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Minorias Psicológicas
“Kurt Lewin foi um psicólogo de origem alemã, naturalizado norte-americano para fugir do nazismo. É considerado o fundador da moderna Psicossociologia Experimental. As experiências que levou a cabo mostraram que a conduta do indivíduo varia de acordo com o meio em que se encontra inserido”.
Lewin emigra para os EUA e começa a estudar sobre seu próprio grupo étnico (judeus) e tenta buscar explicações cientificas para o que sofreu na Alemanha. Depois de estudar seu próprio grupo, expande suas pesquisas para minorias no geral. 
Minoria psicológica: essa minoria não é caracterizada por quantidade. Um grupo é considerado minoria quando “seu destino coletivo dependa da boa vontade de um outro grupo”. Isso quer dizer que a minoria existe porque a maioria tolera. O que é aprovado pela maioria, a minoria faz. Ex: LGBTs são tolerados, mas quando exibem o que são publicamente a maioria repreende porque, infelizmente, a maioria ainda é composta por pessoas que ditam o preconceito. 
Maioria psicológica: possui estruturas organizadas, um estatuto e direitos que os assegurem. É o grupo que domina por ter mais recursos e por isso acaba determinando o que é certo ou errado. 
A sobrevivência das minorias é ditada por esta, já que quando alguma minoria tenta se sobressair, a maioria corta. É justamente por serem cortadas, que as minorias acabam “aceitando” ou tolerando as injustiças que sofrem, dessa forma, poderão continuar existindo (mesmo que com limites) e serão aceitos em algum grupo.
A maioria tem interesse em privar a minoria de todo direito e todo privilégio porque se todos possuírem tudo, eles não serão mais maioria psicológica.
Minoria privilegiada: estratificação da maioria psicológica. Existem os que são muito poderosos e os que tem alguns privilégios e poderes, mas não se encaixam nos maiores. São uma minoria demográfica que dependem da maioria psicológica. 
Maioria psicológica > minoria privilegiada > minoria discriminada
	Ódio de si: um fenômeno social onde a própria minoria discrimina outros pertencentes a essa minoria. Os discriminados são os que são menos parecidos com os integrantes do grupo. Ex: negros que não consideram os negros claros ou negros claros que se acham superiores a negros retintos. Quanto mais próximos de um tom de pele mais claro, mais os brancos os aceitam. 
	Origem das minorias: as minorias só existem porque a maioria tolera. Quando alguma minoria excede a boa vontade da maioria, esta escolhe alguém pertencente a minoria para silenciar. Geralmente o escolhido é alguém que inspira ou representa de forma imponente a minoria. 
	Estruturas das minorias: no centro ficam as camadas sólidas, compostas por membros que aderem de boa vontade as instituições, costumes e tradições, se identificam com tudo que diz respeito ao grupo. 
As camadas periféricas são móveis e fluidas, compostas por membros que experimentam uma ambivalência, não sabem se pertencem e aceitam o que é colocado pelo grupo, ou se fazem isso de má vontade e sentem raiva da maioria por não serem iguais aos que invejam. Geralmente, cargos são dados a essas pessoas que orbitam o grupo, já que assim eles terão alguma sensação de poder e aceitarão ficar do lado da minoria. 
Se as minorias possuem um representante instável, ela se torna instável. 
Futuro das minorias: é resumido a sobrevivência. Tipos de minoria:
· As que perdem a crença em sua sobrevivência e acabam fazendo de tudo para se assimilarem a maioria. 
· As que optam pela sua sobrevivência podem seguir dois caminhos: 
1. Tentando se integrar a maioria mostrando pontos em comum e buscando direitos. 
2. Tentando se emancipar aspirando a independência total da maioria. Brigam pela sua sobrevivência.
Pesquisa-ação: ir onde a minoria se encontra para saber em que condições ela vive. Pesquisa exercida pelo psicólogo social. 
“É um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e na qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo” 
Atitudes coletivas
· Os comportamentos dos indivíduos, enquanto seres sociais são função de uma dinâmica independente das vontades individuais.
· Os fenômenos de grupo são irredutíveis e não podem ser explicados à luz da psicologia individual.
· Toda dinâmica de grupo é a resultante do conjunto das interações no interior de um espaço psicossocial.
O grupo favorece ou inibe determinados comportamentos. Fora do grupo o indivíduo pode se comportar de maneira diferente, já que não existe nenhuma força do lado de fora que contribui para o comportamento dele. 
O indivíduo vai se portar da maneira que o grupo considera positivo. O empoderamento causado pelo grupo não existe quando ele se encontra só. 
Campo social: formado pelo grupo e seu ambiente. Quatro hipóteses:
1. O grupo é a base pela qual o indivíduo se mantem. Isso significa que quando a pessoa não identifica sua participação social, ou não está integrada ao seu grupo, ela se torna instável.
2. O grupo é um instrumento para o indivíduo. Ele usa o grupo para satisfazer suas necessidades psíquicas e aspirações sociais.
3. O grupo é uma realidade a qual o indivíduo faz parte. O que afeta o grupo, afeta o indivíduo também.
4. “O grupo é um dos elementos ou determinantes do espaço vital do indivíduo. É no espaço vital que se dá a existência ou evolução do indivíduo. O grupo é um setor deste espaço”.
Totalidade dinâmica: “noção fundamental da dinâmica de grupo, todo conjunto de elementos interdependentes constitui uma totalidade dinâmica. Todos os grupos são totalidades dinâmicas, porém, nem todas as totalidades dinâmicas são grupos. Ex: personalidade”. 
Eu social: a face que compartilho com os grupos que estou inserido. Valores que são compartilhados só com alguns grupos. 
Eu íntimo: meus valores fundamentais, crenças, regras ditadas pela família. 
Eu público: região mais superficial da personalidade. “Região que está em contato com os contatos humanos ou nas tarefas que apenas o automatismo é suficiente ou exigido”.

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