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PSA 2022_2 PSA - SUP TEC EM _

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Prévia do material em texto

Revisar envio do teste: PSA 2022/2PSA - SUP TEC EM MARKETING 6937-GM CONTEÚDO
Usuário nathalia.ribeiro17 @aluno.unip.br
Curso PSA - SUP TEC EM MARKETING
Teste PSA 2022/2
Iniciado 07/11/22 08:21
Enviado 07/11/22 08:43
Data de vencimento 08/11/22 01:00
Status Completada
Resultado da tentativa 2,5 em 10 pontos  
Tempo decorrido 22 minutos
Autoteste O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor.
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta
Selecionada:
c.
Observe os quadrinhos.
 
 
O objetivo do texto é
criticar a necessidade de registro e de exposição dos momentos íntimos
nas redes.
Pergunta 2
Leia o trecho da reportagem a seguir.
Índio ou indígena? Entenda a diferença entre os dois termos
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_255456_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_255456_1&content_id=_3094462_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
Resposta
Selecionada:
e.
Márcia Mura, doutora em História Social pela USP, explica que o termo 'índio' carrega
ideias ultrapassadas e genéricas e não abrange a diversidade que existe entre os
povos originários. Data que marca a luta dos povos originários pela sobrevivência
desde a colonização do Brasil até os genocídios modernos, o "Dia do Índio",
celebrado nesta terça-feira (19), deveria se chamar "Dia dos Povos Indígenas", de
acordo com a professora e doutora em História Social pela Universidade de São Paulo
(USP), Márcia Mura. Segundo ela, a mudança é necessária para refletir as ideias e
lutas das diversas sociedades indígenas.
"Índio é um termo genérico, que não considera as especificidades que existem entre
os povos indígenas, como as especificidades linguísticas, culturais e mesmo a
especificidade de tempo de contato com a sociedade não indígena", explica. Em
contrapartida, "indígena" é uma palavra que significa "natural do lugar em que vive".
O termo exprime que cada povo, de onde quer que seja, é único. O escritor indígena
Daniel Munduruku, doutor em educação pela Universidade de São Paulo e pós-doutor
em Linguística pela Universidade Federal de São Carlos, também acredita que a
palavra ‘índio’ "esconde toda a diversidade dos povos indígenas".
Disponível em <https://g1.globo.com/educacao/noticia/2022/04/19/indio-ou-indigena-entenda-a-diferenca-entre-os-d
ois- termos.ghtml>. Acesso em 05 jul. 2022 (com adaptações).
 
Com base na leitura, assinale a alternativa correta.
Ao ser empregado o termo “indígena”, valorizam-se características da língua, da
cultura e até do tempo de contato dos povos nativos com a sociedade não
indígena.
Pergunta 3
Leia o texto a seguir, publicado em 3 de agosto de 2022, no site da BBC News Brasil.
Água de chuva no mundo todo está contaminada com 'poluentes eternos',
mostram estudos
Novas pesquisas mostram que a água da chuva na maioria dos locais da Terra contém
níveis de produtos químicos que "excedem muito" os níveis de segurança. Essas
substâncias sintéticas — poli e perfluoroalquil, conhecidas pela sigla PFAS em inglês
— são usadas em produtos como panelas antiaderentes, espuma de combate a
incêndio e roupas impermeáveis.
Apelidados de "produtos químicos eternos", eles persistem por anos no meio
ambiente. Tal é a sua prevalência agora que os cientistas dizem que não há mais
lugar na Terra onde se possa evitá-los. Pesquisadores da Universidade de Estocolmo
dizem que é "de vital importância" que o uso dessas substâncias seja rapidamente
restringido.
Os cientistas temem que os PFAS possam representar riscos à saúde, incluindo
câncer, embora a pesquisa até agora tenha sido inconclusiva. Eles estão cada vez
mais preocupados com a proliferação de PFAS nos últimos anos.
Existem cerca de 4.500 desses compostos à base de flúor, que são encontrados em
quase todas as residências da Terra em centenas de produtos de uso diário, incluindo
embalagens de alimentos, capas de chuva, adesivos, papel e tintas.
Preocupações de segurança sobre a presença dessas substâncias duradouras na água
potável também foram levantadas. No início deste ano, uma investigação da BBC
encontrou PFAS em amostras de água na Inglaterra em níveis que excederam os
0 em 0,5 pontos
https://www.bbc.com/news/science-environment-60761972
Resposta Selecionada: d. 
I. Os cientistas afirmam, de forma conclusiva, que as substâncias
conhecidas como PFAS são os agentes causadores de diversas
doenças graves, incluindo câncer.
II. Os níveis de segurança dos PFAS encontrados em amostras de
água, estabelecidos em consenso pelas agências de vigilância
sanitária, são os mesmos para todos os países do globo.
III. A contaminação por PFAS não se restringe apenas à água.
níveis de segurança europeus, mas não excederam o nível de segurança atual na
Inglaterra e no País de Gales.
Uma nova pesquisa publicada na revista Environmental Science & Technology analisa
quatro produtos químicos específicos da classe e indica que os níveis das substâncias
na água da chuva em todo o mundo muitas vezes "excedem muito" os níveis
recomendados para água potável nos EUA. O solo em todo o mundo está
contaminado da mesma forma, sugerem evidências.
(...)
Embora isso seja, sem dúvida, motivo de preocupação, existem algumas ressalvas.
Muitos desses níveis de segurança em vigor são consultivos, o que significa que não
são legalmente aplicáveis. Outros cientistas consideram que a ações contra esses
produtos químicos não devem ser tomadas até que os riscos à saúde sejam mais
claramente comprovados.
Muita pesquisa foi realizada sobre os riscos à saúde representados pelos PFAS, e os
cientistas dizem que a exposição a altos níveis pode estar associada a um risco
aumentado de alguns tipos de câncer, problemas de fertilidade e atrasos no
desenvolvimento em crianças. No entanto, tais associações não provam causa e
efeito, e outros estudos não encontraram conexão entre PFAS e doenças.
Mas, para aqueles que passaram anos trabalhando em funções que os faziam ter
contato com PFAS, as evidências no novo trabalho de pesquisa sublinham a
necessidade de uma abordagem preventiva. "Na chuva, os níveis já são mais altos do
que os critérios de qualidade ambiental. Isso significa que, com o tempo, teremos um
impacto estatisticamente significativo desses produtos químicos na saúde humana",
disse Crispin Halsall, da Universidade de Lancaster.
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/geral-62414858>. Acesso em 03 ago. 2022 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
II e III, apenas.
Pergunta 4
Leia o texto a seguir, escrito por Antonio Laudenir no Diário do Nordeste em 13 de
fevereiro de 2022.
0 em 0,5 pontos
https://pubs.acs.org/doi/10.1021/acs.est.2c02765
 
 
A Semana de Arte moderna completa 100 anos. Naquele fevereiro de 1922,
no Teatro Municipal de São Paulo, uma série de apresentações artísticas,
exposições e palestras pedia passagem para novas ideias. Um século
depois, como a mensagem e a atitude desses artistas dialogam com os dias
atuais.
O contexto político e social de 1922 era notório. Pouco antes, o mundo atravessou o
horror da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). No Brasil, as engrenagens da
industrialização empurravam a urbanização das capitais. O “centenário da
independência” era o grande marco histórico daquele ano.
Para as mentes por detrás da Semana, a data era simbólica pelo anseio de mudança
queela carrega. Representava a urgência de os brasileiros terem uma cultura livre e
independente. A influência da Semana de 22 foi objeto de estudo ao longo das
décadas, permitindo o debate de inúmeros temas como representatividade,
pioneirismo, moda, música, carnaval e inclusão.
Segundo o professor de história Ítalo Gomes, o mundo respirava ares de mudança,
de transformação. Nos EUA, os “loucos anos 20” tinham como pauta principal a
liberdade. As mulheres buscavam mais espaço. O jazz seguia cenário efervescente.
No Brasil, enumera, a década inicia a decadência das oligarquias. Em 1922, o
tenentismo avança contra a “política do café com leite” e o voto controlado.
“A Semana representa, intelectualmente, uma nova maneira de enxergar o mundo,
vindo desse modernismo internacional. Enxergar fora do classicismo, sob uma nova
ótica, fora do tradicionalismo, rompendo costumes atrasados e conservadores da elite
brasileira. Ser moderno e ver o mundo assim. Essa condição do olhar diferente se
demonstra na estética das obras. Simbolicamente traz esse olhar, esse vento de
mudança”, avalia Ítalo Gomes.
Assim, entre os dias 13 e 17 daquele mês, intelectuais, pintores, escultores, músicos
e escritores, como Menotti Del Picchia, Mário e Oswald de Andrade, Anita Malfatti,
Graça Aranha, Heitor Villa-Lobos, Di Cavalcanti, entre outros, reuniram-se para
mostrar suas obras e releituras.
A missão desses artistas era a ruptura com o velho e a divulgação da dita arte
moderna aos brasileiros. Contudo, as ideias modernistas já circulavam muito antes da
realização da Semana. O evento pontua um momento de curva dessa busca por
renovação.
A proposta de mudança atraiu reações acaloradas. Em meio às apresentações da
mostra, o público respondia com vaias, indignações e xingamentos.
Mesmo com o olhar torto da sociedade, a mensagem pretendida pelo grupo vingou.
Disponível em <https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/verso/o-que-semana-de-22-pode-ensinar-para-o-brasil-
de- 2022-teste-conhecimentos-com-quiz-1.3191568>. Acesso em 25 jul.2022 (com adaptações).
Resposta Selecionada:
b. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
 I. A Semana de Arte Moderna foi uma manifestação artístico-cultural que ocorreu em 1922. O
principal objetivo era aprovar a perspectiva estética clássica, defendida pela elite econômica da
época.
 II. A Semana de Arte de 1922 deu origem ao Modernismo como corrente estética, e sua
realização tinha objetivos artísticos, sem relação com o contexto político e econômico do início
do século XX.
 III. A proposta da Semana de 22 era romper com o conservadorismo na forma de fazer arte e
cultura, valorizando aspectos da realidade brasileira.
É correto o que se afirma apenas em
II e III. 
Pergunta 5
Leia o texto.
Especialista em desinformação alerta: não basta mais só checar dados
Brenda Fucuta
O neto de 8 anos de uma amiga se espantou quando eu disse que precisava estudar
para uma prova. "Você ainda estuda?", ele perguntou. Parecia horrorizado. Imaginei
que tenha parado para considerar um futuro terrível, em que ele estaria condenado a
ser aluno das salas de aula de sua escola pelo resto da vida.
Acontece que sou uma daquelas pessoas bem otimistas que, durante a quarentena,
decidiu fazer do limão uma limonada. Já que vou ficar trancada em casa... Me
matriculei, muito feliz, em um curso de pós-graduação online. Então, sim, eu ainda
estudo. Fake news e desinformação são assuntos que me interessam.
Por esse motivo, solicitei uma conversa com o jornalista Raphael Kapa, coordenador
de Educação da Lupa, especialista no tema.
Em 2015, a Lupa foi criada para ser uma agência de checagem de notícias. Hoje,
Raphael explica, o posicionamento mudou: ela é uma central de combate à
desinformação. Como veremos na entrevista a seguir, apenas checar a informação
não é mais suficiente.
UNIVERSA: Em relação aos perigos das fake news, você está mais preocupado hoje
do que em 2015, quando participou da abertura da Lupa?
Raphael Kapa: Sim. Em 2015, nós falávamos que queríamos melhorar o debate
público. Naquela época, nosso objetivo era mostrar o melhor dado sobre o que era
dito, o mesmo objetivo de muitas outras agências de checagem ao redor do mundo.
Mas, depois de Donald Trump, o termo fake news foi elevado a outro patamar,
extrapolando em muito a questão da notícia falsa ou verdadeira apenas. Por isso, já
nem usamos a expressão fake news, preferimos falar de desinformação. Além da
checagem de um dado, nós hoje vemos a necessidade de nos posicionarmos
editorialmente. Precisamos chamar a atenção para o fenômeno da desinformação e
incentivar estratégias para combatê-lo.
UNIVERSA: Como esse ecossistema funciona? Uma agência como a Lupa consegue
mapear como nasce e se dissemina uma desinformação?
Raphael Kapa: Existe uma articulação inicial. Essa articulação catalisa o tema, lança
mão de ferramentas, de bots etc...
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: b. 
Mas a gente não pode desconsiderar que a indústria da desinformação sempre gera
novos desinformadores, agentes que passam a replicar, a repetir e a resgatar
conteúdos sobre o tema inicial de forma autônoma. Nesse caso das urnas eletrônicas,
por exemplo. A cada vez que o assunto volta à tona, não importa tanto que ele já
tenha sido esclarecido pelas agências de checagem, pela imprensa e pelo Tribunal
Superior Eleitoral. Muitas pessoas vão compartilhar o conteúdo equivocado, vinculá-lo
a conteúdos antigos e gerar uma nova onda de desinformação.
Nesse ponto, a desinformação fica quase incontrolável...Na verdade, o objetivo de
uma articulação como essa é que se chegue mesmo a esse ponto da disseminação
autônoma em todas as plataformas: lives no YouTube, correntes do WhatsApp, vídeos
no TikTok. Cria-se um episódio para que ele passe a se reproduzir espontaneamente.
Vídeos mentirosos começam a ser resgatados, produções antes descartadas voltam a
ser acionadas.
UNIVERSIA: Quais mídias sociais tornam mais difícil o monitoramento de fake news?
Raphael Kapa: O WhatsApp pode ser um grande desinformador, mas não temos como
medir porque se trata de um aplicativo de mensagem. Twitter e TikTok são mídias,
mas é muito difícil monitorá-los.
UNIVERSIA: O que é possível fazer para combater a desinformação nessas
plataformas, então?
Raphael Kapa: Às vezes, iniciativas simples têm resultado impressionante. Gifs
esclarecedores funcionam bem em mensagens de WhatsApp. Por exemplo: um gif
que mostra como uma foto foi adulterada é bastante eficiente. No TikTok, que tem
um público mais jovem, fizemos uma série, uma campanha de combate à
desinformação, que teve resultado excelente.
UNIVERSIA: Qual geração é mais vulnerável à desinformação?
Raphael Kapa: Não temos dados sobre isso. Porém sou da opinião que damos muita
luz à terceira idade nesse aspecto, imaginando que eles compartilham tudo que
recebem. Precisamos lembrar que essa geração foi a que mais aprendeu o que é
jornalismo, imprensa, veículos de notícia. As gerações mais novas talvez não saibam
diferenciar uma notícia de fonte segura de uma informação qualquer.
UNIVERSIA: No começo da entrevista, você disse que não basta só checar dados, é
preciso incentivar o combate à desinformação de outras maneiras. Quais maneiras?
Raphael Kapa: Nós acreditamos que temos de ir além do jornalismo, ir para a
educação, o letramento midiático. As pessoas precisam ter acesso a ferramentas,
legislação e regras que possam ajudá-las a enxergar a diferença entre opinião e
informação com base científica. Além disso, outros atores, como governo e empresas
de tecnologia, precisam se responsabilizar e assumir papéis no combate à
desinformação.
Disponível em <https://www.uol.com.br/universa/colunas/brenda-fucuta/2022/07/25/especialista-em-desinformacao-
alerta- nao-basta-mais-so-checar-dados.htm>. Acesso em 25 jul. 2022 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
 I. De acordo com o texto, as pessoas que não estudam estão mais propensas a disseminar
fake news.
 II. De acordo com o texto, existe uma indústria da desinformação queelabora estratégias para
que ocorra a disseminação autônoma de fake news nas plataformas digitais. 
 III. De acordo com o texto, os idosos, menos habituados às novas tecnologias, são mais
vulneráveis à desinformação.
É correto o que se afirma em
II, apenas.
Pergunta 6
Leia o texto a seguir.
O futebol é muito desigual
Miro Palma
Tá pra nascer ambiente mais desigual... Calma, eu não estou falando do Brasil.
Poderia, talvez esteja falando dele também em algum nível, mas na verdade estou
falando mesmo do futebol. De um lado um Neymar, o jogador mais caro do mundo,
vendido por 222 milhões de euros, quase um bilhão de reais, um bilhão. Do outro
lado um Wallace, meia de 19 anos do Fortaleza, que mal tem condições de comprar
uma chuteira.
Wallace não é o único, assim como Neymar. Mas, sabemos que há muito mais
jogadores como o meia cearense, leia-se muito mesmo, do que como o craque do
PSG. A desigualdade social que racha em um abismo profissionais da mesma área
tem raízes nas nossas próprias mazelas sociais e galhos longos na estrutura do
futebol brasileiro.
O nosso futebol é feito para poucos. Fato. Poucos jogadores conseguem jogar, poucos
times conseguem alcançar índices consistentes e poucos profissionais conseguem
trabalhar o ano inteiro. E se não há trabalho, não há patrocínio, não há cotas de
investimentos corporativos e de TVs, não há remuneração.
Dos 267 clubes que participaram da primeira divisão de todos os campeonatos
estaduais e do Distrito Federal, 190 têm calendário profissional apenas até junho.
Isso representa que, para 71% desses times que estão na elite dos seus estados, o
ano de competições só tem seis meses. Os números são de um levantamento feito
pala Rede do Futebol em parceria com o globoesporte.com, que mostra ainda que
dos 8.863 atletas registrados na CBF em 1º de março, 43,5% tinham contratos
temporários com prazo de, no máximo, 180 dias.
Ou seja, para esses 3.863 jogadores, o futebol é um dos outros tantos trabalhos que
eles precisam desempenhar ao longo do ano para poder sustentar as suas famílias.
Talvez por isso tenha sido tão difícil para o jogador do Fortaleza comprar uma
chuteira, dividindo o pagamento do produto que custou R$ 400 em três vezes no
cartão da tia. Wallace foi revelado pelo Floresta enquanto disputava o Campeonato
Cearense. Essa é a primeira vez que o clube disputa a primeira divisão da
competição. Neste ano, também, o Floresta – time que foi profissionalizado em 2015
– vai disputar a Copa do Brasil.
Um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostrou que, se os jogadores
que atuam durante quatro meses por ano jogassem o ano inteiro, existiria uma
geração de 25 mil novos empregos e R$ 600 milhões por ano no Produto Interno
Bruto (PIB) brasileiro. Traduzindo: fazer as nossas ligas crescerem e criar e aumentar
os calendários dos clubes dão dinheiro. E esse dinheiro – além da geração de
emprego, da movimentação econômica nas cidades, entre outros benefícios – poderia
ser uma ponte para ligar o abismo que hoje separa jogadores como Wallace e
Neymar.
Disponível em <https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/o-futebol-e-muito-desigual/>. Acesso em 29 jun. 2022
(com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
 I. A desigualdade social que marca a realidade brasileira também se expressa no futebol.
 II. Cerca de 71% dos times que estão na elite do futebol de seus estados têm atividades por
apenas seis meses no ano.
 III. Se os jogadores atuassem o ano inteiro, seriam gerados 25 mil empregos e o PIB brasileiro
seria de R$600 milhões.
0 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: e. 
É correto o que se afirma em
I, II e III.
Pergunta 7
Leia o texto.
Será que a idade é um fator importante para a felicidade?
Por Álvaro Machado Dias, em depoimento a Helena Galante
Enquanto a evolução define o que somos, a cultura diz quem somos. Isso varia com a
época e o espaço. Nas democracias ocidentais da atualidade, o cânone é que estamos
aqui para sermos felizes.
Disso decorre o paradigma pelo qual universalizamos identidades: será que essa
pessoa é feliz?
Felicidade não se reduz à celebração do hedonismo. Propósito e variedade psicológica
contam muito, mas as combinações que funcionam são individualizadas.
Sem fórmulas infalíveis, resta-nos aquilo que revelam os instrumentos psicológicos
especializados. Esses tanto podem endereçar diretamente subdomínios do bem-estar,
senso de propósito e riqueza da vida mental, medidos em perguntas como “Quão
gratificante é a sua vida?” e “Você acha o mundo hostil?”, quanto podem ser mais
abrangentes, oferecendo insumos sobre felicidade, de maneira contextualizada.
O primeiro tipo peca por ignorar sutilezas do funcionamento da mente capazes de
contradizer os resultados apurados, enquanto o segundo tipo se limita por não se
aprofundar tanto em felicidade. Por isso, o padrão-ouro na ciência do tema é a
combinação dos dois.
No primeiro semestre deste ano, nós conduzimos um amplo estudo psicológico,
voltado ao mapeamento da felicidade dos brasileiros, a partir de instrumentos
exclusivos da área. Hoje vocês vão conhecer os principais resultados, inéditos até
aqui.
O experimento arrolou 1.081 participantes, de 18 a 81 anos. A cobertura foi nacional
e tanto escolaridade quanto renda foram padronizadas para refletir o perfil médio da
população brasileira. A pergunta mobilizadora foi: será que a idade é um fator
importante na felicidade? Para responder a isso, aplicamos a escala de felicidade de
Oxford e o teste de personalidade Big Five.
Os resultados não nos surpreenderam, mas é possível que tenham efeitos distintos
em você: o grupo das pessoas mais velhas (60+) tanto apresentou o escore mais alto
no teste de felicidade quanto o mais baixo em neuroticismo, que é a dimensão de
personalidade que versa sobre a experiência crônica da ansiedade e dos sentimentos
depressivos.
Esse grupo obteve também o escore mais alto em consciosidade, característica de
quem se preocupa mais com os outros. Diversos estudos de uma área conhecida
como teoria evolucionária dos jogos mostram que, por causa da reciprocidade,
pessoas mais consciosas costumam formar relações pessoais mais satisfatórias, o que
é mais um indício na mesma direção.
Os mais velhos mostram-se mais alinhados ao éthos da nossa era, em que a
felicidade tem representatividade existencial central, apesar de passarem por
conhecidas adversidades, incluindo aumento da incidência de doenças, redução no
tônus vital e queda de renda. Como explicar isso?
A mente humana pode ser pensada como um sistema de processamento de
informações em dois níveis: um no qual estímulos vindos de fora e ideias são
0 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada:
d. 
transformados em memória e comportamento; e outro em que tomamos nosso
próprio entendimento como objeto de reflexão, tal como o sábio chinês que sonhou
que era uma borboleta, sonhando que era um sábio chinês, que parafraseio de Raul
Seixas, parafraseando Chuang Tzu. Esse é o nível da metacognição.
Existe um entendimento novo na psicologia de que a metacognição se aprofunde com
a idade, gerando uma forma de inteligência que pode ser convertida em felicidade e
paz de espírito.
Tal é a nossa tese. E também o ponto de partida que propomos para repensarmos a
sabedoria.
Disponível em < https://vejasp.abril.com.br/coluna/felicidade/sera-que-a-idade-e-um-fator-importante-para-a-felicidad
e/>. Acesso em 05 ago. 2022.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
 I. Na pesquisa, as pessoas com mais de 60 anos apresentam maiores índices de depressão e
ansiedade crônicas.
 II. A pesquisa revelou que os mais velhos são mais éticos, apresentam mais doenças e, muitas
vezes, perdem a cognição e a memória.
 III. Há uma corrente na Psicologia que defende que as pessoas mais velhas tendem a
desenvolver a metacognição, ou o conhecimento de si, o que pode acarretar paz de espírito e
felicidade.
É correto o que se afirma apenas em
I. 
Pergunta 8
Leia o texto a seguir, publicado em 29 de julho de 2022, no portal Terra, e a charge.
Metaversochega ao ambiente corporativo: isso vai mudar tudo
Especialista explica como o metaverso está sendo utilizado pelas empresas
Desde os primeiros rumores do surgimento do metaverso até os primeiros ambientes
concretizados, o assunto é destaque em praticamente todos os setores e tem sido
considerado uma das principais tendências tecnológicas para os próximos anos,
apesar de não ser uma tecnologia nova.
Contudo, o custo elevado de criação, assim como o número restrito de profissionais
capacitados para o desenvolvimento desses ambientes virtuais, ainda torna a
pluralização do metaverso mais lenta.
Por ser um ambiente digital imersivo, o metaverso é fundamentado em tecnologias
como realidade aumentada, realidade virtual e hologramas. Ou seja, ele é uma
espécie de nova camada de realidade, sendo capaz de unir os mundos real e virtual
em uma única experiência.
Por isso, o metaverso é uma excelente opção para as empresas desenvolverem
ambientes de treinamento, interação social, aprimoramento da experiência do home
office e reuniões. Outra opção que vem sendo muito explorada é a utilização do
metaverso em congressos, summits e encontros em geral, que anteriormente
aconteciam apenas em plataformas de videoconferências.
“Como especialista reconhecida mundialmente em Smart Cities e varejo, participo de
diversos congressos e prêmios internacionais que debatem o tema. Percebo que há
uma tendência de que estes eventos ocorram simultaneamente no metaverso,
colocando em prática os conceitos do ‘�gital’, a mistura do mundo físico e do digital, e
0 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: c. 
I. A charge e o texto mostram que o metaverso cria a realidade
virtual, que equivale à realidade física em todos os aspectos.
II. A charge e o texto evidenciam as vantagens do metaverso
como uma ferramenta tecnológica para a realização de bons
negócios.
que também sejam um canal de vendas”, explica Regiane Relva Romana, diretora do
Smart Lab Facens.
(...)
Regiane destaca ainda que, no Brasil, já existem empresas investindo de forma
substancial no metaverso e que o LIGA Facens (Laboratório de Inovações, Games e
Apps do Centro Universitário Facens) já desenvolveu alguns projetos de metaverso
para fins de treinamentos industriais e educacionais, que podem ser levados para
todas as salas de aulas das redes públicas e privadas.
Disponível em <https://www.terra.com.br/economia/dinheiro-em-dia/meu-negocio/metaverso-chega-ao-ambiente- co
rporativo-isso-vai-mudar-tudo,e61fcf4c72608c5d7d46ecf2b56bddc2mwo2qioz.html>. Acesso em 04 ago. 2022 (com
adaptações).
 
 
Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.
PORQUE
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
A asserção I é verdadeira, e a asserção II é falsa.
Pergunta 9
Leia o texto e o infográfico a seguir, com os dados sobre violência do ano de 2021,
publicados no Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2022.
O racismo e o sexismo influenciaram as relações que determinaram a sociedade
brasileira no seu momento fundador. Isso está no DNA de nossa sociedade, é
estruturante. E hoje, mesmo considerando tudo o que já mudou em relação ao que
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: a. 
consideramos violência, não há como discutir violência contra as mulheres sem
discutir racismo e sexismo no Brasil.
Luiza Bairros, socióloga e ex-ministra da Secretaria de Política de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).
Disponível em <https://dossies.agenciapatriciagalvao.org.br/violencia/violencias/violencia-e-racismo/>. Acesso em 31
ago. 2022.
 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
 I. Os dados mostram que, em 2021, cerca de 830 casos dos feminicídios ocorreram com
mulheres negras.
 II. O texto aponta que o racismo e o sexismo são construções históricas que estruturam a
sociedade brasileira desde a sua formação, e isso tem implicações nos índices de violência.
 III. Os dados indicam que cerca de ¾ das vítimas de estupro eram vulneráveis e que a maior
parte dos feminicídios aconteceu no ambiente doméstico.
 IV. A redução dos casos de feminicídios contraria a afirmação presente no texto de que o
sexismo e o racismo são estruturantes e estão no DNA da sociedade brasileira.
É correto o que se afirma apenas em
I, II e III.
Pergunta 10
Leia o texto.
Festivais no Brasil
A partir da década de 1960, o Brasil experimentou um desenvolvimento em sua
economia que se consolidou por novos símbolos de modernidade. No campo das
artes, podemos destacar que essa renovação se deu em relação à ascensão da
televisão enquanto novo veículo de comunicação capaz de remodelar o
comportamento e a relação do público com os bens culturais produzidos naquela
época.
Um dos mais fecundos exemplos dessa nova relação pode ser percebido com a
realização dos festivais de música (...).
No início da década de 1960, a TV Tupi de São Paulo produziu um programa chamado
“Hora da Bossa”. A apresentação desses programas dotados de novidades musicais
0 em 0,5 pontos
Resposta
Selecionada:
b.
I. A televisão foi um dos impulsionadores para a realização dos
festivais de música e, também, foi responsável pela
repercussão deles na sociedade.
II. Os festivais revelaram a cultura homogênea dos jovens da
época, e a televisão ajudou a impor o padrão estético deles.
era viabilizada por uma época em que vários shows em universidades, barzinhos e
rádios aconteciam simultaneamente. Essa efervescência musical inspirou o produtor
de TV Solano Ribeiro a realizar o “I Festival da Música Popular Brasileira”. O torneio,
disputado em 1965, foi vencido por Elis Regina com a canção “Arrastão”.
A TV Excelsior, a primeira a realizar o evento, acabou perdendo o programa com a
proposta que levou Solano Ribeiro para a TV Record. Essa emissora investiu na
realização dos festivais e na produção de outros dois programas nos quais a música
brasileira parecia ser compartimentada em dois segmentos. Um deles era o
Bossaudade, no qual os estilos musicais mais antigos e tipicamente brasileiros eram
prestigiados. O segundo era o Jovem Guarda, em que jovens embalados pelo rock
curtiam o som da turma de Roberto e Erasmo Carlos.
(...)
Com o enrijecimento da censura durante a ditadura militar, os festivais acabaram
perdendo sua viabilidade mediante a repressão instaurada. Um dos mais célebres
casos dessa mudança aconteceu durante o festival de 1968, quando o cantor Geraldo
Vandré conquistou todo o público com a música “Caminhando”. Os censores do
governo, antes do anúncio dos vencedores, proibiram que Vandré fosse considerado
autor da melhor canção.
A realização daquele tipo de programa acabou trazendo à tona um tipo de experiência
que transformou a própria organização do meio televisivo. Os jovens, ao se
diferenciarem dos adultos e das crianças, imprimiam a ideia de que diferentes nichos
de consumo poderiam ser alcançados por meio da mídia. Além disso, formulou um
ideal estético que ainda hoje norteia muitos dos programas televisivos. A juventude
passou a ser uma ideia vendida em belos rostos e situações intensas experimentadas
mediante a TV.
Mesmo durante um curto período, os festivais marcaram um momento de intensa
atividade cultural, que apontava para diferentes transformações históricas. A televisão
viria a se transformar em um espaço de discussão pública; os eventos nela
acontecidos seriam alvo do debate das pessoas nas ruas, em casa e no trabalho (...).
SOUZA, R. G. Festivais no Brasil. Site: história do mundo.
Disponível em <https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/festivais-no-brasil.htm>. Acesso em 30
de julho de 2022 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.
PORQUE
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
As asserções I e II são verdadeiras, e a asserção II não justifica a I.
Pergunta 11 0 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: a. 
Leia o trecho a seguir.
O mercado hoje vem sofrendo com a globalização, que o descaracteriza e o amplia,
trazendo novas oportunidades, mas em contrapartida novas ameaças. O consumidorsofre com o excesso de informação, apelos e oferta que invadem o mercado a cada
segundo.
Com o setor do turismo também não é diferente. O cenário atual do turismo é de
grande concorrência devido a grandes e pequenas empresas que disputam clientes e
produtos a todo custo e a todo tempo. O que o mercado não consegue enxergar é
que a disputa por esse espaço deve começar com a fidelização de seus clientes e a
importância de investirem em um marketing pesado de relacionamento visando a
buscar o aprimoramento do contato dos operadores e dos agentes de viagem com os
turistas, facilitando, assim, conhecer seus reais desejos e necessidades a fim de
atendê-los sempre bem, além de tornar o marketing de relacionamento uma
ferramenta voltada para o investimento.
Disponível em <http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/Marketing_de_Relacionamento_uma_Ferramenta_Volta
da_para_as_operadoreas_e_agencias_de_turismo.htm>. Acesso em 23 set. 2020.
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
I. A concorrência é um fator que deve estimular o investimento em marketing de
relacionamento, pois é importante manter os clientes já conquistados.
II. No setor de turismo, as ações pós-venda não são possíveis, pois o produto se esgota com o
consumo.
III. Programas de fidelidade são um exemplo de ação de marketing de relacionamento.
É correto o que se afirma em
I, II e III.
Pergunta 12
Leia o texto a seguir.
Marketing é a ciência e a arte de explorar, criar e entregar valor para satisfazer as
necessidades de um público-alvo com geração de lucro. O objetivo do marketing é
identificar desejos e gerar valor para criar relacionamentos.
PEÇANHA, V. O que é Marketing: tudo o que você precisa saber sobre a arte de conquistar e �delizar clientes.
Disponível em <https://rockcontent.com/br/blog/o-que-e-marketing/>. Acesso em 21 fev. 2022 (com adaptações).
 
Em uma empresa, o marketing é a área que busca geração de valor sobre o produto,
o serviço ou a própria marca da empresa e tem como objetivos a conquista e a
fidelização de clientes. Vários são os tipos de marketing usados pelas empresas, entre
os quais podem ser citados: o marketing de nicho, o outbound marketing, o
marketing de conteúdo e o marketing de guerrilha.
Com relação a esses tipos de marketing, avalie as afirmativas.
I. No outbound marketing, a empresa não “vai atrás” dos consumidores para vender seus
produtos, como acontece com a publicidade tradicional. Ela trata de atrair interessados para
transformá-los em leads e, depois, convertê-los em clientes, no que é conhecido como funil de
vendas.
0 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: e. 
II. O marketing de conteúdo é uma estratégia que visa a atrair, converter e fidelizar clientes por
meio da produção de conteúdo que proponha problemas a serem resolvidos por terceiros.
III. A característica mais marcante do marketing de guerrilha é o choque que ele pode (e deve)
causar no público-alvo. O impacto causado por esse tipo de marketing é uma forma eficiente de
promoção de uma marca sem que sejam feitos grandes investimentos.
IV. O marketing de nicho busca ações de marketing que possam atingir grandes parcelas da
população, para que seja possível destacar qual é o tamanho do público de interesse.
É correto apenas o que se afirma em
I, III e IV.
Pergunta 13
Resposta Selecionada: d. 
Leia o trecho a seguir, do professor e jornalista Eugênio Bucci.
Se há, como há, um ‘marketing do bem’, que promove a solidariedade social,
devemos admitir que a solidariedade se tornou um valor de mercado e um valor para
o mercado. Logo, estamos diante de uma ‘solidariedade de mercado’, uma
solidariedade que é não bem um sentido interior, mas uma imagem de solidariedade.
É uma imagem que ganha vida própria e que vai se associar a outras imagens para
valorizá-las – imagens de empresas, de marcas, de governos e governantes, de
personalidades públicas. A solidariedade, assim posta, como imagem autônoma ou
como imagem que reforça outras imagens existe no mercado não como um fim que
se basta, um fim desinteressado, mas como um argumento para o consumo – o
consumo de marcas (consumo que é pago em dinheiro, pela compra dos produtos),
de governos e governantes (consumo que é pago em delegação de poder, pelo voto),
de personalidades públicas, as tais celebridades (que são consumidas pela imitação,
pela admiração, o que se remunera com índices de popularidade. Portanto, esse tipo
mercadológico de solidariedade, além de constituir um valor de mercado e para o
mercado, torna-se um fator que, para usar a linguagem dos marqueteiros e
marquetólogos, ‘agrega valor’ a produtos, marcas, empresas, pessoas e governos. A
solidariedade assim posta, mais que um valor ético, é um fator de lucro – ou de
proteção contra prejuízos (econômicos ou de imagem). É, necessariamente, uma
solidariedade exibicionista.
BUCCI, E. A solidariedade que não teme aparecer. In BUCCI, E.; KEHL, M.R. Videologias. São Paulo: Boitempo, 2004,
p. 182.
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
I. O marketing do bem visa à construção, ou à manutenção, da imagem positiva da marca ou da
empresa, reconhecida como comprometida com questões socioambientais.
II. Segundo o autor, a solidariedade expressa em ações de marketing é um argumento de
consumo e pretende agregar valor de mercado aos produtos ou às marcas.
III. Na perspectiva do autor, as ações de marketing de causa têm um fim mercadologicamente
desinteressado, pois visam à solidariedade e à empatia.
É correto o que se afirma em
I e II, apenas.
0,5 em 0,5 pontos
Pergunta 14
Resposta Selecionada: b. 
Leia os quadrinhos.
 
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
I. Os quadrinhos têm como objetivo criticar o consumismo e evidenciar como os meios de
comunicação e o discurso publicitário o incentivam.
II. As crianças são, muitas vezes, o público-alvo de campanhas publicitárias porque atuam como
agentes de decisão de compra.
III. Os quadrinhos evidenciam como os critérios geográficos e demográficos atuam no
comportamento do consumidor.
É correto o que se afirma em
I e III, apenas.
Pergunta 15
Leia o texto.
Ocorre que, entre todas as identidades possíveis em determinada fase, uma delas é a
que preferimos e queremos mostrar. Para isso, fazemos grande esforço: queremos ser
identificados como aquele que tem uma escolaridade elevada, por exemplo. Ou como
uma mãe zelosa. Ou queremos que vejam em nós um determinado traço do que está
0 em 0,5 pontos
0 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: d. 
sendo belo no corpo da mulher. Fazemos grandes esforços para o reconhecimento
“público” dessa identidade escolhida. E essa exposição se garante sobretudo com as
escolhas do que se consome. O consumo serve, portanto, como alavanca do desfile
de identidades cambiáveis do sujeito.
BACCEGA, Maria Aparecida. Inter-relações comunicação e consumo na trama cultural: o papel do sujeito ativo. In:
CARRASCOZA e ROCHA (orgs). Consumo midiático e culturas da convergência. São Paulo: Miró Editorial, 2011.
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
I. Segundo o texto, as escolhas do que consumimos revelam as identidades que queremos
assumir na sociedade.
II. De acordo com o texto, o consumo não apresenta aspectos racionais, uma vez que somos
movidos pelos desejos inconscientes de identificação.
III. Infere-se, pelo texto, que o comportamento do consumidor está atrelado a condições
histórico-sociais.
É correto o que se afirma em
II e III, apenas.
Pergunta 16
Resposta Selecionada: a. 
A matriz SWOT é uma ferramenta de gestão usada no planejamento estratégico de empresas e
de novos projetos. A análise feita pela matriz SWOT, também conhecida como matriz FOFA, é
uma avaliação dos cenários existentes, dentro e fora da empresa, que deve ser feita antes de
um projeto ser colocado em prática. Por meio dela, é possível observarmos as forças e as
fraquezas da empresa (cenário interno) e, também, as ameaças e as oportunidades existentesno mercado (cenário externo).
Com base no texto e nos seus conhecimentos, avalie as asserções a seguir e a relação proposta
entre elas.
I. A existência de mão de obra especializada na região em que se encontra a
empresa, passível de ser contratada, é encarada como uma força.
PORQUE
II. Profissionais de qualidade, pertencentes ao quadro de funcionários de uma
empresa, formam um time capaz de permitir que a empresa desenvolva novos
projetos, e isso é considerado uma força.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
As asserções I e II são verdadeiras, e a asserção II justifica a I.
Pergunta 17
Leia os trechos a seguir, extraídos do livro Consumidores e cidadãos: con�itos
multiculturais da globalização, de Néstor García Canclini.
0 em 0,5 pontos
0 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: a. 
[...] a globalização não é um simples processo de homogeneização, mas de
reordenamento das diferenças e desigualdades, sem suprimi-las: por isso, a
multiculturalidade é um tema indissolúvel dos movimentos globalizadores (CANCLINI,
1999, p.11).
 
[...] quando selecionamos os bens e nos apropriamos deles, definimos o que
consideramos publicamente valioso, bem como os modos com que nos integramos e
nos distinguimos na sociedade[...] (CANCLINI, 1999, p.45).
 
[...] ser cidadão não tem a ver apenas com os direitos reconhecidos pelos aparelhos
estatais para os que nasceram em um território, mas também com as práticas sociais
e culturais que dão sentido de pertencimento e fazem com que se sintam diferentes
os que têm uma mesma língua, formas semelhantes de organização e de satisfação
de suas necessidades (CANCLINI, 1999, p.46).
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
I. As questões identitárias, presentes no contexto da multiculturalidade, têm pouco impacto no
discurso publicitário, mas devem ser consideradas pelas ações de marketing.
II. Para Canclini, o consumo está associado à configuração da identidade do cidadão.
III. A globalização, segundo Canclini, padroniza o consumo e torna todos os indivíduos cidadãos.
É correto o que se afirma apenas em
I e II.
Pergunta 18
Leia o texto a seguir, sobre o sucesso do formato podcast, e avalie as afirmativas.
Tanto millennials como a Geração Z estão à procura de conteúdos que enriqueçam
suas vidas, tragam bem-estar e equilíbrio. Veja alguns dados da pesquisa que
demonstram isso.
– 91% dos millennials e 71% da Geração Z usam o áudio para reduzir o estresse.
– 87% dos millennials veem o áudio como um recurso de saúde mental.
– As categorias de podcasts que tiveram aumento exponencial em 2021 em relação a
2020: saúde mental, espiritualidade, autoajuda e saúde.
Os anúncios de áudio se tornaram uma forma inovadora de alcançar os
consumidores que estão em casa
– A Geração Z desfez a segmentação demográfica rígida do marketing do passado.
Agora, as semelhanças entre os jovens consumidores residem nas tendências e
paixões culturais compartilhadas, e não mais em idade, raça, gênero ou região.
– 39% dos millennials brasileiros disseram que viram menos anúncios na pandemia
do que viam normalmente, e 51% disseram que tiveram menos interação com as
marcas.
– Os podcasts demonstraram que são um ambiente particularmente eficaz para os
anúncios: 41% de todos os ouvintes dizem que confiam mais nos anúncios se os
escutarem durante um podcast, e 81% afirmam que realizaram alguma ação após
escutar um anúncio em um podcast.
0 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: e. 
Disponível em <isponhttps://www.abcdacomunicacao.com.br/a-era-dos-podcasts-o-sucesso-dos-programas-de-audio-
on-line/>. Acesso em 15 ago. 2022.
 
I. O podcast é um formato jornalístico e, por isso, as ações de marketing devem ser restritas ao
patrocínio da realização das narrativas, que se valem das técnicas de storytelling.
II. O podcast faz parte da cultura contemporânea, oferece conteúdos variados e tem se
destacado como uma mídia apreciada pela maioria dos millennials.
III. O podcast não participa da cultura da convergência, pois utiliza apenas a linguagem verbal,
e seu formato não permite que os conteúdos sejam transpostos a outras mídias.
É correto o que se afirma em
I e III, apenas.
Pergunta 19
Leia os quadrinhos e o texto a seguir.
 
 
A pandemia de covid-19 impulsionou o mercado de e-commerce brasileiro. As lojas
digitais, que pouco a pouco conquistavam seu espaço, elevaram sua popularidade à
medida que os consumidores perceberam o conforto de realizar compras online. Por
consequência, a concorrência aumentou, e as marcas precisaram encontrar formas de
chamar a atenção do consumidor. Nesse cenário, a utilização de técnicas de SEO
(Otimização do Sistemas de Buscas) tornou-se fundamental para alcançar visibilidade
de forma orgânica.
As técnicas de SEO são ações e estratégias que melhoram o posicionamento de
páginas online nos mecanismos de buscas, visando ao seu topo. O SEO possibilita o
0 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: c. 
sucesso nas vendas e o crescimento do empreendimento por um preço que cabe no
orçamento. Wagner Santos, analista de SEO na agência Realiza Mídia, explica a
importância das técnicas no e-commerce e como evitar os erros mais comuns.
Para Wagner Santos, as empresas que pensam a longo prazo devem preferir investir
em SEO para conseguir um bom posicionamento.
“Investir em SEO oferece estabilidade e escalabilidade ao negócio. Ao impulsionar a
marca em mecanismos de pesquisa de modo orgânico, o resultado será sempre
positivo, contanto que as políticas do site de busca não sejam infringidas".
Além disso, segundo Wagner Santos, o valor investido em um profissional de SEO ou
em uma agência, se necessário, é baixo.
Disponível em <https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/especial-publicitario/realiza-midia/empreendedorismo-digit
al-2-0/noticia/2022/09/12/como-alcancar-visibilidade-organica-para-e-commerce-e-evitar-os-erros-mais-comuns.ghtml
>. Acesso em 18 set. 2022.
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
I. O comércio on-line apresentou crescimento durante a pandemia de covid-19, e as técnicas de
SEO visam ao melhor posicionamento e à visibilidade na empresa nos mecanismos de busca.
II. O marketplace é uma espécie de shopping virtual, em que diversas empresas oferecem seus
produtos aos clientes, que podem comparar preços.
III. Os quadrinhos mostram como o comportamento do consumidor muda através dos tempos,
dependendo dos contextos histórico-sociais, e como as tecnologias alteraram as dimensões
espaço-temporais.
É correto o que se afirma em
II e III, apenas.
Pergunta 20
Leia o texto a seguir.
Uma empresa precisa imaginar como será o futuro de suas operações, identificar as ameaças
que poderão atravessar seu caminho e traçar os planos para eliminar ou neutralizar tais
ameaças. O Plano de Negócios é o documento que conduz a empresa rumo ao futuro.
BIAGIO, L. A. Como elaborar o plano de negócios. São Paulo: Manole, 2013. p. 7.
 
Considerando o texto e seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
I. O plano de negócios é um documento que descreve os objetivos do negócio e quais são as
etapas que devem ser vencidas para atingir esses objetivos. O plano de negócios reduz os riscos
e as incertezas e permite identificar e restringir os erros de planejamento antes que eles sejam
cometidos no mercado.
II. O Business Model Canvas é uma ferramenta que permite representar visualmente um modelo
de negócios, colocando em evidência seus principais aspectos. Ele é composto por nove blocos:
segmentos de clientes, proposta de valor, canais de distribuição, relacionamento com clientes,
fontes de receita, principais atividades, recursos-chave, parcerias e estrutura de custos.
III. O plano de negócios é um documento que contém o planejamento de marketing de uma
empresa. Nele, não é necessária a existência da identificação dos fatores de sucesso. São
necessárias apenas as análises de mercado e financeiras, que sustentam o negócio e que fazem
parte desse plano.
IV. Elaborado o plano de negócios, ele é permanente, ou seja,deve ser seguido sem que exista
nenhum tipo de alteração.
É
0 em 0,5 pontos
Segunda-feira, 7 de Novembro de 2022 08h43min18s GMT-03:00
Resposta Selecionada: e. 
É correto apenas o que se afirma em
I, III e IV.
← OK

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