Buscar

Aula04_AMIII_Feng

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ANÁLISE MATEMÁTICA III
Elementos de Análise Complexa
Licenciatura em Engenharias
Universidade Eduardo Mondlane
Faculdade de Ciências
Departamento de Matemática e Informática
*** 22 de Junho de 2021 ***
LE (UEM-FC-DMI) Página 1 Alex Marime, Msc 1 / 18
Contéudo
1 Séries de números complexos
Série de Taylor
Série de Laurent
Singularidades
Método de obtenção de singularidade remov́ıvel ou pôlos
2 Reśıduos
Cálculo de reśıduos
Cálculo de reśıduos em integrais
LE (UEM-FC-DMI) Página 2 Alex Marime, Msc 2 / 18
Teorema (Teorema de Taylor)
Toda função f(z) anaĺıtica num disco z : |z − z0| < R, com 0 < R ≤ ∞, pode ser
desenvolvida neste disco de um único modo em série de potências de (z − z0) :
f(z) =
∞∑
n=0
f (n)(z0)
n!
(z − z0)n, |z − z0| < R, (1)
A série (1) chama-se Série de Taylor da função f(z) com centro no ponto z0. Caso
particular z0 = 0 obtem-se a série de Mac-Laurin:
f(z) =
∞∑
n=0
f (n)(0)
n!
zn, |z| < R.
LE (UEM-FC-DMI) Página 3 Alex Marime, Msc 3 / 18
Teorema (Teorema de Taylor)
Toda função f(z) anaĺıtica num disco z : |z − z0| < R, com 0 < R ≤ ∞, pode ser
desenvolvida neste disco de um único modo em série de potências de (z − z0) :
f(z) =
∞∑
n=0
f (n)(z0)
n!
(z − z0)n, |z − z0| < R, (1)
A série (1) chama-se Série de Taylor da função f(z) com centro no ponto z0. Caso
particular z0 = 0 obtem-se a série de Mac-Laurin:
f(z) =
∞∑
n=0
f (n)(0)
n!
zn, |z| < R.
LE (UEM-FC-DMI) Página 4 Alex Marime, Msc 3 / 18
Exemplo
Seja f(z) =
1
1− z . A função f é anaĺıtica e f
(n)(z) =
n!
(1− z)n+1 . Logo f
(n)(0) = n!.
Então a série de Taylor é
1
1− z = 1 + z + z
2 + z3 + · · · =
∞∑
n=0
zn, (2)
para |z| < 1.
LE (UEM-FC-DMI) Página 5 Alex Marime, Msc 4 / 18
Desenvolvimentos notáveis, com z0 = 0 :
ez = 1 + z +
z2
2!
+
z3
3!
+ · · · =
∞∑
n=0
zn
n!
, z ∈ C; (3)
sin(z) = z − z
3
3!
+
z5
5!
− · · · =
∞∑
n=1
(−1)n−1z2n−1
(2n− 1)! , z ∈ C; (4)
cos(z) = 1− z
2
2!
+
z4
4!
− · · · =
∞∑
n=0
(−1)nz2n
(2n)!
, z ∈ C; (5)
sh(z) = z +
z3
3!
+
z5
5!
+ · · · =
∞∑
n=1
z2n−1
(2n− 1)! , z ∈ C; (6)
ch(z) = 1 +
z2
2!
+
z4
4!
+ · · · =
∞∑
n=0
z2n
(2n)!
, z ∈ C; (7)
ln(z + 1) = z − z
2
2
+
z3
3
− · · · =
∞∑
n=1
(−1)n−1
n
zn, |z| < 1; (8)
1
1 + z
= 1− z + z2 − z3 + · · · =
∞∑
n=1
(−1)nzn, |z| < 1; (9)
1
1− z = 1 + z + z
2 + z3 + · · · =
∞∑
n=1
zn, |z| < 1; (10)
LE (UEM-FC-DMI) Página 6 Alex Marime, Msc 5 / 18
Teorema (Teorema de Laurent)
Toda função f(z) anaĺıtica no interior de uma coroa circular z : r < |z − z0| < R pode
ser desenvolvida de um único modo em série de potências de (z − z0) da forma seguinte
f(z) =
∞∑
n=−∞
cn(z − z0)n, r < |z − z0| < R, (11)
onde os coeficientes cn calculam-se pelas fórmulas
cn =
1
2πi
∮
Γ+
f(τ)dτ
(τ − z0)n+1
,
sendo Γ um contorno fechado simples todo contido na coroa circular e que envolve o
ponto z0 uma vez no sentido positivo.
A esta série (11) denomina-se Série de Laurent da função f(z) com centro no ponto z0.
LE (UEM-FC-DMI) Página 7 Alex Marime, Msc 6 / 18
A série de Laurent representa uma generalização da série de Taylor e pode ser escrita na
forma da soma de uma série de potências de (z − z0) com expoentes positivos e de uma
série de potências de (z − z0) com expoentes negativos, que são chamadas,
respectivamente, parte regular1 (ou anaĺıtica) e parte singular (ou principal) da série de
Laurent, a saber:
∞∑
n=−∞
cn(z − z0)n =
∞∑
n=0
cn(z − z0)n +
∞∑
n=1
c−n(z − z0)−n
=
∞∑
n=0
cn(z − z0)n +
∞∑
n=1
c−n
(z − z0)n
1Série de Taylor
LE (UEM-FC-DMI) Página 8 Alex Marime, Msc 7 / 18
Exemplo de expanção da série de Laurent
Expanda f(z) =
1
z(z − 1)
em séries de Laurent válida para (a) 0 < |z| < 1 e (b) 1 < |z|.
Resolução:
(a) Podemos reescrever a função f(z) como f(z) = −
1
z
·
1
1− z
, aplicando o desenvolvimento
obtido em (2) temos, f(z) = −
1
z
[
1 + z + z2 + z3 + · · ·
]
. A série converge para |z| < 1. Porém,
após a multiplicação deste desenvolvimento por
1
z
, a série resultante é
f(z) = −
1
z
− 1− z − z2 − · · ·
converge para 0 < |z| < 1.
(b) Seja 1 < |z|, construindo a série que seja convergente para |1/z| < 1. Assim reescrevemos a
função, como f(z) =
1
z2
·
1
1− 1
z
usando a (2) substitúındo z por 1/z :
f(z) =
1
z2
[
1 +
1
z
+
1
z2
+
1
z3
+ · · ·
]
. A série converge para
∣∣∣∣1z
∣∣∣∣ < 1, ou de modo equivalente,
para 1 < |z|. Logo, a série de Laurent é
f(z) =
1
z2
+
1
z3
+
1
z4
+
1
z5
+ · · ·
LE (UEM-FC-DMI) Página 9 Alex Marime, Msc 8 / 18
Exemplo de expanção da série de Laurent
Expanda f(z) =
1
z(z − 1)
em séries de Laurent válida para (a) 0 < |z| < 1 e (b) 1 < |z|.
Resolução:
(a) Podemos reescrever a função f(z) como f(z) = −
1
z
·
1
1− z
, aplicando o desenvolvimento
obtido em (2) temos, f(z) = −
1
z
[
1 + z + z2 + z3 + · · ·
]
. A série converge para |z| < 1. Porém,
após a multiplicação deste desenvolvimento por
1
z
, a série resultante é
f(z) = −
1
z
− 1− z − z2 − · · ·
converge para 0 < |z| < 1.
(b) Seja 1 < |z|, construindo a série que seja convergente para |1/z| < 1. Assim reescrevemos a
função, como f(z) =
1
z2
·
1
1− 1
z
usando a (2) substitúındo z por 1/z :
f(z) =
1
z2
[
1 +
1
z
+
1
z2
+
1
z3
+ · · ·
]
. A série converge para
∣∣∣∣1z
∣∣∣∣ < 1, ou de modo equivalente,
para 1 < |z|. Logo, a série de Laurent é
f(z) =
1
z2
+
1
z3
+
1
z4
+
1
z5
+ · · ·
LE (UEM-FC-DMI) Página 10 Alex Marime, Msc 8 / 18
Singularidades e classificação de singularidades
Definição
Seja f uma função complexa de variável complexa. Diz-se que z0 é um ponto singular de
f (ou que f tem no ponto z0 uma singularidade) se f não é anaĺıtica em z0 (podendo
existir em qualquer vizinhança de z0 pontos onde a função é anaĺıtica).
Se existe uma vizinhança de z0 onde f é anaĺıtica, excepto no ponto z0, então o ponto
singular z0 diz-se um ponto singular isolado (ou uma singularidade isolada).
Exemplo
A função f(z) =
1
z(z2 + 4)
tem pontos singulares isolados em z = 0, z = 2i e z = −2i.
LE (UEM-FC-DMI) Página 11 Alex Marime, Msc 9 / 18
Singularidades e classificação de singularidades
Definição
Seja f uma função complexa de variável complexa. Diz-se que z0 é um ponto singular de
f (ou que f tem no ponto z0 uma singularidade) se f não é anaĺıtica em z0 (podendo
existir em qualquer vizinhança de z0 pontos onde a função é anaĺıtica).
Se existe uma vizinhança de z0 onde f é anaĺıtica, excepto no ponto z0, então o ponto
singular z0 diz-se um ponto singular isolado (ou uma singularidade isolada).
Exemplo
A função f(z) =
1
z(z2 + 4)
tem pontos singulares isolados em z = 0, z = 2i e z = −2i.
LE (UEM-FC-DMI) Página 12 Alex Marime, Msc 9 / 18
Singularidades e classificação de singularidades
Definição
Seja f uma função complexa de variável complexa. Diz-se que z0 é um ponto singular de
f (ou que f tem no ponto z0 uma singularidade) se f não é anaĺıtica em z0 (podendo
existir em qualquer vizinhança de z0 pontos onde a função é anaĺıtica).
Se existe uma vizinhança de z0 onde f é anaĺıtica, excepto no ponto z0, então o ponto
singular z0 diz-se um ponto singular isolado (ou uma singularidade isolada).
Exemplo
A função f(z) =
1
z(z2 + 4)
tem pontos singulares isolados em z = 0, z = 2i e z = −2i.
LE (UEM-FC-DMI) Página 13 Alex Marime, Msc 9 / 18
10 método de classificar pontos singulares
1 Se todos os coeficientes c−n da parte singular são nulos, quer dizer, se a série de
Laurent tem só a parte regular, então, o ponto z0 diz-se sigularidade remov́ıvel da
função f(z). Neste caso tem-se:
lim
z→z0
f(z) = L 6=∞.
2 Se a parte singular da série de Laurent contém um número finito k de termos, então
o ponto singular z0 é denominado pôlo de ordem k da função f(z). A função f(z)
neste caso pode ser apresentada na forma
f(z) =
ϕ(z)
(z − z0)k
, sendo lim
z→z0
ϕ(z) = L 6= 0;∞
e verifica a condiçãolim
z→z0
(z − z0)k · f(z) = L 6= 0;∞.
Um pôlo de primeira ordem k = 1 chama-se pôlo simples.
3 Se na parte singular da série de Laurent há número infinito de termos, então, diz-se
que z0 é singularidade essencial da função f(z).
LE (UEM-FC-DMI) Página 14 Alex Marime, Msc 10 / 18
10 método de classificar pontos singulares
1 Se todos os coeficientes c−n da parte singular são nulos, quer dizer, se a série de
Laurent tem só a parte regular, então, o ponto z0 diz-se sigularidade remov́ıvel da
função f(z). Neste caso tem-se:
lim
z→z0
f(z) = L 6=∞.
2 Se a parte singular da série de Laurent contém um número finito k de termos, então
o ponto singular z0 é denominado pôlo de ordem k da função f(z). A função f(z)
neste caso pode ser apresentada na forma
f(z) =
ϕ(z)
(z − z0)k
, sendo lim
z→z0
ϕ(z) = L 6= 0;∞
e verifica a condição
lim
z→z0
(z − z0)k · f(z) = L 6= 0;∞.
Um pôlo de primeira ordem k = 1 chama-se pôlo simples.
3 Se na parte singular da série de Laurent há número infinito de termos, então, diz-se
que z0 é singularidade essencial da função f(z).
LE (UEM-FC-DMI) Página 15 Alex Marime, Msc 10 / 18
10 método de classificar pontos singulares
1 Se todos os coeficientes c−n da parte singular são nulos, quer dizer, se a série de
Laurent tem só a parte regular, então, o ponto z0 diz-se sigularidade remov́ıvel da
função f(z). Neste caso tem-se:
lim
z→z0
f(z) = L 6=∞.
2 Se a parte singular da série de Laurent contém um número finito k de termos, então
o ponto singular z0 é denominado pôlo de ordem k da função f(z). A função f(z)
neste caso pode ser apresentada na forma
f(z) =
ϕ(z)
(z − z0)k
, sendo lim
z→z0
ϕ(z) = L 6= 0;∞
e verifica a condição
lim
z→z0
(z − z0)k · f(z) = L 6= 0;∞.
Um pôlo de primeira ordem k = 1 chama-se pôlo simples.
3 Se na parte singular da série de Laurent há número infinito de termos, então, diz-se
que z0 é singularidade essencial da função f(z).
LE (UEM-FC-DMI) Página 16 Alex Marime, Msc 10 / 18
10 método de classificar pontos singulares
1 Se todos os coeficientes c−n da parte singular são nulos, quer dizer, se a série de
Laurent tem só a parte regular, então, o ponto z0 diz-se sigularidade remov́ıvel da
função f(z). Neste caso tem-se:
lim
z→z0
f(z) = L 6=∞.
2 Se a parte singular da série de Laurent contém um número finito k de termos, então
o ponto singular z0 é denominado pôlo de ordem k da função f(z). A função f(z)
neste caso pode ser apresentada na forma
f(z) =
ϕ(z)
(z − z0)k
, sendo lim
z→z0
ϕ(z) = L 6= 0;∞
e verifica a condição
lim
z→z0
(z − z0)k · f(z) = L 6= 0;∞.
Um pôlo de primeira ordem k = 1 chama-se pôlo simples.
3 Se na parte singular da série de Laurent há número infinito de termos, então, diz-se
que z0 é singularidade essencial da função f(z).
LE (UEM-FC-DMI) Página 17 Alex Marime, Msc 10 / 18
20 método de classificar pontos singulares
Para identificar uma singularidade remov́ıvel ou um pôlo de uma função f(z) pode se,
também, utilizar o seguinte critério. Seja
f(z) =
h(z)
ϕ(z)
.
Suponha-se que um ponto z0 representa “zero
2” de ordem k do numerador h(z) e “zero”
de ordem m do denominador ϕ(z). Então,
1 Caso k ≥ m o ponto z0 é uma singularidade remov́ıvel de f(z);
2 Caso k < m o ponto z0 é pôlo de ordem (m− k) de f(z).
Definição
Diz-se que um ponto z0 é “zero” de ordem n de uma função f(z) se
f(z0) = 0, f
′(z0) = 0, f
′′(z0) = 0, . . . , f
(n−1)(z0) = 0, mas f
(n)(z0) 6= 0.
2Zero da função
LE (UEM-FC-DMI) Página 18 Alex Marime, Msc 11 / 18
20 método de classificar pontos singulares
Para identificar uma singularidade remov́ıvel ou um pôlo de uma função f(z) pode se,
também, utilizar o seguinte critério. Seja
f(z) =
h(z)
ϕ(z)
.
Suponha-se que um ponto z0 representa “zero
2” de ordem k do numerador h(z) e “zero”
de ordem m do denominador ϕ(z). Então,
1 Caso k ≥ m o ponto z0 é uma singularidade remov́ıvel de f(z);
2 Caso k < m o ponto z0 é pôlo de ordem (m− k) de f(z).
Definição
Diz-se que um ponto z0 é “zero” de ordem n de uma função f(z) se
f(z0) = 0, f
′(z0) = 0, f
′′(z0) = 0, . . . , f
(n−1)(z0) = 0, mas f
(n)(z0) 6= 0.
2Zero da função
LE (UEM-FC-DMI) Página 19 Alex Marime, Msc 11 / 18
20 método de classificar pontos singulares
Para identificar uma singularidade remov́ıvel ou um pôlo de uma função f(z) pode se,
também, utilizar o seguinte critério. Seja
f(z) =
h(z)
ϕ(z)
.
Suponha-se que um ponto z0 representa “zero
2” de ordem k do numerador h(z) e “zero”
de ordem m do denominador ϕ(z). Então,
1 Caso k ≥ m o ponto z0 é uma singularidade remov́ıvel de f(z);
2 Caso k < m o ponto z0 é pôlo de ordem (m− k) de f(z).
Definição
Diz-se que um ponto z0 é “zero” de ordem n de uma função f(z) se
f(z0) = 0, f
′(z0) = 0, f
′′(z0) = 0, . . . , f
(n−1)(z0) = 0, mas f
(n)(z0) 6= 0.
2Zero da função
LE (UEM-FC-DMI) Página 20 Alex Marime, Msc 11 / 18
20 método de classificar pontos singulares
Para identificar uma singularidade remov́ıvel ou um pôlo de uma função f(z) pode se,
também, utilizar o seguinte critério. Seja
f(z) =
h(z)
ϕ(z)
.
Suponha-se que um ponto z0 representa “zero
2” de ordem k do numerador h(z) e “zero”
de ordem m do denominador ϕ(z). Então,
1 Caso k ≥ m o ponto z0 é uma singularidade remov́ıvel de f(z);
2 Caso k < m o ponto z0 é pôlo de ordem (m− k) de f(z).
Definição
Diz-se que um ponto z0 é “zero” de ordem n de uma função f(z) se
f(z0) = 0, f
′(z0) = 0, f
′′(z0) = 0, . . . , f
(n−1)(z0) = 0, mas f
(n)(z0) 6= 0.
2Zero da função
LE (UEM-FC-DMI) Página 21 Alex Marime, Msc 11 / 18
20 método de classificar pontos singulares
Para identificar uma singularidade remov́ıvel ou um pôlo de uma função f(z) pode se,
também, utilizar o seguinte critério. Seja
f(z) =
h(z)
ϕ(z)
.
Suponha-se que um ponto z0 representa “zero
2” de ordem k do numerador h(z) e “zero”
de ordem m do denominador ϕ(z). Então,
1 Caso k ≥ m o ponto z0 é uma singularidade remov́ıvel de f(z);
2 Caso k < m o ponto z0 é pôlo de ordem (m− k) de f(z).
Definição
Diz-se que um ponto z0 é “zero” de ordem n de uma função f(z) se
f(z0) = 0, f
′(z0) = 0, f
′′(z0) = 0, . . . , f
(n−1)(z0) = 0, mas f
(n)(z0) 6= 0.
2Zero da função
LE (UEM-FC-DMI) Página 22 Alex Marime, Msc 11 / 18
Exemplo
Ache os pontos singulares finitos de f(z) =
ln(1 + z)
(z − i)z4 e caracterize-os.
Resolução:
A função tem dois pontos singulares isolados z1 = i e z2 = 0.
A singularidade z1 = i é pôlo de primeira ordem, ou seja, pôlo simples de f(z), pois
lim
z→z1
(z − z1)f(z) = lim
z→i
(z − i) ln(1 + z)
(z − i)z4 = limz→i
ln(1 + z)
z4
= ln(1 + i) 6= 0;∞.
E no ponto singular z2 = 0 cumpre-se:
lim
z→z2
(z − z2)3f(z) = lim
z→0
z3
ln(1 + z)
(z − i)z4 = i limz→0
ln(1 + z)
z
= i 6= 0;∞.
Logo, o ponto z2 = 0 é pôlo tripo de f(z).
LE (UEM-FC-DMI) Página 23 Alex Marime, Msc 12 / 18
Exemplo
Ache os pontos singulares finitos de f(z) =
ln(1 + z)
(z − i)z4 e caracterize-os.
Resolução:
A função tem dois pontos singulares isolados z1 = i e z2 = 0.
A singularidade z1 = i é pôlo de primeira ordem, ou seja, pôlo simples de f(z), pois
lim
z→z1
(z − z1)f(z) = lim
z→i
(z − i) ln(1 + z)
(z − i)z4 = limz→i
ln(1 + z)
z4
= ln(1 + i) 6= 0;∞.
E no ponto singular z2 = 0 cumpre-se:
lim
z→z2
(z − z2)3f(z) = lim
z→0
z3
ln(1 + z)
(z − i)z4 = i limz→0
ln(1 + z)
z
= i 6= 0;∞.
Logo, o ponto z2 = 0 é pôlo tripo de f(z).
LE (UEM-FC-DMI) Página 24 Alex Marime, Msc 12 / 18
Exemplo
Ache os pontos singulares finitos de f(z) =
ln(1 + z)
(z − i)z4 e caracterize-os.
Resolução:
A função tem dois pontos singulares isolados z1 = i e z2 = 0.
A singularidade z1 = i é pôlo de primeira ordem, ou seja, pôlo simples de f(z), pois
lim
z→z1
(z − z1)f(z) = lim
z→i
(z − i) ln(1 + z)
(z − i)z4 = limz→i
ln(1 + z)
z4
= ln(1 + i) 6= 0;∞.
E no ponto singular z2 = 0 cumpre-se:
lim
z→z2
(z − z2)3f(z) = lim
z→0
z3
ln(1 + z)
(z −i)z4 = i limz→0
ln(1 + z)
z
= i 6= 0;∞.
Logo, o ponto z2 = 0 é pôlo tripo de f(z).
LE (UEM-FC-DMI) Página 25 Alex Marime, Msc 12 / 18
Exemplo
Ache os pontos singulares finitos de f(z) =
ln(1 + z)
(z − i)z4 e caracterize-os.
Resolução:
A função tem dois pontos singulares isolados z1 = i e z2 = 0.
A singularidade z1 = i é pôlo de primeira ordem, ou seja, pôlo simples de f(z), pois
lim
z→z1
(z − z1)f(z) = lim
z→i
(z − i) ln(1 + z)
(z − i)z4 = limz→i
ln(1 + z)
z4
= ln(1 + i) 6= 0;∞.
E no ponto singular z2 = 0 cumpre-se:
lim
z→z2
(z − z2)3f(z) = lim
z→0
z3
ln(1 + z)
(z − i)z4 = i limz→0
ln(1 + z)
z
= i 6= 0;∞.
Logo, o ponto z2 = 0 é pôlo tripo de f(z).
LE (UEM-FC-DMI) Página 26 Alex Marime, Msc 12 / 18
Exemplo
Ache os pontos singulares finitos de f(z) =
ln(1 + z)
(z − i)z4 e caracterize-os.
Resolução:
A função tem dois pontos singulares isolados z1 = i e z2 = 0.
A singularidade z1 = i é pôlo de primeira ordem, ou seja, pôlo simples de f(z), pois
lim
z→z1
(z − z1)f(z) = lim
z→i
(z − i) ln(1 + z)
(z − i)z4 = limz→i
ln(1 + z)
z4
= ln(1 + i) 6= 0;∞.
E no ponto singular z2 = 0 cumpre-se:
lim
z→z2
(z − z2)3f(z) = lim
z→0
z3
ln(1 + z)
(z − i)z4 = i limz→0
ln(1 + z)
z
= i 6= 0;∞.
Logo, o ponto z2 = 0 é pôlo tripo de f(z).
LE (UEM-FC-DMI) Página 27 Alex Marime, Msc 12 / 18
Reśıduos
Seja f(z) uma função anaĺıtica no interior de um disco D com o centro num ponto z0, excluindo
o próprio z0. Suponhamos que z0 seja um ponto singular isolado de f(z). Chama-se reśıduo da
função f(z) em z0 ao número Res f(z0) onde
Res f(z0) =
1
2πi
∮
Γ+
f(z)dz,
onde Γ+ é um contorno fechado simples todo contido em D e que envolve o ponto z0 uma vez
no sentido positivo. Desta definição resulta que o reśıduo de uma função f(z) num ponto
singular isolado é igual ao coeficiente c−1 da série de Laurent de f(z) na vizinhança de z0, isto é,
Res f(z0) = c−1.
O reśıduo de uma função f(z) no ponto no infinito é dado por
Res f(∞) =
1
2πi
∮
Γ−
f(z)dz,
onde Γ− é um contorno fechado simples envolvendo todos os pontos singulares finitos de f(z)
uma vez no sentido negativo. Desta definição resulta que
Res f(∞) = −
1
2πi
∮
Γ+
f(z)dz = −c−1,
sendo que c−1 é coeficiente da série de Laurent da função f(z) na vizinhança do ponto z =∞.
LE (UEM-FC-DMI) Página 28 Alex Marime, Msc 13 / 18
Reśıduos
Seja f(z) uma função anaĺıtica no interior de um disco D com o centro num ponto z0, excluindo
o próprio z0. Suponhamos que z0 seja um ponto singular isolado de f(z). Chama-se reśıduo da
função f(z) em z0 ao número Res f(z0) onde
Res f(z0) =
1
2πi
∮
Γ+
f(z)dz,
onde Γ+ é um contorno fechado simples todo contido em D e que envolve o ponto z0 uma vez
no sentido positivo. Desta definição resulta que o reśıduo de uma função f(z) num ponto
singular isolado é igual ao coeficiente c−1 da série de Laurent de f(z) na vizinhança de z0, isto é,
Res f(z0) = c−1.
O reśıduo de uma função f(z) no ponto no infinito é dado por
Res f(∞) =
1
2πi
∮
Γ−
f(z)dz,
onde Γ− é um contorno fechado simples envolvendo todos os pontos singulares finitos de f(z)
uma vez no sentido negativo. Desta definição resulta que
Res f(∞) = −
1
2πi
∮
Γ+
f(z)dz = −c−1,
sendo que c−1 é coeficiente da série de Laurent da função f(z) na vizinhança do ponto z =∞.
LE (UEM-FC-DMI) Página 29 Alex Marime, Msc 13 / 18
Reśıduos
Seja f(z) uma função anaĺıtica no interior de um disco D com o centro num ponto z0, excluindo
o próprio z0. Suponhamos que z0 seja um ponto singular isolado de f(z). Chama-se reśıduo da
função f(z) em z0 ao número Res f(z0) onde
Res f(z0) =
1
2πi
∮
Γ+
f(z)dz,
onde Γ+ é um contorno fechado simples todo contido em D e que envolve o ponto z0 uma vez
no sentido positivo. Desta definição resulta que o reśıduo de uma função f(z) num ponto
singular isolado é igual ao coeficiente c−1 da série de Laurent de f(z) na vizinhança de z0, isto é,
Res f(z0) = c−1.
O reśıduo de uma função f(z) no ponto no infinito é dado por
Res f(∞) =
1
2πi
∮
Γ−
f(z)dz,
onde Γ− é um contorno fechado simples envolvendo todos os pontos singulares finitos de f(z)
uma vez no sentido negativo. Desta definição resulta que
Res f(∞) = −
1
2πi
∮
Γ+
f(z)dz = −c−1,
sendo que c−1 é coeficiente da série de Laurent da função f(z) na vizinhança do ponto z =∞.
LE (UEM-FC-DMI) Página 30 Alex Marime, Msc 13 / 18
Reśıduos
Seja f(z) uma função anaĺıtica no interior de um disco D com o centro num ponto z0, excluindo
o próprio z0. Suponhamos que z0 seja um ponto singular isolado de f(z). Chama-se reśıduo da
função f(z) em z0 ao número Res f(z0) onde
Res f(z0) =
1
2πi
∮
Γ+
f(z)dz,
onde Γ+ é um contorno fechado simples todo contido em D e que envolve o ponto z0 uma vez
no sentido positivo. Desta definição resulta que o reśıduo de uma função f(z) num ponto
singular isolado é igual ao coeficiente c−1 da série de Laurent de f(z) na vizinhança de z0, isto é,
Res f(z0) = c−1.
O reśıduo de uma função f(z) no ponto no infinito é dado por
Res f(∞) =
1
2πi
∮
Γ−
f(z)dz,
onde Γ− é um contorno fechado simples envolvendo todos os pontos singulares finitos de f(z)
uma vez no sentido negativo. Desta definição resulta que
Res f(∞) = −
1
2πi
∮
Γ+
f(z)dz = −c−1,
sendo que c−1 é coeficiente da série de Laurent da função f(z) na vizinhança do ponto z =∞.
LE (UEM-FC-DMI) Página 31 Alex Marime, Msc 13 / 18
Exemplo de cálculo de reśıduos
Classifique a sigularidade e calcule o reśıduo no ponto singular encontrado f(z) =
sin 2z
z4
.
Resolução:
LE (UEM-FC-DMI) Página 32 Alex Marime, Msc 14 / 18
Cálculo de reśıduos em integrais
1 Suponhamos que z0 seja singularidade remov́ıvel de f(z). Então, Res f(z0) = 0;
2 Seja z0 pôlo simples de f(z). Então, o reśıduo calcula-se pela fórmula:
Res f(z0) = lim
z→z0
[(z − z0)f(z)] ;
3 Seja z0 pôlo múltiplo de ordem k, então, o reśıduo calcula-se pela fórmula:
Res f(z0) =
1
(k − 1)!
lim
z→z0
dk−1
dzk−1
[
(z − z0)kf(z)
]
;
4 Suponhamos que z0 seja uma singularidade essencial de f(z). Para achar Res f(z0) neste
caso é preciso determinar o coeficiente c−1 no desenvolvimento da série de Laurent de f(z)
na vizinhança do ponto z0. Então,
Res f(z) = c−1;
5 Para encontrar o reśıduo da função f(z) no ponto infinito é necessário desenvolver f(z) em
série de Laurent na vizinhança do ponto z =∞ e determinar o coeficiente c−1. Então,
Res f(∞) = −c−1.
LE (UEM-FC-DMI) Página 33 Alex Marime, Msc 15 / 18
Cálculo de reśıduos em integrais
1 Suponhamos que z0 seja singularidade remov́ıvel de f(z). Então, Res f(z0) = 0;
2 Seja z0 pôlo simples de f(z). Então, o reśıduo calcula-se pela fórmula:
Res f(z0) = lim
z→z0
[(z − z0)f(z)] ;
3 Seja z0 pôlo múltiplo de ordem k, então, o reśıduo calcula-se pela fórmula:
Res f(z0) =
1
(k − 1)!
lim
z→z0
dk−1
dzk−1
[
(z − z0)kf(z)
]
;
4 Suponhamos que z0 seja uma singularidade essencial de f(z). Para achar Res f(z0) neste
caso é preciso determinar o coeficiente c−1 no desenvolvimento da série de Laurent de f(z)
na vizinhança do ponto z0. Então,
Res f(z) = c−1;
5 Para encontrar o reśıduo da função f(z) no ponto infinito é necessário desenvolver f(z) em
série de Laurent na vizinhança do ponto z =∞ e determinar o coeficiente c−1. Então,
Res f(∞) = −c−1.
LE (UEM-FC-DMI) Página 34 Alex Marime, Msc 15 / 18
Cálculo de reśıduos em integrais
1 Suponhamos que z0 seja singularidade remov́ıvel de f(z). Então, Res f(z0) = 0;
2 Seja z0 pôlo simples de f(z). Então, o reśıduo calcula-se pela fórmula:
Res f(z0) = lim
z→z0
[(z − z0)f(z)] ;
3 Seja z0 pôlo múltiplo de ordem k, então, o reśıduo calcula-se pela fórmula:
Res f(z0) =
1
(k − 1)!
lim
z→z0
dk−1
dzk−1
[
(z − z0)kf(z)
]
;
4 Suponhamos que z0 seja uma singularidade essencial de f(z). Para achar Res f(z0) neste
caso é preciso determinar o coeficiente c−1 no desenvolvimento da série de Laurent def(z)
na vizinhança do ponto z0. Então,
Res f(z) = c−1;
5 Para encontrar o reśıduo da função f(z) no ponto infinito é necessário desenvolver f(z) em
série de Laurent na vizinhança do ponto z =∞ e determinar o coeficiente c−1. Então,
Res f(∞) = −c−1.
LE (UEM-FC-DMI) Página 35 Alex Marime, Msc 15 / 18
Cálculo de reśıduos em integrais
1 Suponhamos que z0 seja singularidade remov́ıvel de f(z). Então, Res f(z0) = 0;
2 Seja z0 pôlo simples de f(z). Então, o reśıduo calcula-se pela fórmula:
Res f(z0) = lim
z→z0
[(z − z0)f(z)] ;
3 Seja z0 pôlo múltiplo de ordem k, então, o reśıduo calcula-se pela fórmula:
Res f(z0) =
1
(k − 1)!
lim
z→z0
dk−1
dzk−1
[
(z − z0)kf(z)
]
;
4 Suponhamos que z0 seja uma singularidade essencial de f(z). Para achar Res f(z0) neste
caso é preciso determinar o coeficiente c−1 no desenvolvimento da série de Laurent de f(z)
na vizinhança do ponto z0. Então,
Res f(z) = c−1;
5 Para encontrar o reśıduo da função f(z) no ponto infinito é necessário desenvolver f(z) em
série de Laurent na vizinhança do ponto z =∞ e determinar o coeficiente c−1. Então,
Res f(∞) = −c−1.
LE (UEM-FC-DMI) Página 36 Alex Marime, Msc 15 / 18
Cálculo de reśıduos em integrais
1 Suponhamos que z0 seja singularidade remov́ıvel de f(z). Então, Res f(z0) = 0;
2 Seja z0 pôlo simples de f(z). Então, o reśıduo calcula-se pela fórmula:
Res f(z0) = lim
z→z0
[(z − z0)f(z)] ;
3 Seja z0 pôlo múltiplo de ordem k, então, o reśıduo calcula-se pela fórmula:
Res f(z0) =
1
(k − 1)!
lim
z→z0
dk−1
dzk−1
[
(z − z0)kf(z)
]
;
4 Suponhamos que z0 seja uma singularidade essencial de f(z). Para achar Res f(z0) neste
caso é preciso determinar o coeficiente c−1 no desenvolvimento da série de Laurent de f(z)
na vizinhança do ponto z0. Então,
Res f(z) = c−1;
5 Para encontrar o reśıduo da função f(z) no ponto infinito é necessário desenvolver f(z) em
série de Laurent na vizinhança do ponto z =∞ e determinar o coeficiente c−1. Então,
Res f(∞) = −c−1.
LE (UEM-FC-DMI) Página 37 Alex Marime, Msc 15 / 18
Exemplo
Calcule o integral, aplicando o teorema sobre reśıduos
∮
Γ+
sin(2z)
(z − i)3 dz,Γ: |z − i| = 1.
Resolução: A função subintegral f(z) =
sin(2z)
(z − i)3 é anaĺıtica em todos pontos, situados
no interior e sobre o contorno Γ, excepto no ponto singular z0 = i, assim
I =
∮
Γ+
sin(2z)
(z − i)3 dz = 2πiRes f(i)
Atendendo a que z0 = i é pôlo triplo de f(z), achamos
Res f(i) =
1
2!
lim
z→i
d2
dz2
[
(z − i)3f(z)
]
=
1
2
lim
z→i
d2
dz2
[sin(2z)]
=
1
2
lim
z→i
[−4 sin(2z)]
= −2i sh(2).
Assim,
I = 2πi[−2i sh(2)] = 4π sh(2)
LE (UEM-FC-DMI) Página 38 Alex Marime, Msc 16 / 18
Exemplo
Calcule o integral, aplicando o teorema sobre reśıduos
∮
Γ+
sin(2z)
(z − i)3 dz,Γ: |z − i| = 1.
Resolução: A função subintegral f(z) =
sin(2z)
(z − i)3 é anaĺıtica em todos pontos, situados
no interior e sobre o contorno Γ, excepto no ponto singular z0 = i, assim
I =
∮
Γ+
sin(2z)
(z − i)3 dz = 2πiRes f(i)
Atendendo a que z0 = i é pôlo triplo de f(z), achamos
Res f(i) =
1
2!
lim
z→i
d2
dz2
[
(z − i)3f(z)
]
=
1
2
lim
z→i
d2
dz2
[sin(2z)]
=
1
2
lim
z→i
[−4 sin(2z)]
= −2i sh(2).
Assim,
I = 2πi[−2i sh(2)] = 4π sh(2)
LE (UEM-FC-DMI) Página 39 Alex Marime, Msc 16 / 18
Exemplo
Calcule o integral, aplicando o teorema sobre reśıduos
∮
Γ+
sin(2z)
(z − i)3 dz,Γ: |z − i| = 1.
Resolução: A função subintegral f(z) =
sin(2z)
(z − i)3 é anaĺıtica em todos pontos, situados
no interior e sobre o contorno Γ, excepto no ponto singular z0 = i, assim
I =
∮
Γ+
sin(2z)
(z − i)3 dz = 2πiRes f(i)
Atendendo a que z0 = i é pôlo triplo de f(z), achamos
Res f(i) =
1
2!
lim
z→i
d2
dz2
[
(z − i)3f(z)
]
=
1
2
lim
z→i
d2
dz2
[sin(2z)]
=
1
2
lim
z→i
[−4 sin(2z)]
= −2i sh(2).
Assim,
I = 2πi[−2i sh(2)] = 4π sh(2)
LE (UEM-FC-DMI) Página 40 Alex Marime, Msc 16 / 18
Exemplo
Calcule o integral, aplicando o teorema sobre reśıduos
∮
Γ+
sin(2z)
(z − i)3 dz,Γ: |z − i| = 1.
Resolução: A função subintegral f(z) =
sin(2z)
(z − i)3 é anaĺıtica em todos pontos, situados
no interior e sobre o contorno Γ, excepto no ponto singular z0 = i, assim
I =
∮
Γ+
sin(2z)
(z − i)3 dz = 2πiRes f(i)
Atendendo a que z0 = i é pôlo triplo de f(z), achamos
Res f(i) =
1
2!
lim
z→i
d2
dz2
[
(z − i)3f(z)
]
=
1
2
lim
z→i
d2
dz2
[sin(2z)]
=
1
2
lim
z→i
[−4 sin(2z)]
= −2i sh(2).
Assim,
I = 2πi[−2i sh(2)] = 4π sh(2)
LE (UEM-FC-DMI) Página 41 Alex Marime, Msc 16 / 18
Exemplo
Calcule o integral, aplicando o teorema sobre reśıduos
∮
Γ+
cos(z)
z2(eiz + 1)
dz,Γ: |z − 3| = 4.
Resolução: A função subintegral f(z) =
cos(z)
z2(eiz + 1)
é anaĺıtica em todos pontos, situados no
interior e sobre o contorno Γ, excepto em dois pontos singulares z1 = 0 e z2 = π, logo
I =
∮
Γ+
cos(z)
z2(eiz + 1)
dz = 2πi [Res f(0) + Res f(π)]
As singularidades z1 = 0 é pôlo duplo, enquanto que, z2 = π é pôlo simples de f(z).
Res f(0) =
1
1!
lim
z→0
d
dz
[
(z2f(z)
]
= lim
z→0
d
dz
[
cos(z)
eiz + 1
]
= lim
z→0
− sin(z) · (eiz + 1)− i cos(z) · eiz
(eiz + 1)2
= −
i
4
;
Res f(π) = lim
z→π
[(z − π)f(z)]
= lim
z→π
(z − π) cos(z)
z2(eiz + 1)
= −
1
π2
;
Assim,
I = 2πi
(
−
i
4
−
1
π2
)
=
π
2
+
2
π
i
LE (UEM-FC-DMI) Página 42 Alex Marime, Msc 17 / 18
Exemplo
Calcule o integral, aplicando o teorema sobre reśıduos
∮
Γ+
cos(z)
z2(eiz + 1)
dz,Γ: |z − 3| = 4.
Resolução: A função subintegral f(z) =
cos(z)
z2(eiz + 1)
é anaĺıtica em todos pontos, situados no
interior e sobre o contorno Γ, excepto em dois pontos singulares z1 = 0 e z2 = π, logo
I =
∮
Γ+
cos(z)
z2(eiz + 1)
dz = 2πi [Res f(0) + Res f(π)]
As singularidades z1 = 0 é pôlo duplo, enquanto que, z2 = π é pôlo simples de f(z).
Res f(0) =
1
1!
lim
z→0
d
dz
[
(z2f(z)
]
= lim
z→0
d
dz
[
cos(z)
eiz + 1
]
= lim
z→0
− sin(z) · (eiz + 1)− i cos(z) · eiz
(eiz + 1)2
= −
i
4
;
Res f(π) = lim
z→π
[(z − π)f(z)]
= lim
z→π
(z − π) cos(z)
z2(eiz + 1)
= −
1
π2
;
Assim,
I = 2πi
(
−
i
4
−
1
π2
)
=
π
2
+
2
π
i
LE (UEM-FC-DMI) Página 43 Alex Marime, Msc 17 / 18
Exemplo
Calcule o integral, aplicando o teorema sobre reśıduos
∮
Γ+
cos(z)
z2(eiz + 1)
dz,Γ: |z − 3| = 4.
Resolução: A função subintegral f(z) =
cos(z)
z2(eiz + 1)
é anaĺıtica em todos pontos, situados no
interior e sobre o contorno Γ, excepto em dois pontos singulares z1 = 0 e z2 = π, logo
I =
∮
Γ+
cos(z)
z2(eiz + 1)
dz = 2πi [Res f(0) + Res f(π)]
As singularidades z1 = 0 é pôlo duplo, enquanto que, z2 = π é pôlo simples de f(z).
Res f(0) =
1
1!
lim
z→0
d
dz
[
(z2f(z)
]
= lim
z→0
d
dz
[
cos(z)
eiz + 1
]
= lim
z→0
− sin(z) · (eiz + 1)− i cos(z) · eiz
(eiz + 1)2
= −
i
4
;
Res f(π) = lim
z→π
[(z − π)f(z)]
= lim
z→π
(z − π) cos(z)
z2(eiz + 1)
= −
1
π2
;
Assim,
I = 2πi
(
−
i
4
−
1
π2
)
=
π
2
+
2
π
i
LE (UEM-FC-DMI) Página 44 Alex Marime, Msc 17 / 18
Exemplo
Calcule o integral, aplicando o teorema sobre reśıduos
∮
Γ+
cos(z)
z2(eiz + 1)
dz,Γ: |z − 3| = 4.
Resolução: A função subintegral f(z) =
cos(z)
z2(eiz + 1)
é anaĺıtica em todos pontos, situados no
interior e sobre o contorno Γ, excepto em dois pontos singulares z1 = 0 e z2 = π, logo
I =
∮
Γ+
cos(z)
z2(eiz + 1)
dz = 2πi [Res f(0) + Res f(π)]
As singularidades z1 = 0 é pôlo duplo, enquanto que, z2 = π é pôlo simples de f(z).
Res f(0) =
1
1!
lim
z→0
d
dz
[
(z2f(z)
]
= lim
z→0
d
dz
[
cos(z)
eiz + 1
]
= lim
z→0
− sin(z) · (eiz + 1)− i cos(z) · eiz
(eiz + 1)2
= −
i
4
;
Res f(π) = lim
z→π
[(z − π)f(z)]
= lim
z→π
(z − π) cos(z)
z2(eiz + 1)
= −
1
π2
;
Assim,
I = 2πi
(
−
i
4
−
1
π2
)
=
π
2
+
2
π
i
LE (UEM-FC-DMI) Página 45 Alex Marime, Msc 17 / 18
Exemplo
Calcule o integral, aplicando o teorema sobre reśıduos
∮
Γ+
cos(z)
z2(eiz + 1)
dz,Γ: |z − 3| = 4.
Resolução: A função subintegral f(z) =
cos(z)
z2(eiz + 1)
é anaĺıtica em todos pontos, situados no
interior e sobre ocontorno Γ, excepto em dois pontos singulares z1 = 0 e z2 = π, logo
I =
∮
Γ+
cos(z)
z2(eiz + 1)
dz = 2πi [Res f(0) + Res f(π)]
As singularidades z1 = 0 é pôlo duplo, enquanto que, z2 = π é pôlo simples de f(z).
Res f(0) =
1
1!
lim
z→0
d
dz
[
(z2f(z)
]
= lim
z→0
d
dz
[
cos(z)
eiz + 1
]
= lim
z→0
− sin(z) · (eiz + 1)− i cos(z) · eiz
(eiz + 1)2
= −
i
4
;
Res f(π) = lim
z→π
[(z − π)f(z)]
= lim
z→π
(z − π) cos(z)
z2(eiz + 1)
= −
1
π2
;
Assim,
I = 2πi
(
−
i
4
−
1
π2
)
=
π
2
+
2
π
i
LE (UEM-FC-DMI) Página 46 Alex Marime, Msc 17 / 18
Exemplo
Calcule o integral, aplicando o teorema sobre reśıduos
∮
Γ+
cos(z)
z2(eiz + 1)
dz,Γ: |z − 3| = 4.
Resolução: A função subintegral f(z) =
cos(z)
z2(eiz + 1)
é anaĺıtica em todos pontos, situados no
interior e sobre o contorno Γ, excepto em dois pontos singulares z1 = 0 e z2 = π, logo
I =
∮
Γ+
cos(z)
z2(eiz + 1)
dz = 2πi [Res f(0) + Res f(π)]
As singularidades z1 = 0 é pôlo duplo, enquanto que, z2 = π é pôlo simples de f(z).
Res f(0) =
1
1!
lim
z→0
d
dz
[
(z2f(z)
]
= lim
z→0
d
dz
[
cos(z)
eiz + 1
]
= lim
z→0
− sin(z) · (eiz + 1)− i cos(z) · eiz
(eiz + 1)2
= −
i
4
;
Res f(π) = lim
z→π
[(z − π)f(z)]
= lim
z→π
(z − π) cos(z)
z2(eiz + 1)
= −
1
π2
;
Assim,
I = 2πi
(
−
i
4
−
1
π2
)
=
π
2
+
2
π
i
LE (UEM-FC-DMI) Página 47 Alex Marime, Msc 17 / 18
FIM
Muito Obrigado!!!
Previna-se da Covid-19.3
3Fica em casa, lave frequentemente as mãos.
LE (UEM-FC-DMI) Página 48 Alex Marime, Msc 18 / 18
	Séries de números complexos
	Série de Taylor
	Série de Laurent
	Singularidades
	Resíduos
	Cálculo de resíduos
	Cálculo de resíduos em integrais

Outros materiais