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AUDITORIA_JONITO

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	Jonito Maximino Pacala
Resumo
(Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilitações em Gestão de Laboratório)
Universidade Púnguè
Chimoio
2021
	Jonito Maximino Pacala
Resumo
	Trabalho de pesquisa de carácter avaliativo, da Cadeira de Auditoria e Requisitos de Qualidade, a ser apresentado ao Departamento de Biologia, Faculdade de Ciências Agrárias e Biológica para fins avaliativos, sob orientação da Prof ª Dra: Sara Tajú
Universidade Púnguè
Chimoio
2021
Índice
1.Introdução	5
2.Objectivos do trabalho	5
2.1.Objectivo geral	5
2.2.Objectivos específicos	5
3.Reqisitos da norma NP EN ISO/IEC 17025	6
3.1.Definições	6
3.2.Requisitos gerais	6
3.2.1.Princípio de imparcialidade	6
3.3.Riscos associados às actividades do laboratório	6
3.8.Requisitos de competência	7
3.8.1.Equipamento fora do controlo permanente	7
4.Noções fundamentais sobre auditoria (Normas NP EN ISSO 1911)	7
5.Processo de acreditação	8
5.1.Organismo nacional de acreditação (ona)	8
6.Documentação necessária para acreditação	8
7.Elaboração de procedimentos	8
8. Auditoria simulada	9
9.Conclusão	10
10.Referência Bibliográfica	11
1.Introdução
O objectivo do presente trabalho consiste em estudar a aplicação dos requisitos técnicos da Norma NP EN ISO/IEC 17025, requer que o laboratório planeje e implemente acções para abordar riscos e oportunidades. A abordagem estabelece uma base para aumentar a eficácia do sistema de gestão, alcançar resultados melhores e prevenir efeitos negativos. Quanto a responsabilidade, o laboratório é responsável por decidir quais riscos e oportunidades necessitam ser abordados. Intercâmbio de informações, o uso da norma facilitará a cooperação entre laboratórios e outros organismos, e auxiliará no intercâmbio de informações e experiência, bem como na harmonização de normas e procedimentos.
Por parte da acreditação, dentro do trabalho ira-se notar que a acreditação é um processo de avaliação externa, periódico, que atesta a qualidade do estabelecimento comparada com padrões nacionais e internacionais. A adesão a um programa de acreditação dever resultar em melhoria contínua da qualidade. Dentro do mesmo trabalho terra se como fecho, por falar da auditoria simulada.
Na verdade para que haja um bom empenho pelo trabalho de laboratório é necessário todo estes requisitos, isso para garantir a melhor funcionalidade.
2.Objectivos do trabalho
2.1.Objectivo geral
· Conhecer as normas dos Requisitos gerais de competência para laboratórios de ensaio e calibração (NP EN ISO/IEC 17025);NP EN ISO/IEC 17025 .
2.2.Objectivos específicos
· Identificar os Requisitos gerais de competência para laboratórios de ensaio e calibração (NP EN ISO/IEC 17025);
· Verificar a utilidade dos Requisitos gerais de competência para laboratórios de ensaio e calibração (NP EN ISO/IEC 17025).
3.Reqisitos da norma NP EN ISO/IEC 17025
3.1.Definições
Calibração interna: Calibração efetuada nas instalações do laboratório ou entidade em que este se integra, com pessoal e equipamento afectos aos mesmos e abrangidos pelo mesmo sistema de gestão segundo a NP EN ISO/IEC 17025. 
· Consulta: inquérito feito por um potencial cliente sobre as possibilidades de prestação de serviços do laboratório. Exemplos: pedidos de orçamento, consultas públicas, etc. 
· Manutenção: conjunto de operações destinadas a manter (manutenção preventiva) ou repor (manutenção correctiva) o equipamento no seu correto estado de funcionamento, nomeadamente por substituição ou inspecção de peças, limpeza, etc. 
· Método normalizado: método de ensaio que segue o indicado numa norma, ou documento normativo equivalente elaborado por um organismo de normalização. 
3.2.Requisitos gerais 
3.2.1.Princípio de imparcialidade
· Compromisso da gestão;
· Responsabilidade e ausência de pressões indevidas;
· Identificação de riscos à imparcialidade.
As situações que possam ameaçar a imparcialidade do laboratório ou do seu pessoal devem ser consideradas como riscos à imparcialidade do laboratório. 
O laboratório deve ter um mecanismo para identificar os riscos associados às suas actividades, aos seus relacionamentos e aos relacionamentos do seu pessoal utilizando, por exemplo, diagramas organizacionais ou outros meios, (ILAC G8:03/2009). 
3.3.Riscos associados às actividades do laboratório
· Pressões indevidas originadas por objectivos de natureza comercial; 
· Pedidos de entrega de resultados com prioridade; 
· O laboratório avalia a conformidade de equipamentos utilizados em transacções comerciais em que o laboratório (ou a entidade a que o mesmo pertence) é parte interessada, (ILAC G8:03/2009). 
3.8.Requisitos de competência
Profissional adequada e suficiente na respectiva área técnica. Os eventuais requisitos legais devem ser cumpridos. O pessoal que desempenha as funções descritas na cláusula 5.6 da norma deve ter experiência profissional adequada em sistemas de gestão e competência na NP EN ISO/IEC 17025.
3.8.1.Equipamento fora do controlo permanente
Um equipamento é considerado fora do controlo permanente do laboratório quando, (NP EN ISO/IEC 17025:2005):
· For cedido temporariamente pelo laboratório para uso por pessoas ou entidades externas ao mesmo (por exemplo: para investigação, formação ou partilha com outro departamento da entidade onde o laboratório se enquadre); 
· For usado equipamento externo, cedido por terceiros para utilização nas instalações do laboratório (ou dos seus clientes). 
O laboratório deve definir a metodologia para a utilização por outrem de equipamento: 
· Condições de cedência e utilização do equipamento; 
· Condições de acesso às instalações onde se encontra o equipamento, (NP EN ISO/IEC 17025:2005); 
· Registo de uso do equipamento nessas condições, (NP EN ISO/IEC 17025:2005).
4.Noções fundamentais sobre auditoria (Normas NP EN ISSO 1911)
O conceito de auditoria não tem sido uno nem estático, embora algumas das definições conhecidas tenham aceitação mais ou menos universal. Existem diversos conceitos de auditoria, e em face desta situação houve a preocupação de dar à auditoria uma definição que tivesse uma aceitação generalizada. 
Segundo o IFAC (1999), a auditoria é uma verificação ou exame feito por um auditor dos documentos de prestação de contas com o objectivo de o habilitar a expressar uma opinião sobre os referidos documentos de modo a dar aos mesmos a maior credibilidade.
5.Processo de acreditação
Segundo o decreto de lei nº. 140/2004 de 8 de Junho, é o reconhecimento formal, por parte do ONA, de que uma entidade é competente tecnicamente para realizar uma função específica, segundo normas internacionais, europeias ou nacionais, mas também seguindo as orientações dadas pelos organismos internacionais de acreditação de que Portugal faz parte. A acreditação necessita de um sistema de qualidade e que a competência técnica do laboratório.
5.1.Organismo nacional de acreditação (ona)
· Assegurar o funcionamento do sistema nacional de acreditação;
· Dinamizar e desenvolver o futuro da acreditação de entidades e Integrar-se como signatário em acordos de reconhecimento mútuo.
Entidades que podem ser acreditadas
· Públicas;
· Privadas e Entidades que desenvolvam a sua actividade fora do território nacional. 
6.Documentação necessária para acreditação
	Esquemas de
Acreditação
	Normas/Referenciais
Portuguesas (NP)
	Normas/Referenciais
Europeias (CEN)
	Normas/Referenciais
Internacionais
(ISO/IEC,ILAC,IAF)
	Laboratórios calibração
	· NP EN ISO/IEC 17025
	· EN ISO/IEC 17025
	· ISO/IEC 17025
	Laboratórios ensaios
	· NP EN ISO/IEC 17025
	· EN ISO/IEC 17025
	· ISO/IEC 17025
7.Elaboração de procedimentos
O Procedimento é, pois, um documento que expressa o planejamento do trabalho repetitivo que deve ser executado para o alcance da meta padrão. De acordo com Duarte. R.L. (2005) um POP tem o objectivo de normalizar e minimizar a ocorrência de desvios na execução de trabalhos fundamentais, para o funcionamento correto do processo, ou seja, um procedimento padrão coerente permite ao usuário que a qualquer momento as acções tomadas por ele garantamque a qualidade seja a mesma e um turno para outro. de um dia para outro. Assim, aumenta-se a previsibilidade de seus resultados, minimizando as variações causadas por imperícia e adaptações aleatórias. Estão associadas ainda aos resultados, melhorias na avaliação e planejamento de experimento contribuindo para a adaptação das componentes curriculares envolvidas nas práticas que passam a usufruir de modelos gerado como padrões. 
8. Auditoria simulada
Auditoria sumulada é uma actividade independente, de avaliação objectiva e de consultoria, que tem como objectivo acrescentar valor e melhorar as operações de uma organização. Ela pretende ajudar a organização na prossecução dos seus objectivos através de uma abordagem sistemática e
disciplinada, na avaliação da eficácia da gestão do risco, do controlo e dos processos de
governação, (PINTO, 2003). 
A auditoria simulada é uma função contínua, completa e independente, desenvolvida na organização, por pessoal desta ou não, baseada na avaliação do risco, que verifica a existência, o cumprimento, a eficácia e a optimização dos controlos internos e dos processos de governação, ajudando-a a atingir os seus objectivos, (PINTO, 2003).
A actividade de auditoria simulada deve pautar a sua actuação pelas seguintes linhas orientadoras:
· Ser dinâmica – não adoptar uma atitude de passividade, gerindo o plano de auditoria
em função dos riscos identificados;
· Ser prospectiva – ter uma visão para o futuro e encarar a organização como um meio onde existe um conjunto de relações, que visa atingir os objectivos organizacionais;
· Ser pedagógica – deverá encarar a sua actividade como parte integrante da organização e respeitar a opinião dos funcionários, formulando recomendações úteis e implementáveis.
9.Conclusão
No fim do presente trabalho, constatou-se que, o laboratório normalmente deve proceder a verificações intermédias das características metrológicas e funcionais dos instrumentos de medição (ou padrões) entre calibrações (ou ensaios) de modo a controlar a sua deriva e aptidão ao uso, permitindo detectar atempadamente avarias ou falhas. Recomenda-se que a periodicidade deste controlo (diário, semanal, etc.) A calibração (ou ensaio) deve ser entendida como um meio para conhecer as características metrológicas e funcionais dos equipamentos. 
A verificação visa estabelecer a conformidade com requisitos especificados e confirmar a aptidão ao uso. devem existir critérios de aceitação dos equipamentos (nomeadamente valores máximos ou mínimos aceitáveis, face aos fins e usos a que se destinam que permitam analisar os resultados das calibrações (ou ensaios), ( OGC001: 2006).
Um laboratório para ser credível deve adoptar a acreditação e não a certificação pela ISO 9001, porque a acreditação contém em simultâneo o sistema da qualidade e confere a respectiva competência técnica ao laboratório. 
10.Referência Bibliográfica	
· ILAC G8:03/2009 – Guidelines on the Reporting of Compliance with Specification, International Laboratory Accreditation Cooperation. 
· MQ_anexo_17025/06: 15-04-2009 - Manual da Qualidade – Anexo 17025, Laboratório da Comissão de Viticultura da Região do Vinho Verde, Edição 06, Porto, Portugal. 
· NP EN ISO 10012:2003 – Sistemas de Gestão da Medição, Requisitos para Processos de Medição e Equipamento de Medição, 1ª Edição, Instituto Português da Qualidade, Caparica, Portugal. 
· NP EN ISO/IEC 17025:2005 – Requisitos gerais de competência para laboratórios de ensaio e calibração, 2ª Edição, Instituto Português da Qualidade, Caparica, Portugal. 
· OGC001: 2006 – Guia Interpretativo da Norma NP EN ISO/IEC 17025, Instituto Português de Acreditação (www.ipac.pt). 
· Pinto, Sofia Salgado (2003). Gestão de Serviços. A Avaliação da Qualidade, Editorial Verbo, Portugal, ISBN: 972-22-2188-4.

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