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PSA 2022 1

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Prévia do material em texto

Curso
	PSA
	Teste
	PSA 2022/1
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	9,5 em 10 pontos  
	Autoteste
	O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor.
	Resultados exibidos
	Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
· Pergunta 1
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia a figura.
 
Assinale a alternativa que traduz em linguagem verbal a mensagem da figura.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
A cooperação é o melhor meio para realizar ações.
	
	
	
· Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
Crônica de um ano que nunca deveria ter existido
Nove e dez da noite, eu no petshop para comprar fraldas para as minhas cachorras (aqueles tapetes para cães fazerem xixi).
Peguei um pacote de tapetes, circulei um pouco pela loja, fui à fila do caixa. Tranquilo, meio avoado, estava pensando em “só Deus sabe” (na morte do genial Quino semanas atrás, talvez?) quando o moço da frente me disse algo que eu não entendi. Sabe, só depois de ter de usar essas máscaras contra a covid-19 é que eu me dei conta do quanto há de leitura labial na minha comunicação. Não sei vocês, mas eu me sinto bem mais surdo agora do que em fevereiro de 2020.
Eu disse “Ãh?” ao rapaz, e ele repetiu o que tinha dito. Novamente eu não entendi. Mas, como das duas vezes em que ele falou olhava para baixo, eu pensei: “pisei um cocô de cachorro?”; “minha bermuda está rasgada?”; “deixei cair alguma coisa e ele está me avisando?”.
Bem, não era nada disso. Da terceira vez, compreendi o pedido em tom de ordem: “Você pode ir mais pra lá?” Foi essa a pergunta dele, solicitando que eu me afastasse. Ele olhava para baixo enquanto falava porque estava me apontando as marcas na fila, aquelas que indicam que as pessoas fiquem a um metro de distância umas das outras.
Mais que depressa, dei um passo para trás, constrangido pela minha distração. Em nenhum momento me ocorreu discutir com o rapaz ou querer ter razão (mesmo tendo achado seu tom um pouco ríspido); afinal de contas, fosse como fosse, ele estava certo. Essa é uma das medidas sanitárias necessárias neste momento e eu havia infringido (sem querer, juro!) uma regra.
Voltei para casa triste. Pouco saio, vou aos lugares que preciso em horários de menor movimento, sempre estou com a droga da máscara. Voltei para casa cabisbaixo porque senti o que já desconfiava que aconteceria: eu achando que me olhavam como pessoa enquanto me viam como um mero transmissor de vírus. Independentemente do que a ciência diz, a pandemia trará um custo psicossocial muito maior do que estamos supondo.
Nossas interações em sociedade, que nunca foram das melhores e nem eram livres de inúmeros problemas antes, vão piorar. Vamos ficar cada vez mais distantes uns dos outros fisicamente, e o vírus nos deu a todos a desculpa perfeita para ficarmos ainda mais imersos em nossa própria arrogância, carentes de afeição e fingindo que somos o máximo.
Sei que o vírus está aí e que a pandemia é um fato sério. Mas, sei lá... O meu olhar de profissional de Humanas me vaticina que as doenças sociais podem ser ainda piores que a enfermidade física (com outros efeitos muito mais graves, para além dessa mera trivialidade que eu narrei aqui). Vamos migrar cada vez mais para a virtualidade das telas, enquanto a vida real, a vida de fato, presencial e tátil, a vida que vibra e que pulsa, que tem cheiro e que faz disparar hormônios, vai ficar, paradoxalmente, mais longe de nós.
E o nosso país, então? É um contrassenso sem fim, né? Escolas e teatros fechados, mas aviões funcionando, trens, metrôs e ônibus lotados. Tudo que educa e faz pensar fechou. Tudo o que transporta as pessoas para servirem à lógica do capital continua funcionando. Em novembro de 2020, fui duas vezes votar numa escola em que não havia sequer aferição de temperatura. Estudar não pode, mas aglomerar para votar pode? Faz sentido? E assim vamos nós, rumo a uma pandemia eterna...
E quem quiser aproveitar o pouco de paquera que nos resta, vá aos restaurantes nos próximos dias, antes que um novo tranca-rua nos enclausure outra vez. Os restaurantes são os novos points do flerte presencial, pois só lá as pessoas podem estar sem máscara – pelo menos enquanto comem.
Não gosto do momento que estamos vivendo, não gostaria de voltar ao passado se pudesse (porque foram vários dos nossos comportamentos estúpidos de antes que nos levaram a estas dificuldades que estamos vivendo agora), e, principalmente, não faço a menor ideia de que armadilhas o futuro nos reserva. Morro de inveja das gentes que vomitam certezas nas redes sociais, da cor tendência do verão às mazelas da política. A vocês, meus parabéns. Seus simulacros são impressionantes. Espero que vocês sejam, nas suas vidas reais, pelo menos 5% do que pregam online.
Disponível em <www.ondalatina.com.br >. Acesso em 16 fev. 2022.
 
A partir das informações do texto, conclui-se que
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
a partir do relato de um acontecimento banal, o autor faz uma crítica a vários aspectos da vida cotidiana e revela suas incertezas com relação ao futuro.
	
	
	
· Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
“Vacina” é eleita a palavra do ano de 2021 pelos brasileiros, diz pesquisa
Expressão foi escolhida por 22% dos entrevistados, seguida por ‘esperança’, com 17% das preferências, ‘saúde’ e ‘recomeçar’. Pesquisa ouviu 1.200 brasileiros, entre os dias 6 e 9 de dezembro.
G1SP – 17/12/2021
“Vacina” foi eleita a palavra do ano de 2021 por brasileiros ouvidos por uma pesquisa da consultoria Cause e do Instituto de Pesquisa Ideia. O levantamento foi realizado com amostra representativa da população brasileira de 1.200 entrevistas, entre os dias 6 e 9 de dezembro, e 22% dos entrevistados escolheram “vacina” como a palavra que mais representou o ano de 2021.
Em segundo lugar os entrevistados escolheram a palavra “esperança”, com 17% das preferências, seguida por seguida por “saúde” e “recomeçar”.
O resultado de 2021 coincide com a palavra do ano eleita pelo dicionário de Oxford (de língua inglesa): “vax”, uma abreviação para vacina que, segundo a publicação, foi usada 72 vezes mais esse ano em relação a 2020.
"A vacina foi catalisadora da esperança de brasileiros e brasileiras em 2021. A simbologia de chegar a vez de ser vacinado alimentou a expectativa de dias melhores para os milhões que aderiram rápido ao processo de vacinação. Não que a vacinação tenha eliminado as incertezas da população brasileira, mas foi um grande passo de autoestima, saúde e esperança", afirmou o presidente do Instituto de Pesquisa Ideia, Maurício Moura.
Disponível em https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/12/17/vacina-e-eleita-a-palavra-do-ano-de-2021-pelos- brasileiros-diz-pesquisa.ghtml?_ga=2.130408335.1214068104.1642699292-280742830.1619727884. Acesso em 20 jan. 2022.
Com base na leitura, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
A introdução da vacina contra a COVID-19 no Brasil trouxe a esperança de dias melhores.
	
	
	
· Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
                                                                                Entre gênios e vaias: os 100 anos da Semana de Arte Moderna
“Os velhos morrerão!”, berrava, destemido, o poeta Mário de Andrade para o público que o vaiava durante seu discurso na Semana de Arte Moderna de 1922. A fala do escritor e a reação do público resumem bem o significado do evento que mudou para sempre o panorama das artes brasileiras: o novo pedia, forçava passagem, mesmo que a plateia não estivesse pronta para tamanha revolução. Mas vamos entender melhor o que aconteceu até a célebre fala. E, claro, as repercussões do famoso evento. Marco do início do movimento modernista no Brasil, a Semana de 22, como também é conhecida, aconteceu no Theatro Municipal de São Paulo, entre 11 e 18 de fevereiro de 1922, e reuniu artistas de diversas áreas. Inspiradas no cenário de renovação da arte ocidental e na vanguarda europeia, as obras apresentadas visavam a inserir novas tendências dearte no panorama brasileiro. Dessa maneira, conferências, recitais de poesia e apresentações musicais alternavam-se com exposições de arquitetura, escultura e pintura. O evento trouxe definitivamente a arte moderna para a realidade cultural brasileira. E sua influência é sentida até hoje na criação artística nacional.
Como foi a Semana de Arte Moderna de 1922?
A semana foi articulada e organizada pelo escritor Mário de Andrade, o também escritor Oswald de Andrade e o artista plástico Di Cavalcanti. Os eventos foram realizados no célebre e belo Theatro Municipal de São Paulo.
 
                                                                               
 
No saguão, foi instalada uma exposição de escultura e pintura. As obras de artistas como Victor Brecheret, Di Cavalcanti e Anita Malfatti chocaram o público brasileiro, nada acostumado às novas estéticas e formas de representação que o modernismo propunha. Aliás, ao longo do evento, era comum ouvir burburinhos e vaias dos visitantes pelos corredores e salões do teatro. A Semana de Arte Moderna também teve espetáculos de dança, música, conferências e leitura de poesias. O intelectual e escritor Graça Aranha abriu o festival, no dia 13, com a palestra “A emoção estética da arte moderna”, recitando versos de Ronald de Carvalho e Guilherme de Almeida, seguido de canções executadas pelo maestro Ernani Braga. O auge aconteceu em 15 de fevereiro, quando o modernismo literário causou indignação e confusão no público, sobretudo a palestra de Mário de Andrade, “A escrava que não é Isaura”, que defendia o abrasileiramento da língua portuguesa, e a conferência do poeta Paulo Menotti del Picchia, sobre estética moderna. Durante seu conturbado discurso, Mário precisou berrar para ser ouvido em meio à gritaria. Por isso, decidiu ler seu manifesto na escadaria interna do teatro. Destemido, o poeta urrava para o público a famosa frase que ficou para a posteridade: “os velhos morrerão!”. Vinte anos mais tarde, o autor relembrou o episódio na obra “O Movimento do Theatro”, dizendo: “como pude fazer uma conferência sobre artes plásticas, na escadaria do Theatro, cercado de anônimos que me caçoavam e ofendiam a valer?”. O evento de encerramento foi focado em música, com a execução de três peças de Heitor Villa-Lobos. Em mais um fato que entrou para a história da conturbada semana, o maestro e compositor subiu ao palco calçando um sapato em um pé e um chinelo no outro. Como era de se esperar, foi vaiado. O público considerou a atitude desrespeitosa. No entanto, Villa-Lobos depois justificou-se, esclarecendo que se apresentou dessa forma porque estava com um calo no pé. De toda maneira, o fato faz parte da grande lista de choques, questionamentos e incômodos causados durante a semana por aqueles artistas jovens e revolucionários.
Disponível em <https://blog.bb.com.br/semana-de-arte-moderna/>. Acesso em 08 fev. 2022 (com adaptações).
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. Segundo o texto, a repercussão e a receptividade do público na Semana de Arte Moderna foram surpreendentes, uma vez que movimentos de inovação estética usualmente são bem recebidos pelo público brasileiro em geral.
II. Conforme o texto, Mário de Andrade, já desgastado, causou a fúria da plateia quando proferiu a frase “os velhos morrerão”, referindo-se à faixa etária do público dominante no evento.
III. De acordo com o texto, o legado da Semana de Arte Moderna passa pela inserção das ideias vanguardistas europeias no cenário cultural e artístico nacional.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
III, apenas.
	
	
	
· Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o trecho do texto intitulado “Líder em lixo eletrônico na América Latina, Brasil tem só seis recicladoras”, de Rodrigo Lara.
Você conhece os materiais que podem ser considerados lixo eletrônico? Uma pesquisa realizada com 2.075 pessoas chegou à conclusão de que 87% delas já ouviram falar sobre esse tipo de lixo, mas não sabem exatamente do que se trata. O estudo foi realizado em parceria entre a Green Eletron, gestora sem fins lucrativos de logística reversa de eletroeletrônicos e pilhas, e a Radar Pesquisas. Para se ter uma ideia, 33% dos entrevistados acreditam que a expressão lixo eletrônico está ligada ao meio digital. Ou seja: aos spams que aparecem na caixa de email ou arquivos sem utilidade, como aquela foto torta que você tirou na última viagem.... Já 2% afirmaram que o termo se refere ao local onde eletrônicos descartados são jogados, enquanto 7% não souberam responder. Os resultados não são nada animadores, uma vez que o Brasil produz muito disso: em 2019, foram mais de 2 milhões de toneladas geradas no país nessa categoria — o que dá pouco mais de 10 kg de lixo eletrônico gerado por habitante. O descarte incorreto desses materiais pode causar câncer e diferentes doenças....
Esse volume todo faz com que o país ocupe a quinta colocação no mundo na produção de lixo eletrônico, sendo líder na América Latina. Em termos mundiais, segundo The Global E-waste Monitor 2020, são geradas 53 milhões de toneladas de lixo do tipo por ano.
E o que é lixo eletrônico? O lixo eletrônico envolve aparelhos alimentados por eletricidade, sejam os ligados diretamente na tomada ou que usam baterias e pilhas, assim como seus componentes, como periféricos e peças de PC, cartões de memória etc. Fontes de energia, como baterias e pilhas, que chegaram ao fim da vida útil, seja por quebra, defeito ou defasagem, também encaixam no perfil.
A reciclagem desse tipo de lixo, porém, ainda é um desafio no Brasil. A estimativa é que, do lixo eletrônico gerado no país em 2019, menos de 3% foi reciclado. "Além das possíveis contaminações de solo e água com o descarte incorreto, também há um grande desperdício, porque os materiais podem ser reutilizados em diferentes indústrias, evitando a extração de matérias-primas virgens", explica Ademir Brescansin, gerente executivo da Green Eletron. Dos entrevistados na pesquisa, 33% afirmaram nunca ter ouvido falar desses locais de coleta e 25% nunca levaram algum dejeto do tipo em um desses pontos. O resultado disso é o descarte incorreto, já que metade dos entrevistados afirmou já ter jogado itens do tipo no lixo comum e 65% disseram que descartam esses itens no lixo reciclável (o que não é o ideal). Por fim, há os que sempre doam eletrônicos usados em condição de uso (20%), os que vendem (14%) e os que deixam aparelhos e pilhas sem condições de uso guardados em casa (10%).
A baixa taxa de reciclagem de lixo eletrônico no país é preocupante, mas há outro ponto bastante problemático: a falta de estrutura para processar esses resíduos no país. "Há centenas de empresas sem alvará para esse tipo de operação. Em nossos registros, há apenas seis empresas que atendem todos os requisitos para esse processo no país e a maioria está concentrada nas regiões Sul e Sudeste. Isso gera um desafio logístico e o transporte envolve altos custos e impactos ambientais", afirma Brescansin.
Disponível em <https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2021/10/07/lider-em-lixo-eletronico-na-america-latina-brasil- tem-so-seis-recicladoras.html>. Acesso em 26 jan. 2022.
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. A pesquisa realizada revelou que apenas 33% das pessoas sabem definir corretamente o que é lixo eletrônico.
II. O descarte incorreto dos materiais que compõem o lixo eletrônico contribui para o aumento da contaminação e da poluição do meio ambiente.
III. O Brasil é um grande produtor de lixo eletrônico na América Latina, porém, devido aos elevados custos financeiros do processo e ao desconhecimento da população, observam-se limitações no processo de reciclagem desse material.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
II e III, apenas.
	
	
	
· Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
                                                                   O que é metaverso, conceito que deixou Zuckerberg obcecado?
De olho em uma transformação futurística da internet,o Facebook já investiu mais de US$ 50 milhões para construir 'universo virtual'.
                                                                                                             24/11/2021
O que é o metaverso?
Metaverso é um termo amplo. Geralmente, refere-se a ambientes de mundo virtual compartilhados que as pessoas podem acessar via internet. O termo pode se referir a espaços digitais que se tornam mais realistas com o uso de realidade virtual (RV) ou realidade aumentada (RA).
Algumas pessoas também usam a palavra metaverso para descrever mundos de jogos, nos quais os usuários têm um personagem que pode andar e interagir com outros jogadores. Muitos livros e filmes de ficção científica, por exemplo, são ambientados em metaversos completos — mundos digitais alternativos que são indistinguíveis do mundo físico real. Mas isso ainda é ficção. Atualmente, a maioria dos espaços virtuais se parecem mais com o interior de um jogo de videogame do que com a vida real.
O interesse acelerado neste mundo alternativo, porém, pode ser visto como resultado da pandemia covid-19. À medida que mais pessoas começaram a trabalhar e a frequentar a escola remotamente, aumentou a demanda por maneiras de tornar a interação online mais realista.
O Facebook tem, hoje, mais de 10 mil funcionários focados na construção de dispositivos, como óculos de realidade aumentada, que ajudariam a acessar o metaverso da empresa. Na visão de Zuckerberg, esses dispositivos serão tão onipresentes quanto smartphones no futuro. Em setembro, a empresa anunciou um investimento de US$ 50 milhões para construir o metaverso: os recursos seriam usados ao longo de dois anos para garantir que as tecnologias do metaverso sejam "construídas de uma forma inclusiva e empoderadora".
Disponível em <https://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/o-que-e-metaverso-conceito-que-deixou-zuckerberg- obcecado,d70358e652376e912b790a25f5f5a47alpwfw4og.html>. Acesso em 12 jan. 2022 (com adaptações)
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. O metaverso é um ambiente digital imaginário, cópia exata do mundo físico real, em que as pessoas compartilham experiências.
                                                                                                     PORQUE
II. No metaverso, são usadas tecnologias de realidade virtual e realidade aumentada que permitem que as pessoas façam interações online mais realistas.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
	
	
	
· Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
                                                                                           A era da dispersão
                                                                                  Fernando Schüler – 20/01/2022
O perigo chegou de mansinho. Você precisa entregar aquele projeto, na empresa, e quando menos percebe está assistindo a vídeos sobre tsunamis no YouTube. Você decide fazer aquela pós-graduação que planejava há muito tempo, mas na sexta-feira à noite, no meio da aula, está perdido checando mensagens, no WhatsApp, ou bisbilhotando a vida de um monte de gente que você mal conhece, no Instagram.
Leio que nós, brasileiros, gastamos três horas e 42 minutos todos os dias nas redes sociais. Pouco mais de dez horas na internet, sendo metade disso em um telefone celular. Achei incrível isso. Gastamos mais de vinte horas por mês só no TikTok, e a coisa vem crescendo. Fui somando tudo com o que as pessoas presumivelmente fazem desconectadas (dormir, por exemplo, ou quem sabe ler alguma coisa) e a conta não fecha. A última novidade parece ser o metaverso. Vejo um especialista animado dizendo “você poderá ser qualquer coisa por lá, um gato, um coelho, ou mesmo um Elvis Presley”, e garante que será a rede dominante no futuro próximo.
Há quem diga que não vê nenhum problema nisso. A sobrecarga de informação é um fato do nosso tempo e é natural que percamos um pouco do dia separando o joio do trigo. Há quem vá mais longe e diga que a dispersão no mundo digital pode ser mesmo um modo de vida. A psicanalista Elisabeth Roudinesco vai nessa direção. Ela diz que “estar o tempo todo conectado é melhor do que usar drogas”. Achei fraco o argumento. Sou dos que desconfiam que há um problema bastante grave aí, que em geral costumamos empurrar para debaixo do tapete.
Talvez eu ache isso porque sou professor. Percebo o efeito destruidor sobre a atenção dos alunos pela simples presença de um celular em sala de aula. Um estudo feito na Universidade Carnegie Mellon mostrou que o desempenho de alunos com seus aparelhos ligados, em testes padronizados, é 20% menor do que o de alunos inteiramente focados. Outra pesquisa mostra que levamos até 23 minutos para retomar a atenção quando somos interrompidos. Se fossem dez ou quinze minutos, isso não faria lá grande diferença. Esse não é o ponto central.
O ponto é que andamos em meio a uma guerra. Quem faz o alerta é um ex-estrategista do Google, James Williams, que lança agora no Brasil seu livro “Liberdade e Resistência na Economia da Atenção”. Williams trabalhava no Google exatamente na área de “programação persuasiva”. Era pago para criar estratégias de “captura” da atenção das pessoas. Em um dado momento, percebeu que ele mesmo havia perdido o controle. Não era a primeira vez que tinha acontecido isso. No ensino médio, se meteu com games digitais e quase dançou. Depois fez uma carreira de sucesso, na indústria da tecnologia, focado em “fidelizar” usuários, até perceber que ele mesmo havia sido fisgado. A partir daí, deu um tempo. Foi estudar em Oxford e tentar decifrar o problema.
Ele diz que vivemos uma epidemia. Que há uma indústria inteira focada em capturar aquilo que cada um de nós tem de mais importante: nosso tempo e nossa atenção. Captura voluntária, feita com técnicas sofisticadas de inteligência artificial, uso de cookies, de clickbaits, aqueles conteúdos “caça-cliques” com títulos do tipo “Dez vídeos que vão fazer você chorar”, e coisas do tipo. O tempo de atenção de cada indivíduo passou a ser milimetricamente monitorado. Tornou-se, ele mesmo, o produto. Há um velho conceito de “liberdade como autodomínio” em jogo aí, e é precisamente isso, a retomada do controle sobre nossa própria atenção, que Williams enxerga como o “grande desafio da nossa época”.
A informação foi, no passado, um bem escasso. Em “Relatos do Mundo”, Tom Hanks faz o papel de um veterano da Guerra Civil que ganha a vida lendo notícias de jornal em teatros e igrejas nas pequenas cidades do Velho Oeste. A atenção, à época, era abundante, diante da informação rarefeita. A coisa hoje se inverteu. A informação se tornou abundante e a atenção, um recurso escasso. Acessamos muito mais informação do que precisamos. Ela vem de maneira caótica, em boa parte mesquinha, feita de qualquer besteira capaz de capturar nossa atenção.
Sempre me surpreendo com o oceano de informação irrelevante que toma conta do debate público. O acidente de moto do general Pazuello, a “quentinha” do Wagner Moura com os sem-teto, a última treta do Zé de Abreu com não sei quem. A lista dos trend topics do Twitter é um bom mostruário do besteirol infinito, mas está longe de ser o único. O resultado está aí. A política transformada em um exercício permanente de incomunicabilidade, em que cada um tem a sensação de ganhar alguma coisa, no curtíssimo prazo, e todos perdem, coletivamente.
O primeiro resultado da dispersão crônica é a perda do sentido de potência e realização pessoal. Tenho um amigo escritor que a cada dois anos passa um tempo numa pousada, no interior, escrevendo seus livros. Ele guarda o celular em um cofre e desliga seu acesso à internet. Ele entra em flow. Um estado de completa imersão no que está fazendo. Isso lhe dá um sentido de autodomínio e a sensação de que realmente está fazendo o que havia decidido fazer. O modo dispersivo dos meiosdigitais poderia tirar tudo isso dele. Em troca, lhe daria uma sucessão de recompensas de curto prazo, em geral inúteis.
Outro resultado são as microafetações de humor. Há uma tonelada de estudos que mostram a conexão direta entre o uso intensivo de redes sociais e o aumento da ansiedade e do estresse. A permanente comparação de sua vida real com a vida “editada”, dos outros; a raiva que dá, todas as manhãs, ao checar as opiniões do político que você odeia e dos queridos amigos que gostam dele. Um grupo de pesquisadores da Universidade de Pittsburgh conduziu um amplo estudo identificando “uma significativa associação entre o uso das mídias sociais e o aumento da depressão”. Eu me lembrei da definição algo poética de Tim Wu sobre a liberdade: a possibilidade de “viver sem ansiedade”. No fundo é isso que está em jogo.
Sou vivido demais para acreditar que produziremos uma “solução coletiva” para esse problema todo. Que iremos disciplinar as redes sociais, que as big techs ajustarão seus algoritmos, ou que algum cometa cairá sobre a Terra e desligará a internet por duas ou três gerações. O mercado e o avanço tecnológico tratarão de despejar mais e mais informação sobre a nossa cabeça.
De modo que me permito deixar um conselho neste ainda quase início de ano: larguem um pouco a internet. Em especial, as mídias sociais. Há quem ganhe dinheiro com isso, mas não são muitos. A maioria só perde seu bem mais precioso: o tempo. Esse bem fugidio, que apenas vai escorregando, sem que a gente perceba, e cujo preço, no final, vem na conta de uma tristeza morna por tudo aquilo que deixamos de viver.
Disponível em <https://veja.abril.com.br/coluna/fernando-schuler/a-era-da-dispersao/>. Acesso em 05 fev. 2022 (com adaptações).
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. O autor propõe o fim da internet, pois ela é responsável pela falta de concentração das pessoas e pelas suas alterações de humor, que geram a depressão.
II. Segundo o texto, empresas do segmento da internet valem-se de estratégias de “programação persuasiva” para captar e manter a atenção dos usuários.
III. De acordo com o texto, a internet tem aspectos positivos e negativos: o excesso de informações faz com que as pessoas se tornem ansiosas, mas o uso contínuo da rede impede o envolvimento com drogas.
É correto o que se afirma apenas em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
II.
	
	
	
· Pergunta 8
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o trecho do livro “Sociedade do cansaço”, do pensador contemporâneo Byung-Chul Han, e os quadrinhos.
Cada época teve suas enfermidades fundamentais. (...) Visto a partir da perspectiva patológica, o começo do século XXI não é definido como bacteriológico nem viral, mas neuronal. Doenças neuronais como a depressão, transtorno de déficit de atenção com síndrome de hiperatividade (Tdah), transtorno de personalidade limítrofe (TPL) ou a Síndrome de Burnout (SB) determinam a paisagem patológica do começo do século XXI. Não são infecções, mas enfartos, provocados não pela negatividade de algo imunologicamente diverso, mas pelo excesso de positividade. Assim, eles escapam a qualquer técnica imunológica, que tem a função de afastar a negatividade daquilo que é estranho.
                                            HAN, Byung-Chul. Sociedade do cansaço. Petrópolis: Vozes, 2015, p.7.
 
                                
                               Disponível em <https://br.pinterest.com/pin/428545720776091114/>. Acesso em 10 mar. 2022.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. De acordo com o filósofo Byong-Chul Han, no século XXI, o cenário patológico é formado exclusivamente por doenças neuronais.
II. O objetivo dos quadrinhos é mostrar a importância de se consultar um médico no caso de qualquer doença, pois as pessoas, na pós-modernidade, apresentam excesso de positividade, como afirma o texto do filósofo.
III. Segundo Byung-Chul Han, as doenças também são determinadas historicamente, de acordo com as condições sociais em que vivem as pessoas.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
III, apenas.
	
	
	
· Pergunta 9
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
                                                                                            A ditadura do algoritmo
Considerando que, na política, uma ditadura caracteriza-se por um governo autoritário ou totalitário, não vejo diferença entre a ditadura política e viver em um mundo onde um robô ou uma inteligência artificial interpreta, aprende e provoca contínua e quase naturalmente emoções humanas a partir de um volume monstruoso de informações publicadas a cada segundo. É a ditadura do algoritmo. Por sinal, nunca a expressão “escravo do sistema” fez tanto sentido.
No caso das redes sociais, o objetivo do “ditador algoritmo” é apresentar a melhor experiência possível a quem estiver navegando, disponibilizando algum conteúdo que seja agradável à pessoa e bloqueando o que não a agrade, garantindo fidelidade ao aplicativo e a todas as suas variantes. Mas isso vai além de proporcionar uma boa experiência, pois o perfil de consumo também é mapeado, facilitando a oferta de produtos e serviços aderentes aos anseios da pessoa.
Essa ditadura do “soberano algoritmo” chega a ser até mais cruel que a ditadura política, pois é camuflada por imagens agradáveis, frases de incentivo e áudios que tornam o pensamento dos que consomem tudo isso alinhado aos anseios daqueles que criam armadilhas que levam a uma interpretação equivocada do mundo, conduzindo a decisões irracionais que atendam às expectativas do “algoz algoritmo”. Que triste estar em um mundo em que tudo é feito para que se leia, ouça ou veja somente aquilo que queremos ler, ouvir e ver. A ausência do contraditório, da discrepância e do discordante infantiliza qualquer relação e impede que se mantenha a visão sobre o mundo e sobre a vida em evolução contínua.
MORAES, E. S. A ditadura do algoritmo. Folha, publicado 21 ago. 2021. Disponível em <https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2021/08/a-ditadura-do-algoritmo.shtml>. Acesso em 21 fev. 2022 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.
I. A ditadura imposta pelo “soberano algoritmo”, como ocorre nos regimes políticos autoritários, impossibilita que as pessoas tenham uma experiência prazerosa, com acesso a vários conteúdos de interesse em plataformas de comunicação.
                                                                                               PORQUE
II. O caráter ditatorial do algoritmo refere-se à indução de determinada interpretação da realidade baseada em informações selecionadas de acordo com objetivos definidos.  
Assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
	
	
	
· Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
                                                                                           O que é tecnologia 5G?
Para quem ainda se pergunta o que é tecnologia 5G, nós explicamos: trata-se da próxima geração de rede de internet móvel. Essa inovação pode melhorar muito a velocidade de navegação de dispositivos móveis, como tablets e celulares. Além disso, o 5G também pode contribuir para o desenvolvimento da Internet das Coisas. Com isso, os dispositivos poderão estabelecer uma comunicação entre si. Um exemplo disso é uma geladeira inteligente que faz as compras dos itens que estão faltando. Esse tipo de solução já está mudando a maneira como vivemos. Ao passo que o 5G se torna mais popular e abrangente, novos serviços poderão ser oferecidos e novas possibilidades se tornarão reais. Além disso, as coisas que já fazemos com nossos smartphones ficarão ainda melhores.
Principais vantagens da tecnologia 5G
A inovação tecnológica da internet precisa acompanhar o ritmo de evolução das demais tecnologias. A sociedade 5.0 já é uma realidade e exige cada vez mais que sua rotina seja facilitada pela tecnologia. Portanto, é muito importanteo desenvolvimento do 5G no Brasil e no mundo. Com uma rede mais potente, é possível que mais pessoas se conectem ao mesmo tempo sem gerar instabilidade nem perda na velocidade da internet. Portanto, a quinta geração tem mais capacidade de aguentar o uso simultâneo da rede. Outro ponto que também pode melhorar é a estabilidade das conexões, evitando a queda de sinal constante. Isso facilitará muito o uso da rede, principalmente em operações feitas em tempo real. Como mencionado anteriormente, a velocidade é uma das mudanças mais esperadas e que deve aumentar muito. Com isso, será possível assistir a vídeos com mais rapidez, jogar em dispositivos móveis sem travar, entre outras atividades que já realizamos atualmente. Com a mudança para o 5G, também é possível usar a internet em aparelhos celulares consumindo menos bateria do que a rede 4G. Isso gera um consumo de energia menor, o que beneficia não só o meio ambiente como também gera economia financeira.
Disponível em <https://www.totvs.com/blog/inovacoes/tecnologia-5g/>. Acesso em 02 fev. 2022 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. A partir do exposto, é possível concluir que o uso da tecnologia 5G facilitará o desenvolvimento das atividades de vários setores da economia, com impactos positivos na produtividade.
II. O texto trata, primordialmente, da sociedade 5.0, em que a proposta é desenvolver um modelo de organização social que utiliza várias tecnologias integradas.
III. O emprego da tecnologia 5G beneficiará o uso efetivo da Internet das Coisas, uma vez que todos os aparelhos atualmente já contam com sensores e interfaces para que a conectividade se estabeleça.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
I e II, apenas.
	
	
	
· Pergunta 11
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir, publicado em 04 de fevereiro de 2022 no site da BBC News Brasil.
                                              A surpreendente queda na desigualdade no trabalho que mascara um problema econômico do Brasil
Ocimar dos Santos Mattos Junior começou a trabalhar no ano passado como operador de serviços gerais, fazendo limpeza em uma empresa. Morador do município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, o rapaz de 20 anos é parte do contingente de quase 6 milhões de pessoas pretas ou pardas que conseguiram uma ocupação desde o segundo trimestre de 2020, quando a pandemia chegou com força ao país, interrompendo parte da atividade econômica e levando o desemprego a nível recorde.
Mas, para Ocimar, isso não é motivo de comemoração, e sim uma consequência da crise. Com a pandemia, seu pai perdeu o emprego de pintor automotivo. Diante disso e dos problemas de saúde da mãe, ele se viu forçado a abandonar o cursinho que fazia, sonhando em cursar Nutrição ou Fisioterapia.
"Tive que assumir o papel de homem da casa e correr atrás para ajudar. Isso acabou atrapalhando meus estudos", conta o jovem, que agora ajuda a sustentar a família, enquanto o pai faz bicos pintando carros quando aparece serviço.
O caso da família de Ocimar, que antes da pandemia tinha uma pessoa ocupada (o pai) e agora passou a ter duas (o filho e o pai, agora trabalhando informalmente), ajuda a explicar uma estatística inusitada.
No terceiro trimestre de 2021, a diferença no nível de emprego entre brancos e negros no Brasil atingiu o menor patamar desde o terceiro trimestre de 2015. O dado surpreende porque, há menos de dois anos, em consequência da dinâmica desigual do desemprego na pandemia, essa diferença tinha atingido nível recorde.
No segundo trimestre de 2020, momento mais forte de paralisação da atividade econômica, o percentual de pessoas brancas ocupadas em relação à população branca total em idade de trabalhar era de 52,8%. Entre os negros (soma de pretos e pardos), essa taxa chegou então a 46,9%. Com o forte impacto da pandemia sobre o emprego informal e a população de baixa renda, a diferença no nível de ocupação entre brancos e negros chegou naquele momento a 5,9 pontos percentuais, maior nível da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que teve início em 2012.
No terceiro trimestre de 2021, pouco mais de um ano depois, o nível de emprego dos brancos subiu para 55,8% e o dos negros, para 52,7%. O dado do terceiro trimestre é o mais recente disponível da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Trimestral do IBGE, que traz estatísticas de emprego em mais detalhes do que o levantamento mensal, com dados por idade, gênero, raça e cor.
Assim, a diferença entre as taxas caiu a 3,1 pontos percentuais no terceiro trimestre de 2021, menor patamar desde os 2,9 pontos registrados em meados de 2015, quando o mercado de trabalho vinha de um dos momentos mais aquecidos de sua história, mas já começava a sentir os efeitos da recessão de 2015-2016.
Essa diferença chegou a 2,4 pontos no terceiro trimestre de 2014, logo antes de a taxa de desemprego atingir o patamar historicamente baixo de 6,6% ao fim daquele ano.
Lá em 2014, a redução da diferença no nível de emprego entre brancos e negros tinha uma explicação clara: com o mercado de trabalho superaquecido, era fácil tanto para brancos, como para negros — que tradicionalmente têm mais dificuldade para se empregar —, conseguir trabalho.
Mas e em 2021? O que explica a queda da diferença no nível de emprego entre brancos e negros, em um momento em que a taxa de desemprego estava em 12,6%, vindo de um recorde de 14,9% em 2020?
"Também foi uma surpresa para mim", diz Daniel Duque, pesquisador do mercado de trabalho no Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV). Para ele, a explicação mais plausível é o aumento da informalidade na reabertura da economia, após a fase mais dura de distanciamento social.
"Analisando os dados por setores da economia, idade, gênero, nada disso explica a redução da diferença. O que explica de fato é que o emprego informal se recuperou muito mais rápido do que o formal", observa o economista.
Entre o terceiro trimestre de 2020 e igual período de 2021, foram criados 9,5 milhões de empregos no Brasil, segundo o IBGE. Mas, desse total de pessoas ocupadas a mais, 7 milhões estavam na informalidade.
"Como a população não branca geralmente acessa mais os empregos informais, isso acabou reduzindo a diferença no nível de emprego com relação à população branca, que em geral tem mais empregos formais, que não se recuperaram tão rapidamente".
Ou seja: a redução da diferença racial é resultado de uma piora na qualidade do emprego, com aumento da informalidade e queda da renda. Essa situação deve ser transitória, explica Duque, e deve ser revertida quando o emprego formal se recuperar.
"A situação que estamos vendo agora não é estrutural, é uma circunstância devido ao momento da recuperação econômica do mercado de trabalho na pandemia", avalia.
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/brasil-60148613>. Acesso em 07 fev. 2022 (com adaptações).
De acordo com as informações apresentadas no texto, avalie as afirmativas.
I. A queda da diferença no nível de emprego entre brancos e negros em 2021 é causada pela diminuição da desigualdade racial no Brasil.
II. No segundo trimestre de 2020, foi observado o maior patamar de diferença no nível de ocupação entre brancos e negros da série histórica do IBGE, que teve início em 2012.
III. Os motivos da redução da diferença no nível de emprego entre brancos e negros observada em 2014 são os mesmos da redução observada em 2021, já que os cenários econômicos eram parecidos em ambas as datas.
IV. A diminuição da diferença do nível de emprego entre brancos e negros revela uma mudança estrutural na sociedade brasileira.
É correto apenas o que se afirma apenas em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
II.
	
	
	
· Pergunta 12
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia os textos 1 e 2 a seguir.
                                                                                                   Texto 1
                                                        NFT: como funciona o registro de coleçõesdigitais que já valem milhões de dólares
                                                       Sistema opera como selo único para identificar e vender objetos físicos ou virtuais.
                                              Tecnologia cria novo mercado milionário de arte, como no caso de obra digital leiloada por R$389 milhões.
                                                                                             Rodrigo Ortega - G1 - 16/03/2021
Se já era difícil entender as obras de arte contemporânea, agora o público pode coçar a cabeça também ao contemplar uma nova forma de negociar estes trabalhos.
Quem acompanha o mercado da cultura toma um susto por dia com os preços milionários de obras digitais. O combustível desse comércio turbinado tem três letras: NFT – "non fungible token" em inglês, ou token não fungível. É uma espécie de selo de autenticidade digital.
O selo pode ser usado para itens físicos ou digitais (vídeos, fotos, gifs, códigos, áudios...). Com isso, colecionadores pagaram:
● US$69 milhões (R$382 milhões) por imagens do artista Beeple;
● US$2 milhões (R$11 milhões) por edições especiais do novo disco da banda Kings of Leon;
● US$208 mil (R$1,1 milhão) por um vídeo de uma jogada de LeBron James, entre outros.
(...)
O que é NFT?
A palavra-chave dos tais "tokens não fungíveis" é justo essa que a gente não entende. Está lá no dicionário: fungível é uma coisa que pode ser substituída por outra da mesma espécie. Portanto, o "não fungível" é único. NFT é um selo digital associado a um item que garante a sua autenticidade.
Por exemplo: em 2017, os artistas Matt Hall e John Watkinson criaram uma série de ilustrações de personagens chamados CryptoPunks. Cada imagem é associada a um NFT, que eles registram e colocam à venda. O comprador se torna o único dono da imagem.
Antes de detalhar a tecnologia, o primeiro passo é entender o motivo de alguém querer ser dono de uma obra digital. Afinal, outras pessoas ainda podem baixar pela internet e copiar o arquivo infinitamente.
O segredo é comparar a colecionadores de obras de arte. Qualquer pessoa pode baixar para o seu computador ou celular uma imagem de "Guernica", de Picasso, ou a "Mona Lisa", de Da Vinci. Mas só uma pessoa pode ter o status e o prazer de ser a dona do quadro.
(...)
Disponível em <https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2021/03/16/nft-como-funciona-o-registro-de-colecoes-digitais-que- ja-valem-milhoes-de-dolares.ghtml>. Acesso em 04 fev. 2022. 
  
Texto 2
Quadro de Frida Kahlo leva 34,9 milhões de dólares e bate recorde latino
'Diego y Yo' foi vendida em Nova York e é agora a pintura latino-americana mais cara a ser vendida em um leilão, destronando Diego Rivera, marido da artista.
Amanda Capuano - 17/11/2021
 
“Diego y Yo”, de Frida Kahlo, de 1949, foi vendido por US$ 34,9 milhões em um leilão da Sotheby's/Divulgação.
Um dos famosos autorretratos da mexicana Frida Kahlo foi leiloado nessa terça-feira, 16, em Nova York, pela bagatela de 34,9 milhões de dólares (cerca de 191,2 milhões de reais, em cotação atual). Batizado de Diego y Yo, o quadro é agora a obra latino-americana mais cara a ser arrematada em um leilão internacional, recorde antes detido por The Rivals, do marido da própria, Diego Rivera (1886-1957), vendido por 9,76 milhões de dólares em 2018. Segundo The New York Times, o comprador foi identificado como Eduardo F. Costantini, o fundador de um museu em Buenos Aires que adquiriu a peça para sua coleção particular.
(...)
Disponível em <https://veja.abril.com.br/cultura/quadro-de-frida-kahlo-leva-349-milhoes-de-dolares-e-bate- recorde-latino/>. Acesso em 04 fev. 2022 (com adaptações).
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. A imagem do quadro apresentado no texto 2, ao ser usada em um meme ou em um gif, transforma-se necessariamente em um NFT e não pode mais ser reproduzida.
II. Além dos altos valores, os exemplos de NFTs referidos no texto 1 têm algo em comum com obras de arte não digitais como o quadro de Frida Kahlo: o comprador torna-se o único dono da obra.
III. Tomando-se por base o texto 1, pode-se deduzir que o comprador do quadro “Diego y Yo” adquiriu um NFT.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
II, apenas.
	
	
	
· Pergunta 13
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto e a imagem.
A inclusão de pessoas com deficiência nas escolas comuns na rede regular de ensino coloca novos e grandes desafios para o sistema educacional. Talvez nos últimos tempos esse seja um dos temas que mais provoca professores das escolas comuns, professores do ensino especial, pais e comunidade a realizar discussões tão acaloradas a respeito de modificações que devem ser realizadas na escola que nem mesmo as três leis de diretrizes e bases conseguiram... Entender a diferença não como algo fixo e incapacitante na pessoa, mas reconhecê-la como própria da condição humana ainda é muito distante e complexo para a maioria dos professores que trabalha com o conceito de que todos os alunos são iguais e que as turmas são homogêneas. A diferença que se materializa não somente pela deficiência, mas também pelas diferenças de raça, sexo, religião, existe em todos nós, em todas as salas de aula, tendo alunos com deficiências ou não... A transformação de todas as escolas em escola inclusiva é um grande desafio que teremos que enfrentar. A redefinição do papel das escolas especiais como responsáveis pelo oferecimento de atendimento educacional especializado e das escolas comuns como o local onde os alunos através dos conhecimentos possam questionar a realidade e coletivamente viver experiências que reforcem o sentimento de pertencimento é condição para que a inclusão aconteça. Nesse contexto, o redimensionamento no enfoque da formação dos professores é imprescindível, e o objetivo não deve ser o de adquirir conhecimentos, mas, sim, de desenvolver a capacidade de adquirir conhecimentos. Tanto quanto os seus alunos, os professores também têm que se sentir incluídos. Nos projetos de formação, duas realidades precisam ser consideradas: a pessoa do professor e a equipe (professor/escola). É preciso que os problemas de aprendizagem deem lugar ao estudo e à reflexão dos problemas do ensino, assim como, em vez de preocuparmos sobre como devemos ensinar, precisamos estudar como os nossos alunos aprendem. Atividades tão comuns como ditar e escrever, falar e ouvir devem ser totalmente eliminadas pelos professores que nos seus espaços de formação precisam refletir suas práticas e criar alternativas que reconheçam que educar é muito mais do que preparar os alunos para fazer exames, decorar a tabuada ou reproduzir fórmulas e conceitos que não entendem.
Disponível em <http://www.fmss.org.br/artigo-inclusao-escolar-um-direito-de-todos-alunos-com-e-sem-deficiencia/>. Acesso em 16 fev. 2022 (com adaptações).
                                                       
                      Disponível em <https://pasc.pt/actividades/clusters-tematicos/inclusao-social/>. Acesso em 16 fev. 2022.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. O conceito de que todos os alunos são iguais e as turmas são homogêneas deve ser a base para a inclusão de pessoas com deficiência nas escolas.
II. Fazer ditados, realizar provas e decorar tabuada são atividades essenciais para o aprendizado e para a inclusão dos alunos com deficiência.
III. A figura ilustra a ideia, também afirmada no texto, de que é necessário respeitar e acolher as diferenças.
É correto o que se afirma somente em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
III.
	
	
	
· Pergunta 14
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto e a figura a seguir.
A cultura indígena brasileira é vasta e diversificada, ao contrário do que pensa o senso comum. Os historiadores estimam que, no início do século XVI, havia quatro agrupamentos linguísticos principais: tupi-guarani, jê, caribe e aruaque. Essas famílias linguísticas compartilhavam o mesmo idioma e culturas semelhantes.
Antes da colonização, os índios que habitavam o território (hoje denominado Brasil) tinham uma cultura similar em algunspontos, tais eram: organização social baseada no coletivismo; ausência de política, Estado e governo; ausência de moeda e de trocas mercantis; religiões politeístas baseadas em elementos da natureza; e ausência da escrita.
A visão europeia sobre os povos indígenas foi, desde a colonização, etnocêntrica, a qual considera o modo de vida indígena inferior por não conter elementos considerados, pelos europeus, símbolos de civilização e progresso. No entanto, a antropologia e a sociologia contemporâneas já desmistificaram essas análises preconceituosas, estabelecendo que as diferenças culturais entre os povos não são motivos para estabelecer-se uma hierarquia cultural.
Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/cultura-indigena.htm>. Acesso em 25 fev. 2022.
                                                 
Disponível em <https://questoes.folhadirigida.com.br/provas/seducpa-consulplan-2018-professor--filosofia-13870/14>. Acesso em 15 fev. 2022.
Com base na leitura, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. O texto e a charge reconhecem a existência de diferentes pontos de vista, sem defender uma verdade absoluta de validade intrínseca.
                                                                                             PORQUE
II. Embora a estrutura política e social dos povos indígenas, à época do descobrimento do Brasil, fosse mais rudimentar do que a dos colonizadores europeus, sua riqueza linguística e cultural era superior.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
A asserção I é verdadeira, e a asserção II é falsa.
	
	
	
· Pergunta 15
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o gráfico a seguir, publicado em 24/03/2022.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. Em 20/12/2021, R$287,00 eram equivalentes a 50 dólares.
II. Em 2019, em média, cada real era equivalente a pouco mais de um quarto de dólar.
III. Em 2020, houve períodos em que a cotação do dólar sofreu queda.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
I, II e III.
	
	
	
· Pergunta 16
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia, na figura a seguir, a composição dos preços da gasolina, do diesel e do GLP (gás de cozinha) em 22 de março de 2022.
 
Com base na leitura e supondo que o consumidor pague cerca de R$8,00 pelo litro da gasolina, R$6,00 pelo litro do diesel e R$100,00 pelo botijão de gás de cozinha, avalie as afirmativas.
I. O valor, em reais, do ICMS pago no litro da gasolina é mais do que o dobro do pago no litro de diesel.
II. Quando o consumidor compra o botijão de gás de cozinha por R$100,00, ele paga R$17,00 de impostos.
III. Quando o consumidor abastece o carro com 20 litros de gasolina, ele paga quase R$70,00 de impostos.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
I, II e III.
	
	
	
· Pergunta 17
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Em uma simples ida ao supermercado, notamos que os produtos sofrem variações de preço. Alguns desses produtos são considerados básicos para a alimentação de uma família e compõem a chamada cesta básica.
Considere o gráfico a seguir, que indica a variação do custo da cesta básica na cidade do Rio de Janeiro.
 
Com base no gráfico, avalie as afirmativas a seguir, referentes ao período representado na figura.
I. A menor variação do preço da cesta básica no Rio de Janeiro ocorreu entre novembro e dezembro de 2019.
II. O menor valor da cesta básica ocorreu em janeiro de 2019.
III. Em julho de 2020, o custo da cesta básica era um pouco mais de R$500,00.
É correto o que se afirma apenas em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
III.
	
	
	
· Pergunta 18
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto da Forbes e analise o gráfico da Newzoo nele inserido.
2022 promissor: mercado de games ultrapassará US$200 bi até 2023
Receita da indústria foi de US$175,8 bi em 2021, ligeira queda em relação a 2020, mas nada que afete previsões.
Luiz Gustavo Pacete – 03/01/2022
A indústria global de games movimentou US$175,8 bilhões em 2021, de acordo com os últimos dados consolidados e preliminares da consultoria Newzoo. Esse montante apresentou uma ligeira queda de -1,1% em relação a 2020, mas nada que afete o desempenho de alta dos próximos anos que deve levar um dos principais segmentos do entretenimento a movimentar mais de US$200 bilhões em 2023.
Para os motivos dessa quebra no ritmo de crescimento, a Newzoo aponta uma alta fora da curva em 2020, em função da pandemia e a alta demanda por entretenimento virtual. Naquele ano, o mercado cresceu 23,1%, alta recorde já registrada pela consultoria. Os lançamentos do PlayStation 5 e do Xbox Series X | S também contribuíram para esse movimento expressivo.
 
Jogos para PC
A Newzoo alerta para um ritmo de queda nos jogos voltados a PC que devem cair 2,8% nos próximos anos. Em 2021, esse segmento movimentou US$35,9 bilhões, do total, US$33,3 bilhões foram destinados a jogos baixados e US$2,6 bilhões em jogos de navegador. Para os consoles, a perspectiva também é de um declínio que chega a 8,9%, para US$49,2 bilhões. Isso ocorre principalmente pelo atraso no desenvolvimento de alguns games que acabam por afetar toda a lógica de consumo.
Escassez de chips
O impacto negativo também afeta o hardware, já que a escassez global de chips significa a falta de suprimentos para muitos produtos eletrônicos de consumo, incluindo consoles de próxima geração e componentes necessários para jogos de PC de última geração.
O mobile segue em alta
A Newzoo prevê que os jogos para celulares tenham movimentado US$90,7 bilhões em 2021, crescendo 4,4% no ano. Isso representa mais da metade do mercado global de jogos, já que o segmento é menos afetado pelos efeitos da pandemia do que o de jogos para PC e console.
Qual é a perspectiva do mercado global de jogos?
O mercado de jogos continuará crescendo nos próximos anos, ultrapassando US$200 bilhões ao final de 2023, seguindo a média estimada de alta de 7,2% entre 2019 e 2023 para US$204,6 bilhões. Os jogos para celular serão o segmento de crescimento mais rápido nos próximos anos.
Abaixo, o quadro da Newzoo com as perspectivas para 2023.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. Com base na pesquisa da Newzoo, conclui-se que o mercado global de games em 2021 movimentou um montante quase 22% maior do que em 2019.
II. O aumento do consumo de games em 2020 está relacionado ao maior isolamento social.
III. Segundo a pesquisa da Newzoo, existe uma tendência de leve queda no consumo de games para PC, consoles e celulares nos próximos anos, como ocorreu em 2021.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I e II, apenas.
	
	
	
· Pergunta 19
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Observe o mapa a seguir.
 
Com base nas informações do mapa, avalie as afirmativas.
I. Os dados revelam que o continente africano, no geral, apresenta melhores condições de vida para sua população.
II. O número de desempregados na Grã-Bretanha é praticamente igual ao da Rússia.
III. Entre os países representados no mapa, a África do Sul é o que apresenta maior índice de desemprego.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
III, apenas.
	
	
	
· Pergunta 20
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	Fundado em 1909, o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) vem criando um amplo acervo de registros e estudos relativos ao clima no Brasil. Parte desse acervo é o conjunto de registros diários das temperaturas máximas e mínimas medidas em muitas localidades do nosso país.
Com os valores máximos e mínimos registrados a cada dia, é possível calcular os valores das temperaturas médias diárias e, também, as mais diversas médias, tais como médias anuais, médias mensais, médias para verão, para inverno, para outono ou primavera, entre outros.
A figura abaixo apresenta a variação da média anual das temperaturas nas últimas 3 décadas, tanto para as temperaturas máximas registradas a cada dia quanto para as mínimas e suas médias.
 
Com base nas informações, avalie as afirmativas.
I. As variações das médias anuais das temperaturas máximas e mínimas registradas na década de 1990 forammais acentuadas do que as registradas nas décadas seguintes.
II. As médias anuais das temperaturas máximas, mínimas e médias, no Brasil, vêm crescendo sistematicamente ao longo das últimas três décadas.
III. A diferença entre a temperatura média máxima e a temperatura média mínima em 1989 é a mesma observada em 2000.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
I e II, apenas.

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