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Dossiê das gerações o que são as gerações Millennials GenZ Alpha e como sua marca pode alcançá-las

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Dossiê das gerações: o que são as gerações Millennials, GenZ, Alpha e como sua 
marca pode alcançá-las 
Por Camila Casarotto 
Entender as características geracionais faz parte do marketing — afinal, as empresas 
precisam acompanhar as mudanças de comportamento do consumidor. Por isso, 
fizemos um dossiê com todas as informações sobre as gerações millennials, GenZ, 
assim como aquelas que antecederam e a que está vindo por aí! 
O marketing não para! Novas estratégias, novas tecnologias, novas metodologias são 
estudadas e aplicadas a todo momento. Afinal, para se manter relevante, o marketing 
precisa acompanhar o ritmo das transformações sociais, econômicas e tecnológicas. 
É por isso, então, que o marketing está sempre de olho nas mudanças geracionais, 
especialmente sobre as gerações millennials, Z, Alpha e as outras que ainda vão 
entrar no mercado de consumo. 
A cada ano, surgem novos estudos sobre os comportamentos dos jovens, sobre as 
suas motivações, seus interesses e de que maneira o marketing deve atuar para 
conquistar esse público, já que mira nas necessidades e desejos dos consumidores. 
É claro que as marcas não podem perder de vista os adultos e idosos — Geração X 
e Baby Boomers, por exemplo —, que representam um grande mercado consumidor. 
Porém, são os jovens que ditam as tendências do mercado, inspiram tanto os mais 
novos quanto os mais velhos e apontam como as marcas devem agir para garantir o 
seu público nos próximos anos. 
Por isso, as gerações millennials e Z estão na mira das marcas. Todas querem 
entender como os jovens se comportam hoje, quais conteúdos gostam de consumir, 
quais canais utilizam para se informar e se relacionar e o que importa para eles na 
hora da compra. 
Mas também é importante entender o que o futuro reserva: as próximas gerações a 
entrar no mercado consumidor vão trazer transformações profundas para o marketing. 
Então, é sobre isto que vamos falar agora: como as gerações millennials, Z se 
comportam e como as marcas podem se comunicar com esses públicos. Vamos 
aprofundar um pouco mais esse assunto? 
Comportamentos geracionais: como as gerações se diferenciam 
Primeiramente, precisamos fazer um recorte temporal para que você entenda de 
quem estamos falando. 
Cada geração se refere aos nascidos em determinado intervalo de anos. Para o 
marketing atual, nos referimos aos nascidos em meados do século XX até o início do 
século XXI: 
https://rockcontent.com/blog/author/camila-casarotto/
https://rockcontent.com/o-que-e-marketing/
https://rockcontent.com/blog/comportamento-do-consumidor/
• Geração Baby Boomers: nascidos entre 1940 e 1960 (atualmente com 60 a 80 
anos) 
• Geração X: nascidos entre 1960 e 1980 (atualmente com 40 a 60 anos) 
• Geração Y (millennials): nascidos entre 1980 e 1995 (atualmente com 25 a 40 
anos) 
• Geração Z: nascidos entre 1995 e 2010 (atualmente com 10 a 25 anos) 
• Geração Alpha: nascidos a partir de 2010 (atualmente com até 10 anos) 
Porém, é preciso fazer algumas considerações sobre essas divisões. Essas datas de 
nascimento variam muito conforme as fontes e não há um consenso sobre elas. A 
separação por anos também não é estanque: por exemplo, alguém que nasceu em 
1990 pode ter um comportamento parecido de alguém nascido em 1980 em outro 
lugar do país, em outra situação socioeconômica, em outro contexto. 
Além disso, os nascidos no início de uma geração sofrem influência da geração 
anterior, por isso alguns comportamentos se misturam. Por exemplo, quem nasceu no 
início da década de 80 talvez tenha mais características da Geração X que dos 
millennials. 
Portanto, entenda que as datas de nascimento são aproximadas e que essas 
separações geracionais são apenas tendências que identificam grande parte do 
grupo, mas que não podem ser generalizadas para todos os nascidos nestes anos. 
A seguir, vamos entender melhor as características de cada grupo, especialmente em 
relação ao consumo. 
Geração Baby Boomers 
Começamos pela Geração Baby Boomers, que engloba os nascidos entre 1940 e 
1960. Se você lembrar das aulas de história, vai saber que os Baby Boomers 
nasceram no período pós-Segunda Guerra Mundial — um momento de reconstrução 
nos países envolvidos. 
No Brasil, esses anos coincidem com o desenvolvimentismo, quando Juscelino 
Kubitschek prometia “50 anos em 5” e a Tropicália movimentava o cenário cultural 
brasileiro. O país vivia uma fase de otimismo! 
É nesses contextos que nasceram e cresceram os Baby Boomers, que hoje têm 
entre 60 e 80 anos. Segundo um estudo do Grupo Padrão, trata-se de uma geração 
idealista, combativa, disciplinada e com espírito coletivo, responsável por iniciar as 
lutas por direitos civis e políticos. 
É também a primeira geração a conquistar o “direito de ser jovem” e a liberdade de 
botar o pé na estrada, ouvir rock’n’roll e curtir grandes festivais de música — o que 
inspira os jovens até hoje! 
Para o mercado de consumo, é importante perceber que os Baby Boomers 
concentram hoje grande parte da riqueza mundial e as principais tomadas de decisão 
ao redor do mundo, tanto no comando de países quanto de grandes empresas. 
https://digital.consumidormoderno.com.br/geracoes-em-transito-ed244/
Porém, é uma geração que não nasceu nem cresceu no mundo acelerado que 
vivemos hoje. Por isso, costuma ser mais resistente às mudanças, já que prioriza a 
estabilidade, especialmente na carreira. 
Geração X 
Quem nasceu a partir dos anos 1960 até 1980 é chamado de Geração X e tem hoje 
entre 40 e 60 anos. Essas pessoas ainda guardam muitas das características dos 
Baby Boomers, como a busca pela estabilidade na carreira, a disciplina e o respeito 
pela hierarquia. Mas eles também reforçam a ideia de liberdade de serem e curtirem 
o que quiserem. 
Porém, essa geração cresce com a Guerra Fria e, aqui no Brasil, com a ditadura civil-
militar. Portanto, o otimismo já não é mais o mesmo. 
A Geração X é mais cética em relação a autoridades e governantes, perde um pouco 
do senso coletivo e se torna mais individualista e competitiva. Isso é incentivado pela 
ação do marketing e da publicidade, que se intensifica sobre eles. 
Não é por acaso que muitos abriram sua própria empresa e hoje representam grande 
parte dos empresários, inclusive de startups. Segundo a Fiesp, 38% das startups 
brasileiras são de pessoas com mais de 45 anos. 
Além disso, essa é uma forte geração no que diz respeito ao consumo. Embora não 
tenha toda a riqueza dos Baby Boomers, a Geração X tem um alto poder de 
consumo e procura aproveitar sua condição econômica da maneira mais intensa 
possível. 
Geração Y (millennials) 
Essa geração poderá dizer: nós fomos os últimos a conhecer o mundo sem internet. 
Nascida entre 1980 e 1995 e atualmente com 25 a 40 anos, a Geração Y (os 
millennials) nasceu com a informática e a globalização e, com esses fenômenos, 
transformou o mundo. Esse grupo viu a internet nascer, o mundo se tornar mais veloz 
e a informação circular rapidamente em questão de segundos. 
No Brasil, os millennials nasceram no contexto da redemocratização (após a ditadura 
civil-militar) e da instabilidade econômica e política, mas viram o país começar a dar 
passos mais seguros com o surgimento do Plano Real. 
Diante desses contextos, os millennials se tornaram muito mais flexíveis às 
mudanças. Mais que isso: eles são ávidos pela inovação e pelos desafios das 
transformações. Para eles, não importa tanto a estabilidade, e sim a paixão, a ousadia, 
a experiência. 
Os millennials também são questionadores. Por terem crescido com a globalização, 
eles desenvolveram uma visão global — mas não querem mais o mundo que os pais 
e avós deixaram. Eles priorizam a sustentabilidade porque se preocupam com o futuro 
do planeta, defendem o consumo consciente e gostam de se engajar em causas 
sociais. 
https://rockcontent.com/blog/publicidade/
https://oglobo.globo.com/economia/start-up-no-pais-tambem-coisa-de-quem-tem-mais-de-40-anos-23016763
https://rockcontent.com/blog/marketing-de-causa/https://rockcontent.com/blog/marketing-de-causa/
Como estão constantemente conectados, constroem e participam de redes de 
relacionamento que corroboram os seus valores e ideais. Sua identidade já não se 
limita mais ao lugar onde vivem e sua mensagem alcança muito mais que um círculo 
de amigos — a internet transformou os millennials em cidadãos globais. 
Porém, eles também são caracterizados como imediatistas. Já que viram o mundo 
acelerar, eles querem ter o que desejam o mais rápido possível — seja o sucesso na 
carreira, seja uma mensagem no celular. Com isso, também aumentam os níveis de 
medo e ansiedade dessa geração, que enfrenta sérios problemas psicológicos. 
Além disso, os millennials desenvolveram um modo de pensar complexo, muitas 
vezes fragmentado, que reflete o meio que eles mais usam para se relacionar e se 
expressar: a internet. Isso resulta também em uma identidade fragmentada — ora é 
uma coisa, ora é outra, ora é tudo ao mesmo tempo! —, mas nada fora do normal para 
essa geração tão dinâmica. 
Os millennials viraram recentemente alvo de estudos e análises por serem a grande 
força no mercado de trabalho e de consumo. Afinal, representam a maior parte da 
população economicamente ativa do país. 
Um dos estudos mais conhecidos sobre a Geração Y foi realizado pela Box 1824 e 
gerou este vídeo abaixo, que também ajuda a entender as gerações anteriores: 
We All Want to Be Young (leg) from Box 1824 on Vimeo. 
O estudo mostra que, com a chegada dos millennials ao mercado, a vontade de ser 
jovem se tornou uma obsessão (We All Want to be Young, ou “todos queremos ser 
jovens”, é o título do vídeo). 
A Geração Y se tornou uma referência para os mais jovens e uma inspiração para os 
mais velhos. Portanto, eles têm um alto poder de influência no consumo. 
Outro estudo bastante interessante foi realizado pelo Think With Google e traz uma 
divisão desse grupo: os Old Millennials e os Young Millennials. 
Essa divisão ocorre em qualquer geração, mas na Geração Y ela é mais evidente 
devido a dois marcos: o surgimento dos smartphones e da cultura mobile (2007) e a 
quebra de instituições financeiras que originou uma recessão global (2008). 
O estudo, então, sugere que os Old Millennials são aqueles que tiveram sua infância 
nos anos 90 e ainda viveram parte da sua vida sem internet. Porém, quando 
smartphones e redes sociais surgiram, eles já eram adultos. Como características, 
eles tendem a ser mais otimistas, colaborativos e flexíveis. 
https://vimeo.com/16641689
https://vimeo.com/box1824
https://vimeo.com/
https://www.thinkwithgoogle.com/intl/pt-br/tendencias-de-consumo/dossie-brandlab-millennial-divide/
https://rockcontent.com/blog/mobile-marketing/
https://rockcontent.com/blog/tudo-sobre-redes-sociais/
Fonte: Think With Google 
Já os Young Millennials foram crianças (ou já adolescentes) nos anos 2000. Esses 
nasceram conectados à internet e, na infância, já adotaram a cultura mobile. Porém, 
conheceram um mundo em recessão e, por isso, tendem a ser mais realistas, 
questionadores e financeiramente conscientes. 
https://www.thinkwithgoogle.com/intl/pt-br/tendencias-de-consumo/dossie-brandlab-millennial-divide/
Fonte: Think With Google 
Geração Z 
Embora os millennials tenham ganhado bastante atenção nos últimos anos, é 
a Geração Z (ou apenas GenZ) que está motivando mais estudos pelo marketing 
atualmente. Você pode não ter percebido, mas a Geração Y já está envelhecendo, e 
o marketing precisa conhecer melhor os jovens que estão chegando ao mercado e 
ditando como as marcas devem se comportar. 
Nascida entre 1995 e 2010, atualmente com 10 a 25 anos, a Geração Z já nasceu em 
um mundo conectado e cresceu com um celular na mão — por isso também são 
chamados de “nativos digitais”. Para eles, não existe divisão entre online e offline, já 
que estão conectados a todo momento, em todo lugar. 
Para a GenZ, não há tempo a perder. Eles são extremamente ágeis, multitarefas e 
capazes de absorver uma grande quantidade de informações — afinal, vivem na era 
do big data, da explosão de dados e precisam saber como lidar com eles. 
Se a Geração Y já se preocupa com as questões ambientais e sociais, a Geração Z 
vai além e transforma a preocupação em ativismo. 
Segundo uma pesquisa do Think With Google, 85% dos jovens da Geração Z 
disseram estar dispostos a doar parte do seu tempo para alguma causa. E um estudo 
https://www.thinkwithgoogle.com/intl/pt-br/tendencias-de-consumo/dossie-brandlab-millennial-divide/
https://rockcontent.com/blog/big-data/
https://rockcontent.com/blog/big-data/
https://www.thinkwithgoogle.com/intl/pt-br/tendencias-de-consumo/familia-futuro-e-diversao-conheca-as-portas-de-acesso-para-a-geracao-z/
https://www.mercadoeconsumo.com.br/2019/01/16/ceo-da-box-1824-fala-sobre-comportamento-e-consumo-da-geracao-z-durante-retail-executive-summit/
da Box 1824 mostrou que 63% da Geração Z defende toda causa ligada à identidade 
das pessoas (gênero, etnia e orientação sexual, por exemplo). 
Pela internet, então, eles podem se manifestar livremente e expor suas opiniões sobre 
temas importantes, seja por meio do “textão”, seja por meio de imagens ou tweets 
curtos e diretos. As minorias, em especial, tornam-se temas centrais em movimentos 
contra homofobia, racismo, machismo, xenofobia, entre outros. 
Assim, eles conseguem angariar seguidores que compartilham dos mesmos 
pensamentos, criar redes de ativismo e ainda mobilizar movimentos que saem das 
telas e ocupam as ruas. 
No Brasil, essa geração nasce em um momento de prosperidade, de crescimento 
econômico e de busca por justiça social. Porém, na sua adolescência, já passa pela 
crise política e econômica após as eleições presidenciais de 2014. São esses 
adolescentes que se engajam em movimentos de contestação ao governo — seja 
para um lado, seja para o outro — e se engajam politicamente. 
Por isso, eles desenvolvem um forte senso crítico, que se torna marcante na sua 
identidade. É com essa criticidade que eles enxergam a crise no Brasil, enfrentam a 
recessão econômica e procuram respostas para melhorar a situação do país, sem 
fugir da sua responsabilidade. 
Ainda assim, a insegurança com o futuro é uma marca dessa geração. Por isso, eles 
são mais pragmáticos e realistas que a geração anterior. Eles se preocupam com o 
dinheiro e entendem que, mesmo que não tenham um emprego dos sonhos, a carteira 
assinada é um caminho para a estabilidade financeira. 
https://www.mercadoeconsumo.com.br/2019/01/16/ceo-da-box-1824-fala-sobre-comportamento-e-consumo-da-geracao-z-durante-retail-executive-summit/
 
É de maneira crítica também que eles olham para o poder da internet e das redes 
sociais. Embora sejam ferramentas poderosas para a militância e a mobilização, elas 
também podem ser traiçoeiras ao promover um estilo de vida ilusório e afetar a saúde 
mental, o que gera muitos casos de ansiedade, depressão e até suicídio. 
Além disso, essa geração tem uma identidade bastante fluida. Não tente defini-los ou 
colocá-los em caixinhas — eles são o que quiserem ser, naquele momento, naquele 
contexto. Eles são ainda mais plurais e dinâmicos que a Geração Y e, por 
isso, diversidade e inclusão são conceitos intrínsecos à sua identidade e à sua 
concepção de sociedade. 
Os estudos sobre a Geração Z voltados para o mercado de consumo também geraram 
um vídeo da Box 1824. Confira a seguir um panorama sobre essa geração: 
Geração Alpha 
Se a Geração Z é a bola da vez, a Geração Alpha é a primeira da fila na mira do 
marketing. Nascidos em 2010, os integrantes dessa geração têm aproximadamente 
10 anos hoje e ainda não entraram no mercado de consumo. Aliás, eles nem devem 
ser alvos do marketing para crianças, que sofre restrições no mundo inteiro. 
Mas isso não quer dizer que o marketing deve ignorar esse público que está prestes 
a entrar na sua mira. Afinal, as reuniões de trabalho já estão abordando o 
https://rockcontent.com/blog/instagram-e-saude-mental/
https://rockcontent.com/blog/instagram-e-saude-mental/https://rockcontent.com/blog/diversidade-e-inclusao-na-empresa/
https://rockcontent.com/blog/marketing-para-criancas/
planejamento para os próximos anos. E as empresas devem conhecer quem serão os 
consumidores no futuro próximo. 
Porém, ainda não existem muitos estudos sobre a Geração Alpha. Sabe-se que eles 
já nascem em um período de recessão econômica no Brasil e crescem em uma época 
de polaridade e extremismo. Mas não há como prever o futuro e o efeito que isso terá 
no seu comportamento. 
Quanto às mídias, as crianças da Geração Alpha se relacionam naturalmente com o 
celular e a internet. Porém, o que vai marcar essa geração é a sua relação com 
a inteligência artificial. Dessa maneira, a tecnologia se torna ainda mais integrada à 
sua vida, até mesmo ao seu próprio corpo. 
Em entrevista ao Grupo Padrão, Fernanda Furia, mestre em psicologia de crianças e 
adolescentes, afirma que a Geração Alpha será protagonista do início de uma relação 
afetiva entre seres humanos e máquinas. 
Essas crianças recebem tantos estímulos, mas lidam com isso desde tão cedo, que 
provavelmente estarão mais preparadas para as transformações que estão por vir — 
ou que elas mesmas vão provocar. Afinal, o poder de militância, contestação e 
mobilização da geração anterior tende a ter continuidade. 
Criadas pela Geração Y ou até pela Z, as crianças da Geração Alpha tendem a ser 
ainda mais livres em relação à sua identidade. Meninas já não crescem mais em um 
mundo cor de rosa, o que tende a torná-las cada vez mais protagonistas, em posições 
de poder. Gênero e orientação sexual provavelmente não serão amarras, assim como 
o direito à diferença será uma causa ainda mais fortalecida. 
Mas, por enquanto, ainda estamos na base das suposições. Somente daqui a alguns 
anos saberemos como essas crianças vão se comportar como jovens cidadãos e 
consumidores. 
Como as marcas devem agir para alcançar as novas gerações 
Diferentes gerações usam diferentes linguagens, canais e conteúdo. Por isso, por 
mais que os “jovens” pareçam um grupo único, é preciso usar uma comunicação 
específica para cada geração em que eles estão divididos: as gerações millennials 
(Y), Z e Alpha. 
A partir da Geração Y, já se pode perceber uma preocupação dos jovens com 
a sustentabilidade, a diversidade e o engajamento. Portanto, as marcas com que eles 
se relacionam também devem se preocupar com isso. A ética das empresas é um 
fator importante para a tomada de decisão nas relações de consumo. 
Além disso, essa é a geração que viu a internet nascer: na sua infância, já passou a 
usar smartphones. Portanto, a cultura digital e mobile faz parte da sua vida. 
Para muitas empresas, porém, essa era ainda não chegou. Não são poucas as marcas 
que ainda não têm um site responsivo, por exemplo. Menos ainda são as empresas 
que produzem conteúdos focados no consumo móvel, como a produção de vídeos 
https://rockcontent.com/blog/inteligencia-artificial/
https://digital.consumidormoderno.com.br/geracoes-em-transito-ed244/
https://rockcontent.com/blog/triple-bottom-line/
https://rockcontent.com/blog/site-responsivo-para-o-google/
https://rockcontent.com/blog/videos-mobile/
mobile. Não é dessa maneira, portanto, que elas vão conseguir se conectar aos 
millennials. 
Além de se adaptar às tecnologias que eles usam, o marketing também precisa 
entender quais tipos de conteúdos eles gostam de consumir. É certo que a publicidade 
tradicional quase não tem mais espaço, já que ela é interruptiva e muitas vezes 
irrelevante. 
O que a Geração Y quer é conteúdos de entretenimento, que aliviem a sua ansiedade; 
conteúdos de ensino, que ajudem a aprender e vão direto ao ponto; ou conteúdos de 
inspiração, que ajudem a realizar sonhos e projetos. Além disso, eles querem se 
envolver com as marcas: não basta publicar um post nas redes sociais, é preciso 
ouvir, entender, dar voz e interagir com os millennials para conquistar sua confiança. 
A GoPro é um exemplo de marca que consegue colocar os millennials no centro da 
sua comunicação. Veja, por exemplo, como ela valoriza a interação com os usuários 
ao publicar o conteúdo que eles produzem com seu produto na sua própria página: 
 
Se muitas empresas não conseguem conversar com os millennials porque não se 
adaptaram às tecnologias e canais que eles usam, o que dizer da comunicação com 
a Geração Z. 
Essa geração nunca soube o que é a vida sem internet e smartphones! Se eles já 
nasceram com um celular na mão, como vão se relacionar com marcas que pensam 
apenas no desktop? 
https://rockcontent.com/blog/videos-mobile/
Por isso, o conceito de mobilidade deve estar arraigado nas estratégias das empresas 
que querem se comunicar com a GenZ. Mais que isso, elas precisam pensar na 
integração entre todas as mídias, sem que o usuário perceba quebras na 
comunicação. Nesse sentido, o omnichannel é essencial para proporcionar a melhor 
experiência. 
Além disso, para falar com a Geração Z, não adianta fazer discursos vazios sobre 
sustentabilidade ou responsabilidade social. Não adianta, por exemplo, dizer que você 
é contra o racismo, mas não contratar funcionários negros ou não tê-los em posições 
de liderança. 
Essa geração quer ver compromissos reais, quer marcas que se posicionem, 
especialmente a favor das minorias e dos direitos humanos, e que tenham posições 
coerentes em todos os seus processos. 
Para essa geração, também é importante pensar no poder dos influenciadores digitais. 
A lógica dos ídolos da Geração Z não é a mesma das celebridades de anos atrás. 
Eles precisam ser próximos dos fãs, falar a língua deles, ser transparentes. Marcas 
que trabalham com influenciadores precisam entender isto: autenticidade é palavra de 
ordem nas estratégias de marketing de influência. 
Embora muitas marcas ainda não tenham percebido a importância de se posicionar 
(ou ainda não tiveram coragem para isso), o que não faltam são exemplos de quem 
já entendeu o recado da Geração Z. A Doritos, por exemplo, que busca se aproximar 
dos jovens, lançou uma edição especial do produto cujo lucro foi destinado a ONGs 
que apoiam a causa LGBT. 
Além das gerações millennials e Z, as marcas já precisam estar atentas à Geração 
Alpha. Trata-se de uma geração que vai se relacionar com a tecnologia de maneira 
natural, mas cada vez mais imersiva e interativa. 
Se as marcas quiserem se comunicar com esse público no futuro, já precisam 
compreender melhor a inteligência artificial, o machine learning e como essas 
tecnologias podem ajudar a criar soluções cada vez mais eficientes, úteis e 
personalizadas. 
Como dissemos, as gerações millennials e Z costumam ser o foco do marketing, mas 
os mais velhos não podem ficar de fora. Segundo o IBGE, o Brasil tem mais de 30 
milhões de idosos, e a tendência de envelhecimento da população continua. 
As pessoas com 60 anos ou mais representam a geração mais rica da história — 
afinal, teve que reconstruir países destroçados pelas guerras. Na carona dos Baby 
Boomers, está a Geração X, entre 40 e 60 anos, que também concentra riqueza e tem 
um alto poder de consumo. 
Portanto, as marcas que buscam boas oportunidades precisam dar atenção à 
comunicação com esses grupos, que estão bem vivos no mercado, buscando por 
novas experiências e envelhecendo de maneira muito mais ativa que as gerações 
anteriores. 
https://rockcontent.com/blog/omnichannel/
https://rockcontent.com/blog/marketing-de-influencia/
https://rockcontent.com/blog/marketing-para-publico-lgbt/
https://rockcontent.com/blog/machine-learning/
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/20980-numero-de-idosos-cresce-18-em-5-anos-e-ultrapassa-30-milhoes-em-2017
Para concluir: a partir do final do século XX, o que vemos é uma aceleração da história. 
O ritmo das mudanças se tornou frenético! 
Com isso, o que fazia sentido dez anos atrás já não serve mais. E, com isso também, 
cada vez se torna mais rápido o intervalo de uma geração para outra, porque o mundo 
não muda maisa cada século — as transformações acontecem todo ano, 
fazendo emergir novos padrões de comportamento. 
Será que vamos chegar ao momento em que o intervalo de uma geração será de 
apenas 10 anos, 5 anos ou até um ano? Não sabemos, mas é certo que o marketing 
estará de olho nesse fenômeno para acompanhar as gerações que vêm por aí! 
Atualmente, são as gerações millennials, Z e Alpha que estão ditando o mercado e 
que o marketing precisa acompanhar. Mas em breve surge um novo grupo, pronto 
para revolucionar a maneira de pensar das marcas! 
Agora, aproveite para ler o nosso artigo completo sobre o Marketing 4.0, que fala 
sobre as fases do marketing e como elas acompanharam as mudanças de 
comportamento dos consumidores. 
Fonte: https://rockcontent.com/blog/dossie-das-geracoes/ 
https://rockcontent.com/blog/marketing-4-0/
https://rockcontent.com/blog/dossie-das-geracoes/

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