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Kurt Lewin

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Kurt Lewin 
 Processos grupais 
DINÂMICA DE GRUPO 
 É a área das ciências sociais, em particular da sociologia, 
psicologia e antropologia que utiliza métodos científicos 
para estudar os fenômenos que ocorrem em grupos. 
Segundo Lewin, sua compreensão a dinâmica de um grupo 
está diretamente relacionada ao seu estilo de liderança, 
ou ao estilo predominante. 
COMPREENSÃO DE K. LEWIN ACERCA DOS GRUPOS 
Os últimos meses vividos na Alemanha traumatizaram-no 
sob muitos aspectos, então, ele começa por seu grupo 
étnico procurando compreender e encontrar uma 
interpretação científica para o que sofreu. 
Trabalhava com os pequenos grupos ou microgrupos cuja 
configuração deveria permitir a seus participantes 
existirem psicologicamente uns para os outros e estarem 
em relação de interação/ interdependência. 
Quanto aos pequenos grupos afirma que: 
 1)Permitem a observação (ao vivo) do processo de 
interação social 
 2)Seriam uma unidade experimental de referência para 
a formulação de hipóteses para outros agrupamentos 
humanos. 
Os fenômenos grupais só tornam-se inteligíveis ao 
observador pois não podem ser observados do exterior, 
nem a posteriori. Para estudar o grupo o sujeito precisa 
viver o grupo 
 Grupo não se define pelas semelhanças ou diferenças 
entre os membros, mas pela sua interrelação 
 Lewin define que é mais fácil mudar um hábito de um grupo do que 
de um indivíduo isoladamente 
 O rumo que um grupo toma ou sua dinâmica de funcionamento está 
intimamente relacionado aos momentos iniciais de sua formação 
 O indivíduo em grupo comporta-se de forma sugerida, diretamente 
relacionada ao funcionamento do grupo. 
 A integração no interior do grupo se dará apenas quando as 
relações interpessoais estiverem baseadas na autenticidade. 
 Grupo não se define pelas semelhanças ou diferenças entre os 
membros, mas pela sua interrelação. 
 Na medida em que um grupo lhe dá status social o indivíduo se 
sente em segurança, quando não há, sente inseguro. 
 
AS MINORIAS PSICOLÓGICAS 
O termo minoria pode comportar sentidos ambíguos: 
Para a Demografia 
(estudo da população em aspectos quantitativos) 
→Minoria demográfica = menor de 50% 
→ Maioria demográfica= maior de 50% 
Para a Psicologia Social 
→Maioria psicológica = grupo que dispõe de estruturas, tem posse 
plena dos direitos e goza de autonomia. 
→Minoria Psicológica = grupo limitado no acesso aos direitos, seu 
destino depende da boa vontade de outro grupo. 
 Minoria discriminada – toda minoria psicológica é considerada uma 
minoria discriminada. 
 Minoria privilegiada- é encontrada dentro de uma maioria 
psicológica, quando surge dentro desta com privilégios exclusivos 
uma minoria demográfica no seio de uma maioria psicológica que 
ela manipula) 
Nascido em 1890 na Prússia, concluiu o doutorado em Psicologia em 1914 e foi um dos judeus obrigados a deixar a Alemanha em 1933, 
após a ascensão de Hitler. 
Estudou as minorias psicológicas, criou a proposta de pesquisa-ação e concentrou as suas pesquisas em fenômenos sociais, em 
especial nos pequenos grupos, estabelecendo as bases do que seria a Psicologia Social., utilizando aa expressão ‘Dinâmica de 
Grupo’* pela primeira vez em 1944. 
 
 
 
 
 problema judeu é um problema social – uma minoria privilegiada 
que consegue manipular para seus fins uma massa (maioria 
psicológica) que se volta contra uma minoria rejeitada. 
O ódio não é uma questão psicopatologia, mas a expressão de um 
conflito criado pela situação social na qual o indivíduo é forçado a 
viver e em si observado por ele entre os judeus pode ser encontrado 
em todas as minorias discriminadas. 
TIPOS DE LIDERANÇA 
Liderança Autoritária 
Caracterizada pelo líder que toma de decisões e dirige 
sozinho todas as atividades do grupo. Costuma usar a 
crítica negativa, o elogio e não aceita a opinião dos 
outros membros do grupo. Possuem um alto nível de 
produtividade no trabalho do grupo, mas os membros 
não demonstram satisfação pessoal. 
Líder Democrático 
Costuma aceitar opiniões e com o grupo propõem 
objetivos permitindo que os membros tracem estratégias 
adequadas para a realização das tarefas. Utiliza o 
elogio e a critica procurando dar uma justificativa aos 
fatos. Os membros do grupo demonstram um alto nível de 
satisfação, embora a produtividade não seja superior ao 
da Liderança Autoritária. 
Líder Permissivo/liberal: 
Possui características como passividade, falta de 
iniciativa, não crítica e nem elogia os outros membros do 
grupo e permite a autonomia dos subordinados para a 
definição das atividades. Por causa da permissividade 
ocorre uma produtividade inferior aos outros dois tipos de 
liderança. 
Observações quanto aos tipos de liderança: 
Observou que a tensão é menor nos grupos democráticos 
e nesses grupos a agressão é descarregada de maneira 
gradual. Este é mais construtivos e alcança mais 
facilmente o equilíbrio interno 
Os grupos submetidos à liderança autocrática apresentam 
maior volume de trabalho produzido, com evidentes sinais de 
tensão, frustração e agressividade. 
 Sob liderança liberal os grupos não se saíram bem quanto à 
quantidade nem quanto à qualidade, com fortes sinais de 
individualismo, desagregação do grupo, insatisfação, agressividade e 
pouco respeito ao líder. 
Com liderança democrática, os grupos não chegaram a apresentar 
um nível quantitativo de produção tão elevado como quando 
submetidos à liderança autocrática, porém a qualidade do seu 
trabalho foi surpreendentemente melhor, acompanhada de um clima 
de satisfação, integração grupal, responsabilidade e de 
comprometimento das pessoas. 
T GROUPS 
Após seu falecimento prematuro, um grupo de pesquisadores ligados 
a ele continuou dando prosseguimento às suas pesquisas, 
desenvolveram e difundiram suas propostas do modelo de trabalho 
com grupos conhecido como T Groups. 
Criados nos Estados Unidos com o objetivo de capacitação de 
pessoal, eram grupos voltados para o treinamento de pessoal com 
objetivos psicopedagógicos. 
Objetivo foi sensibilizar os participantes para as relações 
interpessoais e assim torna-los conscientes dos processos psicológicos 
em jogo no funcionamento dos grupos 
TEORIA DE CAMPO 
Aplicação de princípios da física nas ciências sociais. Pegou 
emprestado da Física o conceito de “campo” que se referia a uma 
área do espaço que conta com determinadas propriedades ou 
fatores que lhe dão uma configuração específica. 
Lewin usou o conceito físico de “campo de forças” em sua teoria de 
campo para explicar os fatores ambientais que influenciam o 
comportamento humano. 
Baseia-se em duas suposições fundamentais: 
 O comportamento humano é derivado da totalidade de fatos 
coexistentes num determinado momento; 
 Esses fatos coexistentes têm o caráter de um campo dinâmico, cada 
parte depende da outra; 
 O comportamento é resultado de uma totalidade de fatos e eventos 
coexistentes em uma determinada situação; 
 O comportamento não depende nem do passado nem do 
futuro, e sim dos fatos e acontecimentos atuais e de 
como o sujeito os percebe. 
Espaço Vital (Campo psicológico)- o ambiente que 
engloba a pessoa e sua percepção da realidade 
próxima. Trata-se, em definitivo, de um espaço 
subjetivo, próprio, que guarda a forma que olhamos 
o mundo, com nossas aspirações, possibilidades, 
medos, experiências e expectativas. 
O modelo de comportamento humano proposto 
pela teoria de campo pode ser representado pela 
equação: 
No campo os objetos, pessoas ou situações adquirem para o 
indivíduo uma valência, que pode ser positiva ou negativa. 
Valência Positiva 
 quando podem ou prometem satisfazer necessidades presentes 
do indivíduo. Os objetos, pessoas ou situações de valência 
positiva atraem o indivíduo. A atração é a força ou vetor 
dirigido para o objeto, pessoa ou situação 
Valência negativaquando podem ou prometem ocasionar algum prejuízo. Os objetos, 
pessoas ou situações negativas repelem o indivíduo. A repulsa é a 
força ou vetor que o leva a se afastar do objeto, pessoa ou 
situação, tentando escapar. 
Um vetor tende sempre a produzir locomoção em uma certa direção. 
Quando dois ou mais vetores atuam sobre uma pessoa ao mesmo 
tempo, a locomoção é uma espécie de resultante de forças. 
*PESQUISA-AÇÃO* 
modalidade de pesquisa em que o pesquisador apresenta 
papel de sujeito e objeto 
C= f (P,M) 
 (C) = comportamento é o resultado da função (.f) interação entre a pessoa (P) e seu meio externo (M). 
 (P) = a pessoa é representada pelas suas características genéticas, pela sua aprendizagem em contato com o meio 
 (M)= Meio externo

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