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insights gen. Sobre a No Clima WE CREATE Y.O.U.N.G BRANDS Tornar o mundo mais Jovem. Esse é nosso propósito, essa é a nossa marca. Queremos espalhar o espírito jovem pelo mundo contando boas histórias para conectar as pessoas. Acreditamos que boas histórias deixam o mundo mais jovem. Boas histórias engajam, emocionam, movem à ação, inspiram, são memoráveis, geram impacto e resultados. Essa é nossa filosofia de projetos. E é claro que uma marca com espírito jovem está sempre conectada com tudo que acontece no mundo. Inclusive, diversidade faz parte dos nossos pilares de cultura. Somos plurais, respeitamos as diferenças e criamos processos para criar, cada vez mais, uma equipe plural e diversa. Saiba mais sobre nossos pilares de cultura aqui. Vem com a gente? https://noclima.com/post/einstein https://noclima.com/post/einstein Um pouco de cada Geração Os Z’s e as marcas A Fantástica Geração Z e onde habita O que tá rolando, Gen Z? Geração Z no mercado de trabalho E lá vem os Alpha! Conclusão 01 04 02 05 03 06 07 índiceíndice um pouco de cada Geração Sim, o foco deste material é a geração Z (Gen Z ou só Z’s para os mais íntimos), porém, antes de mergulhar nela, vamos conhecer um pouco mais sobre as gerações anteriores. Assim, a gente consegue entender de que jeito as pessoas (e a sociedade) foram mudando com o passar dos anos e como os acontecimentos ao redor delas têm um papel importante nisso tudo. Bora? A primeira coisa que é preciso saber é que não há um tempo certinho, que bate o martelo sobre quem faz parte ou não de cada grupo. Afinal, o que une os membros de uma geração são características únicas. O segundo ponto é que, conforme o Pew Research Center, entre alguns dos fatores que influenciam a análise geracional e que ajudam a determinar uma geração estão: Você pode estar se perguntando. Certo, mas e como uma geração é, de fato definida? “ “ https://www.pewresearch.org/politics/2015/09/03/the-whys-and-hows-of-generations-research/ https://www.pewresearch.org/politics/2015/09/03/the-whys-and-hows-of-generations-research/ Dados demográficos; Atitudes; Eventos históricos; Cultura popular; E até o consenso que mais predomina entre os próprios pesquisadores envolvidos nestes estudos. + + + + + Certo até aqui? Beleza! Agora vamos conhecer as principais particularidades das gerações. 1910 - 1924 geraçãograndiosa O jornalista e escritor estadunidense Tom Brokaw cunhou o termo “geração grandiosa” no seu livro de “The Greatest Generation”, lançado em 1998. As pessoas desta geração cresceram durante a Grande Depressão de 1929, a maior crise financeira dos Estados Unidos que é conhecida como uma grande recessão econômica do século XX. Além disso, lutaram na Segunda Guerra Mundial. O nome de “geração silenciosa” é referência ao fato de essa geração ser conhecida pelo conformismo e patriotismo. Apesar do apelido de silenciosos, as pessoas dessa geração contribuíram na construção da cultura pop do século passado, com o rock, cineastas icônicos e lendas da televisão. 1925 - 1945 geração Silenciosa 1946 - 1924 geraçãoBoomers Esse nome se refere ao aumento na taxa de natalidade (um “boom” nos nascimentos) no período depois da Segunda Guerra Mundial. Segundo dados da FamilySearch, organização sem fins lucrativos focada em registros genealógicos, os boomers valorizam os relacionamentos, são centrados em objetivos e têm autoconfiança. https://www.familysearch.org/blog/en/baby-boomer-generation-characteristics/ A geração é chamada assim porque resistiu muito para ser definida (algo como na matemática, em que o “x” representa uma incógnita). Entre as características essenciais da geração X estão a independência, flexibilidade, pensamento crítico e autossuficiência. 1965 - 1980 geração X É a última das gerações a conhecer o mundo antes da internet. Devido ao fato de crescerem com o rápido avanço das tecnologias e das mudanças socioeconômicas - no Brasil, por exemplo, acompanharam a redemocratização depois da Ditadura Militar -, tornaram- se pessoas flexíveis, questionadoras e imediatistas. 1965 - 1980 ou millennials geração Y Agora, vamos dar apenas um panorama geral desta geração, já que ao longo deste material incrível que você tem em mãos, iremos entender profundamente o modus operandi desse grupo. Nativa digital, a geração Z é uma das mais acostumadas com a “aldeia global”, que surgiu com a conectividade gerada pela internet e mídias sociais. Sem tempo a perder, os Z’s são ágeis, multitarefas e com capacidade de lidar com um grande volume de informações. 1995 - 2010 geração Z Antes de encerrar este capítulo, uma linha do tempo, com um resumão de cada uma das gerações que vimos até aqui. Geração Grandiosa (1910-1924) Geração Silenciosa (1925-1945) Geração X (1964-1980) Geração Z (1995-2010) Baby Boomers (1945-1964) Geração Y (1981-1994) + Crise de 1929 + Segunda Guerra Mundial + Patriotismo e conformismo + Rock e lendas da cultura pop + Não querem ser definidos + Flexibilidade e pensamento crítico + Nativos Digitais + Ágeis e multitarefas + Pós Segunda Guerra + Centrados e autoconfiantes + Última geração antes da internet + Questionadores e imediatistas As pessoas e a sociedade se transformaram bastante ao longo dos anos, né? A gente é, de certa forma, fruto do nosso tempo, mas também podemos modificar o mundo. E isso é sinônimo de responsabilidade e, ao mesmo tempo, de infinitas possibilidades. A Fantástica e onde habitam. Geraçao~ Não era “cringe” gostar de Harry Potter para os Z’s? E o que isso tem a ver com a geração Z? Sabe aquele sentimento de “vergonha alheia”? Então, esse aí é o tal do “cringe”, que vem do inglês e significa “vergonhoso” ou “constrangedor”. Cringe? Que é isso, meu pai amado??? Segundo o Google Trends, até o dia 21 de junho de 2021, a busca pelo termo “cringe” era quase inexistente. Mas aí a geração Z começou uma guerra digital com os millennials nas mídias sociais, apontando o que achavam cringe na geração dos mais velhos. Aí, bastou um tweet para a discussão tomar conta da internet, causando aumento de 70% nas pesquisas pelo termo, discussões, notícias, listas, testes do Buzzfeed e memes. Pois é, ainda que uma galera dessa geração tenha feito comentários, no mínimo, debochados sobre os fãs de Harry Potter, há várias características da Gen Z que são encontradas entre os potterheads, os quais muitos são millennials. Cê duvida? Na lista do que a Gen Z acha cringe está: Tomar café da manhã; Chamar cerveja de “litrão”; Falar de boletos; Usar calça skinny; Usar emojis. + + + + + Bem, o estudo “Harry Potter and the Millennials” analisou as opiniões políticas das pessoas que cresceram com essas narrativas. A pesquisa foi conduzida pelos pesquisadores Anthony Gierzynski e Kathryn Eddy, e contou com 1.100 universitários de várias instituições dos Estados Unidos. Várias dessas opiniões expressadas pelos potterheads entrevistados resumem bem como pensa a Gen Z! É isso que a gente chama de um belo de plot twist. Partiu mergulhar de vez no mágico - plural e diverso - universo da geração Z! Spoiler alert! Segundo o estudo do Euromonitor International, 46% da população mundial pertence à geração Z e aos millenials, so mando a, aproximadamente, 3.5 bilhões de pessoas. É bastante gente, né? Conforme a pesquisa “Gene- ration Z: Global Citizenship Survey”, realizado com 20.088 jovens de 20 países, incluindo o Brasil: “Essa é a primeira geração de nativos digitais que cresceram com as mídias sociais - que gerou grandes mudanças nas nossas relações com informação, relacionamentos e privacidade.” https://jhupbooks.press.jhu.edu/title/harry-potter-and-millennials https://jhupbooks.press.jhu.edu/title/harry-potter-and-millennials https://www.euromonitor.com/the-impact-of-coronavirus-on-millennials-and-generation-z/report?utm_source=blog&utm_medium=blog&utm_campaign=ecomm_reporthttps://www.euromonitor.com/the-impact-of-coronavirus-on-millennials-and-generation-z/report?utm_source=blog&utm_medium=blog&utm_campaign=ecomm_report https://www.varkeyfoundation.org/media/4487/global-young-people-report-single-pages-new.pdf https://www.varkeyfoundation.org/media/4487/global-young-people-report-single-pages-new.pdf https://www.varkeyfoundation.org/media/4487/global-young-people-report-single-pages-new.pdf Um mundo sem internet, likes, comentários nas mídias sociais… Você lembra disso? Pois o pessoal da geração Z pouco se lembra dessa realidade, que parece tão distante agora. Outras características dos Z’s são que eles tendem mais a viajar, ter amigos de vários lugares do mundo e com diferentes culturas e crenças. Além disso, são mais favoráveis à defesa de questões sociais, como casamento entre pessoas da mesma identidade sexual e direitos de pessoas transexuais. Então, é por crescer com a tecnologia à disposição que essas pessoas são altamente conectadas. Os dados a seguir mostram as várias (e diversas) faces dessa galera, dá um confere: Crenças e medos da Gen Z da Gen Z acredita que homens e mulheres devem ser tratados com igualdade. 89% dos Z têm boas relações com seus pais e amigos. 67% percebe que extremismos e terrorismo global são a maior ameaça da juventude ao redor do mundo. 81% afirma que pessoas transgêneras devem ter os mesmos direitos de pessoas cisgêneras. 74% pensa que casamentos entre pessoas do mesmo sexo/gênero devem ser legalmente aceitos. 63% diz que não dorme, se exercita, descansa ou tira um tempo para refletir sobre a vida com frequência. 17% Fo nt e: G en er at io n Z: G lo ba l C iti ze ns hi p Su rv ey Fo nt e: G en er at io n Z: G lo ba l C iti ze ns hi p Su rv ey As informações levantadas pela pesquisa mostram que os Z’s, em geral, são pessoas otimistas e acreditam fortemente nas questões de justiça social (como igualdade entre os gêneros.) Porém, simultaneamente, temem pelo seu futuro e o da humanidade. E, apesar da conectividade que os algoritmos e o 4G permitem, esses jovens têm uma grande missão nas costas: solucionar diversos problemas socioeconômicos e ambientais que assombram a sociedade. Entre esses desafios, estão: a desigualdade social, a questão dos refugiados, acesso à educação e as mudanças climáticas. Corroborando com essas afirmações, o estudo “A generation without borders”, que buscou conhecer melhor o comportamento de consumo dos integrantes da geração Z, trouxe alguns insights importantes. Uma das pessoas entrevistadas na pesquisa afirmou que: afirma ter bem- estar emocional. 30% se considera feliz. 68% é fiel à tecnologia. 84% https://www.occstrategy.com/media/1806/a-generation-without-borders.pdf https://www.occstrategy.com/media/1806/a-generation-without-borders.pdf “O que nos faz diferentes de qualquer outra geração é que somos mais cautelosos e pragmáticos. Nós crescemos durante a recessão global, guerra e terrorismo. Ao planejar o nosso futuro, buscamos estabilidade e segurança.” Vamos conhecer ainda mais características da Gen Z, em diferentes campos? Partiuuu! O que sentem e o que desejam os Z’s Criativos, inovadores, conectados e solitários 75% se sente solitário, mesmo com amigos e família. 59% diz que as mídias sociais são um caminho para conhecer novas ideias. 53% quer poder se expressar livremente. 40% não se sente parte de uma cultura específica. Fonte: The truth about Gen Z, McCann Worldgroup CONSUMO Sabendo que os Z’s estão alertas às questões globais e o impacto de suas ações no meio ambiente, o consumo acaba seguindo essa mesma lógica. Segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), a geração Z está preocupada com a sustentabilidade e gosta de compreender a cadeia produtiva do que está consumindo. Junto a isso, também exige ainda mais transparência das marcas e, cada vez mais, verem pessoas reais em campanhas, não as celebridades exuberantes e com padrões praticamente inalcançáveis. https://www.fecomercio.com.br/noticia/consumo-das-geracoes-a-construcao-do-perfil-do-cliente https://www.fecomercio.com.br/noticia/consumo-das-geracoes-a-construcao-do-perfil-do-cliente https://www.fecomercio.com.br/noticia/consumo-das-geracoes-a-construcao-do-perfil-do-cliente Alimentação Hambúrgueres à base de plantas, alimentos frescos e saudáveis. Um artigo do The Food Institute mostra que 65% da Gen Z busca por uma alimentação mais vegetal e 75% comeria refeições sem carne uma ou duas vezes por semana. O Plant Based News, portal de notícias sobre consumo ético, levantou que 35% dos jovens dessa geração querem abrir mão da carne, ainda em 2021. Planta faz isso?! Pelo jeito, faz, né. https://foodinstitute.com/focus/gen-z-preferences/ https://foodinstitute.com/focus/gen-z-preferences/ https://plantbasednews.org/culture/35-generation-z-want-meat-free-2021/ MODA Considerando as questões ambientais que vivemos - e que os recursos naturais usados para fabricação de roupas e acessórios - estão sob risco de desaparecimento, a geração Z espera que a indústria da moda seja ambientalmente responsável. Alguns dados da McKinsey apontam que 90% dos consumidores Z acreditam que as empresas têm a responsabilidade de lidar com as questões ambientais e sociais. O estudo diz que esses clientes “cada vez mais apoiam suas crenças em seus hábitos de compra, privilegiando marcas que estão alinhadas com seus valores e evitando aquelas que não o fazem”. https://www.mckinsey.com/industries/retail/our-insights/the-influence-of-woke-consumers-on-fashion JOGOS Segundo a 15ª edição do relatório de tendências da Deloitte, lançado em abril de 2021, jogar videogame é a principal atividade de lazer (26%) da geração Z. A palavra-chave para os Z’s é a interação social, pois 44% deles jogam com seus amigos. Mas, além de jogar, eles também curtem assistir outras pessoas jogando, sendo mais de 40% desses jovens já viram algum streaming. Para a revista Fortune, entre as possibilidades e funcionalidades dos games que atraem a Gen Z está a capacidade de personalização, a socialização e adaptação dos conteúdos para diferentes plataformas. Resumindo o papel que os jogos têm na vida dessa galera, o Harvard Business Review afirma que “hoje, ‘jogar’ não é apenas para ‘jogadores’ - isso representa um novo paradigma para a interação online”. https://www2.deloitte.com/us/en/insights/industry/technology/digital-media-trends-consumption-habits-survey/summary.html https://fortune.com/2021/04/19/gen-z-gamers-video-games-media-entertainment-outlook-changes-future/ https://hbr.org/2021/03/where-brands-are-reaching-gen-z https://hbr.org/2021/03/where-brands-are-reaching-gen-z MÍDIAS SOCIAIS Mais do que as gerações anteriores, os Z’s usam as mídias sociais para se comunicarem com as pessoas que eles conhecem e expor suas opiniões sobre marcas, serviços e temas que os interessam - isso é o que indica o estudo “The Generation Z and their Social Media Usage: A Review and a Research Outline”. Em 2019, aponta o GlobalWebIndex, esses jovens passaram, em média, três horas conectados às mídias. Para preservar a privacidade e a cultura do cancelamento, a Gen Z está optando pelo “dark social”, que são plataformas que criptografam as mensagens trocadas - como o WhatsApp, por exemplo -, dificultando a detecção deles. A geração Z tem noção dos desafios que a nossa sociedade enfrenta e se preocupa com eles. Porém, esses jovens esperam que as outras pessoas e empresas também se engajem nas mudanças necessárias para construir uma sociedade mais inclusiva e saudável - algo que demanda um esforço enorme de todos. A partir dessas reflexões, no próximo capítulo, vamos compreender como a personalidade e expectativas da Gen Z se relacionam com o seu comportamento no mercado de trabalho.https://www.researchgate.net/publication/318005826_The_Generation_Z_and_their_Social_Media_Usage_A_Review_and_a_Research_Outline https://www.researchgate.net/publication/318005826_The_Generation_Z_and_their_Social_Media_Usage_A_Review_and_a_Research_Outline https://www.gwi.com/reports/generation-z no mercado de trabalho: o que os jovens esperam das empresas. Geraçao z~ Mas, antes de colocar uma lupa na Gen Z no mercado de trabalho, a gente precisa reforçar - se ainda não ficou claro no capítulo anterior - que essa geração é muito preocupada com questões ambientais, sociais e econômicas. Então, se esses jovens dão preferência para as marcas que têm cadeias de produção sustentáveis, o mesmo vale para o que eles esperam do mercado de trabalho. Neste sentido, um artigo da McKinsey, que aborda esse tema, diz o seguinte:“As coisas não vão voltar ao normal. Os jovens vão ter um papel ativo na destruição ou construção de um novo mundo. E isso é extraordinário.” - Jon Savage Compreender o que os Z’s esperam do mercado de trabalho é uma grande e importante missão das empresas porque, segundo dados do McCrindle, esses jovens devem representar 27% de toda a força de trabalho global em 2025. “Notavelmente, empresas com foco ambiental e social são consideradas por grupos mais jovens como melhores clientes potenciais como empregadores, e a grande maioria diz que seria mais leal a empresas alinhadas com esses valores.” https://www.mckinsey.com/industries/retail/our-insights/the-influence-of-woke-consumers-on-fashion https://mccrindle.com.au/insights/blogarchive/gen-z-and-gen-alpha-infographic-update/ https://mccrindle.com.au/insights/blogarchive/gen-z-and-gen-alpha-infographic-update/ Habilidades e características da Gen Z no mercado de trabalho. Os integrantes dessa geração têm algumas soft skills bem interessantes para o mercado de trabalho, como o pensamento rápido, agilidade, criatividade, proatividade, multitasking, positividade frente a desafios, trabalho colaborativo e resiliência. Entretanto, a Gen Z tem dificuldade de lidar com hierarquia vertical (aquela que é de cima para baixo e ponto final), rotina e horário fixo. Outras características são: • Nômades digitais; • Imediatistas; • Comunicação virtual; • Interativos; • Forte tendência ao Empreendedorismo; • Independentes; • Capazes de absorver múltiplas informações; • Desapegados e individualistas. E o que os Z’s esperam das empresas? Contato com outras pessoas Nativas digitais, sustentáveis e autênticas, as pessoas da geração Z chegam ao mercado do trabalho com várias expectativas, as quais, se quiserem atrair e reter esses talentos, as empresas precisam conhecer e colocar em prática. Então, vamos conhecer o que esses jovens querem. Por mais que a tecnologia seja algo essencial para, praticamente, qualquer trabalho que se faça nos dias de hoje, 90% dos Z’s valorizam bastante a interação humana no ambiente organizacional. Isso é o que aponta um estudo da RainmakerThinking, empresa de pesquisa, treinamento e consultoria em gestão. https://rainmakerthinking.com/wp-content/uploads/2018/09/THE-VOICE-OF-GENERATION-Z_Final.pdf Tech lovers Os Z’s amam tecnologia - e quem não gosta, né? Mas essa geração vai além do simples uso das mídias sociais para lazer, ela quer trabalhar com isso. De acordo com um estudo da Dell Technologies com 12.000 indivíduos da geração Z, 80% desejam trabalhar com tecnologia inovadora, enquanto 91% disseram que a tecnologia seria o fator decisivo entre dois empregos semelhantes. Ah, a gente já disse algumas vezes que esses jovens preferem empresas que investem na diversidade e inclusão, né? Pois é, com a tecnologia eles também pensam assim: 80% acredita que a tecnologia e a automação irão desenvolver a equidade no ambiente de trabalho. Diversidade e inclusão Uma pesquisa de outubro de 2020 da Tallo, empresa voltada ao desenvolvimento de carreiras, mostrou que 67% dos trabalhadores da geração Z relataram ter testemunhado discriminação ou preconceito (raça, etnia, orientação sexual ou identidade de gênero) no ambiente de trabalho. Portanto, para 69% dos jovens, empresas que enfatizam a diversidade racial e étnica em materiais de recrutamento ocupam o topo da lista das opções. Além disso, 65% acreditam que questões relacionadas à identidade de gênero e gênero deveriam fazer parte do processo de recrutamento. https://www.delltechnologies.com/en-us/perspectives/gen-z.htm https://www.delltechnologies.com/en-us/perspectives/gen-z.htm https://tallo.com/blog/genz-demands-diversity-inclusion-strategy/ Segurança econômica Se, por um lado, os jovens nascidos no meio dos anos 90 querem empresas que estejam antenadas em questões de diversidade (o que demonstra um perfil mais disruptivo), por outro, a segurança financeira (comumente associada às gerações anteriores) é algo atrativo para eles. E, para atingir esse objetivo, os Z’s estão dispostos a arregaçar as mangas. De acordo com a Forbes, 58% dos trabalhadores dessa geração aceitam trabalhar à noite e nos fins de semana se isso significar um salário mais alto. Inclusive, 54% afirmam que o salário é sua prioridade. Work-life balance Esse é o bom, velho (e mais do que nunca) e essencial equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Informações da Connecteam, plataforma de comunicação e treinamentos para empresas, indicam que 38% da geração Z considera o work-life balance como o fator número um na escolha de um empregador. Entre as atividades que os jovens valorizam estão: programas de assistência para colaboradores, ações comunitárias e ações de apoio à saúde mental. https://connecteam.com/generation-z-in-the-workplace/ Autenticidade e transparência Esses dois elementos são cruciais para esses jovens no local de trabalho. A partir disso, eles esperam que todos sejam informados sobre o que está acontecendo na empresa. Em relação às lideranças, junto à autenticidade e transparência, 35% dos Z valorizam e respeitam mais as pessoas que são capazes de empoderar e encorajar os colaboradores, conforme a Connecteam. Outros pontos relevantes para 60% da Gen Z são a clareza na descrição de suas funções, feedbacks, comunicações diretas e frequentes, e check-ins com seus supervisores para avaliação de desempenho. Acabamos de ver o que os Z’s desejam do mercado de trabalho, mas será que as empresas estão dando conta dessas expectativas? É isso que vamos conferir a seguir. Antes da pandemia No mundo pré-pandemia (você ainda se lembra dele? ah, que saudades do ex) a Deloitte, começou uma pesquisa para entender ainda mais os Z’s. O relatório “The Deloitte Global Millennial Survey 2020” foi realizado em duas partes A primeira etapa contou com 18.426 pessoas das gerações Y e Z de 43 países e ocorreu entre os meses de novembro de 2019 e janeiro de 2020. E, a segunda fase teve 9.102 indivíduos de 13 países e foi feita entre abril e maio de 2020, para avaliar o impacto da pandemia. Para verificar alguns aspectos das empresas, a Deloitte perguntou “na sua opinião, como a empresa em que você trabalha está performando nessas áreas?”. Na primeira fase da pesquisa, as respostas dos Z’s foram: https://www2.deloitte.com/content/dam/Deloitte/br/Documents/human-capital/Deloitte-Millennial-2020.pdf https://www2.deloitte.com/content/dam/Deloitte/br/Documents/human-capital/Deloitte-Millennial-2020.pdf 67% atração e retenção das pessoas que a empresas precisa. 63% reduzir/limitar o impacto no meio ambiente. 71% criar um ambiente de trabalho diverso e inclusivo. 70% impactar de forma positiva a comunidade. 69% satisfação dos colaboradores. 68% dar suporte ao desenvolvimento dos colaboradores através de treinamentos, mentoria, etc. Fonte: The Deloitte Global Millennial Survey 2020 E com a pandemia, o que mudou? A geração Z cresceu em meio à revolução das tecnologias,portanto, grandes transformações não são algo tão fora do comum para esse pessoal. Porém, o que ninguém estava prevendo era o impacto que a covid-19 teria nas nossas vidas. Na segunda fase do relatório da Deloitte (realizada bem no começo do isolamento), os pesquisadores queriam saber como esse evento catastrófico afetou a Gen Z. Dessa vez, a pergunta foi “pensando especificamente da resposta do seu empregador em relação à covid-19, o quanto você concorda com essas afirmações?”. Os jovens responderam: Ao que parece, antes da pandemia, até que as empresas foram bem classificadas em alguns fatores que a Gen Z valorizava no mercado de trabalho. Só que, será que isso continua com a chegada da covid-19? Confere aí! 65% 64% 63% 60% 60% estou satisfeito com as medidas tomadas para dar suporte a mim e aos meus colegas. o empregador tem políticas de apoio durante a pandemia, (horas flexíveis, licença por doença, etc). as plataformas e tecnologias fornecidas possibilitam que os colaboradores mantenham contato e continuem trabalhando. as ações da empresa me fazem querer ficar por um longo período. o empregador tomou medidas para dar suporte ao meu bem-estar mental. Fonte: The Deloitte Global Millennial Survey 2020 Durante a pandemia as empresas continuaram com bons resultados no que se refere à percepção da Gen Z. Entretanto, nem tudo são flores. Apesar da visão positiva de alguns aspectos, outros continuam a cair ano a ano. Um exemplo é a “capacidade de uma empresa de fazer o bem para o mundo”, algo que apenas 43% dessa geração concorda. Esse dado significa que as empresas estão obtendo sucesso em dar suporte aos colaboradores, mas estão tendo dificuldades em impactar positivamente as pessoas que estão fora dos muros da organização. A desconexão entre a boa reputação de uma empresa e as lideranças é outro fator que preocupa os Z’s. Nesta questão, apenas um terço desses jovens acredita que os líderes das organizações impactam de forma positiva os colaboradores e o mundo. 5 dicas para captar e reter talentos da Gen Z Até aqui, vimos alguns dos comportamentos e expectativas do pessoal da geração Z, bem como pontos de melhoria para as empresas. E é bem provável que esses dados e reflexões tenham gerado vários insights do que é preciso para captar e reter talentos. Mas, além das informações que você já viu, selecionamos algumas outras dicas, confira: Possibilidade de crescimento Já que uma das características dos Z’s é o empreendedorismo, faz sentido que eles desejem novos desafios. Então, a organização precisa elaborar um plano de carreira que deixe bem claro para onde esse jovem está indo dentro da empresa. Em breve a geração Z vai dominar o mercado de trabalho. E é por isso que as empresas devem compreender como esses jovens se comportam e o que desejam das organizações e lideranças, mesmo antes de ingressarem no time. No próximo capítulo, a missão é mapear o perfil de consumo dos Z’s e como eles se relacionam com as marcas. Bora lá! Lideranças Lideranças que estão comprometidas com tornar o mundo um lugar melhor para todos, com propósito que vai além do lucro. Renda igualitária Garantir diversidade e inclusão na organização e promover uma estrutura que reduza a desigualdade salarial. Saúde mental A saúde mental dos colaboradores deve ser uma das prioridades das empresas, de modo que todos tenham acesso a medidas e programas que garantam isso. Ações sustentáveis Abordar questões relacionadas às mudanças climáticas e implementar programas voltados às questões de sustentabilidade, e gerar mais oportunidades para que os colaboradores estejam engajados nas suas comunidades. e as marcas. Os Z’s As marcas estão buscando formas de cativar os Z’s porque eles têm um poder de compra bilionário. Segundo dados do Business Insider, portal de notícias sobre negócios, a Gen Z representa 40% dos consumidores globais em 2020, o que equivale a uma receita de US$ 143 bilhões. Com tanto poder nas mãos não é surpresa esses jovens quererem mais, já que, na hora de decidir o que comprar, eles têm uma lista de critérios que consideram importantes. Entre eles: • Preço • Qualidade • Conveniência • Estilo • Sustentabilidade • Singularidade Charisma, Uniqueness, Nerve and Talent. Para quem é fã de RuPaul’s Drag Race, reality show em que drag queens competem em uma série de desafios, essas quatro palavras (carisma, singularidade, coragem e talento) são bem conhecidas. Se, para as drag queens do programa esses quatro fatores caracterizam uma boa performance, para os consumidores da Gen Z, outros quatro pilares mostram o que eles esperam das marcas. Inovação Os jovens querem fazer parte do processo de criação para conseguirem exatamente o tipo de produto ou serviço que buscam. Com o isolamento social, o universo digital se tornou o principal, então as marcas devem investir em alternativas para esse novo normal e que permitam compras e interações sem sair de casa e que sejam divertidas, como se fossem no mundo físico. Preço Com a queda de 6% na renda das pessoas de 25 a 29 anos por causa da pandemia, o preço é algo fundamental para a Gen Z. Porém, como cada pessoa tem um perfil de compra diferente, as organizações precisam criar produtos e serviços acessíveis para os diferentes perfis. https://www.businessinsider.com/retail-courts-gen-z-spending-power-over-140-billion-2020-1 Valores As decisões de compra da geração Z são definidas por seus valores e prioridades. Então, as empresas devem entender e abraçar os desejos e necessidades desse público. Ativismo Quase metade (48%) dos Z’s dizem que vão estar mais engajados com a sua comunidade nos próximos cinco anos. Isso significa que causar um impacto positivo onde moram está na lista de prioridades desses jovens. Já que são engajados em questões ambientais e sociais, esses consumidores esperam que as marcas façam o mesmo. Do contrário, também são capazes de boicotar organizações que não refletem seus valores . Fonte: New Strategies to Engage Millennials and Generation Z in Times of Uncertainty “Se não me vejo, não compro” Existe uma estratégia que se chama “se não me vejo, não compro”, que é um critério usado como termômetro, principalmente, por pessoas negras e LGBTQIA+ (e outros grupos que são pouco representados) para decidir se vão ou não comprar de uma marca. Desse jeito, se esses públicos não enxergam pessoas similares a elas na publicidade, produtos e serviços, não consomem daquela empresa. Comprovando que isso é um movimento global, um relatório da Voxbuner de 2021, realizado com jovens britânicos, descobriu que 85% da geração Z quer ver mais diversidade na publicidade das marcas. E mais: 87% apoiaria ativamente uma marca se sentisse representada em sua publicidade. https://www.voxburner.com/blog-source/2021/6/7/gen-z-diversity-in-advertising O poder da personalização Um estudo da Cognizant, empresa de tecnologia estadunidense, mostra que a geração Z, além do controle sobre o conteúdo que consome, também prefere ver anúncios com base em suas atividades e interesses online. Então, uma marca não pode colocar toda essa galera no mesmo pacote e esperar que o seu produto se torne um hit, é necessário conhecer profundamente as expectativas, desejos, vontades, medos e necessidades dos Z’s. Nos Estados Unidos, por exemplo, um relatório da Adweek / IBM Watson Advertising mostrou que 44% dos usuários de internet trocariam uma marca que não personaliza o conteúdo por outra que faz isso e 75% concordaram que a personalização é indispensável para a longevidade da marca no mercado atual. Ainda no quesito personalização, um artigo da Forbes explica que esses jovens “gravitam em torno da colaboração. Eles querem interagir com marcas que os compreendem, ser ouvidos e fazer parte do processo criativo”. Para exemplificar, depoisde lançar um rímel, a Fenty Beauty House, empresa de beleza da Rihanna, incentivou os clientes a compartilharem tutoriais no Tik Tok de como usar o produto. Essa estratégia aproximou os Z’s da marca, que se sentiram vistos pela empresa. https://www.marketingdive.com/news/study-gen-z-opts-for-personalized-interactive-content-over-privacy/556101/ https://www.forbes.com/sites/gulnazkhusainova/2020/09/07/dont-get-left-behind-gen-z-wants-a-different-shopping-experience/?sh=7946c297faf0 https://www.forbes.com/sites/gulnazkhusainova/2020/09/07/dont-get-left-behind-gen-z-wants-a-different-shopping-experience/?sh=7946c297faf0 A juventude se preocupa com questões sociais A gente já falou algumas vezes ao longo deste material que a Gen Z brilha os olhos quando encontra marcas que investem em questões sociais. Mas como isso é algo importante para esses consumidores, vamos bater mais uma vez nessa tecla. Neste sentido, a Forbes afirma que 63% dessa geração quer saber que seus gastos são éticos, priorizando empresas que contribuem para uma causa social. Complementando essa afirmação, um levantamento da McKinsey, que avaliou sites e boletins informativos de mais de 2.000 marcas de moda, identificou que a palavra “feminista” aumentou mais de cinco vezes entre 2016 e 2018. Mas é aquilo né, se não for para valer, os Z’s vão descobrir. Enquanto esse público celebra marcas que se preocupam genuinamente com essas questões, também criticam muito aquelas que têm atitudes hipócritas. https://www.mckinsey.com/industries/retail/our-insights/the-influence-of-woke-consumers-on-fashion Uma marca que sentiu na pele o poder dessas críticas é a Unilever, que foi apontada como contraditória depois de fazer uma publicação no Instagram sobre justiça racial, durante o movimento Black Lives Matter (vidas negras importam). Isso porque a empresa comercializava produtos clareadores da pele da marca “Fair & Lovely”, vendido na Ásia, em que na capa do produto está a imagem de uma mesma mulher com pele mais clara e mais escura. Depois das críticas, a empresa decidiu fazer um rebranding e mudar alguns termos como “whitening” (branqueamento). Na era dos influencers, quem influencia os Z’s? Boa pergunta, né? E a resposta é bem variada, sendo que a pesquisa “A generation without borders” descobriu que a geração Z costuma fazer escolhas de consumo baseada em influência, mas, além dos influenciadores digitais, há outros grupos que fazem parte dessa conta. O estudo indica que “amigos e família são os dois canais de descoberta mais importantes para esse grupo, sendo selecionados por mais de um terço dos entrevistados”. https://www.occstrategy.com/media/1806/a-generation-without-borders.pdf Ora, ora, ora, parece que temos um Xeroque Rolmes, aqui! Então, os Z’s são entusiastas da pesquisa nos canais da marca. A galera vasculha as mídias sociais, o site, o aplicativo (e o que mais der) para ficar bem informada sobre os produtos e serviços que estão pensando em comprar. E onde eles costumam buscar mais informações? Esses jovens querem saber TUUUUDO sobre a marca Ah, e a Gen Z não é apenas influenciada, ela também influencia outros consumidores, pois esses jovens são mais propensos a interagir nas plataformas digitais das marcas, repostar publicações das empresas e fazer avaliações dos produtos e serviços. 25% 20% 20% 19% 13% 12% Site da loja. Mídias sociais da marca. Loja online com várias marcas. App da marca. Pesquisa em buscadores. Revista online/ Blog Fonte: A generation without borders É bem provável que você ainda não tenha ouvido falar do termo “adorkable”, mas é possível que você conheça uma pessoa, celebridade ou marca que tenha essa personalidade. Sendo fruto da junção as palavras em inglês “dork” (bobo/idiota) e “adorable” (fofo), essa personalidade, segundo o Urban Dictionary, é “inteligente, peculiar e aleatória, e combina isso com ser adorável, fofa ou bonita”. Os adorkables: um misto de irreverência e fofura Esse perfil de marca cativa tanto os Z’s porque demonstra sensibilidade - o que faz o público se conectar facilmente -, é alegre, promove a auto aceitação e deixa muito claro o seu propósito no mundo. Também é o tipo que combina estranheza, o mundo nerd e até uma dose de nostalgia dos anos 90. Um bom exemplo de adorkable é o Milo, do incrível (e injustiçado) filme Atlantis: o reino perdido. O personagem vive lendo e pesquisando sobre a cidade perdida de Atlântida, até que encontra um mapa que guia direto para este reino. Milo é desengonçado, inteligente, usa óculos redondos e gravata borboleta. Outro exemplo é a Velma de Scooby-Doo, que está sempre perdendo seus óculos, é muito inteligente e também cética. Levanta a mão aí quem se identifica! Na identidade visual, os sites que adotam o jeito de ser adorkable apostam em nostalgia dos primórdios da internet, com texto em rolagem, sombras projetadas e ícones de cursor que fazem referência ao produto (por exemplo, um cogumelo para uma empresa de cogumelos). https://www.urbandictionary.com/define.php?term=Adorkable 3. Youtube 4. Amazon 5. Oreo 8. Target 9. Doritos 10. Nitendo De marcas de alimentação, passando por games e música, as empresas que a geração Z admira são bem variadas. Para rankear as marcas com melhor avaliação por esses jovens, a Morning Consult., líder global em inteligência de dados focados em tendências, usou o Net Promoter Score de algumas gigantes do mercado estadunidense. No ranking por identidade racial, as pessoas negras preferem, em ordem de avaliação, o Google, YouTube, Netflix e Nike. O Google e o YouTube são, frequentemente, vistos se posicionando e apoiando causas raciais. As queridinhas da geração Z 1. Google Top 10 das queridinhas dos Z 2. Netflix 6. PlayStation 7. Walmart Fonte: Gen Z’s 25 Most Loved Brands https://morningconsult.com/most-loved-brands-genz/ O CEO da gigante dos mecanismos de pesquisa, Sundar Pichai, afirma que “primeiro, estamos trabalhando para melhorar a representação de pessoas negras em níveis seniores e nos comprometendo com a meta de melhorar a representação da liderança de grupos sub- representados em 30% até 2025”. Já o YouTube conta com o #YouTubeBlack Voices Fund, que é uma aliança global para o crescimento de criadores e artistas negros da plataforma, bem como produzir e adquirir novos programas do YouTube Originals, com foco na justiça racial e na experiência negra. Na turma de 2021, estão 132 creators dos Estados Unidos, Quênia, Reino Unido, Brasil, Austrália, África do Sul e Nigéria. Entre eles, músicos, empresários de beleza, comediantes, ativistas, poetas, coach, professores, pais e fotógrafos. Só com esses dois exemplos a gente já vê a importância de programas voltados a um público específico e que fazem toda a diferença na sociedade, mas também na percepção daquele grupo sobre a marca. Tá vendo que “quem lacra não lucra” é um ditado que tá datado, né? https://www.youtube.com/intl/ALL_za/creators/ytbvoicesfund/ Olha, esse capítulo todo já é um belo de um manual sobre o que a geração Z espera das marcas. Mas agora a gente vai ver como algumas empresas captaram a essência desses jovens para criarem campanhas e ações certeiras. 5 cases de marcas que acertaram os Z’s Demi Lovato, Sam Smith e Bárbara Paz são pessoas não binárias (que não se identificam com o gênero masculino e nem feminino). E essas pessoas não estão sozinhas, já que um estudo mostrou que 41% da geração Z de países ocidentais se identificam no meio da escala masculina para feminina, enquanto a metade se identifica como algo diferente de heterossexual. Esses dados mostram que, cada vez mais, os jovens estão se sentindo livres para expressarem suas identidades fora das fôrmas tradicionais e que, mesmo a passos mais lentos, a sociedade também está entendendo essas transformações. Percebendo que a Gen Z está indo nocaminho contrário da heteronormatividade, a Adidas, que é considerada uma das marcas mais autênticas pelos jovens britânicos, decidiu que era hora romper a caixinha do gênero, também nas lojas. ADIDAS https://www.campaignlive.co.uk/article/gen-z-refuses-its-gender-put-box/1588157 Então, em outubro de 2020, a marca abriu uma loja com conceito de gênero neutro no bairro do Soho, em Londres, em que o foco é na inclusão e na sustentabilidade. Chris Walsh, vice-presidente da Adidas no Reino Unido explicou que a marca decidiu apresentar seus produtos de forma neutra em termos de gênero, com base no esporte para o qual as peças foram projetadas ou na coleção a que pertencem, independentemente do gênero, para que os clientes tenham a possibilidade de comprar de acordo com seu gosto pessoal. Uma das mais recentes campanhas do desodorante Axe, lançada em maio de 2021, traz o “novo efeito Axe”, slogan que ficou fora das campanhas desde 2016. O anúncio vai na contramão da masculinidade frágil e inclui pessoas de diferentes idades e gêneros sendo atraídas pelo perfume do protagonista, que é um homem negro que usa óculos com lentes espessas, fora do padrão associado a esse tipo produto e repetidamente usado por várias marcas. Durante o lançamento da campanha, o diretor global da marca, Mark Lodwick, explica que “o novo efeito Axe mostra a evolução de nosso passado criativo e dá aos nossos rapazes a oportunidade de ficarem cheirosos e se sentirem confiantes, de modo que estejam prontos para todas as possibilidades de atração”. AXE https://www.marketingdive.com/news/axe-targets-gen-z-with-open-minded-approach-to-attraction-in-new-ads/599645/ Junto à mudança do storytelling e da mensagem da campanha, a marca contratou o grafiteiro Ben Tallon para atualizar a embalagem da Axe para refletir as sensibilidades dos consumidores mais jovens, que compõem seu mercado-alvo. Outra mudança foi a reformulação na linha de produtos de higiene masculina, nos quais foram incluídos ingredientes à base de plantas - o que conversa bastante com a questão da sustentabilidade da Gen Z. Só para lembrar, nas campanhas feitas há cinco anos, que eram movidas pelo “antigo” efeito Axe, as mulheres desmaiavam ao sentirem o perfume do spray corporal do protagonista. Mas essa ideia foi abandonada em meio às discussões sobre masculinidade tóxica. Uma das mídias sociais mais usadas pelos Z’s, o Instagram sabe muito bem como representar a diversidade presente entre esses jovens. Com a campanha “We make today” (Nós fazemos o hoje), a empresa celebra a criatividade e a auto expressão de seus criadores. De 16 a 22 de novembro de 2020, o Instagram convidou 120 de seus criadores para interpretar um tema diferente a cada dia: confiança, inspiração, humor, inesperado, pertencimento, euforia e mudança. INSTAGRAM https://youtu.be/dr4TGR0pWIc No vídeo, diversas personalidades com perfis bem diferenciados, em gênero, identidade de gênero, localidade, estética e autêntico. Mas não é só isso. A campanha explora a capacidade que a plataforma tem de conectar pessoas para lutar por várias causas, como sustentabilidade e direitos iguais. Lembra que a gente disse que a geração Z sente um quentinho no coração com conteúdos nostálgicos e que os familiares são grandes influenciadores para eles? Pois é em torno dessas ideias que a Coca-Cola Diet desenvolveu a campanha “Drink What Your Mama Gave Ya” (beba o que a sua mãe deu para você). Na narrativa, dois alunos do ensino médio estão em uma lanchonete, quando um pega uma Coca Diet, o outro zomba: “Uma Coca Diet? Quem é você…. minha mãe?”. E, a partir daí, o vídeo traz representações de mães de várias etnias, nos anos 80, em momentos facilmente reconhecíveis e de conexão quase imediata. Coca-Cola Diet https://vimeo.com/499837649 Como a mãe costurando uma fantasia para a peça de teatro da escola, a mãe que bota medo nos vizinhos sem falar nada e aquela frase que elas adoram usar até hoje quando a gente questiona algo: “porque eu disse”. E, para encerrar, o anúncio diz “tudo o que você está tentando fazer, ela já fez, fez melhor e fez com uma Coca Diet na mão”. O anúncio da Coca Diet traz vários dos elementos que cativam os Z’s. Entre eles, a vibe vintage, singularidade e representatividade. Falar de menstruação ainda é algo repleto de tabus e estigmas. Entretanto, esse é um tema que precisa ser amplamente discutido e normalizado. Então, promovendo o movimento global #EuSouUmNovoCiclo, a Intimus quer incentivar toda a sociedade a questionar o estigma da menstruação e a lidar de forma mais positiva e natural com seu ciclo. Para definir o perfil da campanha, a marca buscou entender o modo como as mulheres jovens abordam esse tema e identificou que elas falam desse assunto de forma mais leve do que pessoas com mais idade. Intimus https://youtu.be/DANLxEGPwj0 A gerente de marketing da Intimus, Fernanda Dayan, ao explicar a ideia por trás da campanha, diz que “como marca queremos encorajar, dar voz, força e espaço para que meninas liderem e protagonizem uma conversa coletiva, positiva e transformadora sobre a menstruação e o seu universo”. Na questão social, a marca, com a iniciativa global Ela Pode, segue a parceria com a ONG Plan International, organização voltada aos direitos das crianças e igualdade para meninas. Assim, a Intimus busca levar informação a meninas, meninos, homens e mulheres, de vários lugares, sobre o tema menstruação. Apesar da Gen Z ser bem diversa e plural, deu pra ver que alguns ideais se mantêm firmes até na hora de consumir - como sustentabilidade, impacto social e diversidade. Mas, e além das informações que vimos até agora, o que mais tá em alta com essa galera? Segue lendo, que no próximo capítulo vamos falar de algumas tendências que tão rolando com os Z’s. https://youtu.be/CxT8ezhAB2A O que está rolandoGen z Onde nascem as trends Tá, você já sabe que as mídias sociais são o berço de tendências e memes que dominam as conversas dos jovens. Mas onde, exatamente, a Gen Z costuma encontrar novos conteúdos virais e tendências? Um levantamento da YPulse, empresa especialista na geração Z, mostra que a rede das dancinhas está no topo da lista, seguido pela plataforma dominada por selfies. Dá um confere na lista com as mídias sociais. Top 05 tendências 60% 39% 29% 14% 13% Tik Tok Instagram Youtube Twitter Snapchat Fonte: Levantamento da YPulse de fevereiro de 2021 E, em relação às pessoas, quem será que está no ranking da Gen Z, quando o assunto é trends? Vamos te contar também! Além de conhecer as plataformas e pessoas que são fonte de inspiração para a Gen Z, selecionamos alguns dos lançamentos mais recentes que estão fazendo sucesso com esses jovens. Top 05 tendências 45% 43% 27% 26% 25% Criadores de conteúdo que eles seguem. Pessoas que conhecem na vida real. Músicos que eles seguem. Pessoas que os Z’s nunca conheceram pessoalmente Celebridades de Hollywood que eles seguem Fonte: Levantamento da YPulse de fevereiro de 2021 Spotify e pole dance pro inferno Para conhecer o que e porquê os usuários estão ouvindo sua plataforma, o Spotify lançou o relatório “Culture Next”, que avaliou 5 mil jovens estadunidenses. A maioria dos Z’s (73%) diz que ouve os áudios para lidar com estresse e ansiedade. Além disso, 25% deles escutam podcasts relacionados à saúde mental. Entre os artistas desta geração que estão em alta, o destaque é de Lil Nas X, 21 anos, rapper, cantor e compositor estadunidense que é negro e gay. Depois do hit country Old Town Road, Lil voltou ao spotlight com Montero, uma música que fala sobre ser gay, viver no armário e religião. No clipe, o artista desce de pole dance para o inferno e chega a sarrar no colo do próprio diabo. Afrontoso, ele, né? Moda atual é do passado A moda é quase como uma fênix, turupom menines? Vez ououtra uma tendência das antigas volta para o topo. E agora não é diferente! Entre algumas das peças que estão entre as “queridinhas do momento”: Bolsa baguete (dos anos 90) E o tie-dye (que surgiu lá na década de 70) Sapatos plataforma (também dos anos 90) https://ads.spotify.com/pt-BR/culture-next/the-2020-report/ Sombra e Ossos Elementos mágicos e sombras. Parece um resumo (bem resumido) de Harry Potter, mas trata-se de Sombra e Ossos, série da Netflix que é baseada no livro homônimo de Leigh Bardugo, e narra a história do Reino de Ravka, que está dividido em dois por uma barreira. Nesse universo é onde mora Alina Starkov, uma órfã que acompanha figuras mágicas responsáveis por combater forças sombrias. Ao longo dessa jornada, Alina precisa aprender a controlar seus poderes. Se desconectar para se reconectar Quem nunca se atrasou para um compromisso por perder a noção do tempo rolando o feed do Instagram ou caminhou pela rua com o smartphone na mão? E olha que esses são possíveis acidentes “leves” causados pelo uso (quase) ininterrupto da tecnologia, que pode afetar a saúde mental dos jovens. Segundo um estudo da Hill Holliday, agência de comunicação localizada em Boston, 48% dos Z dizem que as mídias sociais os deixam “tristes, ansiosos ou deprimidos”. Na pandemia, vários jovens relataram crises. E, é por esses motivos, que várias pessoas da Gen Z estão deixando para trás seus smartphones - usando só para coisas bem específicas, como WhatsApp e notícias -, e optando por versões mais antigas dos celulares. Em 2018, a venda dos celulares mais antigos cresceu 5%, algo que não acontecia desde 2013. Alguns dos jovens que largaram os smartphones afirmaram que sentem-se mais felizes, conseguem pensar melhor e até melhoraram o senso de direção (em virtude de ter que usar mais a memória, invés do Google Maps). https://www.businesswire.com/news/home/20191024005627/en/48-of-Gen-Z-Say-Social-Media-Makes-Them-Feel-Anxious-Sad-or-Depressed-58-Are-%E2%80%9CSeeking-Relief%E2%80%9D-from-Social-Media Bem, a nossa jornada com a Gen Z acaba por aqui :( Mas calma, que tem mais! A gente separou alguns dados sobre uma outra geração que, pasmem, já está completando 11 anos. No próximo, e último, capítulo chegou a vez de conhecer a geração Alpha. E lá vem os Alpha É o quê? Tem mais uma geração ainda? Sim!!!! Por essa você não esperava, né @? A geração Alpha é aquela dos nascidos entre 2010 e 2024, sendo a primeira geração que surgiu inteiramente no século XXI. Em 2025, deve representar 2.2 bilhões de pessoas. Conforme um estudo do McCrindle, instituto de pesquisa em comunicação, essas pessoas são “a geração mais dotada materialmente e tecnologicamente alfabetizada” que pisou na Terra até agora. Especialistas apontam que 50% dos Alpha terá um diploma acadêmico, devem permanecer estudando por mais tempo e ficarão em casa com seus pais até mais tarde do que as gerações anteriores. Os Alpha atingem a maturidade física mais cedo, sendo que a adolescência começa antes. Junto a isso, esses adolescentes são mais maduros em questões sociais, psicológicas e educacionais. Mas, apesar do grau de escolaridade, os Alpha têm dificuldade com habilidades práticas, avaliação de risco, definir e alcançar metas. Por terem nascido quando o Instagram e o iPad estavam sendo lançados, essa nova geração também foi batizada de “screenagers” (adolescentes de tela), já que cresceram em frente às telas. E isso tem um lado bom e um lado ruim. Pelo lado positivo, os Alpha apresentam maior alfabetização digital e adaptabilidade. Porém, pelo lado negativo, crescer conectado às telas pode afetar a capacidade de prestar atenção e o desenvolvimento social - já que a internet é o meio pelo qual eles interagem bastante. Segundo a pesquisa do McCrindle: Mas e por que será que eles têm esse nome? O autor do livro O ABC de XYZ: Compreendendo as Gerações Globais, Mark McCrindle, durante a pesquisa da obra percebeu que uma nova geração estava surgindo e que ainda não havia um nome para ela. Então, ele decidiu que continuar no alfabeto anterior (X,Y,Z) não seria o suficiente para representar aqueles que estavam nascendo, optando pelo alfabeto grego. O pesquisador diz assim: “decidi que a próxima geração seria a Geração Alfa - não um retorno ao antigo, mas o início de algo novo”. “Eles têm usado esses dispositivos antes de falar, então nós ainda vamos ver os impactos de sua interação com telas. Haverá certamente alguns pontos positivos, mas como qualquer outra geração, fornecerá à geração Alpha alguns desafios únicos.” Consumo Em relação ao consumo, os Alpha estão se desenvolvendo em uma era de individualismo e customização, que permite que eles tenham produtos e serviços exclusivos, como a possibilidade de colocar o nome em uma história da Turma da Mônica, por exemplo. A pesquisa “Generation Alpha: preparing for the future consumer”, realizada pela Wunderman Thompson, agência global de comunicação, descobriu que os Alpha são influenciados mais por familiares e amigos do que influenciadores digitais - entretanto 57% faz compras depois de ver um anúncio nas mídias sociais. Diferente do que se diz hoje, as lojas físicas não vão sumir tão cedo. Pelo menos, se depender dos Alpha, já que 3 a cada 4 deles gostam de fazer compras em lojas físicas. Mas eles também querem praticidade, pois 23% dos consumidores dessa geração gostariam de comprar tudo em apenas um lugar. Carreira Futuro do presente E, assim como os seus pais, que são da geração Z, os mais novos também se preocupam com questões ambientais e sociais e como suas ações podem impactar positivamente o mundo. Assim, 63% pensa em uma carreira em que possa salvar o planeta, 59% gostaria de trabalhar salvando vidas e 51% quer uma função em que possa usar a tecnologia para fazer a diferença. Para o futuro, a expectativa é que esses bilhões de pessoas vivam mais, sejam ainda mais culturalmente diversas do que as outras gerações e cada vez mais globalmente conectadas. Ah, e eles devem trocar de carreira com frequência também. Conclusão A geração Z tem grandes desafios em mãos, considerando que vivemos tempos incertos, com aprofundamento de desigualdades sociais e econômicas, além dos problemas ambientais. Mas é por crescer nessa realidade, que esses jovens esperam que as marcas (seja vendendo produtos e serviços ou contratando pessoas) entendam a complexidade do nosso tempo e a importância de investir nas questões de diversidade. Afinal, na natureza, a regra é a pluralidade e não a uniformidade. As pesquisas, dados e conceitos que trazemos neste material são só o começo de várias discussões que precisam ser feitas sobre o perfil dos Z’s, que é bem diferente daquele estereótipo do jovem que não sabe para onde vai e o que quer do mundo. Esperamos que, com esse conteúdo em mãos, você se inspire na Gen Z e consiga elaborar estratégias eficazes para esse público - mas sem esquecer que essa galera é diversa e quer ver mudanças de verdade. E aí, quer aprender mais sobre temas diversos? Venha conhecer os outros materiais ricos da No Clima. Confira aqui também nossos outros materiais! Acesse: noclima.com/blog https://noclima.com/materiais/ https://noclima.com/blog 1. Um pouco de cada geração https://www.pewresearch.org/politics/2015/09/03/the-whys-and-hows-of-generations-research/ https://edition.cnn.com/2013/11/06/us/baby-boomer-generation-fast-facts/index.html https://www.familysearch.org/blog/en/baby-boomer-generation-characteristics/ https://rockcontent.com/br/blog/dossie-das-geracoes/ https://generationz.com.au/ https://www.occstrategy.com/media/1806/a-generation-without-borders.pdf 2. A fantástica geração Z e onde habita https://www.euromonitor.com/the-impact-of-coronavirus-on-millennials-and-generation-z/report?utm_ source=blog&utm_medium=blog&utm_campaign=ecomm_report https://truthaboutgenz.mccannworldgroup.comhttps://www.varkeyfoundation.org/media/4487/global-young-people-report-single-pages-new.pdf https://review42.com/resources/gen-z-statistics/#:~:text=GenZers%20by%202020.-,The%20global%20Gen%20 Z%20population%20is%20set%20to%20reach%202.56,feel%20optimistic%20about%20their%20future. https://www.occstrategy.com/media/1806/a-generation-without-borders.pdf https://www.fecomercio.com.br/noticia/consumo-das-geracoes-a-construcao-do-perfil-do-cliente https://plantbasednews.org/culture/35-generation-z-want-meat-free-2021/ https://www.mckinsey.com/industries/retail/our-insights/the-influence-of-woke-consumers-on-fashion https://www2.deloitte.com/us/en/insights/industry/technology/digital-media-trends-consumption-habits- survey/summary.html https://fortune.com/2021/04/19/gen-z-gamers-video-games-media-entertainment-outlook-changes-future/ https://hbr.org/2021/03/where-brands-are-reaching-gen-z https://www.researchgate.net/publication/318005826_The_Generation_Z_and_their_Social_Media_Usage_A_ Review_and_a_Research_Outline https://www.gwi.com/reports/generation-z https://rockcontent.com/br/blog/dark-social/ 3. 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