Aula 6- madeira, cerâmica e vidro (1)

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CURSO: ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
2022.1
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL 2022.01
Aula 6: MATERIAIS BÁSICOS PARA CONSTRUÇÃO CIVIL
Madeira, cerâmica e vidro
MATERIAIS BÁSICOS PARA CONSTRUÇÃO CIVIL
Madeira
A madeira é um dos mais antigos materiais de construção utilizados pelo homem. 
Atualmente, com a industrialização, surgiram novos produtos de madeira, ampliando o seu uso na construção civil e em outras indústrias.
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Vantagens da madeira como material de construção:
Preços competitivos, em grande quantidade, com reservas renováveis.
Apresenta boa resistência mecânica
Dimensões reduzidas. 
Isolamento térmico e absorção acústica. 
Não sofre ataques de gases e de produtos químicos. 
Em seu estado natural, apresenta uma infinidade de padrões estéticos e decorativos.
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Desvantagens da madeira como material de construção:
Combustibilidade. 
Sensibilidade às variações de temperatura. 
Facilidade de deterioração por agentes biológicos. 
Deformabilidade. 
Formas alongadas e de seção transversal reduzida.
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Como material de construção, tem a importância de ser um material de grande consumo.
Utilização: 
provisória ou definitiva, em todas as partes de uma construção, desde as fundações, estrutura, pavimentos, vedações e revestimentos, até a cobertura. 
É um material de construção tecnicamente adequado e economicamente competitivo para todas as obras de engenharia:
lastro de vias férreas, galerias, torres, até pontes e estruturas de coberturas em grandes vãos.
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Classificação das madeiras:
Madeiras duras ou de lei: empregadas na construção com função estrutural, com grande porcentagem de cerne podendo ser citados: jacarandá, perobas, ipê, cedro e eucalipto entre tantas outras. 
Madeiras moles ou brancas: utilizadas em construções temporárias ou protegidas, como por exemplo o pinho-do-paraná.
Jacarandá
Peroba
Eucalipto
Carvalho
Cedro
pinho-do-paraná
Ipê
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Tipos de madeira de construção: as categorias atuais
Madeiras maciças: madeira bruta ou roliça, madeira falquejada e madeira serrada.
Madeira bruta ou roliça: usadas em forma de tronco, servindo como estacas, escoramento, postes e colunas.
Madeira falquejada: faces laterais aparadas a machado, formando seções maciças quadradas ou retangulares, usadas em estacas, pontes, etc.
Madeira serrada: é o produto mais comum, podendo ser utilizado em todas as fases da construção.
Madeiras industrializadas ou transformadas: madeira laminada e colada, madeira compensada, madeira aglomerada e madeira reconstituída, que serão vistas em unidade de materiais artificiais.
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	NBR 15575	Norma como selo de qualidade para produção de portas e caixilhos.
	NBR 14432	Estipula o tempo requerido de resistência ao fogo.
	NBR 5628	Também estabelece parâmetros para métodos de ensaio de reação ao fogo.
	NBR 7203	Madeira serrada e beneficiada.
	NBR 9480	Classificação de madeira serrada de folhosas.
	NBR 12498	Madeira serrada de coníferas provenientes de reflorestamento.
Em uma perspectiva relativamente contemporânea, a ABNT, dentro de suas atribuições e possibilidades, tem incentivado o uso da madeira como material na construção civil, aplicando a este material os mesmos critérios técnicos adotados nas estruturas de concreto e metálicas. Dentre as diversas normas existentes relativas às madeiras, destacamos algumas das mais importantes:
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Considerando as normas vigentes, e como forma de evitar conflitos na inspeção quando do recebimento na obra, recomenda-se que os projetos e pedidos de compra tenham a seguinte especificação:
Especificação 1: Nome da peça (viga, caibro, ripa etc.) e respectivo tamanho (mm). Devemos levar em consideração, na compra de peças aparelhadas, que a prática comercial se refere aos valores nominais da madeira serrada em bruto e não acabadas.
Especificação 2: Mencionar as tolerâncias admitidas, que é variável em função do grau de processamento do material.
Especificação 3: Quando possível, citar o teor de umidade de referência.
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As peças de madeira serrada podem ainda, para empregos que o exijam, ser aplainadas em duas ou quatro faces.
A nomenclatura e as dimensões da madeira serrada estão fixadas na ABNT NBR 7203:1982 — Madeira serrada e beneficiada
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Madeiras ecológicas 
Existem muitas denominações para as madeiras ecológicas, como madeira plástica e ecowood, sendo tecnicamente conhecida como WPC (Wood Plastic Composite). 
Em sua constituição deve ter resíduos plásticos oriundos de pós-consumo e ou aparas industriais agregadas a um tipo de carga que pode ser de origem vegetal e mineral. 
Resultado de produto ecologicamente correto, sustentável e 100% reciclável.
Vantagens desse tipo de “madeira”: maior durabilidade; resistência à corrosão, fungos ou bolores; manutenção mínima e baixo nível de absorção de água.
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Wood Frame
É um sistema construtivo de madeira e peças estruturais para construir edifícios de até 5 pavimentos. 
É caracterizada pela construção sustentável, rápida e de qualidade através da utilização de madeira de reflorestamento, constituído por chapas de madeira denominadas OSB.
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Detalhes:
Projeto: O responsável define as medidas dos cômodos, dimensões das paredes de forma detalhada. 
Transporte: Como o material é todo sob medida, as peças são transportadas para o canteiro de obra. 
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Fundação: A mais utilizada é o radier. Utiliza-se o concreto para isso.
Instalação estrutural: etapa importante pois sustentará toda a estrutura do imóvel. 
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Preenchimento das paredes: são inseridas as mantas isolantes térmicas e a cobertura e vedação, que pode ser de gesso acartonado.
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Instalações elétricas e hidráulicas: São inseridas aberturas que receberão as instalações hidrossanitárias e elétricas. O acabamento exterior fica à escolha do cliente.
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Cobertura e vedação: As coberturas normalmente são em madeira, mas podem ser modificadas desde que a estrutura seja projetada para isso. 
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Acabamento externo: A parte de revestimento ou pintura possui diversas possibilidades, que ficam a critério do responsável pelo projeto e pelo cliente.
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Bambu
É considerado um material essencial para a sustentabilidade na construção civil. 
A sua utilização se dá em diversas áreas da construção, podendo substituir de forma eficiente e durável outros materiais usados em ambientes externos e internos. 
O bambu, atuando com utilidade similar a de madeiras, pode substituir espécies como eucalipto ou pinus, que impactam de forma negativa o meio ambiente, quando utilizados em larga escala.
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Na Colômbia, há registros de obras antigas que datam de antes da colonização européia, e contemporâneas como a Catedral Alterna Nuestra Señora de La Pobreza, de Simón Vélez.
Aeroporto de Madri
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Propriedades do material para construção com bambu
As hastes de bambu tem boa resistência a tração, flexão e a compressão, se assemelhando ao aço, podendo ser utilizadas em estruturas de qualquer porte. 
Por ser muito leve e de fácil instalação, o bambu tem uma vantagem grande sobre perfis pesados de aço. O mais próximo a ele hoje em dia é o light steel frame ou o wood frame.
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Vantagens das estruturas em bambu:
Peso: o peso das estruturas é bastante menor, se comparado a outros materiais. 
Resistência: resiste bem a diversos esforçosDurabilidade: a previsão de durabilidade para uma estrutura em bambu, quando feita a manutenção, é de dezenas de anos. 
Preço: deve-se considerar, no orçamento, o preço do material, o custo de transporte e outros sistemas integrados, como a fundação.
Sustentabilidade: pela velocidade com que a planta atinge o ponto de corte, o bambu pode ser considerado um material renovável e que gera pouco resíduo.
Agilidade: a construção com bambu é muito rápida, devido a não haver materiais que devem curar ou secar.
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Desvantagens da construção com bambu:
Tratamento contra pragas: deve-se realizar um tratamento para prolongar a vida útil e a durabilidade da estrutura. 
Patologia: variações de temperatura, chuvas, raios solares incidentes podem degradar a estrutura mais rápido do que o esperado.
Mão de obra escassa. 
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Materiais Cerâmicos: continuam sendo uns dos mais usados na indústria da construção civil pela sua relativa resistência mecânica, por apresentarem diversas possibilidades de aplicação, durabilidade, além do baixo custo, que os tornam acessíveis a todas as camadas da sociedade, bem como de suas qualidades estéticas.
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Dentre os materiais cerâmicos, podem-se citar: os comuns (de cerâmica vermelha, cerâmica branca, cerâmica de revestimento, entre outros), os refratários e os abrasivos (grãos abrasivos, abrasivos aglomerados, abrasivos aplicados em lixas, entre outros).
Denomina-se cerâmica a pedra artificial obtida por processos que iniciam na extração e preparação da matéria-prima, moldagem, secagem e cozedura (queima) de argilas ou de misturas contendo argilas. Compreende todos os materiais inorgânicos, não metálicos, obtidos geralmente após tratamento térmico em temperaturas elevadas
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Tipos de Argila
De maneira geral, podem-se ter:
argilas de cor de cozimento branca: caulins e argilas plásticas;
argilas refratárias: caulins, argilas refratárias e argilas altamente aluminosas;
argilas para produtos de grês( grão fino, plástica, sedimentária e refratária - que suporta altas temperaturas);
argilas para materiais cerâmicos estruturais (grupo da cerâmica vermelha), amarelas ou vermelhas.
As argilas podem ser classificadas em gordas e magras, conforme a maior ou menor quantidade de coloides. Por esta razão, as argilas gordas são muito plásticas e, em razão da alumina, deformam-se muito mais no cozimento. As argilas magras, devido ao excesso de sílica, são mais porosas e frágeis.
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Propriedades das Argilas:
As propriedades mais importantes das argilas são a plasticidade, a retração e o efeito do calor sobre elas.
Nas cerâmicas, o interesse se situa no peso, resistência mecânica, resistência ao desgaste, absorção de água e durabilidade, entre outras mais específicas.
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PROPRIEDADES DAS CERÂMICAS:
Os materiais cerâmicos são constituídos de elementos metálicos e não metálicos. 
São produzidos em altas temperaturas de fusão, apresentam estabilidade química e resistência à corrosão.
São materiais duros de comportamento mecânico frágil, com baixa tenacidade e ductilidade. 
Apresentam baixa condutividade térmica e elétrica em razão da ausência de elétrons livres. 
Normalmente têm boa resistência à compressão, mas resistem pouco à tração.
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PRODUTOS CERÂMICOS PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL
Os produtos cerâmicos são representados no mercado de materiais de construção conforme a origem, a matéria-prima, o processo de fabricação, e a finalidade a que se presta determinado produto. 
Podem ser agrupados em:
componentes para alvenaria (alvenaria de vedação e estrutural);
componentes para cobertura (telhas e complementos);
componentes para canalizações (tubos cerâmicos ou manilhas);
produtos para revestimento (de parede interna/externa e de piso), denominados placas cerâmicas, e compreendem, por exemplo, grês, monoporosas e porcelanatos;
produtos de acabamento e utilitários, denominados cerâmica branca ou de louça, tais como cantoneiras, cabideiros, louças sanitárias e acessórios;
produtos especiais, como as cerâmicas refratárias (na construção civil, normalmente usadas para alvenarias) e produtos especiais para indústrias.
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Formatos Típicos de Tijolos e Blocos
 Os formatos típicos dos componentes cerâmicos para alvenarias: tijolos maciços, tijolos estruturais perfurados, blocos cerâmicos com furo na horizontal (para alvenaria de vedação) e blocos cerâmicos com furo na vertical (vários).
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Tijolo Cerâmico: Os tijolos cerâmicos possuem tamanhos e características diversas de acordo com a empregabilidade, sendo queimados em condições e em temperaturas adequadas para cada tipo de produto. Podem ser maciços ou vazados e fabricados por processos de extrusão ou prensagem. 
Tijolo Maciço: Na maioria dos casos, os tijolos maciços ainda são fabricados de forma tradicional e artesanal em pequenas olarias com pastas bastante umedecidas e queimados em baixas temperaturas (800 a 900°C). Obtém um produto poroso, pesado e de resistência mecânica relativa. 
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Bloco
O bloco cerâmico — também conhecido como “tijolão” ou “tijolo baiano”, dependendo da região — é o bloco com furos horizontais, classificado, segundo a nomenclatura da ABNT NBR 15270-1:2017, como bloco de vedação (VED). Já os blocos vazados na vertical, são os blocos estruturais (EST).
Uma característica importante é que pelo fato de serem moldados por extrusão e queimados em médias temperaturas (900 a 1050°C), são mais resistentes e menos porosos que os tijolos maciços, mas que ao longo de qualquer um dos seus eixos apresentam “canais” de seção redonda, quadriculada ou hexagonal. Como são produzidos por um processo mais elaborado, exigem materiais argilosos de melhor qualidade, propiciando um produto de melhor qualidade.
Telhas cerâmicas
As telhas cerâmicas, assim como os blocos ou tijolos vazados, são constituídas por argilas com alto teor de um mineral chamado ilita. Elas exigem um cuidado maior na sua preparação de modo a destacar algumas propriedades, como baixa permeabilidade e resistência mecânica.
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Revestimento cerâmico:
Além dos materiais cerâmicos empregados nas etapas consideradas básicas em uma construção, temos ainda muitos outros materiais de origem cerâmicas que são empregados na fase de acabamento de uma edificação, como é o caso do revestimento de pisos e paredes com o uso de placas cerâmicas.
Existem várias possibilidades de revestimentos cerâmicos, mas podemos dividi-los em duas classes principais: os pisos cerâmicos e os azulejos.
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Pisos Cerâmicos
Os revestimentos de pisos podem ser obtidos por processos de extrusão ou prensagem. 
Geralmente são fabricados uma face esmaltada, vítrea, que lhe confere um aspecto de brilho e face porosa, também conhecida como tardoz ou face de assentamento, e pelo fato de entrar em contato com a argamassa, deve ser rugosa para facilitar a aderência.
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Revestimento cerâmico
Características
 Absorção de água: que está relacionada ao método de fabricação utilizado para evitar a porosidade e a permeabilidade do material.
Resistência à abrasão: que é definida como a resistência ao desgaste superficial do revestimento em consequência do tráfego de pessoas, veículos e objetos sobre o piso.
 Resistência a manchas: que está relacionada com a ausência de porosidade interna abaixo da camada de superfície. Essa característica se evidencia pela facilidade de limpeza em locais onde a assepsia e a higiene são fundamentais, como é o caso de hospitais e cozinhas.
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Porcelanato: 
É um tipo de placa cerâmica (também chamado tecnicamente degrês porcelanato) composto por minerais rochosos, argilas, feldspatos e outras matérias-primas inorgânicas, com elevado grau de moagem, alto teor de matérias-primas fundentes e alta densificação após queima, resultando em baixa porosidade e elevado desempenho técnico.
É considerado um produto nobre para revestimento. Pode ser esmaltado ou não, polido ou natural, retificado ou não retificado.
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Em função do seu acabamento superficial, os porcelanatos podem ser classificados em:
Porcelanato esmaltado: é placa cerâmica com a superfície esmaltada para revestimento que apresenta absorção de água menor ou igual a 0,5 %
Porcelanato técnico: é placa cerâmica não esmaltada para revestimento que apresenta absorção de água menor ou igual a 0,1 %.
Porcelanato técnico natural: não recebe polimento; devido ao tipo de superfície, pode ocorrer adesão de sujidades com maior facilidade.
Porcelanato técnico acetinado (polimatizado): recebe polimento mecânico que é interrompido em determinado momento, resultando em uma superfície acetinada. Suja mais do que os polidos porque apresenta textura que facilita a aderência. Pode apresentar variação de brilho em razão do processo de polimento interrompido.
Porcelanato técnico polido: recebe polimento mecânico, o qual resulta em uma superfície com intensidade variável de brilho, de acordo com o efeito estético desejado. O polimento melhora em apelo estético, mas às vezes apresenta defeitos superficiais que podem prejudicar o desempenho.
Porcelanato glossy ou supergloss: porcelanato técnico polido com a aplicação de microesferas de silicone, que se fundem durante o cozimento e aderem ao porcelanato, proporcionando uma superfície com mais brilho e impermeabilidade, protegendo contra manchas e facilitando a limpeza
MATERIAIS BÁSICOS PARA CONSTRUÇÃO CIVIL
Os porcelanatos polidos são produtos com maior suscetibilidade a manchas do que os porcelanatos esmaltados, devido à microporosidade na sua superfície. É recomendável tomar cuidado com a correta especificação quanto ao local de uso, quanto aos procedimentos de assentamento e quanto à limpeza e manutenção, para se evitar o aparecimento de manchas.
Em função de seu acabamento lateral, os porcelanatos podem ser classificados em:
Porcelanato retificado: recebe um desbaste lateral, podendo ser técnico ou esmaltado. Apresenta acabamento lateral reto e preciso, permitindo assentamento com juntas bem estreitas (da ordem de 1,5 mm), mas se deve atender à especificação do fabricante.
Porcelanato não retificado: não recebe um desbaste lateral, também podendo ser técnico ou esmaltado.
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Azulejos: 
São materiais cerâmicos de menores resistências mecânicas e abrasivas que, por conta disso, são empregados geralmente no revestimento de paredes em áreas molhadas. Possuem uma coloração esbranquiçada (mesmo no verso não esmaltado) por serem produzidos a partir de uma argila com maior concentração de cálcio e quase isenta de óxido de ferroso.
Os azulejos são placas de louça, de pouca espessura, vidrados em uma das faces, onde levam corante. A face posterior e as arestas não são vidradas, e até levam saliências para aumentar a fixação das argamassas de assentamento e rejuntamento. Devem ser classificados (loteados) na fábrica, por tamanho e cor, o que não dispensa novo loteamento na obra.
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Louça Sanitária:
Por causa da grande variedade de insumos, das matérias-primas e dos processos de fabricação, encontramos produtos de origem argilosa dos mais simples e emprego básico:
tijolos e telhas; 
porcelanatos e as louças sanitárias,
produtos refratários, 
insumos indispensáveis para a fabricação de aço, 
cimento e 
vidro,
cerâmicas semicondutoras.
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Vidros: 
Definição: o vidro como uma substância inorgânica, amorfa (sem forma definida) e fisicamente homogênea, obtida através do resfriamento de uma massa em fusão que enrijece, tornando-se relativamente transparente e resistente, além de suas propriedades térmicas, óticas e acústicas.
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Toda a fabricação de vidro plano liso é hoje executada a partir do processo denominado float. Esse processo foi desenvolvido na década de 1950 por Sir Alastair Pilkington. 
O vidro fundido escorre para o banho de flutuação. Sob uma atmosfera neutra composta de N2 e H2, com este último gás em pequena porcentagem, apenas para garantir que nunca haja O2 disponível para oxidar o banho de metal, a fita de vidro flutua (float) em um banho de estanho fundido, o que produz uma perfeita planimetria das faces. 
Ao longo da câmara do float, a fita de vidro vai acomodando suas superfícies, que se tornam perfeitamente planas e paralelas em face da ação exclusivamente da gravidade, e vão gradativamente esfriando-se e tornando-se rígidas. 
Ao final do float, o vidro também passa pela etapa de recozimento — resfriamento lento até próximo da temperatura ambiente — de modo a ter suas tensões térmicas residuais aliviadas.
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Vidros Coloridos e Termorefletores
Os vidros coloridos (termoabsorventes) são produzidos pela introdução de óxidos metálicos na massa do vidro, que produzem as cores verde, azul, cinza e bronze, e reduzem a transmissão solar, aumentando a absorção do vidro.
Funções: 
Estética e redução do consumo de energia (redução da transmissão solar). 
Obtenção: introdução de óxidos metálicos na massa do vidro.
Os vidros termorrefletores são fabricados aplicando-se na sua superfície uma camada de metal ou óxido metálico, suficientemente fina para ser transparente.
Funções: 
Redução do consumo de energia (iluminação e refrigeração). 
Obtenção: Aplicação superficial de camada de metal ou óxido metálico.
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Vidros Duplos ou Insulados
Trata-se de um sistema de duplo envidraçamento chamado de vidros duplos ou insulados. 
Função: termoacústica a qual propunha manter duas folhas de vidro separadas em sua periferia por cavacos de madeira miúdos ou um emaranhado de cordas, mantendo-as unidas e garantindo o confinamento do espaço de ar por meio de selagem com alcatrão ou betume.
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VIDROS IMPRESSOS
O vidro impresso é produzido em uma variedade de desenhos e acabamentos. Podem receber um tratamento superficial à base de ácidos, jatos de areia ou esmalte, sendo conhecidos então como gravados e esmaltados.
São indicados quando se deseja obter luminosidade sem comprometer a privacidade. 
O acabamento escolhido não deve enfraquecer ou tornar o vidro muito frágil para o propósito a que se destina. Facilidade de manutenção e limpeza também deve ser considerada na escolha do acabamento.
Exemplos de utilização desses vidros são painéis decorativos, janelas, portas, divisórias, fachadas, coberturas, boxes de banheiro, revestimento de paredes, e na indústria moveleira (mesas, aparadores, estantes, revestimento externo de armários).
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Vidro temperado
É o vidro que depois do primeiro processo de fusão e após a moldagem é submetido a um tratamento térmico conhecido como têmpera, cujo processo o torna mais resistente aos choques mecânicos.
O processo de têmpera necessita que se eleve a temperatura do vidro à ordem de 700°C em fornos próprios e que seja resfriado bruscamente por intermédio de um jato de ar frio ou por imersão da peça em água ou óleo.
Não pode ser riscado nem furado, sob pena de ser destruído. Como o vidro sofre esse processo de têmpera, ele não aceita futuros ajustes, não pode ser cortado ou furado posteriormente, todos os detalhes necessários para sua utilização necessitam ser executados antecipadamente.
Aplicações: Máximo de transparência com mínimo de estruturas de sustentação - fachadas, boxes de banheiro, tampos de mesa, vitrines.
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Vidro Laminado
É um vidro formado pela colagem de duas ou mais placas de vidro comum com uma películaaderente. É um material polimérico, o polivinilbutiral (PVB), de grande poder adesivo, formando um “sanduiche” com superposição de placas de vidro e camada(s) de plástico.
A grande vantagem do vidro laminado é que se houver fratura no material, os pedaços ficam aderidos ao conjunto pela película, diferentemente do vidro comum, que forma cacos pontiagudos, e do temperado, que se estilhaça.
Resistentes a impactos e punções – vidros blindados, resistentes a bala, para brisa de locomotivas, aeronaves, joalharias.
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Aramado
A principal característica desse vidro é sua resistência ao fogo, sendo considerado um material antichama. 
Ele reduz o risco de acidentes, pois, caso quebre, não estilhaça, e os fragmentos mantêm-se presos à tela metálica. 
É resistente à corrosão, não se decompõe, nem enferruja.
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Fibra de Vidro
A fibra de vidro é um material incombustível, não absorvente e quimicamente estável. É resistente ao ataque de insetos, roedores e fungos.
Pelo fato de serem fabricadas em fios, as fibras de vidro são aplicadas e associadas como elemento de reforço com o alumínio, o asfalto, o papel, o plástico, formando um compósito e têm aplicação na construção civil como isolamentos térmicos e acústicos, componentes sanitários coberturas etc. 
As fibras são utilizadas em: 
indústria têxtil, para a produção de tecidos; 
eletricidade, como material isolante, revestindo cabos e fios; 
indústria química, como filtro e como isolante térmico; 
reforçando uma matriz polimérica, formando o fiberglass.
As lãs de vidro são utilizadas como isolantes térmico, elétrico e acústico. Elas podem ser aplicadas como insumos em impermeabilizações, são incombustíveis, resistentes à corrosão, dificilmente apodrecem, entre outras propriedades.
O manuseio tanto da fibra quanto da lã de vidro deve ser realizado de maneira cautelosa, uma vez que ambas são produzidas de materiais cortantes.
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Telhas e Blocos de vidro
As telhas são utilizadas em situações particulares de iluminação zenital em conjunto com as telhas cerâmicas convencionais, ao passo que os blocos (venezianas e outros elementos) são empregados como elementos decorativos, em divisórias que não sofrem carregamentos além do seu peso próprio.
A vantagem dos blocos de vidro utilizados em paredes externas, é a possibilidade de entrada de pequena porção de luz natural.
AAA
Questão 1 Com relação aos termos e definições relacionados à determinação dos tempos de pega de concretos e argamassas de cimento Portland por meio do ensaio de tempo de pega, analise as afirmativas a seguir. 
I. O tempo de início de pega é o tempo decorrido após o contato inicial do cimento com a água de amassamento, necessário para a agulha do aparelho de Vicat penetrar a pasta e atingir uma distância de 4 a 8 mm da placa do molde. 
II. O tempo de fim de pega é o tempo decorrido após o início da pega necessário para a agulha prosseguir e parar a 0,5 mm da placa. III. O termo pega é associado a um fenômeno em que pasta adquire uma consistência que inviabiliza as operações de lançamento, compactação, acabamento do concreto. 
a) se somente a afirmativa I estiver correta. 
b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
c)se somente as afirmativas I e III estiverem corretas . 
d) se somente a afirmativa III estiver correta. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
AAA
Questão 2 Com relação ao ensaio de tempo de pega, a NBR 16.607 de 2018 (Cimento Portland- Determinação do tempo de pega) preconiza que: 
I ­ O tempo de início de pega deve ter aproximação de 5 minutos
II ­ O tempo de pega final deve ter aproximação de 15 minutos 
III  A medição dos tempos de início e fim deve ser contínua e estão associados à penetração de uma agulha em duas profundidades distintas e especificadas em norma na amostra da pasta 
a) se somente a afirmativa I estiver correta. 
b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas