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Pesquisa sobre a Geração Z

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insights
gen. 
Sobre a No Clima
WE CREATE Y.O.U.N.G BRANDS
 
Tornar o mundo mais Jovem. Esse é nosso propósito, essa é a 
nossa marca. Queremos espalhar o espírito jovem pelo mundo 
contando boas histórias para conectar as pessoas.
Acreditamos que boas histórias deixam o mundo mais jovem. 
Boas histórias engajam, emocionam, movem à ação, inspiram, são 
memoráveis, geram impacto e resultados. Essa é nossa filosofia de 
projetos.
E é claro que uma marca com espírito jovem está sempre conectada 
com tudo que acontece no mundo. Inclusive, diversidade faz 
parte dos nossos pilares de cultura. Somos plurais, respeitamos 
as diferenças e criamos processos para criar, cada vez mais, uma 
equipe plural e diversa.
Saiba mais sobre nossos pilares de cultura aqui.
Vem com a gente?
https://noclima.com/post/einstein
https://noclima.com/post/einstein
Um pouco de
cada Geração
Os Z’s e as 
marcas
A Fantástica 
Geração Z e 
onde habita
O que tá rolando, 
Gen Z? 
Geração Z no 
mercado de 
trabalho
E lá vem os Alpha!
Conclusão
01
04
02
05
03
06
07
índiceíndice
um pouco de cada
Geração
Sim, o foco deste material é a geração Z (Gen 
Z ou só Z’s para os mais íntimos), porém, antes 
de mergulhar nela, vamos conhecer um pouco 
mais sobre as gerações anteriores. Assim, 
a gente consegue entender de que jeito as 
pessoas (e a sociedade) foram mudando com 
o passar dos anos e como os acontecimentos 
ao redor delas têm um papel importante nisso 
tudo. Bora?
A primeira coisa que é 
preciso saber é que não 
há um tempo certinho, que 
bate o martelo sobre quem 
faz parte ou não de cada 
grupo. Afinal, o que une os 
membros de uma geração 
são características únicas.
O segundo ponto é que, 
conforme o Pew Research 
Center, entre alguns dos 
fatores que influenciam a 
análise geracional e que 
ajudam a determinar uma 
geração estão: Você pode estar 
se perguntando. 
Certo, 
mas e 
como uma 
geração 
é, de fato 
definida? 
“
“
https://www.pewresearch.org/politics/2015/09/03/the-whys-and-hows-of-generations-research/
https://www.pewresearch.org/politics/2015/09/03/the-whys-and-hows-of-generations-research/
Dados demográficos;
Atitudes;
Eventos históricos;
Cultura popular;
E até o consenso que mais predomina 
entre os próprios pesquisadores 
envolvidos nestes estudos. 
+
+
+
+
+
Certo até aqui? 
Beleza! Agora 
vamos conhecer 
as principais 
particularidades 
das gerações.
1910 - 1924
geraçãograndiosa
O jornalista e escritor estadunidense 
Tom Brokaw cunhou o termo 
“geração grandiosa” no seu livro de 
“The Greatest Generation”, lançado 
em 1998. 
As pessoas desta geração 
cresceram durante a Grande 
Depressão de 1929, a maior crise 
financeira dos Estados Unidos que 
é conhecida como uma grande 
recessão econômica do século XX. 
Além disso, lutaram na Segunda 
Guerra Mundial. 
O nome de “geração silenciosa” 
é referência ao fato de essa 
geração ser conhecida pelo 
conformismo e patriotismo.
Apesar do apelido de silenciosos, 
as pessoas dessa geração 
contribuíram na construção da 
cultura pop do século passado, 
com o rock, cineastas icônicos e 
lendas da televisão.
1925 - 1945
geração
Silenciosa
1946 - 1924
geraçãoBoomers
Esse nome se refere ao aumento 
na taxa de natalidade (um 
“boom” nos nascimentos) no 
período depois da Segunda 
Guerra Mundial.
Segundo dados da FamilySearch, 
organização sem fins lucrativos 
focada em registros genealógicos, 
os boomers valorizam 
os relacionamentos, são 
centrados em objetivos e têm 
autoconfiança.
https://www.familysearch.org/blog/en/baby-boomer-generation-characteristics/
A geração é chamada assim 
porque resistiu muito para 
ser definida (algo como na 
matemática, em que o “x” 
representa uma incógnita). 
Entre as características 
essenciais da geração X 
estão a independência, 
flexibilidade, pensamento 
crítico e autossuficiência. 
1965 - 1980
geração X
É a última das gerações a 
conhecer o mundo antes da 
internet. 
Devido ao fato de crescerem 
com o rápido avanço das 
tecnologias e das mudanças 
socioeconômicas - no Brasil, 
por exemplo, acompanharam 
a redemocratização depois da 
Ditadura Militar -, tornaram-
se pessoas flexíveis, 
questionadoras e imediatistas. 
1965 - 1980
ou millennials
geração Y
Agora, vamos dar apenas um 
panorama geral desta geração, 
já que ao longo deste material 
incrível que você tem em mãos, 
iremos entender profundamente o 
modus operandi desse grupo.
Nativa digital, a geração Z é 
uma das mais acostumadas 
com a “aldeia global”, que 
surgiu com a conectividade 
gerada pela internet e mídias 
sociais. Sem tempo a perder, os 
Z’s são ágeis, multitarefas e com 
capacidade de lidar com um 
grande volume de informações.
1995 - 2010
geração Z
Antes de 
encerrar 
este 
capítulo, 
uma linha 
do tempo,
com um resumão 
de cada uma das 
gerações que vimos 
até aqui. 
Geração Grandiosa
(1910-1924)
Geração Silenciosa
(1925-1945)
Geração X 
(1964-1980)
Geração Z 
(1995-2010)
Baby Boomers
(1945-1964)
Geração Y 
(1981-1994)
+ Crise de 1929
+ Segunda Guerra 
Mundial
+ Patriotismo e
conformismo
+ Rock e lendas 
da cultura pop
+ Não querem
ser definidos
+ Flexibilidade 
e pensamento
crítico
+ Nativos Digitais
+ Ágeis e 
multitarefas
+ Pós Segunda Guerra
+ Centrados e 
autoconfiantes
+ Última geração
antes da internet
+ Questionadores 
e imediatistas
As pessoas e a sociedade se 
transformaram bastante ao 
longo dos anos, né? A gente é, 
de certa forma, fruto do nosso 
tempo, mas também podemos 
modificar o mundo. E isso é 
sinônimo de responsabilidade 
e, ao mesmo tempo, de infinitas 
possibilidades.
A Fantástica
e onde habitam.
Geraçao~
Não era 
“cringe” 
gostar 
de Harry 
Potter para 
os Z’s? 
E o que isso tem a ver 
com a geração Z?
Sabe aquele sentimento 
de “vergonha alheia”? 
Então, esse aí é o tal do 
“cringe”, que vem do inglês 
e significa “vergonhoso” ou 
“constrangedor”. 
Cringe? 
Que é isso, 
meu pai amado???
Segundo o Google Trends, até o dia 21 
de junho de 2021, a busca pelo termo 
“cringe” era quase inexistente. Mas aí a 
geração Z começou uma guerra digital 
com os millennials nas mídias sociais, 
apontando o que achavam cringe na 
geração dos mais velhos. Aí, bastou um 
tweet para a discussão tomar conta da 
internet, causando aumento de 70% 
nas pesquisas pelo termo, discussões, 
notícias, listas, testes do Buzzfeed e 
memes.
Pois é, ainda que uma galera 
dessa geração tenha feito 
comentários, no mínimo, 
debochados sobre os fãs 
de Harry Potter, há várias 
características da Gen Z que 
são encontradas entre os 
potterheads, os quais muitos 
são millennials. Cê duvida?
Na lista do que a Gen Z 
acha cringe está: 
Tomar café da manhã;
Chamar cerveja de “litrão”;
Falar de boletos;
Usar calça skinny;
Usar emojis. 
+
+
+
+
+
Bem, o estudo “Harry Potter 
and the Millennials” analisou 
as opiniões políticas das 
pessoas que cresceram com 
essas narrativas. A pesquisa foi 
conduzida pelos pesquisadores 
Anthony Gierzynski e Kathryn 
Eddy, e contou com 1.100 
universitários de várias 
instituições dos Estados Unidos. 
Várias dessas opiniões expressadas pelos 
potterheads entrevistados resumem bem 
como pensa a Gen Z! É isso que a gente 
chama de um belo de plot twist.
Partiu mergulhar de vez no mágico - plural 
e diverso - universo da geração Z!
Spoiler alert! 
Segundo o estudo do 
Euromonitor International, 
46% da população mundial 
pertence à geração Z e 
aos millenials, so mando a, 
aproximadamente, 3.5 bilhões 
de pessoas. É bastante gente, 
né?
Conforme a pesquisa “Gene-
ration Z: Global Citizenship 
Survey”, realizado com 20.088 
jovens de 20 países, incluindo o 
Brasil:
“Essa é a 
primeira 
geração de 
nativos digitais 
que cresceram 
com as mídias 
sociais - 
que gerou grandes 
mudanças nas nossas 
relações com informação, 
relacionamentos e 
privacidade.” 
https://jhupbooks.press.jhu.edu/title/harry-potter-and-millennials
https://jhupbooks.press.jhu.edu/title/harry-potter-and-millennials
https://www.euromonitor.com/the-impact-of-coronavirus-on-millennials-and-generation-z/report?utm_source=blog&utm_medium=blog&utm_campaign=ecomm_reporthttps://www.euromonitor.com/the-impact-of-coronavirus-on-millennials-and-generation-z/report?utm_source=blog&utm_medium=blog&utm_campaign=ecomm_report
https://www.varkeyfoundation.org/media/4487/global-young-people-report-single-pages-new.pdf
https://www.varkeyfoundation.org/media/4487/global-young-people-report-single-pages-new.pdf
https://www.varkeyfoundation.org/media/4487/global-young-people-report-single-pages-new.pdf
 
Um mundo sem internet, likes, 
comentários nas mídias sociais… 
Você lembra disso? Pois o pessoal 
da geração Z pouco se lembra 
dessa realidade, que parece tão 
distante agora.
Outras características dos Z’s são 
que eles tendem mais a viajar, 
ter amigos de vários lugares do 
mundo e com diferentes culturas 
e crenças. Além disso, são mais 
favoráveis à defesa de questões 
sociais, como casamento entre 
pessoas da mesma identidade 
sexual e direitos de pessoas 
transexuais. 
Então, é por crescer com a 
tecnologia à disposição que 
essas pessoas são altamente 
conectadas.
Os dados a seguir mostram as várias 
(e diversas) faces dessa galera, dá 
um confere:
Crenças e 
medos da 
Gen Z da Gen Z acredita 
que homens e 
mulheres devem 
ser tratados com 
igualdade. 
89%
dos Z têm boas 
relações com seus 
pais e amigos.
67%
percebe que 
extremismos e 
terrorismo global 
são a maior ameaça 
da juventude ao 
redor do mundo. 
81%
afirma que pessoas 
transgêneras devem 
ter os mesmos 
direitos de pessoas 
cisgêneras.
74%
pensa que 
casamentos entre 
pessoas do mesmo 
sexo/gênero devem 
ser legalmente 
aceitos. 
63%
diz que não 
dorme, se 
exercita, descansa 
ou tira um tempo 
para refletir 
sobre a vida com 
frequência.
17%
Fo
nt
e:
 G
en
er
at
io
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Z:
 
G
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As informações 
levantadas pela 
pesquisa mostram que 
os Z’s, em geral, são 
pessoas otimistas e 
acreditam fortemente 
nas questões de justiça 
social (como igualdade 
entre os gêneros.)
Porém, 
simultaneamente, 
temem pelo seu futuro 
e o da humanidade. 
E, apesar da conectividade 
que os algoritmos e o 4G 
permitem, esses jovens têm 
uma grande missão nas 
costas: solucionar diversos 
problemas socioeconômicos 
e ambientais que 
assombram a sociedade. 
Entre esses desafios, estão: 
a desigualdade social, a 
questão dos refugiados, 
acesso à educação e as 
mudanças climáticas.
Corroborando com essas 
afirmações, o estudo 
“A generation without 
borders”, que buscou 
conhecer melhor o 
comportamento de consumo 
dos integrantes da geração 
Z, trouxe alguns insights 
importantes. Uma das 
pessoas entrevistadas na 
pesquisa afirmou que:
afirma ter bem-
estar emocional.
30%
se considera feliz.
68%
é fiel à tecnologia.
84%
https://www.occstrategy.com/media/1806/a-generation-without-borders.pdf
https://www.occstrategy.com/media/1806/a-generation-without-borders.pdf
“O que nos faz 
diferentes de 
qualquer outra 
geração é que 
somos mais 
cautelosos e 
pragmáticos. 
Nós crescemos durante a 
recessão global, guerra e 
terrorismo. Ao planejar o 
nosso futuro, buscamos 
estabilidade e segurança.” Vamos conhecer ainda mais 
características da Gen Z, em diferentes 
campos? Partiuuu! 
O que sentem e o 
que desejam os Z’s
Criativos, inovadores, conectados 
e solitários 
75% se sente solitário, mesmo com amigos e família.
59% diz que as mídias sociais são um caminho para conhecer novas ideias. 
53% quer poder se expressar livremente.
40% não se sente parte de uma cultura específica. 
Fonte: The truth about Gen Z, 
McCann Worldgroup 
CONSUMO
Sabendo que os Z’s estão alertas às questões 
globais e o impacto de suas ações no meio 
ambiente, o consumo acaba seguindo essa 
mesma lógica. Segundo a Federação do 
Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado 
de São Paulo (FecomercioSP), a geração Z está 
preocupada com a sustentabilidade e gosta de 
compreender a cadeia produtiva do que está 
consumindo. Junto a isso, também exige ainda 
mais transparência das marcas e, cada vez 
mais, verem pessoas reais em campanhas, não 
as celebridades exuberantes e com padrões 
praticamente inalcançáveis. 
https://www.fecomercio.com.br/noticia/consumo-das-geracoes-a-construcao-do-perfil-do-cliente
https://www.fecomercio.com.br/noticia/consumo-das-geracoes-a-construcao-do-perfil-do-cliente
https://www.fecomercio.com.br/noticia/consumo-das-geracoes-a-construcao-do-perfil-do-cliente
Alimentação
Hambúrgueres à base de plantas, alimentos 
frescos e saudáveis. Um artigo do The Food 
Institute mostra que 65% da Gen Z busca por 
uma alimentação mais vegetal e 75% comeria 
refeições sem carne uma ou duas vezes por 
semana. O Plant Based News, portal de notícias 
sobre consumo ético, levantou que 35% dos 
jovens dessa geração querem abrir mão da 
carne, ainda em 2021. 
Planta faz isso?! Pelo jeito, faz, né.
https://foodinstitute.com/focus/gen-z-preferences/
https://foodinstitute.com/focus/gen-z-preferences/
https://plantbasednews.org/culture/35-generation-z-want-meat-free-2021/
MODA
Considerando as questões ambientais que 
vivemos - e que os recursos naturais usados 
para fabricação de roupas e acessórios - estão 
sob risco de desaparecimento, a geração 
Z espera que a indústria da moda seja 
ambientalmente responsável.
Alguns dados da McKinsey apontam que 90% 
dos consumidores Z acreditam que as empresas 
têm a responsabilidade de lidar com as questões 
ambientais e sociais. O estudo diz que esses 
clientes “cada vez mais apoiam suas crenças 
em seus hábitos de compra, privilegiando 
marcas que estão alinhadas com seus valores 
e evitando aquelas que não o fazem”.
https://www.mckinsey.com/industries/retail/our-insights/the-influence-of-woke-consumers-on-fashion
JOGOS
Segundo a 15ª edição do relatório de tendências da Deloitte, 
lançado em abril de 2021, jogar videogame é a principal 
atividade de lazer (26%) da geração Z. A palavra-chave 
para os Z’s é a interação social, pois 44% deles jogam com 
seus amigos. Mas, além de jogar, eles também curtem assistir 
outras pessoas jogando, sendo mais de 40% desses jovens já 
viram algum streaming. 
Para a revista Fortune, entre as possibilidades e 
funcionalidades dos games que atraem a Gen Z está a 
capacidade de personalização, a socialização e adaptação 
dos conteúdos para diferentes plataformas. Resumindo o 
papel que os jogos têm na vida dessa galera, o Harvard 
Business Review afirma que “hoje, ‘jogar’ não é apenas 
para ‘jogadores’ - isso representa um novo paradigma 
para a interação online”. 
https://www2.deloitte.com/us/en/insights/industry/technology/digital-media-trends-consumption-habits-survey/summary.html
https://fortune.com/2021/04/19/gen-z-gamers-video-games-media-entertainment-outlook-changes-future/
https://hbr.org/2021/03/where-brands-are-reaching-gen-z
https://hbr.org/2021/03/where-brands-are-reaching-gen-z
MÍDIAS SOCIAIS
Mais do que as gerações anteriores, os Z’s usam as mídias sociais 
para se comunicarem com as pessoas que eles conhecem e expor 
suas opiniões sobre marcas, serviços e temas que os interessam 
- isso é o que indica o estudo “The Generation Z and their Social 
Media Usage: A Review and a Research Outline”. 
Em 2019, aponta o GlobalWebIndex, esses jovens passaram, 
em média, três horas conectados às mídias. Para preservar a 
privacidade e a cultura do cancelamento, a Gen Z está optando 
pelo “dark social”, que são plataformas que criptografam 
as mensagens trocadas - como o WhatsApp, por exemplo -, 
dificultando a detecção deles.
A geração Z tem noção dos desafios que a nossa sociedade 
enfrenta e se preocupa com eles. Porém, esses jovens esperam 
que as outras pessoas e empresas também se engajem nas 
mudanças necessárias para construir uma sociedade mais 
inclusiva e saudável - algo que demanda um esforço enorme 
de todos. A partir dessas reflexões, no próximo capítulo, vamos 
compreender como a personalidade e expectativas da Gen Z se 
relacionam com o seu comportamento no mercado de trabalho.https://www.researchgate.net/publication/318005826_The_Generation_Z_and_their_Social_Media_Usage_A_Review_and_a_Research_Outline
https://www.researchgate.net/publication/318005826_The_Generation_Z_and_their_Social_Media_Usage_A_Review_and_a_Research_Outline
https://www.gwi.com/reports/generation-z
no mercado de trabalho: o que os jovens 
esperam das empresas.
Geraçao z~
Mas, antes de colocar uma lupa na Gen Z no mercado 
de trabalho, a gente precisa reforçar - se ainda não 
ficou claro no capítulo anterior - que essa geração é 
muito preocupada com questões ambientais, sociais e 
econômicas. 
Então, se esses jovens dão preferência para as marcas 
que têm cadeias de produção sustentáveis, o mesmo vale 
para o que eles esperam do mercado de trabalho. Neste 
sentido, um artigo da McKinsey, que aborda esse tema, 
diz o seguinte:“As coisas não vão voltar ao 
normal. Os jovens vão ter um 
papel ativo na destruição ou 
construção de um novo mundo.
E isso é extraordinário.” - Jon 
Savage 
Compreender o que os Z’s 
esperam do mercado de 
trabalho é uma grande 
e importante missão das 
empresas porque, segundo 
dados do McCrindle, esses 
jovens devem representar 27% 
de toda a força de trabalho 
global em 2025. 
“Notavelmente, empresas 
com foco ambiental e 
social são consideradas por 
grupos mais jovens como 
melhores clientes
potenciais como empregadores, e a grande maioria 
diz que seria mais leal a empresas alinhadas com 
esses valores.”
https://www.mckinsey.com/industries/retail/our-insights/the-influence-of-woke-consumers-on-fashion
https://mccrindle.com.au/insights/blogarchive/gen-z-and-gen-alpha-infographic-update/
https://mccrindle.com.au/insights/blogarchive/gen-z-and-gen-alpha-infographic-update/
Habilidades e 
características da Gen Z 
no mercado de trabalho.
Os integrantes dessa geração 
têm algumas soft skills bem 
interessantes para o mercado de 
trabalho, como o pensamento 
rápido, agilidade, criatividade, 
proatividade, multitasking, 
positividade frente a desafios, 
trabalho colaborativo e 
resiliência. 
Entretanto, a Gen Z tem 
dificuldade de lidar com 
hierarquia vertical (aquela que 
é de cima para baixo e ponto 
final), rotina e horário fixo.
Outras características são:
 
• Nômades digitais;
• Imediatistas;
• Comunicação virtual;
• Interativos;
• Forte tendência ao 
Empreendedorismo;
• Independentes;
• Capazes de absorver múltiplas 
informações;
• Desapegados e individualistas.
E o que os Z’s esperam 
das empresas?
Contato com outras 
pessoas
Nativas digitais, sustentáveis e autênticas, as pessoas 
da geração Z chegam ao mercado do trabalho com 
várias expectativas, as quais, se quiserem atrair e 
reter esses talentos, as empresas precisam conhecer 
e colocar em prática. Então, vamos conhecer o que 
esses jovens querem.
Por mais que a tecnologia seja algo essencial para, 
praticamente, qualquer trabalho que se faça nos 
dias de hoje, 90% dos Z’s valorizam bastante a 
interação humana no ambiente organizacional. 
Isso é o que aponta um estudo da RainmakerThinking, 
empresa de pesquisa, treinamento e consultoria em 
gestão. 
https://rainmakerthinking.com/wp-content/uploads/2018/09/THE-VOICE-OF-GENERATION-Z_Final.pdf
Tech lovers
Os Z’s amam tecnologia - e 
quem não gosta, né? Mas essa 
geração vai além do simples 
uso das mídias sociais para 
lazer, ela quer trabalhar com 
isso. De acordo com um estudo 
da Dell Technologies com 
12.000 indivíduos da geração 
Z, 80% desejam trabalhar com 
tecnologia inovadora, enquanto 
91% disseram que a tecnologia 
seria o fator decisivo entre dois 
empregos semelhantes.
Ah, a gente já disse algumas 
vezes que esses jovens preferem 
empresas que investem na 
diversidade e inclusão, né? Pois 
é, com a tecnologia eles também 
pensam assim: 80% acredita que 
a tecnologia e a automação 
irão desenvolver a equidade no 
ambiente de trabalho.
Diversidade
e inclusão 
Uma pesquisa de outubro 
de 2020 da Tallo, empresa 
voltada ao desenvolvimento de 
carreiras, mostrou que 67% dos 
trabalhadores da geração Z 
relataram ter testemunhado 
discriminação ou preconceito 
(raça, etnia, orientação sexual 
ou identidade de gênero) no 
ambiente de trabalho. 
Portanto, para 69% dos jovens, 
empresas que enfatizam a 
diversidade racial e étnica em 
materiais de recrutamento 
ocupam o topo da lista das 
opções. Além disso, 65% 
acreditam que questões 
relacionadas à identidade de 
gênero e gênero deveriam 
fazer parte do processo de 
recrutamento. 
https://www.delltechnologies.com/en-us/perspectives/gen-z.htm
https://www.delltechnologies.com/en-us/perspectives/gen-z.htm
https://tallo.com/blog/genz-demands-diversity-inclusion-strategy/
Segurança
econômica
Se, por um lado, os jovens 
nascidos no meio dos anos 90 
querem empresas que estejam 
antenadas em questões de 
diversidade (o que demonstra 
um perfil mais disruptivo), por 
outro, a segurança financeira 
(comumente associada às 
gerações anteriores) é algo 
atrativo para eles. 
E, para atingir esse objetivo, os 
Z’s estão dispostos a arregaçar as 
mangas. De acordo com a Forbes, 
58% dos trabalhadores dessa 
geração aceitam trabalhar à 
noite e nos fins de semana se 
isso significar um salário mais 
alto. Inclusive, 54% afirmam que 
o salário é sua prioridade. 
Work-life 
balance
Esse é o bom, velho (e mais do 
que nunca) e essencial equilíbrio 
entre vida pessoal e profissional. 
Informações da Connecteam, 
plataforma de comunicação e 
treinamentos para empresas, 
indicam que 38% da geração Z 
considera o work-life balance 
como o fator número um na 
escolha de um empregador. 
Entre as atividades que os jovens 
valorizam estão: programas de 
assistência para colaboradores, 
ações comunitárias e ações de 
apoio à saúde mental. 
https://connecteam.com/generation-z-in-the-workplace/
Autenticidade e 
transparência
Esses dois elementos são cruciais para esses 
jovens no local de trabalho. A partir disso, 
eles esperam que todos sejam informados 
sobre o que está acontecendo na empresa.
Em relação às lideranças, junto à 
autenticidade e transparência, 35% dos Z 
valorizam e respeitam mais as pessoas 
que são capazes de empoderar e encorajar 
os colaboradores, conforme a Connecteam. 
Outros pontos relevantes para 60% da 
Gen Z são a clareza na descrição de 
suas funções, feedbacks, comunicações 
diretas e frequentes, e check-ins com seus 
supervisores para avaliação de desempenho.
Acabamos de ver o que os Z’s desejam 
do mercado de trabalho, mas será que 
as empresas estão dando conta dessas 
expectativas? É isso que vamos conferir a 
seguir. 
Antes da 
pandemia
No mundo pré-pandemia (você ainda 
se lembra dele? ah, que saudades do 
ex) a Deloitte, começou uma pesquisa 
para entender ainda mais os Z’s. O 
relatório “The Deloitte Global Millennial 
Survey 2020” foi realizado em duas 
partes
A primeira etapa contou com 18.426 
pessoas das gerações Y e Z de 43 
países e ocorreu entre os meses de 
novembro de 2019 e janeiro de 2020. E, 
a segunda fase teve 9.102 indivíduos de 
13 países e foi feita entre abril e maio 
de 2020, para avaliar o impacto da 
pandemia.
Para verificar alguns aspectos das 
empresas, a Deloitte perguntou “na 
sua opinião, como a empresa em 
que você trabalha está performando 
nessas áreas?”. Na primeira fase da 
pesquisa, as respostas dos Z’s foram:
https://www2.deloitte.com/content/dam/Deloitte/br/Documents/human-capital/Deloitte-Millennial-2020.pdf
https://www2.deloitte.com/content/dam/Deloitte/br/Documents/human-capital/Deloitte-Millennial-2020.pdf
67% atração e retenção das pessoas que a empresas precisa.
63% reduzir/limitar o impacto no meio ambiente.
71% criar um ambiente de trabalho diverso e inclusivo.
70% impactar de forma positiva a comunidade.
69% satisfação dos colaboradores.
68% dar suporte ao desenvolvimento dos colaboradores através de 
treinamentos, mentoria, etc.
Fonte: The Deloitte Global 
Millennial Survey 2020
E com a pandemia, o que mudou? 
A geração Z cresceu em meio à revolução das tecnologias,portanto, grandes transformações 
não são algo tão fora do comum para esse pessoal. Porém, o que ninguém estava prevendo era 
o impacto que a covid-19 teria nas nossas vidas.
Na segunda fase do relatório da Deloitte (realizada bem no começo do isolamento), os 
pesquisadores queriam saber como esse evento catastrófico afetou a Gen Z. Dessa vez, a 
pergunta foi “pensando especificamente da resposta do seu empregador em relação à 
covid-19, o quanto você concorda com essas afirmações?”. Os jovens responderam:
Ao que parece, antes 
da pandemia, até que 
as empresas foram bem 
classificadas em alguns 
fatores que a Gen Z 
valorizava no mercado 
de trabalho. Só que, será 
que isso continua com 
a chegada da covid-19? 
Confere aí! 
65%
64%
63%
60%
60%
estou satisfeito com as medidas tomadas para dar 
suporte a mim e aos meus colegas.
o empregador tem políticas de apoio durante a
pandemia, (horas flexíveis, licença por doença, etc).
as plataformas e tecnologias fornecidas possibilitam que os
colaboradores mantenham contato e continuem trabalhando.
as ações da empresa me fazem querer ficar por um
longo período.
o empregador tomou medidas para dar suporte ao 
meu bem-estar mental.
Fonte: The Deloitte Global 
Millennial Survey 2020
Durante a pandemia as empresas continuaram com bons resultados no 
que se refere à percepção da Gen Z. Entretanto, nem tudo são flores. 
Apesar da visão positiva de alguns aspectos, outros continuam a cair ano 
a ano. 
Um exemplo é a “capacidade de uma empresa de fazer o bem para 
o mundo”, algo que apenas 43% dessa geração concorda. Esse dado 
significa que as empresas estão obtendo sucesso em dar suporte aos 
colaboradores, mas estão tendo dificuldades em impactar positivamente 
as pessoas que estão fora dos muros da organização. 
A desconexão entre a boa reputação de uma empresa e as lideranças é 
outro fator que preocupa os Z’s. Nesta questão, apenas um terço desses 
jovens acredita que os líderes das organizações impactam de forma 
positiva os colaboradores e o mundo.
5 dicas para 
captar e reter 
talentos da 
Gen Z 
Até aqui, vimos alguns dos 
comportamentos e expectativas 
do pessoal da geração Z, bem 
como pontos de melhoria para 
as empresas. E é bem provável 
que esses dados e reflexões 
tenham gerado vários insights 
do que é preciso para captar e 
reter talentos. Mas, além das 
informações que você já viu, 
selecionamos algumas outras 
dicas, confira:
Possibilidade de 
crescimento
Já que uma das 
características dos Z’s é 
o empreendedorismo, faz 
sentido que eles desejem 
novos desafios. Então, a 
organização precisa elaborar 
um plano de carreira que 
deixe bem claro para onde 
esse jovem está indo dentro 
da empresa.
Em breve a geração Z 
vai dominar o mercado 
de trabalho. E é por isso 
que as empresas devem 
compreender como esses 
jovens se comportam e o que 
desejam das organizações 
e lideranças, mesmo antes 
de ingressarem no time. No 
próximo capítulo, a missão é 
mapear o perfil de consumo 
dos Z’s e como eles se 
relacionam com as marcas. 
Bora lá! 
Lideranças
Lideranças que estão 
comprometidas com 
tornar o mundo um 
lugar melhor para 
todos, com propósito 
que vai além do lucro. 
Renda 
igualitária
Garantir diversidade 
e inclusão na 
organização e 
promover uma 
estrutura que reduza 
a desigualdade 
salarial. 
Saúde mental
A saúde mental 
dos colaboradores 
deve ser uma das 
prioridades das 
empresas, de modo 
que todos tenham 
acesso a medidas 
e programas que 
garantam isso. 
Ações 
sustentáveis
Abordar questões 
relacionadas às 
mudanças climáticas 
e implementar 
programas voltados 
às questões de 
sustentabilidade, 
e gerar mais 
oportunidades para 
que os colaboradores 
estejam engajados nas 
suas comunidades.
e as marcas.
Os Z’s
As marcas estão buscando 
formas de cativar os Z’s 
porque eles têm um poder de 
compra bilionário. Segundo 
dados do Business Insider, 
portal de notícias sobre 
negócios, a Gen Z representa 
40% dos consumidores 
globais em 2020, o que 
equivale a uma receita de 
US$ 143 bilhões. 
Com tanto poder nas mãos 
não é surpresa esses jovens 
quererem mais, já que, na hora 
de decidir o que comprar, eles 
têm uma lista de critérios que 
consideram importantes. Entre 
eles:
• Preço 
• Qualidade
• Conveniência
• Estilo
• Sustentabilidade
• Singularidade
Charisma, Uniqueness, Nerve and Talent. Para quem é fã de RuPaul’s Drag Race, reality show 
em que drag queens competem em uma série de desafios, essas quatro palavras (carisma, 
singularidade, coragem e talento) são bem conhecidas. 
Se, para as drag queens do programa esses quatro fatores caracterizam uma boa performance, 
para os consumidores da Gen Z, outros quatro pilares mostram o que eles esperam das marcas.
Inovação
Os jovens querem fazer parte do 
processo de criação para conseguirem 
exatamente o tipo de produto ou 
serviço que buscam. 
Com o isolamento social, o universo 
digital se tornou o principal, então 
as marcas devem investir em 
alternativas para esse novo normal e 
que permitam compras e interações 
sem sair de casa e que sejam 
divertidas, como se fossem no mundo 
físico.
Preço
Com a queda de 6% na renda 
das pessoas de 25 a 29 anos por 
causa da pandemia, o preço é algo 
fundamental para a Gen Z. 
Porém, como cada pessoa tem 
um perfil de compra diferente, 
as organizações precisam criar 
produtos e serviços acessíveis para os 
diferentes perfis.
https://www.businessinsider.com/retail-courts-gen-z-spending-power-over-140-billion-2020-1
Valores
As decisões de compra da geração Z são 
definidas por seus valores e prioridades.
Então, as empresas devem entender e abraçar 
os desejos e necessidades desse público. 
Ativismo
Quase metade (48%) dos Z’s dizem que vão 
estar mais engajados com a sua comunidade 
nos próximos cinco anos. Isso significa que 
causar um impacto positivo onde moram está 
na lista de prioridades desses jovens.
Já que são engajados em questões 
ambientais e sociais, esses consumidores 
esperam que as marcas façam o mesmo. Do 
contrário, também são capazes de boicotar 
organizações que não refletem seus valores .
Fonte: New Strategies to Engage Millennials and Generation Z in Times of Uncertainty
“Se não me 
vejo, não 
compro”
Existe uma estratégia que se 
chama “se não me vejo, não 
compro”, que é um critério 
usado como termômetro, 
principalmente, por pessoas 
negras e LGBTQIA+ (e outros 
grupos que são pouco 
representados) para decidir 
se vão ou não comprar de 
uma marca. Desse jeito, se 
esses públicos não enxergam 
pessoas similares a elas 
na publicidade, produtos 
e serviços, não consomem 
daquela empresa.
Comprovando que isso é 
um movimento global, um 
relatório da Voxbuner de 
2021, realizado com jovens 
britânicos, descobriu que 
85% da geração Z quer 
ver mais diversidade na 
publicidade das marcas. 
E mais: 87% apoiaria 
ativamente uma marca se 
sentisse representada em sua 
publicidade. 
https://www.voxburner.com/blog-source/2021/6/7/gen-z-diversity-in-advertising
O poder da 
personalização
Um estudo da Cognizant, 
empresa de tecnologia 
estadunidense, mostra que a 
geração Z, além do controle 
sobre o conteúdo que 
consome, também prefere 
ver anúncios com base em 
suas atividades e interesses 
online. Então, uma marca 
não pode colocar toda essa 
galera no mesmo pacote e 
esperar que o seu produto 
se torne um hit, é necessário 
conhecer profundamente 
as expectativas, desejos, 
vontades, medos e 
necessidades dos Z’s.
Nos Estados Unidos, por exemplo, um 
relatório da Adweek / IBM Watson 
Advertising mostrou que 44% dos usuários 
de internet trocariam uma marca que 
não personaliza o conteúdo por outra 
que faz isso e 75% concordaram que a 
personalização é indispensável para a 
longevidade da marca no mercado atual.
Ainda no quesito personalização, um 
artigo da Forbes explica que esses jovens 
“gravitam em torno da colaboração. 
Eles querem interagir com marcas 
que os compreendem, ser ouvidos 
e fazer parte do processo criativo”. 
Para exemplificar, depoisde lançar um 
rímel, a Fenty Beauty House, empresa de 
beleza da Rihanna, incentivou os clientes 
a compartilharem tutoriais no Tik Tok 
de como usar o produto. Essa estratégia 
aproximou os Z’s da marca, que se 
sentiram vistos pela empresa. 
https://www.marketingdive.com/news/study-gen-z-opts-for-personalized-interactive-content-over-privacy/556101/
https://www.forbes.com/sites/gulnazkhusainova/2020/09/07/dont-get-left-behind-gen-z-wants-a-different-shopping-experience/?sh=7946c297faf0
https://www.forbes.com/sites/gulnazkhusainova/2020/09/07/dont-get-left-behind-gen-z-wants-a-different-shopping-experience/?sh=7946c297faf0
A juventude 
se preocupa 
com questões 
sociais
A gente já falou algumas vezes ao 
longo deste material que a Gen Z 
brilha os olhos quando encontra 
marcas que investem em questões 
sociais. Mas como isso é algo 
importante para esses consumidores, 
vamos bater mais uma vez nessa tecla.
Neste sentido, a Forbes afirma que 
63% dessa geração quer saber que 
seus gastos são éticos, priorizando 
empresas que contribuem para 
uma causa social. Complementando 
essa afirmação, um levantamento da 
McKinsey, que avaliou sites e boletins 
informativos de mais de 2.000 marcas 
de moda, identificou que a palavra 
“feminista” aumentou mais de cinco 
vezes entre 2016 e 2018. 
Mas é aquilo né, se não for para valer, os 
Z’s vão descobrir. Enquanto esse público 
celebra marcas que se preocupam 
genuinamente com essas questões, 
também criticam muito aquelas que 
têm atitudes hipócritas.
https://www.mckinsey.com/industries/retail/our-insights/the-influence-of-woke-consumers-on-fashion
Uma marca que sentiu na pele o poder dessas 
críticas é a Unilever, que foi apontada como 
contraditória depois de fazer uma publicação 
no Instagram sobre justiça racial, durante o 
movimento Black Lives Matter (vidas negras 
importam).
Isso porque a empresa comercializava produtos 
clareadores da pele da marca “Fair & Lovely”, 
vendido na Ásia, em que na capa do produto 
está a imagem de uma mesma mulher com 
pele mais clara e mais escura. Depois das 
críticas, a empresa decidiu fazer um rebranding 
e mudar alguns termos como “whitening” 
(branqueamento). 
Na era dos 
influencers, 
quem influencia 
os Z’s? 
Boa pergunta, né? E a resposta é 
bem variada, sendo que a pesquisa 
“A generation without borders” 
descobriu que a geração Z costuma 
fazer escolhas de consumo baseada 
em influência, mas, além dos 
influenciadores digitais, há outros 
grupos que fazem parte dessa conta. 
O estudo indica que “amigos e família 
são os dois canais de descoberta 
mais importantes para esse grupo, 
sendo selecionados por mais de um 
terço dos entrevistados”.
https://www.occstrategy.com/media/1806/a-generation-without-borders.pdf
Ora, ora, ora, parece que temos um 
Xeroque Rolmes, aqui! Então, os Z’s 
são entusiastas da pesquisa nos canais 
da marca. A galera vasculha as mídias 
sociais, o site, o aplicativo (e o que mais 
der) para ficar bem informada sobre os 
produtos e serviços que estão pensando 
em comprar. 
E onde eles costumam buscar mais 
informações?
Esses jovens 
querem saber 
TUUUUDO sobre 
a marca
Ah, e a Gen Z não é apenas influenciada, 
ela também influencia outros 
consumidores, pois esses jovens são mais 
propensos a interagir nas plataformas 
digitais das marcas, repostar publicações 
das empresas e fazer avaliações dos 
produtos e serviços. 25%
20%
20%
19%
13%
12%
Site da loja.
Mídias sociais 
da marca.
Loja online com 
várias marcas.
App da marca.
Pesquisa
em 
buscadores.
Revista 
online/
Blog
Fonte: A generation without borders
É bem provável que você ainda 
não tenha ouvido falar do termo 
“adorkable”, mas é possível 
que você conheça uma pessoa, 
celebridade ou marca que tenha 
essa personalidade. Sendo fruto 
da junção as palavras em inglês 
“dork” (bobo/idiota) e “adorable” 
(fofo), essa personalidade, 
segundo o Urban Dictionary, é 
“inteligente, peculiar e aleatória, 
e combina isso com ser adorável, 
fofa ou bonita”. 
Os adorkables: 
um misto de 
irreverência e 
fofura 
Esse perfil de marca cativa tanto os Z’s 
porque demonstra sensibilidade - o que 
faz o público se conectar facilmente -, é 
alegre, promove a auto aceitação e deixa 
muito claro o seu propósito no mundo. 
Também é o tipo que combina estranheza, 
o mundo nerd e até uma dose de nostalgia 
dos anos 90. 
Um bom exemplo de adorkable é o Milo, 
do incrível (e injustiçado) filme Atlantis: o 
reino perdido. O personagem vive lendo 
e pesquisando sobre a cidade perdida 
de Atlântida, até que encontra um mapa 
que guia direto para este reino. Milo é 
desengonçado, inteligente, usa óculos 
redondos e gravata borboleta. Outro 
exemplo é a Velma de Scooby-Doo, que 
está sempre perdendo seus óculos, é muito 
inteligente e também cética. Levanta a mão 
aí quem se identifica!
Na identidade visual, os sites que adotam o 
jeito de ser adorkable apostam em nostalgia 
dos primórdios da internet, com texto em 
rolagem, sombras projetadas e ícones de 
cursor que fazem referência ao produto (por 
exemplo, um cogumelo para uma empresa 
de cogumelos).
https://www.urbandictionary.com/define.php?term=Adorkable
3. Youtube 4. Amazon 5. Oreo
8. Target 9. Doritos 10. Nitendo
De marcas de alimentação, passando por games e música, 
as empresas que a geração Z admira são bem variadas. Para 
rankear as marcas com melhor avaliação por esses jovens, a 
Morning Consult., líder global em inteligência de dados focados 
em tendências, usou o Net Promoter Score de algumas gigantes 
do mercado estadunidense. 
No ranking por identidade racial, as pessoas negras preferem, 
em ordem de avaliação, o Google, YouTube, Netflix e Nike. O 
Google e o YouTube são, frequentemente, vistos se posicionando 
e apoiando causas raciais.
As queridinhas da 
geração Z
1. Google
Top 10 das queridinhas dos Z
2. Netflix
6. PlayStation 7. Walmart
Fonte: Gen Z’s 25 Most Loved Brands
https://morningconsult.com/most-loved-brands-genz/
O CEO da gigante dos mecanismos 
de pesquisa, Sundar Pichai, afirma 
que “primeiro, estamos trabalhando 
para melhorar a representação de 
pessoas negras em níveis seniores 
e nos comprometendo com a meta 
de melhorar a representação 
da liderança de grupos sub-
representados em 30% até 2025”. 
Já o YouTube conta com o 
#YouTubeBlack Voices Fund, 
que é uma aliança global para o 
crescimento de criadores e artistas 
negros da plataforma, bem como 
produzir e adquirir novos programas 
do YouTube Originals, com foco na 
justiça racial e na experiência negra. 
Na turma de 2021, estão 132 creators 
dos Estados Unidos, Quênia, Reino 
Unido, Brasil, Austrália, África do 
Sul e Nigéria. Entre eles, músicos, 
empresários de beleza, comediantes, 
ativistas, poetas, coach, professores, 
pais e fotógrafos.
Só com esses dois exemplos a gente 
já vê a importância de programas 
voltados a um público específico e que 
fazem toda a diferença na sociedade, 
mas também na percepção daquele 
grupo sobre a marca. Tá vendo que 
“quem lacra não lucra” é um ditado 
que tá datado, né? 
https://www.youtube.com/intl/ALL_za/creators/ytbvoicesfund/
Olha, esse capítulo todo já 
é um belo de um manual 
sobre o que a geração Z 
espera das marcas. Mas 
agora a gente vai ver 
como algumas empresas 
captaram a essência 
desses jovens para criarem 
campanhas e ações 
certeiras.
5 cases de 
marcas que 
acertaram 
os Z’s
Demi Lovato, Sam Smith e Bárbara Paz são 
pessoas não binárias (que não se identificam 
com o gênero masculino e nem feminino). E 
essas pessoas não estão sozinhas, já que um 
estudo mostrou que 41% da geração Z de 
países ocidentais se identificam no meio da 
escala masculina para feminina, enquanto 
a metade se identifica como algo diferente de 
heterossexual.
Esses dados mostram que, cada vez mais, 
os jovens estão se sentindo livres para 
expressarem suas identidades fora das fôrmas 
tradicionais e que, mesmo a passos mais lentos, 
a sociedade também está entendendo essas 
transformações. 
Percebendo que a Gen Z está indo nocaminho 
contrário da heteronormatividade, a Adidas, 
que é considerada uma das marcas mais 
autênticas pelos jovens britânicos, decidiu que 
era hora romper a caixinha do gênero, também 
nas lojas.
ADIDAS
https://www.campaignlive.co.uk/article/gen-z-refuses-its-gender-put-box/1588157
Então, em outubro de 2020, 
a marca abriu uma loja com 
conceito de gênero neutro no 
bairro do Soho, em Londres, 
em que o foco é na inclusão e 
na sustentabilidade. 
Chris Walsh, vice-presidente da 
Adidas no Reino Unido explicou 
que a marca decidiu apresentar 
seus produtos de forma neutra 
em termos de gênero, com 
base no esporte para o qual 
as peças foram projetadas ou 
na coleção a que pertencem, 
independentemente do gênero, 
para que os clientes tenham a 
possibilidade de comprar de 
acordo com seu gosto pessoal.
Uma das mais recentes campanhas do 
desodorante Axe, lançada em maio de 2021, 
traz o “novo efeito Axe”, slogan que ficou fora 
das campanhas desde 2016. O anúncio vai na 
contramão da masculinidade frágil e inclui 
pessoas de diferentes idades e gêneros sendo 
atraídas pelo perfume do protagonista, que é 
um homem negro que usa óculos com lentes 
espessas, fora do padrão associado a esse 
tipo produto e repetidamente usado por várias 
marcas. 
Durante o lançamento da campanha, o diretor 
global da marca, Mark Lodwick, explica que “o 
novo efeito Axe mostra a evolução de nosso 
passado criativo e dá aos nossos rapazes 
a oportunidade de ficarem cheirosos e se 
sentirem confiantes, de modo que estejam 
prontos para todas as possibilidades de 
atração”.
AXE
https://www.marketingdive.com/news/axe-targets-gen-z-with-open-minded-approach-to-attraction-in-new-ads/599645/
Junto à mudança do storytelling e da mensagem 
da campanha, a marca contratou o grafiteiro 
Ben Tallon para atualizar a embalagem da Axe 
para refletir as sensibilidades dos consumidores 
mais jovens, que compõem seu mercado-alvo. 
Outra mudança foi a reformulação na linha 
de produtos de higiene masculina, nos quais 
foram incluídos ingredientes à base de plantas 
- o que conversa bastante com a questão da 
sustentabilidade da Gen Z. 
Só para lembrar, nas campanhas feitas há cinco 
anos, que eram movidas pelo “antigo” efeito 
Axe, as mulheres desmaiavam ao sentirem o 
perfume do spray corporal do protagonista. 
Mas essa ideia foi abandonada em meio às 
discussões sobre masculinidade tóxica. 
Uma das mídias sociais mais 
usadas pelos Z’s, o Instagram 
sabe muito bem como 
representar a diversidade 
presente entre esses jovens. Com 
a campanha “We make today” 
(Nós fazemos o hoje), a empresa 
celebra a criatividade e a auto 
expressão de seus criadores. 
De 16 a 22 de novembro de 2020, 
o Instagram convidou 120 de 
seus criadores para interpretar 
um tema diferente a cada dia: 
confiança, inspiração, humor, 
inesperado, pertencimento, 
euforia e mudança.
INSTAGRAM
https://youtu.be/dr4TGR0pWIc
No vídeo, diversas personalidades 
com perfis bem diferenciados, 
em gênero, identidade de gênero, 
localidade, estética e autêntico. Mas 
não é só isso. A campanha explora a 
capacidade que a plataforma tem de 
conectar pessoas para lutar por várias 
causas, como sustentabilidade e direitos 
iguais. 
Lembra que a gente disse que a 
geração Z sente um quentinho no 
coração com conteúdos nostálgicos 
e que os familiares são grandes 
influenciadores para eles? Pois é em 
torno dessas ideias que a Coca-Cola 
Diet desenvolveu a campanha “Drink 
What Your Mama Gave Ya” (beba o 
que a sua mãe deu para você).
Na narrativa, dois alunos do ensino 
médio estão em uma lanchonete, 
quando um pega uma Coca Diet, o 
outro zomba: “Uma Coca Diet? Quem 
é você…. minha mãe?”. 
E, a partir daí, o vídeo traz 
representações de mães de várias 
etnias, nos anos 80, em momentos 
facilmente reconhecíveis e de 
conexão quase imediata.
Coca-Cola Diet 
https://vimeo.com/499837649
Como a mãe costurando uma fantasia 
para a peça de teatro da escola, a mãe 
que bota medo nos vizinhos sem falar 
nada e aquela frase que elas adoram 
usar até hoje quando a gente questiona 
algo: “porque eu disse”. E, para encerrar, 
o anúncio diz “tudo o que você está 
tentando fazer, ela já fez, fez melhor e 
fez com uma Coca Diet na mão”.
O anúncio da Coca Diet traz vários dos 
elementos que cativam os Z’s. Entre 
eles, a vibe vintage, singularidade e 
representatividade. 
Falar de menstruação ainda é 
algo repleto de tabus e estigmas. 
Entretanto, esse é um tema 
que precisa ser amplamente 
discutido e normalizado. Então, 
promovendo o movimento global 
#EuSouUmNovoCiclo, a Intimus 
quer incentivar toda a sociedade 
a questionar o estigma da 
menstruação e a lidar de forma 
mais positiva e natural com seu 
ciclo. 
Para definir o perfil da campanha, 
a marca buscou entender o modo 
como as mulheres jovens abordam 
esse tema e identificou que elas 
falam desse assunto de forma mais 
leve do que pessoas com mais 
idade.
Intimus
https://youtu.be/DANLxEGPwj0
A gerente de marketing da Intimus, 
Fernanda Dayan, ao explicar a 
ideia por trás da campanha, diz que 
“como marca queremos encorajar, 
dar voz, força e espaço para que 
meninas liderem e protagonizem 
uma conversa coletiva, positiva 
e transformadora sobre a 
menstruação e o seu universo”. 
Na questão social, a marca, 
com a iniciativa global Ela Pode, 
segue a parceria com a ONG Plan 
International, organização voltada 
aos direitos das crianças e igualdade 
para meninas. Assim, a Intimus busca 
levar informação a meninas, meninos, 
homens e mulheres, de vários lugares, 
sobre o tema menstruação. 
Apesar da Gen Z ser bem diversa e 
plural, deu pra ver que alguns ideais se 
mantêm firmes até na hora de consumir 
- como sustentabilidade, impacto 
social e diversidade. Mas, e além das 
informações que vimos até agora, o 
que mais tá em alta com essa galera? 
Segue lendo, que no próximo capítulo 
vamos falar de algumas tendências que 
tão rolando com os Z’s. 
https://youtu.be/CxT8ezhAB2A
O que está rolandoGen z
Onde nascem as trends 
Tá, você já sabe que as mídias sociais 
são o berço de tendências e memes que 
dominam as conversas dos jovens. Mas 
onde, exatamente, a Gen Z costuma 
encontrar novos conteúdos virais e 
tendências? Um levantamento da YPulse, 
empresa especialista na geração Z, mostra 
que a rede das dancinhas está no topo da 
lista, seguido pela plataforma dominada 
por selfies. Dá um confere na lista com as 
mídias sociais.
Top 05 tendências
60%
39%
29%
14%
13%
Tik Tok
Instagram
Youtube
Twitter
Snapchat
Fonte: Levantamento da YPulse de fevereiro de 2021 
E, em relação às pessoas, quem será 
que está no ranking da Gen Z, quando 
o assunto é trends? Vamos te contar 
também! 
Além de conhecer as plataformas e 
pessoas que são fonte de inspiração 
para a Gen Z, selecionamos alguns dos 
lançamentos mais recentes que estão 
fazendo sucesso com esses jovens. 
Top 05 tendências
45%
43%
27%
26%
25%
Criadores de conteúdo que eles seguem.
Pessoas que conhecem na vida real.
Músicos que eles seguem.
Pessoas que os Z’s nunca conheceram 
pessoalmente
Celebridades de Hollywood que eles 
seguem
Fonte: Levantamento da YPulse de fevereiro de 2021 
Spotify e 
pole dance 
pro inferno 
Para conhecer o que e porquê 
os usuários estão ouvindo sua 
plataforma, o Spotify lançou 
o relatório “Culture Next”, 
que avaliou 5 mil jovens 
estadunidenses. A maioria 
dos Z’s (73%) diz que ouve 
os áudios para lidar com 
estresse e ansiedade. Além 
disso, 25% deles escutam 
podcasts relacionados à 
saúde mental.
Entre os artistas desta geração que estão em alta, 
o destaque é de Lil Nas X, 21 anos, rapper, cantor e 
compositor estadunidense que é negro e gay. Depois 
do hit country Old Town Road, Lil voltou ao spotlight 
com Montero, uma música que fala sobre ser gay, 
viver no armário e religião. No clipe, o artista desce 
de pole dance para o inferno e chega a sarrar no colo 
do próprio diabo. Afrontoso, ele, né? 
Moda atual é 
do passado 
A moda é quase como uma fênix, turupom menines? Vez ououtra uma tendência das antigas volta para o topo. E agora 
não é diferente! Entre algumas das peças que estão entre as 
“queridinhas do momento”:
Bolsa baguete (dos anos 90) E o tie-dye (que surgiu lá na década de 70) Sapatos plataforma (também dos anos 90)
https://ads.spotify.com/pt-BR/culture-next/the-2020-report/
Sombra
e Ossos 
Elementos mágicos e 
sombras. Parece um 
resumo (bem resumido) de 
Harry Potter, mas trata-se 
de Sombra e Ossos, série 
da Netflix que é baseada 
no livro homônimo de 
Leigh Bardugo, e narra a 
história do Reino de Ravka, 
que está dividido em dois 
por uma barreira. Nesse 
universo é onde mora 
Alina Starkov, uma órfã 
que acompanha figuras 
mágicas responsáveis por 
combater forças sombrias. 
Ao longo dessa jornada, 
Alina precisa aprender a 
controlar seus poderes.
Se desconectar 
para se reconectar 
Quem nunca se atrasou para um compromisso por 
perder a noção do tempo rolando o feed do Instagram 
ou caminhou pela rua com o smartphone na mão? E olha 
que esses são possíveis acidentes “leves” causados pelo 
uso (quase) ininterrupto da tecnologia, que pode afetar a 
saúde mental dos jovens. 
Segundo um estudo da Hill Holliday, agência de 
comunicação localizada em Boston, 48% dos Z dizem 
que as mídias sociais os deixam “tristes, ansiosos ou 
deprimidos”. Na pandemia, vários jovens relataram 
crises. 
E, é por esses motivos, que várias pessoas da Gen Z estão 
deixando para trás seus smartphones - usando só para 
coisas bem específicas, como WhatsApp e notícias -, e 
optando por versões mais antigas dos celulares. Em 2018, 
a venda dos celulares mais antigos cresceu 5%, algo que 
não acontecia desde 2013.
Alguns dos jovens que largaram os smartphones 
afirmaram que sentem-se mais felizes, conseguem pensar 
melhor e até melhoraram o senso de direção (em virtude 
de ter que usar mais a memória, invés do Google Maps).
https://www.businesswire.com/news/home/20191024005627/en/48-of-Gen-Z-Say-Social-Media-Makes-Them-Feel-Anxious-Sad-or-Depressed-58-Are-%E2%80%9CSeeking-Relief%E2%80%9D-from-Social-Media
Bem, a nossa 
jornada com 
a Gen Z acaba 
por aqui :( 
Mas calma, que tem mais! A gente 
separou alguns dados sobre uma 
outra geração que, pasmem, já está 
completando 11 anos. No próximo, 
e último, capítulo chegou a vez de 
conhecer a geração Alpha.
E lá vem os Alpha
É o quê? Tem mais uma geração ainda? Sim!!!! Por essa você não 
esperava, né @? A geração Alpha é aquela dos nascidos entre 2010 
e 2024, sendo a primeira geração que surgiu inteiramente no século 
XXI. Em 2025, deve representar 2.2 bilhões de pessoas. 
Conforme um estudo do McCrindle, instituto de pesquisa em 
comunicação, essas pessoas são “a geração mais dotada 
materialmente e tecnologicamente alfabetizada” que pisou na 
Terra até agora. Especialistas apontam que 50% dos Alpha terá um 
diploma acadêmico, devem permanecer estudando por mais tempo 
e ficarão em casa com seus pais até mais tarde do que as gerações 
anteriores.
Os Alpha atingem a maturidade física mais 
cedo, sendo que a adolescência começa antes. 
Junto a isso, esses adolescentes são mais 
maduros em questões sociais, psicológicas e 
educacionais. 
Mas, apesar do grau de escolaridade, os Alpha 
têm dificuldade com habilidades práticas, 
avaliação de risco, definir e alcançar metas. 
Por terem nascido quando o Instagram e 
o iPad estavam sendo lançados, essa nova 
geração também foi batizada de “screenagers” 
(adolescentes de tela), já que cresceram em 
frente às telas. E isso tem um lado bom e um 
lado ruim. 
Pelo lado positivo, os Alpha apresentam maior 
alfabetização digital e adaptabilidade. Porém, 
pelo lado negativo, crescer conectado às telas 
pode afetar a capacidade de prestar atenção 
e o desenvolvimento social - já que a internet 
é o meio pelo qual eles interagem bastante. 
Segundo a pesquisa do McCrindle:
Mas e por que será que eles têm esse nome?
 
O autor do livro O ABC de XYZ: Compreendendo as 
Gerações Globais, Mark McCrindle, durante a pesquisa da 
obra percebeu que uma nova geração estava surgindo e 
que ainda não havia um nome para ela. Então, ele decidiu 
que continuar no alfabeto anterior (X,Y,Z) não seria o 
suficiente para representar aqueles que estavam nascendo, 
optando pelo alfabeto grego.
O pesquisador diz assim:
“decidi que a próxima geração seria a Geração Alfa - não 
um retorno ao antigo, mas o início de algo novo”.
“Eles têm usado 
esses dispositivos 
antes de falar, 
então nós ainda 
vamos ver os 
impactos de sua 
interação com 
telas.
Haverá certamente alguns pontos 
positivos, mas como qualquer outra 
geração, fornecerá à geração Alpha 
alguns desafios únicos.” 
Consumo
Em relação ao consumo, os Alpha 
estão se desenvolvendo em uma era 
de individualismo e customização, 
que permite que eles tenham 
produtos e serviços exclusivos, como 
a possibilidade de colocar o nome em 
uma história da Turma da Mônica, por 
exemplo. 
A pesquisa “Generation Alpha: 
preparing for the future consumer”, 
realizada pela Wunderman Thompson, 
agência global de comunicação, 
descobriu que os Alpha são 
influenciados mais por familiares 
e amigos do que influenciadores 
digitais - entretanto 57% faz compras 
depois de ver um anúncio nas mídias 
sociais.
Diferente do que se diz hoje, as lojas 
físicas não vão sumir tão cedo. Pelo 
menos, se depender dos Alpha, já 
que 3 a cada 4 deles gostam de fazer 
compras em lojas físicas. Mas eles 
também querem praticidade, pois 
23% dos consumidores dessa geração 
gostariam de comprar tudo em 
apenas um lugar.
Carreira 
Futuro do presente 
E, assim como os seus pais, que são da geração Z, os mais 
novos também se preocupam com questões ambientais e 
sociais e como suas ações podem impactar positivamente 
o mundo. Assim, 63% pensa em uma carreira em que 
possa salvar o planeta, 59% gostaria de trabalhar 
salvando vidas e 51% quer uma função em que possa usar 
a tecnologia para fazer a diferença.
Para o futuro, a expectativa é que esses bilhões de pessoas 
vivam mais, sejam ainda mais culturalmente diversas 
do que as outras gerações e cada vez mais globalmente 
conectadas. Ah, e eles devem trocar de carreira com 
frequência também.
Conclusão 
A geração Z tem grandes desafios em mãos, 
considerando que vivemos tempos incertos, com 
aprofundamento de desigualdades sociais e 
econômicas, além dos problemas ambientais. 
Mas é por crescer nessa realidade, que esses 
jovens esperam que as marcas (seja vendendo 
produtos e serviços ou contratando pessoas) 
entendam a complexidade do nosso tempo 
e a importância de investir nas questões de 
diversidade. Afinal, na natureza, a regra é a 
pluralidade e não a uniformidade.
As pesquisas, dados e conceitos que trazemos 
neste material são só o começo de várias 
discussões que precisam ser feitas sobre o perfil 
dos Z’s, que é bem diferente daquele estereótipo 
do jovem que não sabe para onde vai e o que 
quer do mundo.
Esperamos que, com esse conteúdo em mãos, você se 
inspire na Gen Z e consiga elaborar estratégias eficazes 
para esse público - mas sem esquecer que essa galera é 
diversa e quer ver mudanças de verdade. 
E aí, quer aprender mais sobre temas diversos? Venha 
conhecer os outros materiais ricos da No Clima.
Confira aqui também nossos outros materiais!
Acesse: noclima.com/blog
https://noclima.com/materiais/
https://noclima.com/blog
1. Um pouco de cada geração
 
https://www.pewresearch.org/politics/2015/09/03/the-whys-and-hows-of-generations-research/
https://edition.cnn.com/2013/11/06/us/baby-boomer-generation-fast-facts/index.html
https://www.familysearch.org/blog/en/baby-boomer-generation-characteristics/
https://rockcontent.com/br/blog/dossie-das-geracoes/
https://generationz.com.au/
https://www.occstrategy.com/media/1806/a-generation-without-borders.pdf
2. A fantástica geração Z e onde habita 
https://www.euromonitor.com/the-impact-of-coronavirus-on-millennials-and-generation-z/report?utm_
source=blog&utm_medium=blog&utm_campaign=ecomm_report
https://truthaboutgenz.mccannworldgroup.comhttps://www.varkeyfoundation.org/media/4487/global-young-people-report-single-pages-new.pdf
https://review42.com/resources/gen-z-statistics/#:~:text=GenZers%20by%202020.-,The%20global%20Gen%20
Z%20population%20is%20set%20to%20reach%202.56,feel%20optimistic%20about%20their%20future.
https://www.occstrategy.com/media/1806/a-generation-without-borders.pdf
https://www.fecomercio.com.br/noticia/consumo-das-geracoes-a-construcao-do-perfil-do-cliente
https://plantbasednews.org/culture/35-generation-z-want-meat-free-2021/
https://www.mckinsey.com/industries/retail/our-insights/the-influence-of-woke-consumers-on-fashion
https://www2.deloitte.com/us/en/insights/industry/technology/digital-media-trends-consumption-habits-
survey/summary.html
https://fortune.com/2021/04/19/gen-z-gamers-video-games-media-entertainment-outlook-changes-future/
https://hbr.org/2021/03/where-brands-are-reaching-gen-z
https://www.researchgate.net/publication/318005826_The_Generation_Z_and_their_Social_Media_Usage_A_
Review_and_a_Research_Outline
https://www.gwi.com/reports/generation-z
https://rockcontent.com/br/blog/dark-social/
3. Geração Z no mercado de trabalho: o que os jovens esperam das empresas
https://www.mckinsey.com/industries/retail/our-insights/the-influence-of-woke-consumers-on-fashion
https://review42.com/resources/gen-z-statistics/
https://www2.deloitte.com/content/dam/Deloitte/br/Documents/human-capital/Deloitte-Millennial-2020.pdf
https://connecteam.com/generation-z-in-the-workplace/
https://rainmakerthinking.com/wp-content/uploads/2018/09/THE-VOICE-OF-GENERATION-Z_Final.pdf
https://www.forbes.com/sites/ashleystahl/2021/05/04/how-gen-z-is-bringing-a-fresh-perspective-to-the-world-
of-work/?sh=68ad201110c2
https://tallo.com/blog/genz-demands-diversity-inclusion-strategy/
https://paraempresas.catho.com.br/geracao-z-no-mercado-de-trabalho/
4 Os Z’s e as marcas
 
https://www.businessinsider.com/retail-courts-gen-z-spending-power-over-140-billion-2020-1
https://blog.euromonitor.com/new-strategies-to-engage-millennials-and-generation-z-in-times-of-uncertainty/
https://www.voxburner.com/blog-source/2021/6/7/gen-z-diversity-in-advertising
https://www.forbes.com/sites/pauljankowski/2020/07/01/gen-z-to-brands-show-us-you-know-us-by-
personalizing-your-ads/?sh=9b4b4825aeef
https://www.marketingdive.com/news/study-gen-z-opts-for-personalized-interactive-content-over-
privacy/556101/?referrer_site=www.mobilemarketer.com
https://www.adweek.com/sponsored/what-personalization-success-really-looks-like/
https://www.forbes.com/sites/gulnazkhusainova/2020/09/07/dont-get-left-behind-gen-z-wants-a-different-
shopping-experience/?sh=7946c297faf0
https://www.washingtonpost.com/world/2020/06/25/after-protests-unilever-skin-cream-popular-india-will-no-
longer-promote-fair-lovely-look/
https://www.occstrategy.com/media/1806/a-generation-without-borders.pdf
https://www.urbandictionary.com/define.php?term=Adorkable
https://www.bloomberg.com/opinion/articles/2021-01-24/the-gen-z-brand-aesthetic-is-both-disruptive-and-
adorkable
https://morningconsult.com/most-loved-brands-genz/
https://www.mytotalretail.com/article/3-brands-getting-gen-z-marketing-right/
https://blog.google/inside-google/company-announcements/commitments-racial-equity/
https://www.youtube.com/intl/ALL_za/creators/ytbvoicesfund/
https://www.advocate.com/business/2021/2/24/study-half-gen-z-believes-gender-binary-outdated
https://news.gallup.com/poll/329708/lgbt-identification-rises-latest-estimate.aspx
https://www.mytotalretail.com/article/3-brands-getting-gen-z-marketing-right/
https://us.fashionnetwork.com/news/Nike-vans-and-adidas-seen-as-most-authentic-brands-by-gen-z-in-the-
uk,1152618.html
https://www.voguebusiness.com/companies/has-the-gen-z-gender-neutral-store-finally-arrived
https://www.campaignlive.co.uk/article/gen-z-refuses-its-gender-put-box/1588157
https://www.marketingdive.com/news/axe-targets-gen-z-with-open-minded-approach-to-attraction-in-new-
ads/599645/
https://musebycl.io/digital-data/ogilvy-made-7-films-7-days-wild-creative-sprint-instagram
https://revistalivemarketing.com.br/com-geracao-z-como-protagonista-intimus-lanca-campanha-eu-sou-um-
novo-ciclo/
https://www.intimus.com.br/pt-br/conteudo/campanha/novociclo
Fontes
5 O que tá rolando, Gen Z? 
https://www.ypulse.com/article/2021/04/26/where-gen-z-millennials-say-they-find-
viral-trends-in-2-charts/
https://ads.spotify.com/pt-BR/culture-next/the-2020-report/
https://www.rollingstone.com/pro/features/spotify-gen-z-survey-audio-branding-
trends-1064844
https://nypost.com/article/gen-z-fashion-trends-style-aesthetic/
https://ninshinsupport.info/series/serie-24647/#:~:text=Sinopse%20%26%20
Info&text=Nesse%20mundo%20n%C3%A3o%20muito%20diferente,por%20
combater%20as%20for%C3%A7as%20malignas.
https://www.hypeness.com.br/2021/06/por-que-jovens-da-geracao-z-estao-
abandonando-seus-smartphones/?utm_source=facebook&utm_medium=hypeness_
fb
https://www.huckmag.com/perspectives/reportage-2/why-more-young-
people-are-ditching-their-smartphones/?fbclid=IwAR3x5j4iw-HotprOlKqHaJ00-
FbhO8BwmRH9gGyrN5g_TGUANQyVpb7QXZQ
https://www.businesswire.com/news/home/20191024005627/en/48-of-Gen-
Z-Say-Social-Media-Makes-Them-Feel-Anxious-Sad-or-Depressed-58-Are-
%E2%80%9CSeeking-Relief%E2%80%9D-from-Social-Media,
6. Lá vem os Alpha! 
https://mccrindle.com.au/insights/blog/gen-alpha-defined/
https://www.researchgate.net/publication/342803353_UNDERSTANDING_
GENERATION_ALPHA
https://wtdotcom-prod.s3.amazonaws.com/assets/Generation-Alpha-report-Digital-
FINAL.pdf?X-Amz-Content-Sha256=UNSIGNED-PAYLOAD&X-Amz-Algorithm=AWS4-
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