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Téc. Manejo e Contenção Curso Técnico em Veterinária Viviane Ribeiro CRMV – SP 22.166 SUINOCULTURA Manejo Reprodutivo • O suíno é um animal monogástrico que apresenta seu trato digestivo relativamente pequeno e com reduzida capacidade de armazenamento Manejo Reprodutivo • A alimentação suína se compõe basicamente de cereais, que tem como função fornecer ao animal energia e proteína. Destes, os mais comuns são a cevada, o milho e o trigo. Manejo Reprodutivo • SISTEMA REPRODUTIVO Poliéstricas não estacionais: ciclo estral a cada 21 dias • Puberdade: 6 a 7 meses – Variações podem ocorrer devido o meio em que vive e a estímulos externo Manejo Reprodutivo Fases: 1. PRÓ ESTRO: 2 a 4 dias antes do cio Edema e hiperemia da vulva Secreção de consistência mucosa e aquosa Agitação Perda do apetite Salta em outras porcas, mas não aceita que outras porcas saltem nela Procura proximidade dos machos, mas não aceita a cobertura Manejo Reprodutivo Fases: 2. ESTRO: dura de 56 à 60 horas Imobilidade e postura típica na presença do macho: membros posteriores afastados, cabeça baixa e movimento das orelhas – “reflexo de tolerância ao macho” Aceitação do salto e copula Imobilidade quando o tratador pressiona o lombo e flanco: “reflexo de tolerância ao homem” Manifestando entre 10 a 12h e durando entre 24 a 36h Manejo Reprodutivo Fases: 3. PÓS ESTRO: 1 a 2 dias A fêmea recupera o apetite Volta as atitudes normais Não tolera mais a monta efetuada pelo macho ou o estímulo lombar aplicado pelo tratador. • Cobertura: 1º cobertura: 18 a 24h pós inicio da tolerância ao macho 2º cobertura: 12h após 1º cobertura Manejo Reprodutivo • Monta/cobertura Monta assistida Sanidade do animais Animais jovens X animais adultos Compatibilidade estrutural entre os animais Assepsia de instrumentos, caso utilizados Piso das baias não escorregadios Higienização da cavidade prepucial Ato dura entre 4 a 5 minutos Manejo Reprodutivo • Antecipação da Puberdade Contato de fêmeas imaturas com cachaço Estímulos visuais, olfativos e auditivos resultante do contato físico Rotina diária entre 15 a 20 min Fêmeas entre 150 e 160 dias Macho maduro entre 9 e 12 meses – Macho mais velho ou mais novo Manejo Reprodutivo Lotes entre 6 e 10 fêmeas Lotes pequenos não surgem efeito desejado Lotes grandes dificulta o contato físico com todas as fêmeas Supervisionar a atividade do cachaço com as leitoas Manejo Reprodutivo • Gestação: 115 a 120 dias • Confirmação da gestação. Passar com o macho com 42 dias, se ela não apresentar sinais de cio, as chances são grandes de gestação Exames: Doppler: 28 a 34 dias Ultrassonografia: 19 dias Manejo Reprodutivo • Cuidados com a gestante Alimentação de qualidade Vermifugação: 60 dias antes do parto – transmissão transplacentária Transferência para baia maternidade 7 dias antes do parto para adaptação da nova estrutura • Baia maternidade Vazio sanitário de 5 dias Adaptação ao tipo de piso Troca de ração Adaptação a temperatura: 18 a 24C Manejo Reprodutivo • Sinais que antecede ao parto Colostro em gotas: 24h Colostro em jato: 6h Flancos posteriores profundos Ventre caído Inquietação Manejo Reprodutivo • Leitões Temperatura ambiente: 28 a 32C Colostro mamar ate 24h Leitegadas grandes dificulta a divisão do colostro Marcação da ordem de nascimento e garantir a oportunidade entre todos de mamar o colostro Cura do umbigo Manejo Reprodutivo • Castração cirúrgica Machos destinados ao abate Prevenção de odor e sabor desagradável da carne Fazer no máximo até o 7º dia de vida Equipamentos e materiais limpos e desinfetados Aplicação de produtos cicatrizantes na incisão Observação de sinais de inflamação e infecção Manejo Reprodutivo • Transferência de Leitões Transferência realizado entre 12 e 36h no máximo Redistribuição da leitegada para garantir um teto por leitão Diminuir as chances de marcação de território Evitar problemas de estresse e mutilações entre a leitegada Manejo Reprodutivo • Desbastes dos Dentes Desgaste dos caninos e primeiros pré molares Diminuir o numero de leões nos tetos da porca Diminuir lesões no face dos leitões - disputa por tetos Diminuir o desconforto da matriz por conta de mordidas – movimentos bruscos que levam a morte por esmagamento Manejo Reprodutivo • Método Alicate – fratura do dente Micro esmeril – desgaste da porção inicial do dente Ambos os métodos, expõe a dentina, porção sensível • Consequências Se mal feito – procedimento doloroso e risco de infecções bucais Manejo Reprodutivo Pratica cada vez menos frequente e discutida nas granjas em razão da melhoria do MANEJO, pois normalmente não se observa este problema quando há leite suficiente para os leitões Distribuição funcional Controle de temperatura Alimentação adequada Observação do tratador sobre possíveis fatores que influenciam na disputa por tetos Manejo Reprodutivo • Corte da cauda Medida preventiva à caudofagia, ou seja, canibalismo de cauda entre os leitões Caudectomia até o 2º dia de vida Facilita a cicatrização Secção do terço final da cauda Instrumento que permite a secção e cauterização simultaneamente Manejo Reprodutivo • Marcação de orelha Os leitões são marcados para facilitar o manejo, e identificação, o lote, e para efeito de registro. O método mais utilizado é a mossagem, marcação de piques nas orelhas. Fazer assim que nascer Manejo Reprodutivo Brincos Tatuagens VR2 Slide 24 VR2 Viviane Ribeiro; 17/05/2021 Manejo Reprodutivo Fase de aleitamento: nascimento ao desmame – 21,28 ou 35 dias Manejo Reprodutivo Fase de recria ou creche: desmame até 70 dias Manejo Reprodutivo Fase de crescimento ou terminação: creche até próximo dos 150 dias Manejo Reprodutivo Manejo Reprodutivo • Fases Fase de aleitamento - Nascimento ao desmame – 21,28 ou 35 dias Fase de recria ou creche - Desmame até 70 dias Fase de crescimento ou terminação - Creche até próximo dos 150 dias Abate: entre 100 a 120 kg Manejo Reprodutivo Manejo Reprodutivo
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