Manual de TCC Lydia Coriat - 10 11 2020

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CENTRO LYDIA CORIAT 
- Clínica Interdisciplinar - 
Diagnóstico e Tratamento dos Problemas do 
Desenvolvimento na Infância e Adolescência 
Centro de Estudos Paulo Cesar D’Avila Brandão 
 
Av. Independência, 944 – Porto Alegre/RS – CEP 90035-072 – Telefones: (51) 3311-2243 e 
(51) 3311-0091 www.lydiacoriatpoa.com.br – Email: lydiacoriatpoa@gmail.com 
 
 
ESPECIALIZAÇÃO EM PROBLEMAS DO DESENVOLVIMENTO NA INFÂNCIA E 
ADOLESCÊNCIA – ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR 
 
ESPECIALIZAÇÃO EM CLÍNICA INTERDISCIPLINAR EM ESTIMULAÇÃO 
PRECOCE 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA A ELABORAÇÃO DE TRABALHO DE 
CONCLUSÃO DE CURSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTO ALEGRE, JUNHO DE 2017. 
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APRESENTAÇÃO 
 Este Regulamento foi elaborado para uso interno do Centro Lydia Coriat de 
Porto Alegre, tendo sido aprovado em reunião com a coordenação e o corpo 
docente. Seus objetivos principais são (1) auxiliar o/a aluno/a ingressante a 
compreender as exigências da escrita científica para o seu desenvolvimento 
acadêmico e (2) auxiliar o/a aluno/a concluinte a desenvolver o seu Trabalho de 
Conclusão de Curso (TCC). 
O presente material, de autoria da Dra. Juliana Bredemeier (professora 
convidada), foi revisado e aprovado pelos membros do corpo docente: 
 Dr. Alfredo Jerusalinsky – psicólogo 
 Esp. Ângela González – fonoaudióloga 
 Ms. Beatriz Kauri – psicóloga 
 Ms. Cláudia Trevisan - fisioterapeuta e terapeuta em EP 
 Dr. Carolina Viola – psicóloga 
 Esp. Deborah Pinho – psicóloga 
 Dr. Elaine Milmann – psicopedagoga 
 Ms. Gerson Pinho – psicólogo 
 Ms. Ivone Alves - psicóloga e terapeuta em EP 
 Dr. Ivy Dias – psicóloga 
 Dr. Julieta Jerusalinsky - psicóloga e terapeuta em EP 
 Dr. Maria Cristina Solé – psicóloga 
 Ms. Mercês Ghazzi – psicóloga 
 Esp. Nilson Sibemberg – psiquiatra 
 Esp. Nina Kloss - fonoaudióloga e terapeuta em EP 
 Ms. Raquel Sulzbach – psicopedagoga 
 Esp. Rejane Farias - psicóloga e terapeuta em EP 
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SUMÁRIO 
1 CONTEXTUALIZAÇÃO ............................................................................................ 5 
2 INICIANDO O TCC ................................................................................................... 6 
3 METODOLOGIA DE PESQUISA ............................................................................. 7 
4 O ESQUELETO DO TCC ......................................................................................... 7 
5 A ORIENTAÇÃO TEMÁTICA E OS PASSOS PARA A CONFECÇÃO DO TCC ..... 8 
6 A ESTRUTURA DO TCC ......................................................................................... 9 
7 ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE A ESCRITA ..................................................... 11 
8 FORMATAÇÃO GERAL ......................................................................................... 12 
9 REFERÊNCIAS E CITAÇÕES ............................................................................... 12 
10 DAS ENTREGAS ................................................................................................. 15 
11 PLAGIARISMO ..................................................................................................... 16 
12 DA APRESENTAÇÃO ORAL ............................................................................... 17 
13 DA DEPENDÊNCIA OU NÃO REALIZAÇÃO DO TCC ........................................ 18 
14 DISPOSIÇÕES FINAIS ........................................................................................ 18 
15 BIBLIOGRAFIA .................................................................................................... 19 
APÊNDICE 1: O ESQUELETO DO TCC ................................................................... 20 
APÊNDICE 2: FICHA DE AVALIAÇÃO DOS TRABALHOS ...................................... 21 
APÊNDICE 3: CAPA ................................................................................................. 22 
APÊNDICE 4: FOLHA DE ROSTO ........................................................................... 23 
APÊNDICE 5: PRIMEIRA PÁGINA ........................................................................... 24 
APÊNDICE 6: RECORTES CLÍNICOS ..................................................................... 25 
APÊNDICE 7: TERMO DE SOLICITAÇÃO DE DISCIPLINA EM DEPENDÊNCIA ... 27 
 
 
 
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1 CONTEXTUALIZAÇÃO 
O Centro Lydia Coriat de Porto Alegre, em respeito à Resolução N 1, de 8 de 
Junho de 2007, do Ministério da Educação (BRASIL, 2007), que estabelece normas 
para o funcionamento de cursos de pós-graduação lato sensu, em nível de 
especialização, opta pelo Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) como produção 
acadêmica final, a qual se consolida através da produção supervisionada por 
docente do curso. No contexto dos cursos de especialização oferecidos no centro, o 
TCC representa a culminação do desenvolvimento de competências, habilidades e 
atitudes de diagnóstico e tratamento dos problemas de desenvolvimento da infância 
e da adolescência. Sendo assim, essa produção deve ser relevante para o/a aluno/a 
não apenas enquanto finalização de um curso de especialização, mas 
principalmente enquanto desenvolvimento teórico-clínico para sua prática autônoma. 
Apesar do TCC se tratar de uma etapa obrigatória da formação do/a aluno/a 
em especialização, ele não corresponde à atividade isolada; ele depende do 
amadurecimento teórico-técnico do/a aluno/a, mas também da sua atuação prática 
durante a formação – o que é especialmente importante no presente programa de 
especialização. Por isso, espera-se que o/a aluno/a possa, ao longo de todo o 
período de sua formação como especialista, aproveitar as oportunidades oferecidas 
em cada uma das disciplinas presenciais do curso para qualificar sua atuação 
prática, para então dela derivar uma questão de sensível às reais necessidades da 
população atendida. 
O processo de desenvolvimento do TCC no Centro Lydia Coriat deverá, 
obrigatoriamente, obedecer às orientações presentes neste Regulamento. Casos 
omissos deverão ser tratados com a coordenação da turma e, quando assim 
acordado, com a coordenação do centro mediante consulta ao colegiado de curso. 
 
 
 
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2 INICIANDO O TCC 
Pode-se dizer que a preparação para o Trabalho de Conclusãode Curso 
(TCC) tem início no primeiro dia de aula na especialização, uma vez que esse é o 
momento que marca o início da tomada de consciência a respeito das competências 
a serem desenvolvidas para essa atividade. Por exemplo, é possível que você se dê 
conta de que aprendeu, durante sua graduação, muito sobre a escrita e a 
organização de um texto, mas pouco sobre o uso de uma norma de citação e 
referência como as normas ABNT NBR 10520:2002 e 6023:2002. Pode ser também 
que você ainda tenha dúvidas sobre todo o tipo de situação a que se refere à 
palavra plágio. Esse tipo de tomada de consciência ajudará você a identificar focos 
aos quais você deve dar atenção durante o curso. 
Ao longo do curso de especialização, você terá aula com diferentes 
professores, sendo eles membros da equipe do Centro Lydia Coriat ou convidados. 
O/a professor/a da disciplina de Metodologia (convidado/a) será o/a orientador/a 
metodológico do trabalho, auxiliando com as questões da escrita e estrutura do TCC 
em relação às normas técnicas. Já o/a orientador/a temático/a (membro da equipe), 
para tal função, acompanhará as questões teóricas do tema definido pelo mesmo. 
Para essa orientação será pago pelo/a aluno/a o valor equivalente a uma parcela do 
curso. Esse valor será pago via depósito bancário na conta do Centro Lydia Coriat, 
no começo do trabalho de conclusão. Um email com o comprovante do pagamento 
deverá ser enviado para o email lydiacoriatpoa@gmail.com. Cada aluno/a terá um/a 
orientador/a temático/a escolhido/a conforme assunto desejado, sendo definido/a 
pela coordenação da turma em conjunto com a coordenação geral do centro de 
estudos, podendo o/a aluno/a sugerir preferências. 
O Centro Lydia Coriat prevê a possibilidade de que o TCC seja realizado em 
duplas, desde que na dupla constem duas formações de graduação diferentes, ou 
seja, um/a graduado/a em psicologia e um/a graduado/a em fonoaudiologia, por 
exemplo. A ideia, nesse caso, é a da produção de um texto interdisciplinar, em que 
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as experiências das duas formações contribuam para a compreensão da temática 
abordada. Estes profissionais deverão ter uma experiência de trabalho conjunto 
institucional ou clínica para que o TCC possa ser realizado em dupla. 
A seguir, falaremos da disciplina de Metodologia Científica, aquela que 
antecede o início efetivo da realização do TCC e que ocorre aproximadamente seis 
meses antes do prazo para a entrega final. 
 
 
3 METODOLOGIA DE PESQUISA 
A disciplina de Metodologia acontece em dois encontros de um turno cada, 
sendo um no primeiro semestre e outro no último semestre. Nesses encontros, além 
de trabalhar sobre conhecimentos necessários à realização de um TCC, os alunos 
serão esclarecidos a respeito da avaliação da disciplina. A nota da disciplina é feita 
através da média da nota do esqueleto do TCC e da nota relativa ao trabalho final. 
 
 
4 O ESQUELETO DO TCC 
O exercício denominado “Esqueleto do TCC”, cujo roteiro se encontra no 
APÊNDICE 1, deverá ser confeccionado na disciplina de Metodologia. A entrega do 
esqueleto deverá ocorrer até 15 dias após o final do segundo encontro da disciplina. 
Para saber como fazer a entrega da atividade, leia mais adiante o item 10, “DAS 
ENTREGAS”. A aprovação do/a aluno/a dependerá da obtenção de nota mínima 
sete no exercício. Caso o/a aluno/a não obtenha a nota sete na primeira entrega, 
poderá reenviar o trabalho mais uma vez para uma segunda avaliação. Caso ainda 
assim o/a aluno/a não receba nota mínima, estará reprovado na disciplina. Para 
saber o que fazer em caso de reprovação, leia o item 13, “DA DEPENDÊNCIA”. 
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5 A ORIENTAÇÃO TEMÁTICA E OS PASSOS PARA A CONFECÇÃO DO TCC 
O Centro Lydia Coriat decidiu pela distinção entre a orientação metodológica, 
realizada pelo/a professor/a da disciplina de Metodologia, e pela orientação 
temática, realizada por um dos outros membros do corpo docente do centro. Uma 
vez aprovado o esqueleto pelo/a orientador/a de metodologia, o/a aluno/a deverá 
entrar em contato com seu/sua orientador/a temático/a, via email. O(a) aluno(a) deve 
enviar um email apresentando: nome, turma, temática e prazos de entrega 
previamente agendados. Antes desse contato, deverá ter a aprovação previamente 
feita pelo(a) orentador(a) metodológico. Na oportunidade, será combinada a 
modalidade de realização da orientação, à distância ou presencial. E este processo 
terá um prazo de conclusão previamente informado pela coordenação. Concluída a 
orientação temática, o trabalho retornará para a última revisão metodológica e 
deverão ser encaminhadas duas vias escritas para leitura dos professores. Antes 
disso, entretanto, o trabalho deverá receber a aprovação do/a orientador/a temático 
e do/a orientador/a metodológico, atestando que ele está pronto para o envio. 
As correções indicadas pelos orientadores devem ser implementadas pelo/a 
aluno/a no trabalho antes da entrega final. 
Você pode ver um modelo de cronograma na tabela abaixo, ele serve como 
um exemplo de como você poderá fazer sua organização pessoal para a confecção 
desse trabalho. 
Os critérios de avaliação do orientador(a) temático(a) são: 
- Adequação do tema e viabilidade das idéias, 
- Relevância do trabalho para a área específica, 
- Rigor conceitual, estrutura lógica e consistência de argumentos, 
- Clareza e correção linguistica do texto, 
- Pertinência e uso adequado de bibliografia. 
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O conceito final (aprovado ou reprovado) obtido no TCC deriva da avaliação 
dos dois orientadores e da apresentação oral, a ocorrer em data agendada 
previamente pelo Centro Lydia Coriat, sendo este o último encontro do curso. Você 
pode acessar em APÊNDICE 2 a ficha de avaliação dos trabalhos. 
 
 
Figura 1. Exemplo de cronograma. 
 
 
6 A ESTRUTURA DO TCC 
A estrutura do TCC compreende os diferentes elementos a seguir descritos. 
1. Capa: deve conter os nomes do Centro Lydia Coriat e da Instituição de 
Ensino Superior, o título do trabalho, o nome do/a autor/a, o nome dos 
orientadores, o nome da cidade e ano da conclusão (APÊNDICE 3); 
2. Folha de rosto: deve conter os mesmos elementos do item 1 mais a 
frase “Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência 
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parcial para a obtençãodo título de especialista em (nome do curso)” 
(APÊNDICE 4); 
3. Dedicatória: é opcional. Caso seja incluída, não deve exceder uma 
página; 
4. Agradecimentos: opcionais, podendo ser escritos no estilo de cada 
aluno/a; 
5. Primeira página: deve incluir o título do artigo e o resumo somente em 
português (APÊNDICE 5). O resumo deve conter um máximo de 300 
palavras e de 3 a 5 palavras-chave, conforme encontradas nos 
Descritores das Ciências da Saúde (DeCs) da Biblioteca Virtual em 
Saúde (BVS)1; 
6. Introdução: ela deve apresentar os temas que serão tratados no artigo. 
Ao ler a introdução, o leitor deve poder ter ideia não apenas da 
temática do trabalho, mas também dos capítulos em que o trabalho foi 
organizado. Nela, deve estar apresentada resumidamente a 
fundamentação teórica dos conceitos com os quais o/a aluno/a irá 
desenvolver o seu texto, bem como descrita a justificativa da escolha 
da temática, a qual explica por que razão o trabalho é importante; 
7. Capítulos: a quantidade de capítulos vai ser determinada pelo autor, 
em conjunto com o/a orientador/a temático/a, frente ao material 
trabalhado. É nos capítulos que os recortes clínicos, parte importante 
do trabalho, serão introduzidos. Os recortes clínicos se referem a 
trechos (passagens) de atendimentos clínicos ou institucionais, 
experienciados pelos alunos, que articulam a prática à teoria 
trabalhada no TCC e anunciada na introdução. Eles não podem 
identificar pessoas específicas nem tampouco instituições. Para 
maiores explicações sobre os recortes, leia o APÊNDICE 6; 
8. Considerações finais: nesse item, os temas anunciados na introdução e 
discutidos nos capítulos devem ser retomados, dando-se ao leitor uma 
 
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síntese das principais conclusões advindas do desenvolvimento do 
trabalho. Esse também é o momento para o/a aluno/a estabelecer o 
aprendizado gerado pela experiência de realização do TCC. 
9. Referências: devem ser apresentadas conforme as normas ABNT NBR 
10520:2002 e 6023:2002. 
10. Número de páginas: o trabalho deve conter, no total, entre 15 e 20 
páginas, sendo contemplados todos os itens anteriores. 
 
 
7 ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE A ESCRITA 
De modo geral, todo o texto do TCC deve seguir os princípios da redação 
científica, que se baseia em uma linguagem clara, assertiva e com frases curtas. 
Entretanto, no Centro Lydia Coriat, dada a peculiaridade da formação da 
especialização, admite-se a escrita em primeira pessoa, de forma mais literária. De 
toda a forma, recomenda-se que os parágrafos sejam curtos, com mais de uma 
frase, e encadeados entre si com elementos de ligação. O texto deve ser 
apresentado em português e estar de acordo com a Reforma Ortográfica de 2009, e 
a precisão gramatical será aspecto considerado na avaliação do trabalho. 
A clareza da escrita é um elemento importantíssimo para a boa avaliação do 
trabalho. Sendo assim, uma revisão de português é um elemento de extrema 
importância. Essa prática pode auxiliar na clarificação da escrita de suas ideias, e 
você pode inclusive solicitar que o este profissional já realize a revisão das normas 
solicitadas. 
 
 
 
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8 FORMATAÇÃO GERAL 
O trabalho deve ser escrito em fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 12, 
com espaçamento de 1,5 ponto. As margens superior e esquerda devem ter 3 cm; 
as outras, 2. A escrita deve ser justificada, ou seja, alinhada à esquerda e à direita. 
O recuo de início de parágrafo pode ter entre 1 e 1,5 cm. Entre os parágrafos de um 
mesmo item, deve haver apenas um espaçamento. Após o final de um item e início 
do próximo, deverá haver dois espaçamentos. 
 
 
9 REFERÊNCIAS E CITAÇÕES 
 O presente manual estabelece o uso das normas ABNT NBR 10520:2002 e 
6023:2002 para informação e documentação. 
Com relação ao item referências, cabe entender que ele diz respeito às fontes 
que foram utilizadas no trabalho. Para as ideias que forem registradas no trabalho, e 
que não pertencerem a você, ou seja, que já tiverem sido escritas por outras 
pessoas, você terá que indicar a fonte. A referência deverá aparecer em uma lista de 
referências, apresentada no final do trabalho (último item). 
 Quando apresentamos a referência dentro do trabalho, chamamos isso de 
citação. Uma citação pode ser direta ou indireta, dependendo de como ela é 
apresentada. Muitas ocorrências de plágio se devem ao fato do autor do trabalho 
não saber utilizar as citações, especialmente as indiretas, adequadamente. 
 
9.1 Citações diretas 
 
Trata-se de uma reprodução literal (ipsis literis) de uma frase ou parte de 
frase de um autor. Exemplo: 
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Para viver em sociedade, necessitou o homem de uma 
entidade com força superior, bastante para fazer as regras de 
conduta, para construir o Direito. Dessa necessidade nasceu o 
Estado, cuja noção se pressupõe conhecida de quantos iniciam 
o estudo do Direito Tributário (MACHADO, 2001, p. 31). 
 
Convencionou-se que, quando o texto for de mais de três linhas, ele deverá 
ser apresentado em recuo, conforme acima, e sem aspas. Entretanto, quanto o texto 
for menor de três linhas, ele deverá aparecer dentro da própria frase onde já se 
estava escrevendo, como o exemplo a seguir: Bobbio (1995), ao comentar esta 
situação, alega que os “juristas medievais justificaram formalmente a vaidade do 
direito romano ponderando que este era o direito do Império Romano que tinha sido 
reconstituído por Carlos Magno com o nome de Sacro Império Romano” (p. 30). 
Sempre que o nome do autor aparecer dentro dos parênteses, ele deverá ser 
colocado em letra maiúscula, incluindo-se ao lado, após a vírgula, o ano da 
publicação e, logo depois, a página de onde o trecho foi retirado. 
 
9.2 Citações indiretas 
 
Estas costumam apresentar maiores dificuldades para quem está iniciando na 
escrita acadêmica. Em citações indiretas (ou livres), apresenta-se a reprodução das 
ideias do autor original e não do texto. Essas citações devem ser fiéis ao sentido 
original do texto do autor e não necessitam de aspas. Exemplo: O Estado exige que 
os indivíduos lhe forneçam os recursos de que necessita, instituindo tributos. Porém, 
a instituição do tributo é sempre feita mediante lei, devendo ser feita conforme os 
termos estabelecidos na Constituição Federal (MACHADO, 2001). 
No caso das citações indiretas, deve-se apresentar o nome do autor (em 
maiúsculo se dentro dos parênteses; em minúsculo se fora) e o ano da publicação. 
Não se apresenta a página da ideia, até porque a ideia pode ter sido retirada de 
vários pontos da obra. 
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9.3 Lista de referências 
 
Numa lista de referências, devemos encontrar todas as obras que foram 
citadas ao longo do trabalho. Se no trabalho foram utilizadas 12 obras, devemos 
encontrar 12 obras na lista – nem mais, nem menos. Há quatro elementos que 
sempre deverão ser encontrados numa obra em lista de referências: a autoria, o 
ano, o título e o “endereço”, que varia de acordo com o tipo de publicação. 
As obras devem ser apresentadas em sequência padronizada – seja na 
ordem em que são mencionadas no texto, ou em ordem alfabética. Deve-se utilizar 
negrito ou itálico (um ou outro, mas não ambos) para destacar o elemento título. 
Para se evitar a mistura de informações, recomendamos o uso de espaçamento de 
parágrafos na lista de referências (mas não no restante do trabalho). Seguem 
exemplos. 
 
9.3.1 Livro 
 
JERUSALINSKY, Julieta. A criação da criança: brincar, gozo e fala entre a mãe e 
o bebê. Salvador: Ágalma, 2011. 
 
9.3.2 Artigo de revista 
 
JERUSALINSKY, Alfredo; CORIAT, Elsa. Função Materna e Estimulação Precoce - 
Experiência Controlada com 100 sujeitos de 3 a 16 meses de idade. Escritos da 
Criança, nº 1. Porto Alegre: Centro Lydia Coriat, 2011. 
 
9.3.3 Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc. em meio eletrônico 
 
ESCOBAR, Vanessa Mendes Cardoso. Um estudo sobre a função materna na 
constituição de sujeitos precocemente atingidos por deficiência orgânica. 
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2012. 126 f. Dissertação (Mestrado em Psicanálise, Saúde e Sociedade – 
Universidade Veiga de Almeida), Rio de Janeiro, 2012. Disponível em 
<http://www.uva.bra/mestrado/dissertacoes_psicanalise/ Vanessa_Mendes.pdf> 
Acesso em 04 de julho de 2015. 
 
9.3.4 Caso em que o autor se repete na lista e em que há mais de três 
autores na obra 
 
JERUSALINSKY, Julieta. A criação da criança: brincar, gozo e fala entre a mãe e 
o bebê. Salvador: Ágalma, 2011. 
________ et al. Autismos e seus tratamentos: Contribuições da metodologia 
Psicanalítica nesse campo (G7). Correio da APPOA / Associação Psicanalítica de 
Porto Alegre, 222.223. Porto Alegre: APPOA, abril/maio de 2013. 
 
 
10 DAS ENTREGAS 
As entregas do esqueleto e do TCC ao/à orientador/a metodológico/a deverão 
ocorrer pelo e-mail orientacaolydia@gmail.com. Para a entrega do esqueleto, o/a 
aluno/a deverá enviar o e-mail com a palavra “ESQUELETO” escrita no campo 
“assunto” num prazo máximo de 30 dias após o término do segundo encontro da 
disciplina de Metodologia de Pesquisa. Prevê-se um prazo de duas semanas para a 
devolução dos esqueletos pelo/a professor/a de metodologia a todos os alunos após 
a entrega. 
No caso da entrega dos TCCs para o/a orientador/a metodológico/a, o/a 
orientador/a temático/a deverá ser copiado/a no e-mail no campo CC. No campo 
“assunto”, deverá estar escrito “TCC – PRIMEIRA ENTREGA” e, posteriormente, 
“TCC – SEGUNDA ENTREGA”. O prazo para o envio do TCC – PRIMEIRA 
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(51) 3311-0091 www.lydiacoriatpoa.com.br – Email: lydiacoriatpoa@gmail.com 
 
ENTREGA é de 45 dias antes da apresentação oral do trabalho. Prevê-se um prazo 
também de duas semanas para a primeira devolução por parte do/a orientador/a 
metodológico/a e de uma semana para a segunda devolução. 
 Findadas as correções orientadas pelo/a orientador/a metodológico/a e 
temático, o trabalho deverá ser então apresentado oralmente no Centro Lydia Coriat. 
 O prazo final para a entrega do TCC para o Centro Lydia Coriat é de 15 dias 
antecedentes à apresentação, que será o 24º encontro do curso no qual estarão 
presentes além de dois professores, os colegas da turma. O trabalho deverá ser 
encaminhado para leitura em duas vias encadernadas em espiral. 
 Após a apresentação, o/a aluno/a terá um prazo de 20 dias para realizar as 
correções observadas pelos professores presentes na apresentação do seu 
trabalho. Feitas as correções, deverá encaminhar o trabalho em formato PDF para 
arquivamento final ao e-mail centrolydiacoriatpoa@gmail.com. 
 
 
11 PLAGIARISMO 
A palavra “plágio” costuma gerar calafrios entre os alunos, e até mesmo 
outros desconfortos. Ao receber de um/a professor/a ou orientador/a o retorno de 
que seu trabalho tem plágio, é comum o/a aluno/a dizer que não o cometeu. 
Observa-se, na prática, que a grande maioria dos alunos não teve a intenção de 
cometer o plágio, tendo incorrido nessa prática um movimento honesto de qualificar 
seu trabalho. Plagiar não é apenas roubar uma frase ou um parágrafo de outro autor 
tal como ela foi escrita; é também roubar a ideia da pessoa. Escrever sobre a ideia 
de uma pessoa sem indicar a autoria é plagiarismo, assim como alterar apenas 
poucas palavras de uma frase ou parágrafo de um autor na tentativa de dizer com 
outras palavras. A pena para quem o realiza está prevista no artigo 184 do Código 
Penal (BRASIL, 1940), enquadrando aquele que intencional ou inadvertidamente 
(sem intenção) reproduziu total ou parcialmente obra de outro autor. Para o 
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(51) 3311-0091 www.lydiacoriatpoa.com.br – Email: lydiacoriatpoa@gmail.com 
 
esclarecimento de outras dúvidas, recomendamos fortemente a leitura da cartilha 
disponível “Nem tudo o que parece é” (UFF, 2010). 
 
 
12 DA APRESENTAÇÃO ORAL 
 A apresentação oral tem como objetivo oportunizar a discussão do 
aprendizado e qualificar o trabalho desenvolvido. Ela ocorrerá no dia e turno 
determinado pelo Centro Lydia Coriat, sendo aberta para todos os docentes e 
discentes do centro. Estima-se o tempo de 20 minutos para cada uma das 
apresentações e mais 10 minutos para comentários dos professores. Todas as 
apresentações podem ser acompanhadas de material áudio visual. 
Tabela 2: Critérios gerais para avaliação da apresentação oral. 
 
CRITÉRIOS 
Adequada relação do tema ao título: existe uma relação clara entre o título e o 
material desenvolvido no corpo do trabalho? 
Relação entre teoria e prática: há aprofundamento teórico? Houve articulação das 
questões teóricas com as questões práticas? 
Sequência de apresentação: há um bom desencadeamento do tema para chegar à 
justificativa, aos capítulos com discussão teórica e às considerações finais? 
Discussão: o/a aluno/a conseguiu fazer uma interlocução com os professores e 
argumentar seu posicionamento, de forma teoricamente embasada? 
Cuidados éticos: a apresentação está livre de fotos, nomes e outros dados que 
podem, mesmo que remotamente, identificar as pessoas e as instituições 
envolvidas?Aspecto geral: há cuidado com a apresentação de referências nos slides (caso 
houver)? O português está adequado? 
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13 DA DEPENDÊNCIA OU NÃO REALIZAÇÃO DO TCC 
Alunos reprovados ou que não concluíram a disciplina de Metodologia ou o 
TCC terão a possibilidade de refazer qualquer um deles, mediante o curso e 
pagamento de DEPENDÊNCIA. O/A aluno/a ficará encarregado de arcar com duas 
parcelas, referentes à disciplina de Metodologia e à Apresentação do TCC, além do 
valor de orientação temática. As datas para a realização dos encontros presenciais 
da dependência serão determinadas pela coordenação do centro, conforme 
cronograma da instituição no qual esta disciplina esteja disponível em outra turma. 
Para realizar esta modalidade, o/a aluno/a deverá assinar o Termo de 
Solicitação de Disciplina em Dependência (APÊNDICE 7) com a instituição. 
Os alunos que resolvam não fazer o TCC podem optar pela obtenção de um 
certificado de finalização de curso emitido pelo Centro Lydia Coriat, devidamente 
registrado pela instituição, porém sem caráter de especialização. Para obtenção 
deste certificado, o/a aluno/a deverá ter cursado todas as disciplinas e também ter 
sido aprovado em todas, sendo necessária frequência mínima de 75% e nota 
mínima de 7.0. 
 
 
14 DISPOSIÇÕES FINAIS 
Casos omissos a este regulamento serão analisados pela coordenação e pelo 
corpo docente do Centro Lydia Coriat. Este regulamento entra em vigor na data de 
sua aprovação. 
 
 
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15 BIBLIOGRAFIA 
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Resolução N 1, de 8 de Junho de 2007. 
Disponível em http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rces001_07.pdf. Acesso em: 
12 jun. 2017. 
BRASIL. Código Penal. Presidência da República – Casa Civil, 1940. Disponível 
em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848compilado.htm. Acesso 
em: 12 nov. 2015. 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Nem tudo o que parece é: entenda o 
que é plágio. Disponível em http://www.noticias.uff.br/arquivos/cartilha-sobre-plagio-
academico.pdf. Acesso em 12 jun. 2017. 
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http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rces001_07.pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848compilado.htm
http://www.noticias.uff.br/arquivos/cartilha-sobre-plagio-academico.pdf
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APÊNDICE 1: O ESQUELETO DO TCC 
 
 Prezado/a aluno/a, seja muito bem-vindo/a ao início do seu TCC! Neste 
exercício, que, segundo você já leu no Manual de Elaboração de TCC do Centro 
Lydia Coriat, constitui parte de sua avaliação na disciplina de Metodologia. Em um 
máximo de uma página, você será solicitado a escrever os seguintes elementos: 
1. Tema/título do TCC; 
2. Os nomes dos capítulos previstos; 
3. Um parágrafo de introdução ao tema que contenha, pelo menos, uma citação 
direta e uma citação indireta; 
4. A lista das bibliografias utilizadas. 
 A escrita deverá seguir estritamente as orientações contidas no manual. A 
ideia do exercício é antecipar dúvidas que você poderá ter durante a confecção do 
TCC, minimizando, assim, problemas na execução. As orientações para envio, bem 
como o prazo de entrega e de devolução comentada, estão detalhadas no manual. 
Bom trabalho! 
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APÊNDICE 2: FICHA DE AVALIAÇÃO DOS TRABALHOS 
 
Nome do/a aluno/a: 
 
Título do trabalho: 
 
Nome do/a professor/a orientador/a temático/a: 
 
Parecer do/a professor/a orientador/a temático/a: 
 
Nome do/a professor/a orientador/a metodológico/a: 
 
Parecer do/a professor/a orientador/a metodológico/a: 
 
Parecer de apresentação do trabalho: 
 
Conceito (aprovado/a ou reprovado/a): 
 
Assinatura dos/as avaliadores/as orais: 
 
Data: 
 
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APÊNDICE 3: CAPA 
 
 
 
 
 
 
 
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APÊNDICE 4: FOLHA DE ROSTO 
 
 
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APÊNDICE 5: PRIMEIRA PÁGINA 
 
Eu não sou da rua: um olhar sobre a inclusão na perspectiva do trabalho 
da terapia ocupacional 
 
RESUMO 
 
A partir do paradigma da educação inclusiva, a atuação do profissional de 
Terapia Ocupacional tem se tornado cada vez mais constante junto ao sistema 
educacional. De forma a contribuir com o presente estudo, será realizada uma 
reflexão sobre a inclusão escolar iniciada em um campo de experiência de trabalho 
em uma rede de saúde-educação municipal, do estado do Rio Grande do Sul, que 
atende crianças e adolescentes com necessidades educativas especiais. Desse 
modo, uma contextualização é realizada na primeira parte do trabalho sobre o 
percurso da educação inclusiva e seus marcos históricos e normativos. Na segunda 
parte, a apresentação do campo de conhecimento da terapia ocupacional e sua 
articulação com a educação inclusiva. Para embasar esta discussão, será realizada 
uma apresentação sobre as inferências da clínica da terapia ocupacional com 
recortes de dois casos clínicos e seus desdobramentos com o trabalho, seja no 
contexto da escola, da comunidade, da família da qual a criança faz parte. Para 
tanto, buscou-se na teoria da clínica psicanalíticauma melhor compreensão e 
aprofundamento sobre a importância das figuras parentais na constituição psíquica 
do sujeito, família na qual esta criança será inicialmente acolhida e incluída. O 
estudo conclui haver a necessidade de uma maior reflexão sobre o papel do 
profissional de terapia ocupacional no contexto da educação inclusiva, em que a 
interdisciplinaridade é destacada, visando uma melhor compreensão e sustentação 
sobre o sujeito em desenvolvimento. 
PALAVRAS-CHAVE: educação inclusiva, terapia ocupacional, psicanálise, 
interdisciplinaridade. 
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APÊNDICE 6: RECORTES CLÍNICOS 
 
Um recorte clínico é um trecho derivado da prática intervencionista que 
esclarece as proposições teóricas trabalhadas na escrita. Devem-se tomar todos os 
cuidados possíveis para informar apenas o que for essencial para a compreensão da 
temática, eliminando-se todas as outras informações. Dentre as informações que 
devem ser eliminadas, encontram-se: nomes, apelidos, iniciais de nomes, cidades 
de origem, detalhes sobre o cotidiano das pessoas e das famílias, enfim, toda a e 
qualquer informação que permita, mesmo que discretamente, a identificação do 
caso. Para exemplificar, segue abaixo um exemplo em que o recurso do recorte 
clínico foi adequadamente utilizado. 
Trazemos uma vinheta clínica de uma situação que ilustra esse momento do 
atendimento mencionado. Uma menina, de cinco anos, diagnosticada com 
autismo e com uma lesão neurológica, andava de “motoca” na presença da 
mãe, que assistia a cena sentada em um banco. Ela dirigia seu triciclo de um 
lado para o outro, ou em círculos. Durante essa brincadeira, o analista faz um 
“túnel” com as suas pernas abertas, para que a menina pudesse atravessá-lo. 
Ela gosta da ideia e diverte-se com a brincadeira, que se repete por algumas 
idas e vindas. Então, a menina dirige-se a sua mãe, dizendo-lhe “pé”. A mãe 
interpreta que ela está apenas falando da Peppa, um desenho que ela gosta 
de assistir, e não lhe dá muita importância. O analista diz que entendeu aquilo 
como um convite, para que a mãe ficasse de pé. Ela aceita, hesitante, mas 
levanta-se e abre as pernas, formando também um túnel para sua filha 
passar. Quando atravessa esse novo túnel, a menina fica empolgadíssima, 
muito mais do que quando fez com o analista. A menina atravessa as pernas 
de sua mãe dando risada e buscando o olhar dela ao longo de toda a 
travessia. Com a brincadeira armada, o analista retira-se da cena por alguns 
instantes, possibilitando esse encontro prazeroso entre ambos. 
Essa cena, tão singela para alguém que pudesse estar olhando sem 
saber do que se tratava, nos parece muito rica para pensar no trabalho com 
os pais e na direção do tratamento. Ao atribuir ao “pé” o estatuto de uma 
convocação e expressão de um desejo da menina (de trazer a mãe para a 
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brincadeira), fez-se, de uma só vez, uma intervenção que possibilitou 
diferentes efeitos. Um deles foi a retirada de sua manifestação de um lugar 
tido como ecolálico e descontextualizado, como um signo fora de lugar, para 
recolocar sua expressão em um lugar de significante, que interpelava sua 
mãe a se colocar em relação com ela e participar de sua produção. 
(Trecho do Trabalho de Conclusão de Curso de André Kraemer Betts, não 
publicado, desenvolvido sob orientação de Nilson Sibemberg no curso de 
Especialização em Problemas do Desenvolvimento da Infância e 
Adolescência – Abordagem Interdisciplinar, do Centro Lydia Coriat, Porto 
Alegre, 2017) 
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APÊNDICE 7: TERMO DE SOLICITAÇÃO DE 
DISCIPLINA EM DEPENDÊNCIA 
 
Em função de minha reprovação na disciplina de 
___________________________________, solicito, segundo previsto no item 13, 
no Manual de Elaboração de TCC do Centro Lydia Coriat, realizá-la em regime de 
dependência, estando de acordo com todos os elementos dispostos no mencionado 
Manual, tal como aprovado na data de ________________. 
Nome do/a aluno/a: ___________________________________________. 
Data: ____________________. 
Assinatura: ____________________________. 
 
 
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