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ANÁLISE MATEMÁTICA III Elementos de Análise Complexa Licenciatura em Engenharias Universidade Eduardo Mondlane Faculdade de Ciências Departamento de Matemática e Informática *** 22 de Junho de 2021 *** LE (UEM-FC-DMI) Página 1 Alex Marime, Msc 1 / 18 Contéudo 1 Séries de números complexos Série de Taylor Série de Laurent Singularidades Método de obtenção de singularidade remov́ıvel ou pôlos 2 Reśıduos Cálculo de reśıduos Cálculo de reśıduos em integrais LE (UEM-FC-DMI) Página 2 Alex Marime, Msc 2 / 18 Teorema (Teorema de Taylor) Toda função f(z) anaĺıtica num disco z : |z − z0| < R, com 0 < R ≤ ∞, pode ser desenvolvida neste disco de um único modo em série de potências de (z − z0) : f(z) = ∞∑ n=0 f (n)(z0) n! (z − z0)n, |z − z0| < R, (1) A série (1) chama-se Série de Taylor da função f(z) com centro no ponto z0. Caso particular z0 = 0 obtem-se a série de Mac-Laurin: f(z) = ∞∑ n=0 f (n)(0) n! zn, |z| < R. LE (UEM-FC-DMI) Página 3 Alex Marime, Msc 3 / 18 Teorema (Teorema de Taylor) Toda função f(z) anaĺıtica num disco z : |z − z0| < R, com 0 < R ≤ ∞, pode ser desenvolvida neste disco de um único modo em série de potências de (z − z0) : f(z) = ∞∑ n=0 f (n)(z0) n! (z − z0)n, |z − z0| < R, (1) A série (1) chama-se Série de Taylor da função f(z) com centro no ponto z0. Caso particular z0 = 0 obtem-se a série de Mac-Laurin: f(z) = ∞∑ n=0 f (n)(0) n! zn, |z| < R. LE (UEM-FC-DMI) Página 4 Alex Marime, Msc 3 / 18 Exemplo Seja f(z) = 1 1− z . A função f é anaĺıtica e f (n)(z) = n! (1− z)n+1 . Logo f (n)(0) = n!. Então a série de Taylor é 1 1− z = 1 + z + z 2 + z3 + · · · = ∞∑ n=0 zn, (2) para |z| < 1. LE (UEM-FC-DMI) Página 5 Alex Marime, Msc 4 / 18 Desenvolvimentos notáveis, com z0 = 0 : ez = 1 + z + z2 2! + z3 3! + · · · = ∞∑ n=0 zn n! , z ∈ C; (3) sin(z) = z − z 3 3! + z5 5! − · · · = ∞∑ n=1 (−1)n−1z2n−1 (2n− 1)! , z ∈ C; (4) cos(z) = 1− z 2 2! + z4 4! − · · · = ∞∑ n=0 (−1)nz2n (2n)! , z ∈ C; (5) sh(z) = z + z3 3! + z5 5! + · · · = ∞∑ n=1 z2n−1 (2n− 1)! , z ∈ C; (6) ch(z) = 1 + z2 2! + z4 4! + · · · = ∞∑ n=0 z2n (2n)! , z ∈ C; (7) ln(z + 1) = z − z 2 2 + z3 3 − · · · = ∞∑ n=1 (−1)n−1 n zn, |z| < 1; (8) 1 1 + z = 1− z + z2 − z3 + · · · = ∞∑ n=1 (−1)nzn, |z| < 1; (9) 1 1− z = 1 + z + z 2 + z3 + · · · = ∞∑ n=1 zn, |z| < 1; (10) LE (UEM-FC-DMI) Página 6 Alex Marime, Msc 5 / 18 Teorema (Teorema de Laurent) Toda função f(z) anaĺıtica no interior de uma coroa circular z : r < |z − z0| < R pode ser desenvolvida de um único modo em série de potências de (z − z0) da forma seguinte f(z) = ∞∑ n=−∞ cn(z − z0)n, r < |z − z0| < R, (11) onde os coeficientes cn calculam-se pelas fórmulas cn = 1 2πi ∮ Γ+ f(τ)dτ (τ − z0)n+1 , sendo Γ um contorno fechado simples todo contido na coroa circular e que envolve o ponto z0 uma vez no sentido positivo. A esta série (11) denomina-se Série de Laurent da função f(z) com centro no ponto z0. LE (UEM-FC-DMI) Página 7 Alex Marime, Msc 6 / 18 A série de Laurent representa uma generalização da série de Taylor e pode ser escrita na forma da soma de uma série de potências de (z − z0) com expoentes positivos e de uma série de potências de (z − z0) com expoentes negativos, que são chamadas, respectivamente, parte regular1 (ou anaĺıtica) e parte singular (ou principal) da série de Laurent, a saber: ∞∑ n=−∞ cn(z − z0)n = ∞∑ n=0 cn(z − z0)n + ∞∑ n=1 c−n(z − z0)−n = ∞∑ n=0 cn(z − z0)n + ∞∑ n=1 c−n (z − z0)n 1Série de Taylor LE (UEM-FC-DMI) Página 8 Alex Marime, Msc 7 / 18 Exemplo de expanção da série de Laurent Expanda f(z) = 1 z(z − 1) em séries de Laurent válida para (a) 0 < |z| < 1 e (b) 1 < |z|. Resolução: (a) Podemos reescrever a função f(z) como f(z) = − 1 z · 1 1− z , aplicando o desenvolvimento obtido em (2) temos, f(z) = − 1 z [ 1 + z + z2 + z3 + · · · ] . A série converge para |z| < 1. Porém, após a multiplicação deste desenvolvimento por 1 z , a série resultante é f(z) = − 1 z − 1− z − z2 − · · · converge para 0 < |z| < 1. (b) Seja 1 < |z|, construindo a série que seja convergente para |1/z| < 1. Assim reescrevemos a função, como f(z) = 1 z2 · 1 1− 1 z usando a (2) substitúındo z por 1/z : f(z) = 1 z2 [ 1 + 1 z + 1 z2 + 1 z3 + · · · ] . A série converge para ∣∣∣∣1z ∣∣∣∣ < 1, ou de modo equivalente, para 1 < |z|. Logo, a série de Laurent é f(z) = 1 z2 + 1 z3 + 1 z4 + 1 z5 + · · · LE (UEM-FC-DMI) Página 9 Alex Marime, Msc 8 / 18 Exemplo de expanção da série de Laurent Expanda f(z) = 1 z(z − 1) em séries de Laurent válida para (a) 0 < |z| < 1 e (b) 1 < |z|. Resolução: (a) Podemos reescrever a função f(z) como f(z) = − 1 z · 1 1− z , aplicando o desenvolvimento obtido em (2) temos, f(z) = − 1 z [ 1 + z + z2 + z3 + · · · ] . A série converge para |z| < 1. Porém, após a multiplicação deste desenvolvimento por 1 z , a série resultante é f(z) = − 1 z − 1− z − z2 − · · · converge para 0 < |z| < 1. (b) Seja 1 < |z|, construindo a série que seja convergente para |1/z| < 1. Assim reescrevemos a função, como f(z) = 1 z2 · 1 1− 1 z usando a (2) substitúındo z por 1/z : f(z) = 1 z2 [ 1 + 1 z + 1 z2 + 1 z3 + · · · ] . A série converge para ∣∣∣∣1z ∣∣∣∣ < 1, ou de modo equivalente, para 1 < |z|. Logo, a série de Laurent é f(z) = 1 z2 + 1 z3 + 1 z4 + 1 z5 + · · · LE (UEM-FC-DMI) Página 10 Alex Marime, Msc 8 / 18 Singularidades e classificação de singularidades Definição Seja f uma função complexa de variável complexa. Diz-se que z0 é um ponto singular de f (ou que f tem no ponto z0 uma singularidade) se f não é anaĺıtica em z0 (podendo existir em qualquer vizinhança de z0 pontos onde a função é anaĺıtica). Se existe uma vizinhança de z0 onde f é anaĺıtica, excepto no ponto z0, então o ponto singular z0 diz-se um ponto singular isolado (ou uma singularidade isolada). Exemplo A função f(z) = 1 z(z2 + 4) tem pontos singulares isolados em z = 0, z = 2i e z = −2i. LE (UEM-FC-DMI) Página 11 Alex Marime, Msc 9 / 18 Singularidades e classificação de singularidades Definição Seja f uma função complexa de variável complexa. Diz-se que z0 é um ponto singular de f (ou que f tem no ponto z0 uma singularidade) se f não é anaĺıtica em z0 (podendo existir em qualquer vizinhança de z0 pontos onde a função é anaĺıtica). Se existe uma vizinhança de z0 onde f é anaĺıtica, excepto no ponto z0, então o ponto singular z0 diz-se um ponto singular isolado (ou uma singularidade isolada). Exemplo A função f(z) = 1 z(z2 + 4) tem pontos singulares isolados em z = 0, z = 2i e z = −2i. LE (UEM-FC-DMI) Página 12 Alex Marime, Msc 9 / 18 Singularidades e classificação de singularidades Definição Seja f uma função complexa de variável complexa. Diz-se que z0 é um ponto singular de f (ou que f tem no ponto z0 uma singularidade) se f não é anaĺıtica em z0 (podendo existir em qualquer vizinhança de z0 pontos onde a função é anaĺıtica). Se existe uma vizinhança de z0 onde f é anaĺıtica, excepto no ponto z0, então o ponto singular z0 diz-se um ponto singular isolado (ou uma singularidade isolada). Exemplo A função f(z) = 1 z(z2 + 4) tem pontos singulares isolados em z = 0, z = 2i e z = −2i. LE (UEM-FC-DMI) Página 13 Alex Marime, Msc 9 / 18 10 método de classificar pontos singulares 1 Se todos os coeficientes c−n da parte singular são nulos, quer dizer, se a série de Laurent tem só a parte regular, então, o ponto z0 diz-se sigularidade remov́ıvel da função f(z). Neste caso tem-se: lim z→z0 f(z) = L 6=∞. 2 Se a parte singular da série de Laurent contém um número finito k de termos, então o ponto singular z0 é denominado pôlo de ordem k da função f(z). A função f(z) neste caso pode ser apresentada na forma f(z) = ϕ(z) (z − z0)k , sendo lim z→z0 ϕ(z) = L 6= 0;∞ e verifica a condiçãolim z→z0 (z − z0)k · f(z) = L 6= 0;∞. Um pôlo de primeira ordem k = 1 chama-se pôlo simples. 3 Se na parte singular da série de Laurent há número infinito de termos, então, diz-se que z0 é singularidade essencial da função f(z). LE (UEM-FC-DMI) Página 14 Alex Marime, Msc 10 / 18 10 método de classificar pontos singulares 1 Se todos os coeficientes c−n da parte singular são nulos, quer dizer, se a série de Laurent tem só a parte regular, então, o ponto z0 diz-se sigularidade remov́ıvel da função f(z). Neste caso tem-se: lim z→z0 f(z) = L 6=∞. 2 Se a parte singular da série de Laurent contém um número finito k de termos, então o ponto singular z0 é denominado pôlo de ordem k da função f(z). A função f(z) neste caso pode ser apresentada na forma f(z) = ϕ(z) (z − z0)k , sendo lim z→z0 ϕ(z) = L 6= 0;∞ e verifica a condição lim z→z0 (z − z0)k · f(z) = L 6= 0;∞. Um pôlo de primeira ordem k = 1 chama-se pôlo simples. 3 Se na parte singular da série de Laurent há número infinito de termos, então, diz-se que z0 é singularidade essencial da função f(z). LE (UEM-FC-DMI) Página 15 Alex Marime, Msc 10 / 18 10 método de classificar pontos singulares 1 Se todos os coeficientes c−n da parte singular são nulos, quer dizer, se a série de Laurent tem só a parte regular, então, o ponto z0 diz-se sigularidade remov́ıvel da função f(z). Neste caso tem-se: lim z→z0 f(z) = L 6=∞. 2 Se a parte singular da série de Laurent contém um número finito k de termos, então o ponto singular z0 é denominado pôlo de ordem k da função f(z). A função f(z) neste caso pode ser apresentada na forma f(z) = ϕ(z) (z − z0)k , sendo lim z→z0 ϕ(z) = L 6= 0;∞ e verifica a condição lim z→z0 (z − z0)k · f(z) = L 6= 0;∞. Um pôlo de primeira ordem k = 1 chama-se pôlo simples. 3 Se na parte singular da série de Laurent há número infinito de termos, então, diz-se que z0 é singularidade essencial da função f(z). LE (UEM-FC-DMI) Página 16 Alex Marime, Msc 10 / 18 10 método de classificar pontos singulares 1 Se todos os coeficientes c−n da parte singular são nulos, quer dizer, se a série de Laurent tem só a parte regular, então, o ponto z0 diz-se sigularidade remov́ıvel da função f(z). Neste caso tem-se: lim z→z0 f(z) = L 6=∞. 2 Se a parte singular da série de Laurent contém um número finito k de termos, então o ponto singular z0 é denominado pôlo de ordem k da função f(z). A função f(z) neste caso pode ser apresentada na forma f(z) = ϕ(z) (z − z0)k , sendo lim z→z0 ϕ(z) = L 6= 0;∞ e verifica a condição lim z→z0 (z − z0)k · f(z) = L 6= 0;∞. Um pôlo de primeira ordem k = 1 chama-se pôlo simples. 3 Se na parte singular da série de Laurent há número infinito de termos, então, diz-se que z0 é singularidade essencial da função f(z). LE (UEM-FC-DMI) Página 17 Alex Marime, Msc 10 / 18 20 método de classificar pontos singulares Para identificar uma singularidade remov́ıvel ou um pôlo de uma função f(z) pode se, também, utilizar o seguinte critério. Seja f(z) = h(z) ϕ(z) . Suponha-se que um ponto z0 representa “zero 2” de ordem k do numerador h(z) e “zero” de ordem m do denominador ϕ(z). Então, 1 Caso k ≥ m o ponto z0 é uma singularidade remov́ıvel de f(z); 2 Caso k < m o ponto z0 é pôlo de ordem (m− k) de f(z). Definição Diz-se que um ponto z0 é “zero” de ordem n de uma função f(z) se f(z0) = 0, f ′(z0) = 0, f ′′(z0) = 0, . . . , f (n−1)(z0) = 0, mas f (n)(z0) 6= 0. 2Zero da função LE (UEM-FC-DMI) Página 18 Alex Marime, Msc 11 / 18 20 método de classificar pontos singulares Para identificar uma singularidade remov́ıvel ou um pôlo de uma função f(z) pode se, também, utilizar o seguinte critério. Seja f(z) = h(z) ϕ(z) . Suponha-se que um ponto z0 representa “zero 2” de ordem k do numerador h(z) e “zero” de ordem m do denominador ϕ(z). Então, 1 Caso k ≥ m o ponto z0 é uma singularidade remov́ıvel de f(z); 2 Caso k < m o ponto z0 é pôlo de ordem (m− k) de f(z). Definição Diz-se que um ponto z0 é “zero” de ordem n de uma função f(z) se f(z0) = 0, f ′(z0) = 0, f ′′(z0) = 0, . . . , f (n−1)(z0) = 0, mas f (n)(z0) 6= 0. 2Zero da função LE (UEM-FC-DMI) Página 19 Alex Marime, Msc 11 / 18 20 método de classificar pontos singulares Para identificar uma singularidade remov́ıvel ou um pôlo de uma função f(z) pode se, também, utilizar o seguinte critério. Seja f(z) = h(z) ϕ(z) . Suponha-se que um ponto z0 representa “zero 2” de ordem k do numerador h(z) e “zero” de ordem m do denominador ϕ(z). Então, 1 Caso k ≥ m o ponto z0 é uma singularidade remov́ıvel de f(z); 2 Caso k < m o ponto z0 é pôlo de ordem (m− k) de f(z). Definição Diz-se que um ponto z0 é “zero” de ordem n de uma função f(z) se f(z0) = 0, f ′(z0) = 0, f ′′(z0) = 0, . . . , f (n−1)(z0) = 0, mas f (n)(z0) 6= 0. 2Zero da função LE (UEM-FC-DMI) Página 20 Alex Marime, Msc 11 / 18 20 método de classificar pontos singulares Para identificar uma singularidade remov́ıvel ou um pôlo de uma função f(z) pode se, também, utilizar o seguinte critério. Seja f(z) = h(z) ϕ(z) . Suponha-se que um ponto z0 representa “zero 2” de ordem k do numerador h(z) e “zero” de ordem m do denominador ϕ(z). Então, 1 Caso k ≥ m o ponto z0 é uma singularidade remov́ıvel de f(z); 2 Caso k < m o ponto z0 é pôlo de ordem (m− k) de f(z). Definição Diz-se que um ponto z0 é “zero” de ordem n de uma função f(z) se f(z0) = 0, f ′(z0) = 0, f ′′(z0) = 0, . . . , f (n−1)(z0) = 0, mas f (n)(z0) 6= 0. 2Zero da função LE (UEM-FC-DMI) Página 21 Alex Marime, Msc 11 / 18 20 método de classificar pontos singulares Para identificar uma singularidade remov́ıvel ou um pôlo de uma função f(z) pode se, também, utilizar o seguinte critério. Seja f(z) = h(z) ϕ(z) . Suponha-se que um ponto z0 representa “zero 2” de ordem k do numerador h(z) e “zero” de ordem m do denominador ϕ(z). Então, 1 Caso k ≥ m o ponto z0 é uma singularidade remov́ıvel de f(z); 2 Caso k < m o ponto z0 é pôlo de ordem (m− k) de f(z). Definição Diz-se que um ponto z0 é “zero” de ordem n de uma função f(z) se f(z0) = 0, f ′(z0) = 0, f ′′(z0) = 0, . . . , f (n−1)(z0) = 0, mas f (n)(z0) 6= 0. 2Zero da função LE (UEM-FC-DMI) Página 22 Alex Marime, Msc 11 / 18 Exemplo Ache os pontos singulares finitos de f(z) = ln(1 + z) (z − i)z4 e caracterize-os. Resolução: A função tem dois pontos singulares isolados z1 = i e z2 = 0. A singularidade z1 = i é pôlo de primeira ordem, ou seja, pôlo simples de f(z), pois lim z→z1 (z − z1)f(z) = lim z→i (z − i) ln(1 + z) (z − i)z4 = limz→i ln(1 + z) z4 = ln(1 + i) 6= 0;∞. E no ponto singular z2 = 0 cumpre-se: lim z→z2 (z − z2)3f(z) = lim z→0 z3 ln(1 + z) (z − i)z4 = i limz→0 ln(1 + z) z = i 6= 0;∞. Logo, o ponto z2 = 0 é pôlo tripo de f(z). LE (UEM-FC-DMI) Página 23 Alex Marime, Msc 12 / 18 Exemplo Ache os pontos singulares finitos de f(z) = ln(1 + z) (z − i)z4 e caracterize-os. Resolução: A função tem dois pontos singulares isolados z1 = i e z2 = 0. A singularidade z1 = i é pôlo de primeira ordem, ou seja, pôlo simples de f(z), pois lim z→z1 (z − z1)f(z) = lim z→i (z − i) ln(1 + z) (z − i)z4 = limz→i ln(1 + z) z4 = ln(1 + i) 6= 0;∞. E no ponto singular z2 = 0 cumpre-se: lim z→z2 (z − z2)3f(z) = lim z→0 z3 ln(1 + z) (z − i)z4 = i limz→0 ln(1 + z) z = i 6= 0;∞. Logo, o ponto z2 = 0 é pôlo tripo de f(z). LE (UEM-FC-DMI) Página 24 Alex Marime, Msc 12 / 18 Exemplo Ache os pontos singulares finitos de f(z) = ln(1 + z) (z − i)z4 e caracterize-os. Resolução: A função tem dois pontos singulares isolados z1 = i e z2 = 0. A singularidade z1 = i é pôlo de primeira ordem, ou seja, pôlo simples de f(z), pois lim z→z1 (z − z1)f(z) = lim z→i (z − i) ln(1 + z) (z − i)z4 = limz→i ln(1 + z) z4 = ln(1 + i) 6= 0;∞. E no ponto singular z2 = 0 cumpre-se: lim z→z2 (z − z2)3f(z) = lim z→0 z3 ln(1 + z) (z −i)z4 = i limz→0 ln(1 + z) z = i 6= 0;∞. Logo, o ponto z2 = 0 é pôlo tripo de f(z). LE (UEM-FC-DMI) Página 25 Alex Marime, Msc 12 / 18 Exemplo Ache os pontos singulares finitos de f(z) = ln(1 + z) (z − i)z4 e caracterize-os. Resolução: A função tem dois pontos singulares isolados z1 = i e z2 = 0. A singularidade z1 = i é pôlo de primeira ordem, ou seja, pôlo simples de f(z), pois lim z→z1 (z − z1)f(z) = lim z→i (z − i) ln(1 + z) (z − i)z4 = limz→i ln(1 + z) z4 = ln(1 + i) 6= 0;∞. E no ponto singular z2 = 0 cumpre-se: lim z→z2 (z − z2)3f(z) = lim z→0 z3 ln(1 + z) (z − i)z4 = i limz→0 ln(1 + z) z = i 6= 0;∞. Logo, o ponto z2 = 0 é pôlo tripo de f(z). LE (UEM-FC-DMI) Página 26 Alex Marime, Msc 12 / 18 Exemplo Ache os pontos singulares finitos de f(z) = ln(1 + z) (z − i)z4 e caracterize-os. Resolução: A função tem dois pontos singulares isolados z1 = i e z2 = 0. A singularidade z1 = i é pôlo de primeira ordem, ou seja, pôlo simples de f(z), pois lim z→z1 (z − z1)f(z) = lim z→i (z − i) ln(1 + z) (z − i)z4 = limz→i ln(1 + z) z4 = ln(1 + i) 6= 0;∞. E no ponto singular z2 = 0 cumpre-se: lim z→z2 (z − z2)3f(z) = lim z→0 z3 ln(1 + z) (z − i)z4 = i limz→0 ln(1 + z) z = i 6= 0;∞. Logo, o ponto z2 = 0 é pôlo tripo de f(z). LE (UEM-FC-DMI) Página 27 Alex Marime, Msc 12 / 18 Reśıduos Seja f(z) uma função anaĺıtica no interior de um disco D com o centro num ponto z0, excluindo o próprio z0. Suponhamos que z0 seja um ponto singular isolado de f(z). Chama-se reśıduo da função f(z) em z0 ao número Res f(z0) onde Res f(z0) = 1 2πi ∮ Γ+ f(z)dz, onde Γ+ é um contorno fechado simples todo contido em D e que envolve o ponto z0 uma vez no sentido positivo. Desta definição resulta que o reśıduo de uma função f(z) num ponto singular isolado é igual ao coeficiente c−1 da série de Laurent de f(z) na vizinhança de z0, isto é, Res f(z0) = c−1. O reśıduo de uma função f(z) no ponto no infinito é dado por Res f(∞) = 1 2πi ∮ Γ− f(z)dz, onde Γ− é um contorno fechado simples envolvendo todos os pontos singulares finitos de f(z) uma vez no sentido negativo. Desta definição resulta que Res f(∞) = − 1 2πi ∮ Γ+ f(z)dz = −c−1, sendo que c−1 é coeficiente da série de Laurent da função f(z) na vizinhança do ponto z =∞. LE (UEM-FC-DMI) Página 28 Alex Marime, Msc 13 / 18 Reśıduos Seja f(z) uma função anaĺıtica no interior de um disco D com o centro num ponto z0, excluindo o próprio z0. Suponhamos que z0 seja um ponto singular isolado de f(z). Chama-se reśıduo da função f(z) em z0 ao número Res f(z0) onde Res f(z0) = 1 2πi ∮ Γ+ f(z)dz, onde Γ+ é um contorno fechado simples todo contido em D e que envolve o ponto z0 uma vez no sentido positivo. Desta definição resulta que o reśıduo de uma função f(z) num ponto singular isolado é igual ao coeficiente c−1 da série de Laurent de f(z) na vizinhança de z0, isto é, Res f(z0) = c−1. O reśıduo de uma função f(z) no ponto no infinito é dado por Res f(∞) = 1 2πi ∮ Γ− f(z)dz, onde Γ− é um contorno fechado simples envolvendo todos os pontos singulares finitos de f(z) uma vez no sentido negativo. Desta definição resulta que Res f(∞) = − 1 2πi ∮ Γ+ f(z)dz = −c−1, sendo que c−1 é coeficiente da série de Laurent da função f(z) na vizinhança do ponto z =∞. LE (UEM-FC-DMI) Página 29 Alex Marime, Msc 13 / 18 Reśıduos Seja f(z) uma função anaĺıtica no interior de um disco D com o centro num ponto z0, excluindo o próprio z0. Suponhamos que z0 seja um ponto singular isolado de f(z). Chama-se reśıduo da função f(z) em z0 ao número Res f(z0) onde Res f(z0) = 1 2πi ∮ Γ+ f(z)dz, onde Γ+ é um contorno fechado simples todo contido em D e que envolve o ponto z0 uma vez no sentido positivo. Desta definição resulta que o reśıduo de uma função f(z) num ponto singular isolado é igual ao coeficiente c−1 da série de Laurent de f(z) na vizinhança de z0, isto é, Res f(z0) = c−1. O reśıduo de uma função f(z) no ponto no infinito é dado por Res f(∞) = 1 2πi ∮ Γ− f(z)dz, onde Γ− é um contorno fechado simples envolvendo todos os pontos singulares finitos de f(z) uma vez no sentido negativo. Desta definição resulta que Res f(∞) = − 1 2πi ∮ Γ+ f(z)dz = −c−1, sendo que c−1 é coeficiente da série de Laurent da função f(z) na vizinhança do ponto z =∞. LE (UEM-FC-DMI) Página 30 Alex Marime, Msc 13 / 18 Reśıduos Seja f(z) uma função anaĺıtica no interior de um disco D com o centro num ponto z0, excluindo o próprio z0. Suponhamos que z0 seja um ponto singular isolado de f(z). Chama-se reśıduo da função f(z) em z0 ao número Res f(z0) onde Res f(z0) = 1 2πi ∮ Γ+ f(z)dz, onde Γ+ é um contorno fechado simples todo contido em D e que envolve o ponto z0 uma vez no sentido positivo. Desta definição resulta que o reśıduo de uma função f(z) num ponto singular isolado é igual ao coeficiente c−1 da série de Laurent de f(z) na vizinhança de z0, isto é, Res f(z0) = c−1. O reśıduo de uma função f(z) no ponto no infinito é dado por Res f(∞) = 1 2πi ∮ Γ− f(z)dz, onde Γ− é um contorno fechado simples envolvendo todos os pontos singulares finitos de f(z) uma vez no sentido negativo. Desta definição resulta que Res f(∞) = − 1 2πi ∮ Γ+ f(z)dz = −c−1, sendo que c−1 é coeficiente da série de Laurent da função f(z) na vizinhança do ponto z =∞. LE (UEM-FC-DMI) Página 31 Alex Marime, Msc 13 / 18 Exemplo de cálculo de reśıduos Classifique a sigularidade e calcule o reśıduo no ponto singular encontrado f(z) = sin 2z z4 . Resolução: LE (UEM-FC-DMI) Página 32 Alex Marime, Msc 14 / 18 Cálculo de reśıduos em integrais 1 Suponhamos que z0 seja singularidade remov́ıvel de f(z). Então, Res f(z0) = 0; 2 Seja z0 pôlo simples de f(z). Então, o reśıduo calcula-se pela fórmula: Res f(z0) = lim z→z0 [(z − z0)f(z)] ; 3 Seja z0 pôlo múltiplo de ordem k, então, o reśıduo calcula-se pela fórmula: Res f(z0) = 1 (k − 1)! lim z→z0 dk−1 dzk−1 [ (z − z0)kf(z) ] ; 4 Suponhamos que z0 seja uma singularidade essencial de f(z). Para achar Res f(z0) neste caso é preciso determinar o coeficiente c−1 no desenvolvimento da série de Laurent de f(z) na vizinhança do ponto z0. Então, Res f(z) = c−1; 5 Para encontrar o reśıduo da função f(z) no ponto infinito é necessário desenvolver f(z) em série de Laurent na vizinhança do ponto z =∞ e determinar o coeficiente c−1. Então, Res f(∞) = −c−1. LE (UEM-FC-DMI) Página 33 Alex Marime, Msc 15 / 18 Cálculo de reśıduos em integrais 1 Suponhamos que z0 seja singularidade remov́ıvel de f(z). Então, Res f(z0) = 0; 2 Seja z0 pôlo simples de f(z). Então, o reśıduo calcula-se pela fórmula: Res f(z0) = lim z→z0 [(z − z0)f(z)] ; 3 Seja z0 pôlo múltiplo de ordem k, então, o reśıduo calcula-se pela fórmula: Res f(z0) = 1 (k − 1)! lim z→z0 dk−1 dzk−1 [ (z − z0)kf(z) ] ; 4 Suponhamos que z0 seja uma singularidade essencial de f(z). Para achar Res f(z0) neste caso é preciso determinar o coeficiente c−1 no desenvolvimento da série de Laurent de f(z) na vizinhança do ponto z0. Então, Res f(z) = c−1; 5 Para encontrar o reśıduo da função f(z) no ponto infinito é necessário desenvolver f(z) em série de Laurent na vizinhança do ponto z =∞ e determinar o coeficiente c−1. Então, Res f(∞) = −c−1. LE (UEM-FC-DMI) Página 34 Alex Marime, Msc 15 / 18 Cálculo de reśıduos em integrais 1 Suponhamos que z0 seja singularidade remov́ıvel de f(z). Então, Res f(z0) = 0; 2 Seja z0 pôlo simples de f(z). Então, o reśıduo calcula-se pela fórmula: Res f(z0) = lim z→z0 [(z − z0)f(z)] ; 3 Seja z0 pôlo múltiplo de ordem k, então, o reśıduo calcula-se pela fórmula: Res f(z0) = 1 (k − 1)! lim z→z0 dk−1 dzk−1 [ (z − z0)kf(z) ] ; 4 Suponhamos que z0 seja uma singularidade essencial de f(z). Para achar Res f(z0) neste caso é preciso determinar o coeficiente c−1 no desenvolvimento da série de Laurent def(z) na vizinhança do ponto z0. Então, Res f(z) = c−1; 5 Para encontrar o reśıduo da função f(z) no ponto infinito é necessário desenvolver f(z) em série de Laurent na vizinhança do ponto z =∞ e determinar o coeficiente c−1. Então, Res f(∞) = −c−1. LE (UEM-FC-DMI) Página 35 Alex Marime, Msc 15 / 18 Cálculo de reśıduos em integrais 1 Suponhamos que z0 seja singularidade remov́ıvel de f(z). Então, Res f(z0) = 0; 2 Seja z0 pôlo simples de f(z). Então, o reśıduo calcula-se pela fórmula: Res f(z0) = lim z→z0 [(z − z0)f(z)] ; 3 Seja z0 pôlo múltiplo de ordem k, então, o reśıduo calcula-se pela fórmula: Res f(z0) = 1 (k − 1)! lim z→z0 dk−1 dzk−1 [ (z − z0)kf(z) ] ; 4 Suponhamos que z0 seja uma singularidade essencial de f(z). Para achar Res f(z0) neste caso é preciso determinar o coeficiente c−1 no desenvolvimento da série de Laurent de f(z) na vizinhança do ponto z0. Então, Res f(z) = c−1; 5 Para encontrar o reśıduo da função f(z) no ponto infinito é necessário desenvolver f(z) em série de Laurent na vizinhança do ponto z =∞ e determinar o coeficiente c−1. Então, Res f(∞) = −c−1. LE (UEM-FC-DMI) Página 36 Alex Marime, Msc 15 / 18 Cálculo de reśıduos em integrais 1 Suponhamos que z0 seja singularidade remov́ıvel de f(z). Então, Res f(z0) = 0; 2 Seja z0 pôlo simples de f(z). Então, o reśıduo calcula-se pela fórmula: Res f(z0) = lim z→z0 [(z − z0)f(z)] ; 3 Seja z0 pôlo múltiplo de ordem k, então, o reśıduo calcula-se pela fórmula: Res f(z0) = 1 (k − 1)! lim z→z0 dk−1 dzk−1 [ (z − z0)kf(z) ] ; 4 Suponhamos que z0 seja uma singularidade essencial de f(z). Para achar Res f(z0) neste caso é preciso determinar o coeficiente c−1 no desenvolvimento da série de Laurent de f(z) na vizinhança do ponto z0. Então, Res f(z) = c−1; 5 Para encontrar o reśıduo da função f(z) no ponto infinito é necessário desenvolver f(z) em série de Laurent na vizinhança do ponto z =∞ e determinar o coeficiente c−1. Então, Res f(∞) = −c−1. LE (UEM-FC-DMI) Página 37 Alex Marime, Msc 15 / 18 Exemplo Calcule o integral, aplicando o teorema sobre reśıduos ∮ Γ+ sin(2z) (z − i)3 dz,Γ: |z − i| = 1. Resolução: A função subintegral f(z) = sin(2z) (z − i)3 é anaĺıtica em todos pontos, situados no interior e sobre o contorno Γ, excepto no ponto singular z0 = i, assim I = ∮ Γ+ sin(2z) (z − i)3 dz = 2πiRes f(i) Atendendo a que z0 = i é pôlo triplo de f(z), achamos Res f(i) = 1 2! lim z→i d2 dz2 [ (z − i)3f(z) ] = 1 2 lim z→i d2 dz2 [sin(2z)] = 1 2 lim z→i [−4 sin(2z)] = −2i sh(2). Assim, I = 2πi[−2i sh(2)] = 4π sh(2) LE (UEM-FC-DMI) Página 38 Alex Marime, Msc 16 / 18 Exemplo Calcule o integral, aplicando o teorema sobre reśıduos ∮ Γ+ sin(2z) (z − i)3 dz,Γ: |z − i| = 1. Resolução: A função subintegral f(z) = sin(2z) (z − i)3 é anaĺıtica em todos pontos, situados no interior e sobre o contorno Γ, excepto no ponto singular z0 = i, assim I = ∮ Γ+ sin(2z) (z − i)3 dz = 2πiRes f(i) Atendendo a que z0 = i é pôlo triplo de f(z), achamos Res f(i) = 1 2! lim z→i d2 dz2 [ (z − i)3f(z) ] = 1 2 lim z→i d2 dz2 [sin(2z)] = 1 2 lim z→i [−4 sin(2z)] = −2i sh(2). Assim, I = 2πi[−2i sh(2)] = 4π sh(2) LE (UEM-FC-DMI) Página 39 Alex Marime, Msc 16 / 18 Exemplo Calcule o integral, aplicando o teorema sobre reśıduos ∮ Γ+ sin(2z) (z − i)3 dz,Γ: |z − i| = 1. Resolução: A função subintegral f(z) = sin(2z) (z − i)3 é anaĺıtica em todos pontos, situados no interior e sobre o contorno Γ, excepto no ponto singular z0 = i, assim I = ∮ Γ+ sin(2z) (z − i)3 dz = 2πiRes f(i) Atendendo a que z0 = i é pôlo triplo de f(z), achamos Res f(i) = 1 2! lim z→i d2 dz2 [ (z − i)3f(z) ] = 1 2 lim z→i d2 dz2 [sin(2z)] = 1 2 lim z→i [−4 sin(2z)] = −2i sh(2). Assim, I = 2πi[−2i sh(2)] = 4π sh(2) LE (UEM-FC-DMI) Página 40 Alex Marime, Msc 16 / 18 Exemplo Calcule o integral, aplicando o teorema sobre reśıduos ∮ Γ+ sin(2z) (z − i)3 dz,Γ: |z − i| = 1. Resolução: A função subintegral f(z) = sin(2z) (z − i)3 é anaĺıtica em todos pontos, situados no interior e sobre o contorno Γ, excepto no ponto singular z0 = i, assim I = ∮ Γ+ sin(2z) (z − i)3 dz = 2πiRes f(i) Atendendo a que z0 = i é pôlo triplo de f(z), achamos Res f(i) = 1 2! lim z→i d2 dz2 [ (z − i)3f(z) ] = 1 2 lim z→i d2 dz2 [sin(2z)] = 1 2 lim z→i [−4 sin(2z)] = −2i sh(2). Assim, I = 2πi[−2i sh(2)] = 4π sh(2) LE (UEM-FC-DMI) Página 41 Alex Marime, Msc 16 / 18 Exemplo Calcule o integral, aplicando o teorema sobre reśıduos ∮ Γ+ cos(z) z2(eiz + 1) dz,Γ: |z − 3| = 4. Resolução: A função subintegral f(z) = cos(z) z2(eiz + 1) é anaĺıtica em todos pontos, situados no interior e sobre o contorno Γ, excepto em dois pontos singulares z1 = 0 e z2 = π, logo I = ∮ Γ+ cos(z) z2(eiz + 1) dz = 2πi [Res f(0) + Res f(π)] As singularidades z1 = 0 é pôlo duplo, enquanto que, z2 = π é pôlo simples de f(z). Res f(0) = 1 1! lim z→0 d dz [ (z2f(z) ] = lim z→0 d dz [ cos(z) eiz + 1 ] = lim z→0 − sin(z) · (eiz + 1)− i cos(z) · eiz (eiz + 1)2 = − i 4 ; Res f(π) = lim z→π [(z − π)f(z)] = lim z→π (z − π) cos(z) z2(eiz + 1) = − 1 π2 ; Assim, I = 2πi ( − i 4 − 1 π2 ) = π 2 + 2 π i LE (UEM-FC-DMI) Página 42 Alex Marime, Msc 17 / 18 Exemplo Calcule o integral, aplicando o teorema sobre reśıduos ∮ Γ+ cos(z) z2(eiz + 1) dz,Γ: |z − 3| = 4. Resolução: A função subintegral f(z) = cos(z) z2(eiz + 1) é anaĺıtica em todos pontos, situados no interior e sobre o contorno Γ, excepto em dois pontos singulares z1 = 0 e z2 = π, logo I = ∮ Γ+ cos(z) z2(eiz + 1) dz = 2πi [Res f(0) + Res f(π)] As singularidades z1 = 0 é pôlo duplo, enquanto que, z2 = π é pôlo simples de f(z). Res f(0) = 1 1! lim z→0 d dz [ (z2f(z) ] = lim z→0 d dz [ cos(z) eiz + 1 ] = lim z→0 − sin(z) · (eiz + 1)− i cos(z) · eiz (eiz + 1)2 = − i 4 ; Res f(π) = lim z→π [(z − π)f(z)] = lim z→π (z − π) cos(z) z2(eiz + 1) = − 1 π2 ; Assim, I = 2πi ( − i 4 − 1 π2 ) = π 2 + 2 π i LE (UEM-FC-DMI) Página 43 Alex Marime, Msc 17 / 18 Exemplo Calcule o integral, aplicando o teorema sobre reśıduos ∮ Γ+ cos(z) z2(eiz + 1) dz,Γ: |z − 3| = 4. Resolução: A função subintegral f(z) = cos(z) z2(eiz + 1) é anaĺıtica em todos pontos, situados no interior e sobre o contorno Γ, excepto em dois pontos singulares z1 = 0 e z2 = π, logo I = ∮ Γ+ cos(z) z2(eiz + 1) dz = 2πi [Res f(0) + Res f(π)] As singularidades z1 = 0 é pôlo duplo, enquanto que, z2 = π é pôlo simples de f(z). Res f(0) = 1 1! lim z→0 d dz [ (z2f(z) ] = lim z→0 d dz [ cos(z) eiz + 1 ] = lim z→0 − sin(z) · (eiz + 1)− i cos(z) · eiz (eiz + 1)2 = − i 4 ; Res f(π) = lim z→π [(z − π)f(z)] = lim z→π (z − π) cos(z) z2(eiz + 1) = − 1 π2 ; Assim, I = 2πi ( − i 4 − 1 π2 ) = π 2 + 2 π i LE (UEM-FC-DMI) Página 44 Alex Marime, Msc 17 / 18 Exemplo Calcule o integral, aplicando o teorema sobre reśıduos ∮ Γ+ cos(z) z2(eiz + 1) dz,Γ: |z − 3| = 4. Resolução: A função subintegral f(z) = cos(z) z2(eiz + 1) é anaĺıtica em todos pontos, situados no interior e sobre o contorno Γ, excepto em dois pontos singulares z1 = 0 e z2 = π, logo I = ∮ Γ+ cos(z) z2(eiz + 1) dz = 2πi [Res f(0) + Res f(π)] As singularidades z1 = 0 é pôlo duplo, enquanto que, z2 = π é pôlo simples de f(z). Res f(0) = 1 1! lim z→0 d dz [ (z2f(z) ] = lim z→0 d dz [ cos(z) eiz + 1 ] = lim z→0 − sin(z) · (eiz + 1)− i cos(z) · eiz (eiz + 1)2 = − i 4 ; Res f(π) = lim z→π [(z − π)f(z)] = lim z→π (z − π) cos(z) z2(eiz + 1) = − 1 π2 ; Assim, I = 2πi ( − i 4 − 1 π2 ) = π 2 + 2 π i LE (UEM-FC-DMI) Página 45 Alex Marime, Msc 17 / 18 Exemplo Calcule o integral, aplicando o teorema sobre reśıduos ∮ Γ+ cos(z) z2(eiz + 1) dz,Γ: |z − 3| = 4. Resolução: A função subintegral f(z) = cos(z) z2(eiz + 1) é anaĺıtica em todos pontos, situados no interior e sobre ocontorno Γ, excepto em dois pontos singulares z1 = 0 e z2 = π, logo I = ∮ Γ+ cos(z) z2(eiz + 1) dz = 2πi [Res f(0) + Res f(π)] As singularidades z1 = 0 é pôlo duplo, enquanto que, z2 = π é pôlo simples de f(z). Res f(0) = 1 1! lim z→0 d dz [ (z2f(z) ] = lim z→0 d dz [ cos(z) eiz + 1 ] = lim z→0 − sin(z) · (eiz + 1)− i cos(z) · eiz (eiz + 1)2 = − i 4 ; Res f(π) = lim z→π [(z − π)f(z)] = lim z→π (z − π) cos(z) z2(eiz + 1) = − 1 π2 ; Assim, I = 2πi ( − i 4 − 1 π2 ) = π 2 + 2 π i LE (UEM-FC-DMI) Página 46 Alex Marime, Msc 17 / 18 Exemplo Calcule o integral, aplicando o teorema sobre reśıduos ∮ Γ+ cos(z) z2(eiz + 1) dz,Γ: |z − 3| = 4. Resolução: A função subintegral f(z) = cos(z) z2(eiz + 1) é anaĺıtica em todos pontos, situados no interior e sobre o contorno Γ, excepto em dois pontos singulares z1 = 0 e z2 = π, logo I = ∮ Γ+ cos(z) z2(eiz + 1) dz = 2πi [Res f(0) + Res f(π)] As singularidades z1 = 0 é pôlo duplo, enquanto que, z2 = π é pôlo simples de f(z). Res f(0) = 1 1! lim z→0 d dz [ (z2f(z) ] = lim z→0 d dz [ cos(z) eiz + 1 ] = lim z→0 − sin(z) · (eiz + 1)− i cos(z) · eiz (eiz + 1)2 = − i 4 ; Res f(π) = lim z→π [(z − π)f(z)] = lim z→π (z − π) cos(z) z2(eiz + 1) = − 1 π2 ; Assim, I = 2πi ( − i 4 − 1 π2 ) = π 2 + 2 π i LE (UEM-FC-DMI) Página 47 Alex Marime, Msc 17 / 18 FIM Muito Obrigado!!! Previna-se da Covid-19.3 3Fica em casa, lave frequentemente as mãos. LE (UEM-FC-DMI) Página 48 Alex Marime, Msc 18 / 18 Séries de números complexos Série de Taylor Série de Laurent Singularidades Resíduos Cálculo de resíduos Cálculo de resíduos em integrais
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