendo para a sala de aula diferentes fontes 
de informações tais como: jornais, revistas, livros, documentos, textos colhidos na Internet, 
organogramas, mapas etc., tudo de acordo com a proposta do trabalho.
O trabalho deverá integrar-se com ações pedagógicas tais como: visita a bibliotecas, 
entrevistas com pessoas da comunidade, vinda de pessoas de outros lugares para trocar 
idéias e experiências sobre o tema em questão.
Na hora de formalizar o projeto oriente-se pelo seguinte esquema:
• Turma a que se destina (faixa etária)
• Duração
• Justificativa (por que escolheu o tema)
• Objetivos
• Conteúdos trabalhados (disciplinas e assuntos que serão abordados)
• Estratégias/procedimentos (como alcançar os objetivos)
• Material necessário (relacione os recursos necessários)
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• Avaliação (como pretende avaliar os alunos)
Avaliação
A avaliação da ação pedagógica deve contar com a participação de todos os envolvidos, 
tendo sempre um olhar direcionado aos objetivos propostos e aos papéis desempenhados.
O professor, ao acompanhar o desenvolvimento do Projeto, pode não só avaliar sua 
atuação, como também ser avaliado pelos alunos.
A avaliação do aluno deverá ocorrer durante todo o processo e servir como parâmetro para 
o replanejamento das atividades em novos projetos. O próprio aluno pode se auto-avaliar 
considerando sua atuação e desenvolvimento no processo educativo.
Conclusão
Apesar de definidas as etapas de desenvolvimento de um Projeto de Trabalho, elas têm de 
ser consideradas como parte de um processo contínuo, sujeito a mudanças e 
recontextualizações de acordo com as necessidades que surgem no grupo durante a sua 
execução: jamais poderão ser reduzidas a uma lista de objetivos e etapas estanques a serem 
seguidas passo a passo. O planejamento deve ser suficientemente flexível para incorporar 
as modificações que se façam necessárias no decorrer de seu desenvolvimento.
Os conteúdos, as habilidades, a criatividade, por serem trabalhados em um contexto que dá 
a eles significado, são construídos de forma que os alunos não os vêem como 
compartimentos fechados do conhecimento, utilizáveis apenas na situação discutida em 
sala de aula. Ao contrário, essa metodologia possibilita aos educandos estabelecer relações 
em outras situações a partir do conhecimento apreendido, habilidade extremamente 
necessária e valorizada na sociedade atual.
Em sua prática docente, o professor de Escola Dominical cônscio de suas 
responsabilidades, deve preocupar-se não apenas em ampliar o cabedal teórico de seus 
alunos, mas em orientá-los quanto à necessidade de traduzirem seus conhecimentos em 
ação dinâmica e eficaz. A pedagogia de projetos é uma excelente aliada do professor no 
cumprimento desse propósito.
Marcos Tuler é pedagogo, escritor, conferencista e chefe do Setor de Educação Cristã 
da CPAD.
Fonte: http://www.cpad.com.br/cpad/artigos/artigo_7.htm 
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Estrutura do projeto pedagógico
Tema: Nome do projeto.
Faixa etária: turma a que se destina.
Quantidade de alunos: 
Período: data da execução do projeto. Ex.: de 7 a 11 de julho de 2008.
Duração: Ex.: Dez dias, três meses, um trimestre.
Justificativa: por que escolheu o tema, relevância, fundamentação teórica do projeto 
(autores, teoria em que se baseia).
Produto Final: trabalho realizado pelo grupo ao longo do projeto. Ex.: painel, livro, álbum 
de recortes, pesquisa, teatro, arrecadação de alimentos etc.
Objetivos: O que se pretende com este projeto.
Conteúdos: disciplinas e assuntos que serão abordados, veja abaixo.
Conceituais: palavras-chaves, expressões, informações, dados, etimologia, significado etc. 
Ex.: ética, moral, salvação, justificação, dom.
Procedimentais: como fazer, método, técnica. Ex.: pesquisa, dinâmica, debate, exposição 
etc.
Atitudinais: valores, normas e atitudes a serem trabalhadas. Ex.: respeito às diferenças, o 
amor, a solidariedade.
Atividades ou seqüência didática: descrição das atividades a serem realizadas por aula, 
encontro, etapa para alcançar os objetivos.
Material necessário: recursos necessários. Ex.: lousa, canetas, papel colorido, cartolina, 
retroprojetor.
Avaliação: como pretende avaliar os alunos, o desenvolvimento do projeto, a atuação do 
educador, ex.: observação, portifólio, avaliação escrita ou oral etc.
Perguntas relevantes na avaliação: os objetivos foram cumpridos? Como foi minha atuação 
durante o projeto? O tema foi relevante para as necessidades dos alunos? Os alunos foram 
participativos, aprenderam os conteúdos trabalhados? 
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Teste de auto-avaliação do professor
1. Você tem procurado levar a Cristo seus alunos não-crentes um por um?
2. Você tem procurado desenvolver a espiritualidade de seus alunos, e tem sentido a 
realidade disto?
3. Você tem orientado e treinado seus alunos quanto aos trabalhos da igreja, incentivando-
os a fazer o máximo no serviço do Mestre?
4. Você ora diariamente pelos alunos de sua classe?
5. Você quando não está doente é pontual na Escola Dominical, quer chova, faça calor ou 
frio?
6. Você varia seus métodos de ensino durante a aula, usando assim uma combinação deles?
7. Você começa a preparar a lição no princípio da semana, nem que seja por um quarto de 
hora diariamente, concentrando-se no objetivo da mesma?
8. Você sabe controlar um aluno conversador sem que ele se ofenda?
9. Você conhece seus alunos pessoalmente?
10. Você tem em seu poder uma lista dos seus alunos com os respectivos endereços?
11. Você visita cada aluno pelo menos uma vez por ano, e visita imediatamente cada um, 
quando o mesmo falta a partir de duas aulas?
12. Você localiza a lição nos mapas bíblicos durante o preparo da mesma?
13. Você trabalha em harmonia com os demais professores e dirigentes da Escola 
Dominical sem intransigência e individualismo?
14. Você lê sempre livros, artigos e periódicos sobre pedagogia e educação cristã? 
Também freqüenta cursos sobre esses assuntos?
15. Você tem uma vida cristã exemplar, de modo que você gostaria que seus alunos fossem 
como você?
16. Você analisa suas aulas, seus trabalhos, depois de realizados, notando a reação dos 
alunos e falhas que você porventura tenha cometido?
17. Ninguém é infalível. Precisamos sempre aprender mais com os que sabem ensinar, 
porque não sabemos tudo. Os que não concordam com os meus pontos de vista não 
estão necessariamente errados. Você concorda com tudo isso que foi dito?
18. Você sente-se bem quando seus dirigentes, de modo cortês e cristão lhe observam, 
orientam e lhe fazem solicitações?
19. Você cuida sempre de sua vida espiritual, orando regularmente, lendo a Bíblia, 
buscando ser cheio do Espírito Santo, e servindo com dedicação ao Senhor?
20. Você planeja e prepara trabalhos para a sua classe e os distribui no fim das aulas?
Verificação do resultado
Cada resposta SIM, vale 5 pontos. Se você conseguiu de
80 a 100 pontos – Parabéns! Você é um EXCELENTE professor!
60 a 80 pontos - Você é um BOM professor, mas tem que melhorar.
50 a 60 pontos – Você é um professor REGULAR. Verifique os pontos falhos e decida 
melhorar rapidamente, isso diante do Senhor.
Abaixo de 50 – Você é um professor INSUFICIENTE. Examine-se diante do Senhor. Você 
tem que aprender, não ensinar. Decida o que você quer!
Fonte: GILBERTO, Antônio. Manual da Escola dominical. CPAD
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Sugestões de atividades
POESIAS
1.
Escola Dominical
Wally Alves Fernandes
Há uma Escola bendita 
Onde se aprende a verdade, 
Traz a mensagem inaudita 
Da graça e da liberdade. 
Nesta Escola conhecemos 
O que fizeram os heróis, 
Cujas vidas bem sabemos 
São para nós qual faróis. 
Vidas como a de Sansão, 
De Moisés e de Josué, 
Que nos falam ao coração 
E nos incitam à fé. 
Uma história tão bonita 
É a do jovem Daniel, 
De Ruth, a moabita 
E do justo irmão Abel.
Também temos a história 
Do puro e manso José, 
Cujo exemplo, na memória, 
Nos mantém sempre em pé. 
Uma vida bem formada, 
Sempre nela se advinha 
De Dorcas, a bem-amada 
E de Ester, a rainha. 
Vidas assim consagradas 
Para a Deus Pai servir. 
Muitas mais nos são mostradas, 
São exemplos a seguir. 
Nesta Escola assim se aprende 
A Jesus a gente amar, 
Quem não vem se arrepende, 
A Deus não vai agradar. 
Esta Escola benfazeja,
De valor tão sem igual, 
Vive aqui bem nesta Igreja, 
É a Escola Dominical!
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2. Poesia para ser dramatizada
“Por favor, paizinho, vamos!”
Autor desconhecido
Personagens: narrador; pai jovem e criança; pai mais idoso e filha jovem não-crente
Uma garotinha de olhos cintilantes,
Rostinho alegre, olhar resplandecente, 
Assim falou: “Paizinho, vamos agora,
Lá de Jesus, o amor eles ensinam,
De como ele morreu por todos
Os que o buscam”.
Ah! Diz o pai: “Não... hoje, não,
Pois trabalhei toda a semana
Vou até ao rio pescar.
Lá eu repouso e posso descansar,
A pesca é agradável, todos afirmam.
Vá saindo! e não me aborreça,
Iremos à igreja outro dia!”
Meses e anos, afinal se foram
E o papai não mais ouviu o apelo:
“Vamos à Escola Dominical!”
Os dias da Infância se passaram.
Agora que o pai envelhecera,
E que da vida o fim se aproxima,
Tempo ele encontra para à Igreja ir,
Porém a filha, ao seu convite, diz:
“Não... hoje, não, papai!
Fiquei insone quase toda a noite,
Recuperar eu devo, um pouco, o sono...
Demais o meu semblante assusta...” 
Então, o pai para enxugar as lágrimas,
A trêmula mão levanta,
E relembrando os tempos que se foram,
Distintamente, parece ouvir a suplicante voz
E ver da criancinha o rosto resplandecente
Para si voltado, com cintilante olhar, a lhe dizer:
“Está na hora da Escola Dominical,
não queres ir, papai?”
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3. Jogral
Apresentando Minha Escola
(jogral por uma criança, um jovem e um adulto)
Rev Thiago Rodrigues Rocha
TODOS
Senhores: apresentamos 
uma escola original. 
É o nome que lhe damos: 
Escola Dominical. 
CRIANÇA
Eu gosto dela, vos digo, 
pois me trata com atenção.
Lá, todo mundo é amigo 
e aprende boa lição. 
JOVEM
Eu encontro companheiros 
e ensino pra minha idade. 
São os mestres conselheiros, 
que nos guiam à verdade.
ADULTO
Tenho também bom proveito 
para a mente , o coração. 
Lá aprendo o que é direito, 
e conduz à boa ação. 
CRIANÇA
Minha classe de criança, 
adequada à minha mente, 
tem lição conveniente, 
por isso nunca me cansa. 
JOVEM
Na classe da mocidade, 
a mente não tem algemas. 
Tenho toda a liberdade 
de discutir meus problemas.
ADULTO
Na minha classe de adulto, 
homem iletrado ou culto, 
qualquer um tem permissão 
de discutir a lição. 
CRIANÇA
Vou nessa escola aprendendo, 
com gosto, com alegria, 
como poderei, crescendo, 
ser um bom cristão, um dia. 
JOVEM
Se todo moço cuidasse 
de nessa escola querida 
não faltar à sua classe 
seria feliz na vida. 
ADULTO
Se toda adulta pessoa 
esta escola freqüentasse, 
veria quanto ela é boa, 
quanto fruto dela nasce! 
TODOS
Amigos: apresentada aos homens, à 
garotada, 
a Escola Dominical, 
vos dizemos afinal
“Vinde todos aprender 
ensinamento profundo. 
Venham todos se inscrever 
na maior escola do mundo!”
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4. Jogral Homenagem aos professores da nossa Escola Dominical
Quem é o professor(a) da Escola Dominical
Ana Maria Prado
(Classe ...) A diretoria da Escola Dominical tem grande responsabilidade, diz a palavra de 
Deus: “ não havendo sábia direção, o povo cai” (Pv.11.14 e Ec.10.16).
(Classe ...) O professor(a) da Escola Dominical possui muitas qualidades, entre as quais: 
ser aplicado na palavra de Deus, nas suas histórias, suas doutrinas e assuntos necessários 
ao bom desempenho de sua missão. 
TODOS - O aluno é o elemento mais importante da Escola Dominical. A escola existe por 
causa dele.
(Classe ...) A posição espiritual do professor(a), é de honra e responsabilidade, pois ele 
ensina por amor a Deus, por gratidão a Deus e porque Deus ordenou(Mt. 28.19-21).
(Classe ...) O professor(a), tem propósitos no ensino: ganhar almas para Jesus, desenvolver 
a espiritualidade dos alunos e treinar os alunos para a vida e para o serviço do Mestre.
(Classe ...) O professor(a), deve ter preparo espiritual (l Pedro 3.15), intelectual, social, 
físico, ser disciplinado, paciente, dedicado, comprometido e pontual.
(Classe ...) O material usado pelo professor(a), envolve a Bíblia, a revista da Escola 
Dominical, o esboço da lição, as fontes de consulta, a arrumação da sala, as boas vindas 
aos alunos e visitantes, os cumprimentos aos aniversariantes e a oração constante.
(Classe ...) O professor(a) tem seus métodos de ensino, podendo ser a preleção (Mt. 5.1), 
perguntas e respostas, o método de discussão, da leitura, das tarefas, o demonstrativo e o 
audiovisual.
(Todo o Departamento Infantil) O professor(a) pode usar como acessórios de ensino: 
quadro, gravuras, flanelógrafo, projetor, transparência, slides, mapas bíblicos, livros de 
trabalho, manuais, lápis de cores e cartolina.
(Classe ...) O professor(a) precisa ser crente fiel, vestir a camisa de discipulador de Cristo, 
assíduo, preparar-se com antecedência para as aulas, e entender a Escola Dominical como 
prioritária e fundamental na construção do reino de Deus. 
(Superintendência) Afinal a Escola Dominical, está trabalhando no sentido de levar seus 
alunos à estatura e semelhança de Cristo (Ef. 4. 11-16) e para isto os professores são guia e 
modelo. O que ensina, esmere-se em fazê-lo (Rm 12.7b).
TODOS - “Queridos professores da Escola Dominical da Igreja Presbiteriana de ...., nós 
agradecemos a Deus por suas vidas e somos gratos por todo o ensino que nos têm 
dispensado. Abençoados sejam vocês pelo Senhor, constantemente, por tudo que fazem por 
nós!” 
Fonte: http://www.saf.org.br/programas.php3 (acesso em 25/06/08)
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CURIOSIDADES BÍBLICAS
É verdade que:
1. José usou intérprete para falar com os irmãos no Egito? (Genesis 42:23) 
2. Houve uma reforma agrária antes da construção da Torre de Babel? (Gênesis 10:25) 
3. Adão e Eva tiveram muitos filhos e filhas? (Genesis 5:4) 
4. 0 profeta Eliseu era calvo ? (2 Reis 2:23)
5. O profeta Elias correu a uma velocidade "olimpíada" quando soube que ia chover? 
(1Reis 18:42-46)
6. O livro de Ester menciona a palavra Deus ? 
7. Nimrode foi, provavelmente, o primeiro imperador da história e construtor da Torre de 
Babel? (Gênesis 10:8-10) 
8. O livro de Juízes aponta 700 atiradores peritos que, conseguiam cortar um cabelo com a 
pedra lançada de uma funda com a mão esquerda (Juízes 20:16) ? 
9. A Bíblia conta uma história dos pães bolorentos? (Josué 9) 
10. A Bíblia fala de uma maneira curiosa de firmar um pacto com o calçado? (Rute 4:8)
11. O pecado pode entorpecer os homens, ao ponto de torná-los incapazes de reconhecer os 
milagres e maravilhas de Deus? (Números 22:28-30) 
12. Sabia que para um juramento ser levado em conta, a mão do compromissado deveria 
estar debaixo da coxa para quem fazia o juramento? (Gênesis 24:2-3)
Gerais
1. Quais os livros da Bíblia que tem apenas 1 capítulo? 
R: Obadias, Filemom, II João, III João e Judas. 
2. Quais os livros da Bíblia que terminam com um ponto de interrogação? 
R: Lamentações, Jonas e Naum. 
3. Qual o menor livro da Bíblia? 
R: II João (possui somente 13 versículos). 
4. Qual o maior livro da Bíblia? 
R: Salmos (possui 150 capítulos). 
5. Qual o menor capítulo da Bíblia? 
R: Salmo 117 (possui 2 versículos). 
6. Qual o maior capítulo da Bíblia? 
R: Salmo 119 (possui 176 versículos). 
7. Qual o menor versículo da Bíblia? 
R: Lucas 20-30 (possui 8 letras) - O 2º menor é Êxodo 20-13 (possui 10 letras), em 
algumas traduções este versículo é o menor. 
8. Qual o maior versículo da Bíblia? 
R: Ester 8-9 (possui 415 caracteres). 
9. Quantas palavras a Bíblia contêm aproximadamente? 
R: 773.693 palavras. 
10. Quantas letras a Bíblia contêm aproximadamente? 
R: 3.566.480 letras. 
11. Quantos capítulos e quantos versículos a Bíblia possui? 
R: 1.189 capítulos e 31.102 versículos. 
12. Em quais os livros da Bíblia não encontramos a palavra Deus? 
R: Ester e Cantares de Salomão.
Gênesis
1. Quem foi o primeiro bígamo citado na Bíblia e quais eram os nomes das esposas? 
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R: Lameque. Ada e Zilá. Gênesis 4-19. 
2. Quem foi o pai dos que habitam em tendas e possuem gado? 
R: Jabal. Gênesis 4-20. 
3. Quem foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta?
R: Jubal. Gênesis 4-21.
4. Qual é a única mulher cuja idade é mencionada na Bíblia? 
R: Sara. Gênesis 23-1. 
5. Quais os nomes dos filhos de Abraão? 
R: Zinrá, Jocsã, Medã, Midiã, Jisbaque, Sua (filhos de Quetura), Isaque (filho de Sara) e 
Ismael (filho de Hagar). Gênesis 25-2,9.
Êxodo
6. Qual o sobrinho que se casou com a sua tia? 
R: Anrão, pai de Moisés. Êxodo 6-20. 
7. Onde se encontra a lei, por meio da qual um escravo ganhava liberdade por perder um 
dente?
R: Êxodo 21-27. 
Números
8. Qual o cavaleiro que teve o seu pé imprensado contra o muro? 
R: Balaão. Números 22-25.
Deuteronômio
9. Onde se lê na Bíblia sobre a conservação da natureza? 
R: Deuteronômio 20-19. 
10. Quais os alimentos que o povo de Israel não comeu durante os 40 anos de peregrinação 
pelo deserto? 
R: Pão e vinho. Deuteronômio 29-5,6. 
11. Quem foi sepultado por Deus em um vale? 
R: Moisés. Deuteronômio 34-5,6.
Josué
12. Que homem, citado na Bíblia, era o mais alto no meio do seu povo (que era formado 
por gigantes)? 
R: Arba. Josué 14-15. 
13. Onde se lê na Bíblia o nome de um estado brasileiro e de sua capital? 
R: Pará - Josué 18-23 e Belém - Josué 19-15.
Juízes
14. Qual o rei citado na Bíblia pelo seu peso? 
R: Eglom, rei dos moabitas. Juízes 3-17. 
15. Qual o juiz de Israel que libertou o seu povo, usando um ferrão de tocar bois? 
R: Sangar. Juízes 3-31. 
16. Qual o comandante de Israel que disse que só iria à batalha se uma mulher fosse com 
ele?
R: Baraque. Juízes 4-4,6,8,9. 
17. Qual a mãe que aguardava ansiosamente seu filho, olhando pela janela? 
R: Mãe de Sísera. Juízes 5-28. 
18. Qual o filho de um juiz de Israel que, depois da morte do seu pai, se declarou rei junto 
a seus irmãos e depois os matou?
R: Abimeleque. Juízes 9-1,2,3,4,5,6. 
19. Que personagem bíblico prometeu sacrificar ao Senhor a 1ª pessoa que visse ao voltar 
vitorioso da batalha e quem foi sacrificado?
R: Jefté. Sua filha. Juízes 11-30,31,32,34,35,39,40. 
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Rute
20. Qual era o nome da bisavó de Davi? 
R: Rute. Rute 4-13,16,17.
I Samuel
21. Qual o juiz que morreu após cair da cadeira para trás? 
R: Eli. I Samuel 4-18. 
22. Que mulher que, ao saber que a Arca do Senhor tinha sido tomada e de que seu marido 
e seu sogro tinham morrido, teve um parto prematuro e, depois, morreu? 
R: A mulher de Finéias. I Samuel 4-19,20. 
23. Que povo foi derrotado na batalha por causa dos trovões? 
R: Os filisteus. I Samuel 7-10. 
24.. Quem ganhou um reino quando procurava as jumentas do seu pai? 
R: Saul. I Samuel 9-2,3,17. 
25. Qual o homem que, engatinhando, venceu uma batalha e contra que povo ele estava 
guerreando? 
R: Jônatas, filho do rei Saul. Filisteus. I Samuel 14-13,14. 
26. Onde se menciona o queijo na Bíblia pela 1ª vez? 
R: I Samuel 17-18.
II Samuel
27. Quais os 2 irmãos que, depois de mortos, tiveram suas mãos e pés decepados? 
R: Recabe e Baaná. II Samuel 4-8,9,10,11,12. 
28. Que homem israelita era celebrado por sua beleza? 
R: Absalão. II Samuel 14-25. 
29. Quem cortava os cabelosno fim de cada ano, pois os mesmos muito lhe pesavam? 
R: Absalão. II Samuel 14-25,26. 
30. Qual o nome do amigo do rei Davi, que disse que estaria a seu lado em qualquer 
situação? 
R: Itai. II Samuel 15-21. 
31. Quem foi o 1º homem, citado na Bíblia, que se enforcou? 
R: Aitofel. II Samuel 17-23. 
32. Quem matou o irmão quando o beijava? 
R: Joabe. II Samuel 20-9,10. 
33. Quem matou um gigante que tinha 6 dedos em cada mão e em cada pé? 
R: Jônatas, irmão de Davi. II Samuel 21-20,21. 
34. Quais os 3 melhores guerreiros do exército do rei Davi? 
R: Josebe-Bassebete, Eleazar e Samá. II Samuel 23-8,9,10,11,12
I Reis
35. Quantos provérbios escreveu Salomão? 
R: Três mil. I Reis 4-32. 
36. Quantos cânticos Salomão compôs? 
R: Mil e cinco. I Reis 4-32. 
37. Por que o rei Davi não pôde construir um Templo para Deus? 
R: Por causa das muitas guerras que ele teve de enfrentar contra os seus inimigos. I Reis 5-
3. 
38. De onde foi tirada a madeira para a construção do 1º Templo de Jerusalém? 
R: Do Líbano. I Reis 5-6. 
39. Qual o nome do rei de Israel cujo filho morreu quando sua mãe entrou em casa? 
R: Jeroboão. I Reis 14-1,2,17. 
40. Qual o rei de Israel que morreu queimado em seu próprio castelo? 
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R: Zinri. I Reis 16-18.
II Reis
41. Quem foi a 1ª pessoa na Bíblia que realizou o milagre da multiplicação de pães? 
R: Eliseu. II Reis 4-42,43,44. 
42. Quem, pela oração, teve sua vida aumentada por 15 anos? 
R: Rei Ezequias. II Reis 20-1,2,3,4,5,6. 
43. Qual o rei que adivinhava pelas nuvens, praticava feitiçaria e queimou o seu filho em 
sacrifício? 
R: Manassés, rei de Judá. II Reis 21-6,11.
I Crônicas
44. Qual o nome da mulher fundadora de duas cidades? 
R: Seerá. I Crônicas 7-24. 
45. Quem perdeu a vida por ter tocado na arca de Deus? 
R: Uzá. I Crônicas 13-9,10. 
46. Quem recebeu a visita de um anjo quando debulhava trigo? 
R: Ornã. I Crônicas 21-20. 
47. Qual homem que, além de profetizar, regia os seus 6 filhos com harpas em ações de 
graças e louvores ao Senhor? 
R: Jedutum. I Crônicas 25-3.
II Crônicas
48. Quais as 3 festas anuais que a Lei Mosaica estabelecia e o rei Salomão obedecia? 
R: Festa dos Pães Asmos, Festa das Semanas (Pentecostes) e Festa dos Tabernáculos. II 
Crônicas 8-13. 
49. Qual o profeta que foi esbofetiado? 
R: Micaías. II Crônicas 18-23,24.
Esdras
50. Onde se lê que o barulho do choro não era ouvido, porque os gritos de alegria eram 
maiores? 
R: Esdras 3-12,13.
Ester
51. Quais os nomes dos 3 reis citados na Bíblia, que tiveram insônia? 
R: Assuero, rei da Pérsia - Ester 6-1,2 ; Nabucodonosor, rei da Babilônia - Daniel 2-1 e 
Dario, rei da Pérsia - Daniel 6-18. 
52. Quem morreu pelo instrumento que pretendia matar seu inimigo? 
R: Hamã. Ester 7-10.
Jó
53. Quem chamou os médicos de mentirosos? 
R: Jó. Jó 13-4. 
54. Que personagem bíblico que se vestia de justiça e era pai dos necessitados? 
R: Jó. Jó 29-14,16. 
55. Qual a ave, citada na Bíblia, que trata os seus filhos como se não fossem seus? 
R: A avestruz. Jó 39-13,14,15,16.
Salmos
56. Quais os 2 salmos que são idênticos? 
R: Salmo 14 e Salmo 53. 
57. Qual é o versículo que se encontra no meio da Bíblia? 
R: Salmo 118-8. 
58. Onde se lê na Bíblia que as estrelas têm nomes? 
R: Salmo 147-4.
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Provérbios
59. Onde se lê que o coração alegre é bom remédio? 
R: Provérbios 17-22.
Eclesiastes
60. Onde se lê que a mágoa é melhor que o riso? 
R: Eclesiastes 7-3.
Isaías
61. Qual rei que teve o seu coração agitado como árvores no bosque? 
R: Rei Acaz. Isaías 7-2. 
62. Onde se lê que o lobo, o cordeiro e o leão comerão palha juntos? 
R: Isaías 65-25.
Jeremias
63. Que falso profeta lutou contra um profeta de Deus e morreu naquele mesmo ano por 
sua rebeldia contra o Senhor? 
R: Hananias. Jeremias 28-15,16,17. 
64. Onde a Bíblia compara o coração dos valentes com o coração da mulher que está com 
dores de parto? 
R: Jeremias 49-22. 
65. Que profeta escreveu um livro falando dos males que aconteceriam a uma determinada 
cidade? Qual o nome da cidade e qual o nome do rio dessa cidade onde o livro deveria ser 
lançado, após sua leitura em voz alta? 
R: Jeremias. Babilônia e rio Eufrates. Jeremias 51-60,61,62,63,64. 
66. Qual o nome do 1º aposentado da Bíblia? 
R: Rei Joaquim. Jeremias 52-33,34.
Ezequiel
67. Quem recebeu uma ordem de Deus de usar uma balança para fazer um penteado? 
R: Filho do homem, isto é, Ezequiel. Ezequiel 5-1. 
Daniel
68. Qual o rei que teve suas unhas crescidas como as das aves? 
R: Nabucodonosor, rei da Babilônia. Daniel 4-33. 
69. Que rei mandou matar um servo de Deus e depois não conseguiu comer nem dormir? 
R: Rei Dario. Daniel 6-16 a 19.
Oséias
70. Qual o povo foi comparado a uma vaca rebelde? 
R: O povo de Israel. Oséias 4-16. 
71. Qual o rei que foi comparado a um pedaço de madeira na superfície da água? 
R: O rei de Samaria. Oséias 10-7.
Amós
72. De onde eram as mulheres que oprimiam pobres e induziam os seus maridos a beberem 
e a que animal elas foram comparadas? 
R: Basã. Vaca. Amós 4-1. 
73. Quem, em visão, contemplou o Senhor com um instrumento de pedreiro na mão? R: 
Amós. Amós 7-7,8. 
Miquéias
74. Onde se lê que os sacerdotes ensinavam por interesse e os profetas adivinhavam por 
dinheiro? 
R: Miquéias 3-11.
Zacarias
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75. Qual a frase que será gravada nos apetrechos dos cavalos no dia do Senhor? 
R: Santo ao Senhor. Zacarias 14-20.
Mateus
76. Quais os nomes dos 12 discípulos de Jesus? 
R: Simão Pedro, André, Tiago (filho de Zebedeu), João, Filipe, Bartolomeu, Tomé, 
Mateus, Tiago (filho de Alfeu), Judas Tadeu, Simão (o Zelote) e Judas Iscariotes. Mateus 
10-2,3,4.
Marcos
77. Quem foi a 1ª pessoa para a qual Jesus apareceu após a sua ressurreição? 
R: Maria Madalena. Marcos 16-9.
Lucas
78. Quem disse que não morreria sem conhecer o Cristo? 
R: Simeão. Lucas 2-25,26. 
79. Onde se encontram na Bíblia os 4 pontos cardeais? 
R: Lucas 13-29 e Gênesis 13-14. 
80. Qual é a única pessoa de quem diz as Escrituras haver subido em uma árvore? 
R: Zaqueu. Lucas 19-4. 
81. Onde se lê na Bíblia que Jesus escreveu? 
R: João 8-6,7,8. 
82. Em quais idiomas foi escrito o título "Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus", colocado em 
cima da cruz de Cristo? 
R: Hebraico, latim e grego. João 19-19,20.
Atos
83. Onde os discípulos foram chamados cristãos pela primeira vez? 
R: Em Antioquia. Atos 11-26 
84. Qual o profeta que previu uma grande fome nos dias do Imperador Romano Cláudio? 
R: Ágabo. Atos 11-27,28. 
85. Quais os personagens bíblicos que foram chamados por nome de planetas? Quais os 
nomes dos planetas? 
R: Barnabé foi chamado de Júpiter e Paulo, de Mercúrio. Atos 14-12. 
86. Quem foi a 1ª mulher convertida na Europa pelo apóstolo Paulo? 
R: Lídia. Atos 16-14. 
87. Qual o profeta que através de um cinto, previu a prisão do dono do cinto? 
R: Ágabo. Atos 21-10,11. 
88. Quem foi professor do apóstolo Paulo? 
R: Gamaliel. Atos 22-3. 
Romanos
89. Qual o nome das 3 mulheres, mencionadas pelo apóstolo Paulo, que muito o ajudaram 
na causa do Senhor? 
R: Trifena, Trifosa e Pérside. Romanos 16-12. 
90. Quem escreveu a carta de Paulo aos Romanos? 
R: Tércio. Romanos 16-22.
I Tessalonicenses
91. Onde se lê que não se deve apagar a luz do Espírito Santo? 
R: I Tessalonicenses 5-19.
I Timóteo
92. Quantas vezes na Bíblia é encontrada a palavra imortal? 
R: Uma vez. I Timóteo 1-17. 
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Curso de Formação e Aperfeiçoamento de Professores da Escola Dominical
Profa. Esp. Míriam Navarro de Castro Nunes
miriam.nc@hotmail.com
93.

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