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HistologiaTecido Muscular 2013 2

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Prof. Thiago Corrêa de Oliveira
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Tipos de Tecido Muscular
Músculo Estriado Esquelético
Feixes de céls cilíndricas, longas
Multinucleadas
Estrias transversais
Contração rápida e vigorosa
Controle voluntário
Músculo Cardíaco
Células alongadas e ramificadas
Uninucleadas
Estrias transversais
Contração forte, contínua
Controle involuntário
Músculo Liso
Células fusiformes
Uninucleadas
Sem estrias transversais
Contração fraca, lenta
Controle involuntário
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Alexandre, 51 anos, começou a sentir cãimbras e tremores musculares na perna esquerda. Estes achados foram atribuídos à pelada que voltou a jogar nas quartas-feiras. Alguns meses depois, ainda sem melhora do quadro, foi questionado pelos familiares porque estava arrastando o pé esquerdo enquanto caminhava. Relatou para a família que a perna direita também vinha apresentando cãimbras e tremores musculares. Procurou atendimento médico.
No exame neurológico, apresentava miofasciculações nos quatro membros, hiper-reflexia generalizada, sinal de Babinski bilateral, espasticidade muscular e nítida atrofia muscular, especialmente na perna esquerda. Não foram identificados distúrbios de sensibilidade, alterações oculares ou incontinência urinária.
O exame do líquor foi normal, assim como a TC e a RNM de crânio e coluna cervical.
Qual a doença de Alexandre?
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Músculo Esquelético
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Controle voluntário da Musculatura esquelética
Neurônio motor inferior
Fibras nervosas
Neurônio motor superior
Medula espinhal
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Músculo Esquelético
-Feixes de células muito longas (até 30cm), cilíndricas. 
-Numerosos núcleos localizados na periferia da fibra.
-Céls ricas em miofibrilas.
Formado pela lâmina basal da fibra muscular + fibras reticulares
Tecido conjuntivo
-Mantém as fibras musculares unidas na contração.
-Transmite a força de contração aos tendões e ossos.
-Contém os vasos e nervos. 
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Músculo Esquelético
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Alexandre, 51 anos, começou a sentir cãimbras e tremores musculares na perna esquerda. Estes achados foram atribuídos à pelada que voltou a jogar nas quartas-feiras. Alguns meses depois, ainda sem melhora do quadro, foi questionado pelos familiares porque estava arrastando o pé esquerdo enquanto caminhava. Relatou para a família que a perna direita também vinha apresentando cãimbras e tremores musculares. Procurou atendimento médico.
	No exame neurológico, apresentava miofasciculações nos quatro membros, hiper-reflexia generalizada, sinal de Babinski bilateral, espasticidade muscular e nítida atrofia muscular, especialmente na perna esquerda. Não foram identificados distúrbios de sensibilidade, alterações oculares ou incontinência urinária.
	O exame do líquor foi normal, assim como a TC e a RNM de crânio e coluna cervical.
Sd. Segundo neurônio motor
Sd. Primeiro neurônio motor
Sem alterações de sensibilidade
ELA
Esclerose Lateral Amiotrófica
	- Incidência: 2 : 100.000
	- Lesão dos neurônios motores.
	- Evolução progressiva de fraqueza muscular
	- Sensibilidade e cognição preservadas
	- Diagnóstico: Clínico (RNM e ENMG não apresentam achados típicos)
	- Tratamento: Riluzol
	- Prognóstico:
		-Sobrevida 3 a 5 anos.
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Juliana foi visitar uma amiga que há muito tempo não encontrava. Enquanto colocavam as conversas em dia, Juliana, uma dedicada aluna de Medicina, percebeu que o filho de sua amiga, de 5 anos, tinha um jeito estranho de se levantar do chão. Ao comentar com a amiga, esta refere que a criança apresenta quedas freqüentes e pergunta se é normal para uma crinaça de 5 anos não conseguir correr nem subir escadas com facilidade. Juliana resolve examiná-lo. Começa olhando o cartão de pré-natal da mãe e o cartão da criança, não percebendo nenhuma alteração na gravidez ou parto. No exame, percebe fraqueza proximal nos 4 membros, com predomínio em inferiores, redução global dos reflexos e nítida hipertrofia de panturrilhas. 
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Músculo Esquelético
Organização das fibras musculares
-Banda I:
 -Formada somente por actina.
Banda A:
 -Formada por actina e miosina.
 -Interdigitam-se nasregiões laterais
-Banda H:
 -Formada somente por miosina.
-Linha M :
 -Ligações laterais dos filamentos de miosina.
 -Principal proteína: creatinacinase (transfere fosfato da fosfocreatina para o ADP formando ATP)
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Proteínas Constituíntes
ACTINA
TROPONINA
TROPOMIOSINA
MIOSINA
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Mecanismo da contração
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Sistema de Túbulos Transversais
Placa Motora
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Organização
Fusos musculares
-Proprioceptores que detectam modificações na distensão das fibras e informam a medula.
-Auxiliam no controle de grupos musculares antagônicos.
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Distrofia muscular de Duchenne
Defeito na proteína distrofina (presente na membranados miócitos e responsável pela estabilidade celular (liga a actina a proteínas do sarcolema).
Gene localiza-se no cromossomo X
30 casos para 100.000
Surge fraqueza proximal progressiva por volta dos 2 a 3 anos.
Achados: quedas freqüentes, dificuldade de correr, pular, subir escadas, Sinal de Growers (levantar miopático).
Aos 5 anos intensificam as quedas; aos 8 necessidade de muletas; cadeira de roda aos 12 anos, morte na 3ª década por cardiomiopatia dilatada.
E então, qual foi a hipótese diagnóstica de Juliana?
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Stela, 20 anos, enquanto se produzia para ir a uma festa, percebeu que seu olho estava um pouco baixo. De tanto observar, com o tempo foi percebendo que estava piorando. Não procurou atendimento médico pois tinha muito medo de hospital. Esta alteração a deixou mais tímida, evitando contato com muitas pessoas com medo de alguém perceber. Quando tinha que fazer alguma leitura nas aulas, apresentava dificuldade para falar e percebia a voz anasalada... Pensava ela “Como estou pior da minha timidez”. A mãe percebeu que ela não se alimentava tão bem quanto antes, deixando resto de alimento no prato. Quando indagou a filha, esta referiu que cansava de mastigar, por isso não comia tudo. Preocupada, a mãe levou a filha ao médico.
Ao examinar, o médico percebeu que Stela apresentava ptose palpebral bilateral, pior à direita. Ao pedir que a paciente olhasse para o teto por 2 min houve piora da ptose. A paciente também apresentou dificuldade em manter os braços estendidos (caíam) e não conseguiu sentar-se e levantar-se da cadeira por 3 vezes seguidas. Quando o médico solicitou que ela contasse até 100, percebeu o surgimento de disfonia.
Qual a doença de Stela?
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Miastenia Gravis
-Doença auto-imune com anticorpos contra os 
receptores de acetilcolina musculares na placa motora.
-Manifesta-se em duas formas: doença apenas ocular ou doença generalizada.
-Há fraqueza que piora com movimentos repetidos.
-Os sintomas costumam iniciar na musculatura ocular extrínseca, depois para musculatura bulbar (disartria, fala anasalada, disfagia, fatigabilidade mastigatória) e depois para os membros.
-As principais manifestações oculares são ptose e diplopia.
-A sensibilidade está preservada.
-Tem uma associação com hiperplasia tímica (timoma)
Qual a doença de Stela?
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Músculo Cardíaco
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Músculo Cardíaco
-Céls alongadas, ramificadas, 
-Uni ou binucleadas, com núcleo central
Discos Intercalares
-Exclusivos
-Encontram-se:
	-Zônulas de adesão (transversal)
	-Desmossomos
	-Junções comunicantes (lateral)
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Músculo Cardíaco
Organização
- Estrutura das proteínas contráteis (igual a do MEE).
-Os túbulos T:
	-Se localizam na Banda Z (não na junção A/I).
	-Assim, tem apenas 1 expansão de túbulo T por sarcômero (e não 2).
	-Os túbulos T se associam a apenas 1 expansão de retículo sarcoplasmático, 	formando díades.
40 % do citoplasma são mitocôndrias (contra 2% do MEE)
Apresentam grânulos de lipofuscina
Em suas células (Átrio esquerdo) há grânulos de secreção
Peptídeo Natriurético Atrial
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Músculo
Liso
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Músculo Liso
-Células longas, espessas no centro e finas nas extremidades
-Núcleo único e central
-Podem crescer por hipertrofia e hiperplasia.
-São mantidas juntas por fibras reticulares.
-Apresentam junções comunicantes.
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Mecanismo da contração
-Não existem sarcômeros nem troponina.
-Há actina (estabilizada pela tropomiosina).
-Há miosina tipo II:
	-Moléculas conservam-se enrrodilhadas
	-Após combinarem-se a radical fosfato (momento da contração) organizam-	se em filamentos.
Músculo Liso
Estímulo SNA
Entrada de Ca² no citosol
Ligam-se a calmodulina
(Não há Retículo sarcoplasmático)
Ca-calmodulina
Filamento de miosina
Deslisamento actina-miosina
Contração Muscular
-Ligadas a vimentina e desmina, que estão ligadas aos corpos densos.
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Músculo Liso
-Além do Ca², a contração celular pode ser estimulada pelo acúmulo de AMPc .
-Assim, estrogênio (estimula a contração uterina pois aument ao AMPc e a progesterona diminui AMPc, assim inibe as contrações).
-Recebe inervação do SNA simpático (adrenérgica) e parassimpático (colinérgica), porém não tem placas motoras.
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Regeneração do Tecido Muscular
Cardíaco
-Não se regenera.
Esquelético
-Tem uma pequena capacidade de reconstituição em decorrência das células satélites.
-São céls mononucleadas, fusiformes, paralelas as fibras, na lâmina basal.
Liso
-Boa resposta regenerativa.
-As próprias céls entram em mitoses e reparam o tecido destruído.
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OBRIGADO!
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BIBLIOGRAFIA
JUNQUEIRA, L. C. & Carneiro, J. C. (2008). Histologia Básica, 11ª edição. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro.
DIFIORE, M. S. H. (1992). Atlas de Histologia. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro.
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Sinal de Gowers
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